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O Bom do Videogame Tá na Mesa!


  • Essa geração de hoje acha que sabe o que é ser Gamer. Com tantos tutoriais disponíveis com um simples toque, é fácil zerar qualquer jogo. Gamer raiz vencia na tentativa e erro, jogando por horar e horas e horas… Quanto muito conseguia uma ou outra dica em uma revista comprada na banca de jornais. Quero ver zerar Bart Simpson vs Mutantes do Espaço na raça. Sem seus preciosos cartões de memória, essa geração não chegaria na metade de Battletoads ou Tartarugas Ninjas 2. Nunca viram um maço rabiscado com os mais diversos password, nem ouviram falar do mítico Código Konami. Assoprar cartucho - pergunta o neófito incauto – desde quando impressora precisa disso? É, jovem gafanhoto, deixa eu te contar uma história, quando tudo aqui era mato 8 bits, 16 no máximo, e a geração Atari já reclamava dos “novatos”... O Bom do Videogame Tá na Mesa!

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    O Bom do Videogame é um jogo lançado em 2023 por André Negrão e Patrick Matheus. De dois a cinco jogadores, com duração média de 60 minutos, em o Bom do Videogame os jogadores são jovens gamers no início dos anos de 1990, indo em locadoras para conseguir os melhores jogos do momento.

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    - Bom dia Videogame? Tá, vocês não escrevem tão bem assim, mas nem por isso precisam mudar de área e criar um podcast sobre jogo eletrônico.

    Marca o Ênio! (Nota do Sr. Slovic: Nem os mais fortes entre os fortes vão entender essa. Foi piada interna!). Em o Bom do Videogame os jogadores têm como objetivo zerar o maior número de jogos possíveis. E isso se faz com Tokens de Comando (Nota da Sra. Slovic: Seria comandos específicos que você faz no joystick) na quantidade, ordem e cor que cada cartucho exige. Cada uma das cinco rodadas (Nota do Sr. Slovic: Semanas) é dividida em três fases: Ação, Fim de Semana e Limpeza.

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    Na fase da Ação, o jogador tem três turnos para conseguir Tokens de Comando, dinheiro e outras coisinhas. Aqui o jogo faz uma bela simulação de uma criança em 1990 e seus responsáveis. Como conseguir mais mesada para alugar os jogos? Faça promessa que estudará no fim de semana. E se não seu muito certo? Apele com seus avós. Peça um jogo de presente (Nota da Sra. Slovic: E lá vem mais promessas). Mostre que é uma pessoa responsável e estude, para conseguir mais horas na frente do jogo. Seja o primeiro a chegar na locadora sábado de manhã. Passe na banca e compre uma revista com as dicas mais quentes do momento. São vários tipos de ações sempre com essa pegada. Coisas que qualquer criança, em qualquer época, faria para conseguir jogar um pouquinho a mais que o normal no tão aguardado Fim de Semana, onde a única coisa que importava era jogar, jogar e jogar 

    - Até em jogo infantil resolveram colocar dinheiro. Malditos imperialistas capitalistas!

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    Achava que o jogo na locadora era de graça? Pois achou errado, mané! E de infantil O Bom do Videogame não tem nada. Saudosista pode ser. Coisa de criança, não mesmo. Pois mesmo que o jogador represente uma criança, todas as ações podem ser explicadas no conceito dos adultos (Nota do Sr. Slovic: Não nesses termos que vocês estão pensando, safadinhos). Em vez de promessa de estudo para conseguir mais grana, peça hora extra para o patrão. Coisas assim, é só ter imaginação (Nota da Sra. Slovic: Ok, mente suja, vá em frente. Mas assuma seus atos). Videogame nunca foi uma coisa exclusivamente do universo infantil (Nota do Sr. Slovic: Meu pai não me deixa mentir. Nem eu gostava mais do nosso Atari do que ele. Campeão absoluto de River Raid e Enduro).

    No geral, O Bom do Videogame é um ótimo jogo. As regras são simples de explicar, mas o jogo é difícil de dominar. (Nota da Sra. Slovic: Nem mesmo com Cima, Cima, Baixo, Baixo, Esquerda, Direita, Esquerda, Direita, B, A, Start). Parece um jogo simples, mas é estratégico. Tem que ver as opções disponíveis na locadora, o que o coleguinha está aprontando e administrar muito bem a quantidade de tokens em sua mão, já que há um limite de oito e as promessas ocupam esses espaços. E nunca, mas nunca se esquecer do dinheiro (Nota do Sr. Slovic: Você pode até ser uma criança dos anos 80, mas é a graninha que ainda move o mundo). A arte está fantástica. A pesquisa do nome dos jogos foi fora de série. Você olha a arte do cartucho e sabe de cara qual o jogo homenageado. Tem jogos para todos os gostos: Plataforma (Mário, Castelvania, Contra), Esportes (Excitebike, Califórnia Games, Top Gear), RPG (Zelda, Final Fantasy), Tiro (Doom, Duck Hunt, Space Invaders), Luta (Punch Out, Street Fighter, Mortal Kombat) e Variedades (Dr. Mario, Havarst Moon, Bomberman, Sim City). Seja ou não um saudosista dessa época mágica, O Bom do Videogame tem tudo para te agradar.

    E é isso, Shishô!

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    Emerge Tá na Mesa!
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    R$ 277,55 (no boleto)

    Comentários:

  • Só de curiosidade
    Nada a ver a citação com o Enio e o Beto dos muppetz não né kkkkk
    Ótimo texto (como sempre)

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  • jjironhand::Só de curiosidade
    Nada a ver a citação com o Enio e o Beto dos muppetz não né kkkkk
    Ótimo texto (como sempre)

     
    É outro Ênio. ;)

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  • Esse tal de Ênio ae eu não faço idéia de qual é a referência... mas os jogos mencionados eu joguei todos ainda nos anos 90. 8-)

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  • Essa referência ao tal Ênio é uma piada interna minha com a Sra. Slovic. Como disse, nem os mais fortes entre os fortes entenderiam. Esse diálogo é 90% real.

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