Pessoal, últimas horas pra votar, tmj!!! Foi uma honra chegar até aqui!
https://ludopedia.com.br/premio
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Pessoal, me perdoem pelos intervalos irregulares de postagem. Arrumei um novo emprego e a demanda tá fod4, mas daqui a pouco eu volto ao ritmo normal, valeuzão!
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“War... War never changes”.
Sdds de jogo bom da Bethesda.
Qualquer fã de
Fallout já se viu ficando
arrepiado com essa frase. A ideia de termos um
mundo destruído pela guerra nuclear e a escassez de recursos que ela traz é bastante antiga.
O tema já foi explorado
diversas vezes, e ele mantém fãs até hoje
pelo mundo todo. Mas os jogos de tabuleiro no tema, tendem a ser
meio xumbregas; o primeiro a bater aqui no Brasil foi o
Raid & Trade, e por mais que eu defenda que o
jogo é OK, a verdade é que ele só
roda bem com muita gente.
Você roda um monte de ruas pra saquear geral e tentar entrar única cidade que ainda existe (nesta terra).
Mas isso não foi impeditivo pra entrarem aqui no mercado outros
jogos com o mesmo tema (
apesar de que demorou para tal), e hoje falaremos aqui do
Radlands; jogo novo
trazido pela Calango.
Caixa pequena, mas tem muito jogo aqui.
Radlands é um jogo pra 2, onde
você tem que derrotar as 3 bases do oponente, e assim ser
declarado vencedor.
O jogo vem com
mais de 30 bases, e ao início de cada partida, os dois jogadores
recebem 6. Logo, se você
gostou muito de uma estratégia, e quer repeti-la, é difícil de cair com
as mesmas na mão mais uma vez; fazendo com que a rejogabilidade do jogo seja
aumentada só por causa disso.
Playmat do jogo chegou no BR também, apesar de ser somente um plus a mais.
Os dois jogadores
compram cartas do mesmo deck, e recebem
3 de água todo turno, que é o recurso básico desse jogo, e com essas águas você decide o que é prioritário pra você e
faz suas jogadas de acordo. O que é interessante nesse jogo, é que
não dá pra “combar” o oponente; você vai descer suas cartas e
assim como no Magic: The Gathering, seus soldados tem
“enjoo” de invocação, o que faz você basicamente
“declarar” a sua jogada pro oponente.
A arte do jogo é bem boa e bastante diferentona.
Que vendo a sua jogada,
irá se adaptar a ela e fazer alguma coisa e tentando responder a aquela ameaça que
você colocou, e assim vira um jogo onde o
cabo de guerra tende a aumentar cada vez mais.
Vence quem se adapta melhor a situação.
Também existem
cartas de eventos, que variam entre
destruir unidades do oponente, voltar elas pra mão do outro jogador,
dar dano na porr4 toda, e por aí vai. Importante ressaltar que o jogo não tem
“anulação” de eventos em nenhuma hipótese, no máximo eles são
atrasados.
Os eventos são grande parte do jogo, mas eles também entram na trilha de efeitos: Nenhum deles é jogado para efeito imediato.
O que eu achei muito interessante é o fato de existirem meios de você “desempatar”
um jogo travado. Há a carta dos
Invasores (uma pra cada jogador), que focam em destruir a base inimiga e isso
causa um problema pro teu oponente que se usada no momento certo, pode ser difícil de se reverter.
Também há de se levar em consideração a disposição
tática dos seus guerrilheiros; os que estão na frente da base, estão
literalmente protegendo aquela base.
Outro jeito de se conseguir botar pressão na mesa é conseguir um dos
soldados lendários; tem uns 6 deles no baralho, e você colocar ele na mesa é
garantia de que a prioridade do oponente vai ser derrotar ele antes de ele agir (
porque senão vai dar merd4).
Os soldados lendários possuem nome próprio, custam 3 ou 4 águas pra descer, e todos tem habilidades roubadas.
A arte aqui é
muito legal, a qualidade dos
componentes é muito boa (a carta não é de papel, é tipo baralho de cartas), e tudo é
temático e interessante. O manual é
pequeno, mas é um
ponto positivo; ele ensina o jogo facilmente, e pra você passar pra outro jogador
não dura mais que 5 minutos. O jogo termina em mais ou menos
20 a 30 minutos e dá vontade de emendar um atrás do outro.
Se você curte jogos x1, ou com o tema "Wasteland", pode vir que aqui dá bom.
Todas as cartas possuem 2 de vida e isso é indicado de acordo com a posição que ela está (vertical = sem dano, horizontal = 1 de dano, 2 de dano is ded).
Com a mesma temática, temos um dos jogos de videogame/PC que
mais influenciaram esse mundo.
Fallout é um jogo baseado no
Fallout 4 (
também conhecido como simulador de Bob, o Construtor).
A capa é bonitona, mas o jogo é eeeeeeeeeeeeeeh....
Ele
escarradamente pega a ideia do Fallout 4, e seu cenário e coloca na mesa.
- Você quer equipamentos, seguidores, itens no inventário? Tem aqui.
- Você quer desbravar Boston em sua forma de Nuclear Wasteland, assim como no jogo? Tem aqui.
- Você quer enfrentar os bichos mutantes, robôs e sair vivo pra contar a história? Tem aqui.
- Você quer o sistema SPECIAL de atributos, assim como no jogo digital? Aqui tem também.
- E por fim, você quer ter que lidar com ferimentos normais, e dano por radiação? Exatamente como no jogo, nós temos aqui também.
Esse jogo parece um control + c / control + v do jogo digital. Só que feito de forma resumida e mais genérica.
Grande diferença do jogo é que aqui você pode jogar com raças diferentes.
E se esse Fallout em específico fosse bom, provavelmente esse jogo teria sido melhor aceito.
Eu acredito muito que a recepção do Fallout 4 meio que
prejudicou as vendas desse jogo, visto que eles fugiram muito da proposta de
RPG de ação onde as decisões importam e foram pra um sandbox meio doido onde você é obrigado a ser amigo de uma facção pra fazer o negócio funcionar direito. Aqui no tabuleiro, isso é refletido. O combate poderia ser muito, mas muito melhor do que um simples
"role o dado + mitigação de equipamento".
Cadê o VATS, FFG?
Inclusive, as facções, nós temos aqui no boardgame também, mas foi feito muito nas coxas.
Reputação com a Commonwealth é oposta a reputação com o Institute; você só consegue ficar de boa com um dos dois por vez. A carta de missão parece com algo que vocês já viram? (Cof cof SW Outer Rim)
E num sistema de reputação
meio mais ou menos (
que com certeza gerou a ideia do sistema utilizado em SW Outer Rim), aqui
rolam missões, que dão
recompensas,
reputações, criam
inimizades, e assim
você vai trilhando a sua história dentro de Boston.
O jogo tem exploração, você vai abrindo o mapa e descobrindo o que tem neles e isso pode ser muito bom, ou muito ruim.
Quem acumula influência primeiro
vence aqui, e você pode adquiri-la de
diversas formas, sendo aliado ou inimigo de um
monte de gente. Cabe a você definir o que quer fazer (a influência necessária varia de acordo com a quantidade de jogadores).
As cartas de influência são o critério de ponto de vitória do jogo. Você faz quest, ganha uma, e vê o que precisa pra ganhar pontos extras e assim revelar quando "bater o necessário" pra vencer.
O jogo
não é ruim. Ele só poderia ser
muito melhor, principalmente levando em consideração a
quantidade de história que Fallout criou no decorrer dos anos, e fazer o jogo baseado em
literalmente o pior jogo da série foi meio que um tiro no próprio pé.
Recomendo pra qualquer quantidade de jogadores, ele é leve o suficiente pra se apresentar pra novos jogadores, assim como é pesado o suficiente pra fazer com que eles pensem um pouquinho.
Seja lá em qual guerra nuclear você se meteu, fique ligado nos seus recursos: aqui eles são mais escassos do que o normal, e se você os administrar mal, tu vai sentir por várias rodadas.
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Tudo nessa vida é equilíbrio, meus amigos.
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