Nas vezes em que joguei Coup, era um jogo tão rápido que não vejo muito espaço/incentivo pra roleplay ou negociações.

AMVinicius::Nas vezes em que joguei Coup, era um jogo tão rápido que não vejo muito espaço/incentivo pra roleplay ou negociações.

De fato. Das vezes que joguei tiveram no máximo 5 pessoas, então realmente as partidas são rápidas, fora que todo mundo quer dar golpe de estado ou contestar, mas percebi que com o tempo e a práticas as partidas ficam mais envolventes e ardilosas. Tô esperando meus amigos pegarem a prática do jogo pra adicionar a reforma, pra mudar a dinâmica.

Se está nas regras, entendo que isso não deva ser "escondido" dos demais jogadores. Explica que existe isso e deixa eles fazerem o que quiserem.

Na prática, já joguei inúmeras partidas de Coup e praticamente nunca vi alguém se valendo de algo do tipo, da mesma forma que o colega acima, em razão da velocidade da partida, que é rápida demais.

A expansão A Reforma é legal, mas nem tanto, não achei ela tão interessante na jogatina e tento não usá-la, a não ser que peçam por ela. Funciona melhor com muitos jogadores.

Uma coisa legal é o pacote de personagens extras, que vem com Bufão e Burocrata, se não me engano. Esse vale bastante a pena e era bem barato quando eu o adquiri, bastante tempo atrás.

grivours::Se está nas regras, entendo que isso não deva ser "escondido" dos demais jogadores. Explica que existe isso e deixa eles fazerem o que quiserem.

Na prática, já joguei inúmeras partidas de Coup e praticamente nunca vi alguém se valendo de algo do tipo, da mesma forma que o colega acima, em razão da velocidade da partida, que é rápida demais.

A expansão A Reforma é legal, mas nem tanto, não achei ela tão interessante na jogatina e tento não usá-la, a não ser que peçam por ela. Funciona melhor com muitos jogadores.

Uma coisa legal é o pacote de personagens extras, que vem com Bufão e Burocrata, se não me engano. Esse vale bastante a pena e era bem barato quando eu o adquiri, bastante tempo atrás.

Não é uma questão de esconder, e eu tô aprendendo a jogar tanto quanto meus amigos. Só quero saber se já se valeram disso e como foi.
Comprei a expansão do Burocrata e do Bufão esses dias, mas ainda não joguei nem A Reforma, visto que a maioria ainda tá pegando a prática do jogo.

demoniel::Eu entrei pro mundo dos jogos no início desse ano, e minha primeira aquisição foi o Coup, porém eu sofro do terrível mal de ter poucos amigos que gostem de jogos/rolês assim... então joguei bem poucas vezes. Depois da primeira vez lá no começo do ano, só voltei a jogar agora, e dessa vez tô bem animado com a possibilidade de cooptar várias pessoas pra esse mundo fantástico, então tô levemente obcecado com o Coup kkkkkk

Enfim, a minha dúvida é sobre roleplay. Nas regras do jogo é dito que "Quaisquer promessas e acordos são permitidos, mas não há qualquer obrigação de cumpri-los."
E eu queria saber se já jogaram assim, como foi, etc. Tenho pensado em incluir isso na jogatina, mas preciso primeiro me familiarizar o suficiente pra explicar e saber mediar suficientemente bem, caso seja preciso.

Caro demoniel

Rapaz, eu também curti muito o Coup, mas gosto mais do The Resistance, porque eu acho que tem mais espaço para essa questão das intrigas, dos acordo e das traições. Outro jogo que também é muito bom nesses aspecto é o Spyfall. Isso para não falar no Secret Hitler que também é muito legal. Você deveria dar uma olhada, porque eu acho que também vai gostar muito desses outros jogos. 

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

iuribuscacio::

demoniel::Eu entrei pro mundo dos jogos no início desse ano, e minha primeira aquisição foi o Coup, porém eu sofro do terrível mal de ter poucos amigos que gostem de jogos/rolês assim... então joguei bem poucas vezes. Depois da primeira vez lá no começo do ano, só voltei a jogar agora, e dessa vez tô bem animado com a possibilidade de cooptar várias pessoas pra esse mundo fantástico, então tô levemente obcecado com o Coup kkkkkk

Enfim, a minha dúvida é sobre roleplay. Nas regras do jogo é dito que "Quaisquer promessas e acordos são permitidos, mas não há qualquer obrigação de cumpri-los."
E eu queria saber se já jogaram assim, como foi, etc. Tenho pensado em incluir isso na jogatina, mas preciso primeiro me familiarizar o suficiente pra explicar e saber mediar suficientemente bem, caso seja preciso.

Caro demoniel

Rapaz, eu também curti muito o Coup, mas gosto mais do The Resistance, porque eu acho que tem mais espaço para essa questão das intrigas, dos acordo e das traições. Outro jogo que também é muito bom nesses aspecto é o Spyfall. Isso para não falar no Secret Hitler que também é muito legal. Você deveria dar uma olhada, porque eu acho que também vai gostar muito desses outros jogos. 

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

Caro @iuribuscacio
Uma amiga me fez várias recomendações de jogos, comprei o Coup por causa dela. Se não me engano indicou também o The Resistence. Tenho visto alguns nesse estilo, com blefe, como o Spyfall e Deception, me interessei bastante. Estão na minha lista de próximos jogos! Muito obrigado!!! 

demoniel::
Caro @iuribuscacio
Uma amiga me fez várias recomendações de jogos, comprei o Coup por causa dela. Se não me engano indicou também o The Resistence. Tenho visto alguns nesse estilo, com blefe, como o Spyfall e Deception, me interessei bastante. Estão na minha lista de próximos jogos! Muito obrigado!!! 

Caro demoniel

O Deception: Murder in Hong Kong eu também acho muito bom, principalmente porque não tem muita regra, é praticamente abrir o jogo, distribuir as cartas, explicar o papel do "legista com as dicas e começar a jogar. Porém, existem algumas ressalvas:

Em primeiro lugar, é preciso muita gente para o jogo brilhar. Jogar com três investigadores e um "legista" perde muito da graça.

Em segundo lugar, é preciso que as pessoas realmente entrem no clima. Para isso, eu costumo apresentar às pessoas dizendo que o jogo é como um livro/filme do Poirot ou do Sherlock Holmes, em que no final o investigador vai ter de dar a sua versão de como o crime aconteceu.

Em terceiro lugar, jogar sempre uma única partida, por mais que as pessoas peçam, porque assim fica aquela sensação de ver um filme de investigação mesmo. O resultado é que as pessoas sempre acabam pedindo pelo jogo no próximo encontro.

Em quarto lugar, se você for o "legista" que dá as dicas, é preciso lembrar de ser imparcial. Você não é um dos investigadores que joga contra o assassino. Por isso é preciso um certo equilíbrio, para não facilitar muito para os investigadores e dificultar muito para o assassino.

Por último, uma coisa que eu sempre faço, muito embora isso não esteja no manual, é fazer com que todos os jogadores vejam as cartas dos demais, e montem um enredo para o crime, de modo que as cartas que ele escolher abram possibilidades para atribuir o crime a outros jogadores. Só depois disso, é que eu distribuo as cartas de investigadores/assassino. 

Seguindo esses passos, o Deception é um jogo que sempre agrada bastante.

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio

demoniel::[...] E eu queria saber se já jogaram assim, como foi, etc. Tenho pensado em incluir isso na jogatina, mas preciso primeiro me familiarizar o suficiente pra explicar e saber mediar suficientemente bem, caso seja preciso.

Não enxergo o Coup como um jogo assim, ele é pra ser rápido, de blefe, e garantir umas risadas.
Se os jogadores ficarem pensando muito, tentando ser estratégico, ou fazendo acordos, perde a graça pra quem estiver no clima de party game.

Pelo que entendi você curte o blefe do Coup mas queria encaixar espaço pra negociações, nesse caso dê uma olhada em Sheriff of Nottingham ou Ca$h 'n Guns.

E se realmente essas mecânicas forem sua preferidas, e ainda quiser encaixar um roleplay de personagens assíncronos, o Cosmic Encounter com certeza irá lhe agradar.

Bechara::

demoniel::[...] E eu queria saber se já jogaram assim, como foi, etc. Tenho pensado em incluir isso na jogatina, mas preciso primeiro me familiarizar o suficiente pra explicar e saber mediar suficientemente bem, caso seja preciso.

Não enxergo o Coup como um jogo assim, ele é pra ser rápido, de blefe, e garantir umas risadas.
Se os jogadores ficarem pensando muito, tentando ser estratégico, ou fazendo acordos, perde a graça pra quem estiver no clima de party game.

Pelo que entendi você curte o blefe do Coup mas queria encaixar espaço pra negociações, nesse caso dê uma olhada em Sheriff of Nottingham ou Ca$h 'n Guns.

E se realmente essas mecânicas forem sua preferidas, e ainda quiser encaixar um roleplay de personagens assíncronos, o Cosmic Encounter com certeza irá lhe agradar.

A questão é que eu não vejo como isso deixaria o jogo mais lento ou tiraria a dinâmica dele. Fora que sempre há um pouco de estratégia, é preciso, na verdade, pra vencer.
Vejo claramente situações como: "Se você não me roubar, eu te protejo de qualquer tentativa de assassinato" ou "Se você não bloquear minha ajuda externa, eu prometo bloquear qualquer extorsão" ou coisas assim, podendo ocasionar ou não em traições.
E muito obrigado pelas dicas! Realmente gosto da dinâmica de blefe, e jogos com espaço pra negociações ou argumentações, como Deception me agradam gastante!