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  3. Luna Maris
  4. Jogos que Goste #4 (Só BR!): Anime Saga, Space Cantina, Luna Maris

Jogos que Goste #4 (Só BR!): Anime Saga, Space Cantina, Luna Maris

Luna Maris
  • avatar
    RaphaelGuri22/04/23 11:59
    avatar
    RaphaelGuri
    22/04/23 11:59
    1393 mensagens MD

    Jogos que eu GOSTEI (parte 4 – SÓ JOGÃO BR!)

    Joguei, curti e indico - quarta parte, versão verde-amarela.

     

    https://ludopedia-postagem.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/8a217_szdrpv.jpg

     

    Olá, brasileiros e brasileiras.

    Estou um pouco sumido, então resolvi pegar o pouco tempo que me sobra e escrever para o “JOGOS QUE GOSTEI’, mas com um tema especial, já que bateu saudade de postar algo. Pensei então sobre decorrer a respeito de alguns jogos de designers nacionais, MAASSSSS antes que alguém venha com aquelas perguntinhas do tipo “Qual seu top?”, “Qual é o bom mermo?”, “Po, tu esqueceste do XXXXX?”, quero deixar uma coisa bem clara: Não sou fã de fazer TOPs e se tratando de jogos nacionais pior ainda. Motivo: Não quero ser injusto com ninguém. Tem muito jogo bem falado por aí que nem sequer senti o cheirinho da caixa, logo, como vou cravar um Top-Alguma-Coisa que pode vir a influenciar alguém (nem que seja apenas minha mãe que nada entende de jogos de tabuleiro [beijo, mãe!]) deixando grandes nomes de fora? Não vejo isso como uma forma muito saudável de ajudar o hobby. O que posso fazer, então, é falar isoladamente de alguns jogos que já joguei e (neste caso) gostei bastante.

    Escolhi o tema ‘Jogos com Designers Brasileiro’, pois a cada novo jogo que conheço me surpreendo um pouco mais. Me surpreendo tanto pelas mecânicas quanto pelos temas abordados, que cada vez saem daquele lugar comum de novela das oito. Nada contra, mas convenhamos que o ‘ser brasileiro’ hoje em dia vai além do sertão, dos arranha-céus e periferia urbana e do (sempre amado) cachorro caramelo. Percebo, mesmo que na minha limitada visão, que os temas dos jogos brasileiros tendem a se afastar do ‘Era uma vez no interior...’ mais do que jogos de designers europeus tendem a fazer, basta bater o olho nos jogos mais bem sucedidos dos rankings, tanto da Ludopedia como do BGG: São na sua maioria jogos americanos de fantasia espacial ou medieval de ação OU jogos europeus que remontam algum momento da história não-tão-recente-mas-nem-tão-antiga-assim. Nada contra também, afinal amo os jogos da escola italiana, como Newton, Coimbra, Grand Austria Hotel e, como os nomes deixam claro, é tudo quase novela de época.

    Escrevi o parágrafo acima com a finalidade de parabenizar a coragem dos designers que escolhem temas fora do convencional, sabendo que além de toda adversidade já existente de se colocar um jogo no mercado, ainda adiciona uma camada extra dificuldade que reside na necessidade de convencimento do público de que a estória do jogo, devido a seu tema diferente, merece ser contada. Em contrapartida, mas talvez justificado pelo impacto que americanismos fazem no mercado, os três jogos do texto de hoje não possuem um nome abrasileirado, assim como seu tema também não é. Eu, particularmente, preferiria um nome mais com cara daqui de nossa terrinha, mas como o tema já viajou (galáxias) afora, então tá, deixo passar dessa vez, vai...

    Agora sim, vamos ao que interessa: JOGOS QUE GOSTEI – Parte 4: Jogos BR (#1).


    - Jogo: Anime Saga
    (Designer: Michael C. Alves / Arte: Douglas Duarte, Emyr F. Lima, +1. 2017)


     

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/c5cf4_szdrpv.jpg

    Um jogo com tema de Anime com uma arte incrível!



    Resumo de como funciona: Durante a partida os jogadores incorporam o papel de heróis e devem sobreviver à obstáculos e vencer inimigos, como se fosse uma série de anime, de forma colaborativa, ou seja, cooperam, porém no final apenas um jogador é considerado o verdadeiro vencedor.  Para tal, o jogador deve administrar sua mão enquanto faz a gestão de seus pontos de vida, adquire pilhas de cartas dispostas na mesa, baixa cartas de sua mão com símbolos específicos para contribuir nos desafios e luta contra inimigos ou melhorar seu personagem através de treinamentos. Cada contribuição gera pontos de fama para o jogador e no final da partida quem tiver mais, é o vencedor.

    Componentes: Acredito que por ter sido um financiamento em uma época não tão distante, mas que para o hobby pode parecer ‘outra geração’, os componentes aos olhos de 2023 sejam um tanto arcaicos, com tabuleiros individuais finos, marcadores de ‘borrachinha’ (parecem balas de goma sem o açucarzinho) e dados adesivados. A qualidade das cartas, porém, é médio-pra-boa. Apesar disso, na época que adquiri o jogo, lá pelos 2018s, era um ‘hmm.. tá ok, vai’. Minha maior reclamação era o tamanho da caixa, que era baixinha e tudo cabia beeem apertado.

    Arte: Galera, se a qualidade dos componentes não é nível 5 estrelas, a arte compensa tudo. Que arte bonita, sem brincadeira. Para quem curte o tema, é difícil não ficar alguns minutos encarando a arte das cartas. Como basicamente os ícones do canto superior esquerdo das cartas são a única coisa realmente relevante, os artistas preencheram o corpo da carta com gosto – e muito bom gosto, com tudo muito colorido e cheio de referências.

    Tema: Apesar da arte muito boa e o tema de anime, combate e ação estar muito bem entregue através dessa arte lindona e mecanicamente o jogo faz bonito também, fazendo os jogadores sentirem que estão passando por diversos desafios e entrando em combate com vilões, mas senti que faltou um grude. Sabe aquele fundo narrativo apresentando melhor personagens, motivações e características? Aquele lero-lero de episódio filler de anime que serve só para trabalhar um pouquinho mais a relação entre os personagens? Então, é isso que senti falta. Acho que uma edição revisada com um modo campanha, onde existisse uma construção de relação entre jogadores e, principalmente, o cenário fosse montado de forma menos aleatória faria muito bem – e muito mais sentido – para a proposta de ‘ser uma série de anime’ com começo, meio e fim. Michael, cobra a editora que tem os direitos do jogo hoje e bora trabalhar nisso ai (incluindo um modo sólido para um e dois jogadores!).

    O quanto eu gostei: Mais do que Cavaleiros do Zodíaco e Naruto, mas menos do que Dragon Quest e Ghost Hunt (antes que me xinguem pelas referências, saibam que o tio aqui é da época de Sailor Moon e eu praticamente não acompanho anime, sou da época que era tudo ‘desenho’ e tava ótimo).

    O que exatamente me fez gostar:
    A arte foi o primeiro amor, seguido de uma fluidez mecânica muito gostosinha e até bem estratégica. O que foi o maior problema para mim é que o jogo não funciona em dois jogadores, impossibilitando a maioria das minhas jogatinas. Driblando esse problema da quantidade de jogadores, e talvez o tempo longo de partida em mesa cheia, o jogo corre bem, com boas escolhas na hora de selecionar a pilha de cartas e com uma sensação constante de ‘tempo correto para agir’ na hora de baixar cartas e vencer desafios, ainda com uma pitada bem temperada de sorte na hora do combate devido à rolagem de dados. Certamente Anime Saga é um jogo que se tivesse seus pequenos pontos fracos (que são bem situacionais) resolvidos, seria um jogo que brilharia novamente na minha estante e no mercado BR como um todo, e digo mais: se ele – do jeitinho que é hoje – tivesse uma franquia famosa colada no tema, tenho certeza que já teria feito sucesso internacionalmente. Elogiando mais um pouco, se me permitem, o Michael foi muito feliz na construção do sistema de jogo, que me lembra Shadowrun: Crossfire (ELLIOT; HEINSOO, +3. 2014), só que competitivo, mas conseguindo adicionar coisas e subtrair outras, deixando o jogo com um sentimento parecido, só que bem mais fluído, funcional e com menos impacto de sorte (devido ao formato da compra de cartas), sendo possível adaptar tal estrutura mecânica para qualquer tema, caso quisesse. 


    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7c6a2_szdrpv.png

     

    - Jogo: Space Cantina
    (Designer: Warny Marçano, Fel Barros  / Arte: Lucas Ribeiro, Pedro H. Ribeiro. 2016)

     

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/9a6fe_szdrpv.jpg

    Me vê uma pizza meia Referência e meia Combinho, para viagem (longa). Hoje vem com dado de brinde, né?

     

    Resumo de como funciona: Com cada jogador comandando um restaurante em um complexo alimentício espacial, eles serão colocados à prova para descobrir qual o melhor gestor, ou seja, quem ganha mais dinheiro atendendo clientes e sendo um bom patrão para seus funcionários.  Uma partida de Space Cantina é composta por uma quantidade pré-determinada de rodadas (que varia com a quantidade de jogadores) e em cada rodada os jogadores podem adquirir cartas de funcionários ou de clientes, pegar dados para alocar em suas cartas, gerando recursos ou entregando recursos para clientes. Quando clientes são atendidos eles geram fama em trilhas específicas no tabuleiro central e também pontos de vitória (simbolizado por dinheiro – que em Space Cantina só ganhamos, nunca gastamos [deve ser uma  galáxia muito muito distante da nossa, pelo jeito]) e quando, após várias rodadas, não são atendidos, vão embora infelizes gerando penalidades. Ainda, funcionários podem ser promovidos, gerando melhorias passivas para os jogadores. Ao longo da partida, os jogadores podem cumprir demandas (leia: objetivos) e conseguir pontos extras. Quando a partida acaba, quem tem mais dinheiro vence (aqui é parecido com nossa galáxia mesmo).

    Componentes: Marcadores que parecem balinhas de goma sem o pozinho do açúcar, cartas, manual, caixa e tabuleiros de qualidade razoável para boa. Nada de muito “Óoooh”, mas também nada “Uuurrgh”.

    Arte: Uma referência atrás da outra nas ilustrações dos personagens nas cartas SEN-SA-CI-O-NA-IS (e também os cenários, que remetem ao balcão/cozinha dos restaurantes, vistos nos tabuleiros de jogadores). Sério, cada carta remete a algum objeto ou personagem de ficção tematizado para algo culinário e/ou espacial. Deu trabalho pensar e desenhar nisso tudo, aposto. Um outro jogo que faz algo parecido, para quem conhece, é o Clank! In Space: A Deck-Building Adventure (DENNEN. 2017), mas com todo respeito aos caras do tão amado Clank!, os artistas do Space Cantina Lucas Ribeiro e Pedro Henrique Ribeiro (segundo constam nos créditos de Space Cantina) fizeram um trabalho até melhor que a equipe gringa. Poooor outro lado, a escolha da iconografia ficou bem pobrezinha, sem inspiração, um “Meeehh”. Destaque de ponto negativo (e forte) para mim foi a paleta de cores escolhida para os tabuleiros centrais e para as cartas, algo como um ‘Roxo-Desbotado-De-Tanto-Lavar” e um “Azul-Água-de-Enxaguar-os-Copos”, deixando o jogo montado na mesa meio apagado, sem vida, “Blergh” (apesar das ilustrações lindas e essas com escolha de paletas bem boas).

    Tema: O negócio é uma viagem, então algumas coisas não fazem muito sentido, como as ‘raças’ que existem no jogo, sendo fantasia da mais viajada espécie. Temos um restaurante com cubos que representam 3 coisas: comida; bebida; sobremesa. Fim. É isso. Abstração culinária total. Contudo, como a arte é bem maneira e ficamos sempre olhando as cartas e conversando na mesa (ao menos nas primeiras partidas) sobre o que é cada referência e, mecanicamente, tem um lance de ‘promover uma carta e receber um bônus’, o tema acaba sendo entregue de forma satisfatória. Não é o garçom mais veloz e dedicado do mundo, mas merece uma boa gorjeta pelo serviço prestado.

    O quanto eu gostei: Mais do que esperava vendo as regras, torci o nariz para o visual ‘tudo meio acinzentado’ dos componentes, mas acabei me surpreendendo, como quando comemos um doce com cara meio duvidosa, mas acabamos querendo repetir depois de experimentar.

    O que exatamente me fez gostar: Eu amo joguinho com combos e Space Cantina tem muito combo. Quando li o manual, vendo a regra que consiste em ‘Na tua vez, você pega uma carta de Cliente OU uma carta de Funcionário OU um dado’, confesso que temi um pouco que as coisas ficassem meio ‘robóticas’, criando uma tendência em que os jogadores sempre pegassem mais ou menos as mesmas coisas. Errei rude. Tinham rodadas que eu corri para pegar dados, outras que não cheguei a pegar nenhum. Eu errei no que pensei, pois não considerei o quanto as coisas eram situacionais. As coisas ficam atrativas conforme vamos montando nosso jogo, então um dado pode ser bom para alguém e horrível para outro, deixando tudo bem diferente entre os jogadores ao longo da partida. Uma coisa que senti é que NA MAIORIA DAS VEZES vai sobrar um cliente para o último jogador e isso é ruim, afinal a chance desse carinha ser atendido nessa rodada é quase zero, gerando uma penalidade, mesmo que pequena, para esse empresário galáctico, mas ainda assim, esse não é um ponto tão negativo a ponto de não gostar do jogo, pois a satisfação em conseguir um combinho legal compensa.

    PS#1: “Guri, o Modo Solo é bom?” Resposta: Não sei. Não joguei.

    PS#2: “Polêmica Mode: On. Parece Grand Austria Hotel?” Fora o plot do tema “somos donos de um estabelecimento que serve comida”, “cubinho representa a comida servida” e “tem carta de cliente”, não achei muito parecido e o mais importante: o sentimento é totalmente diferente. Space Cantina é um jogo de 1 horinha, com regras acessíveis e uma arte engraçadinha, enquanto o Grand Austria Hotel é um jogo mais longo, com regra mais complexas e uma arte bem cara de jogo europeu, logo, cabem ambos na coleção e o dono provavelmente colocará cada um na mesa em momentos e/ou com grupos de jogadores distintos. Se me perguntarem qual prefiro, como sou sincero, respondo: Grand Austria Hotel, devido à sua complexidade e por trazer mais elementos que deixam o jogo mais pesado e com mais camadas (a lá um doce mil folhas).

    PS#3: “Viu a notícia do re-tema que vai rolar? O que achou?” Vi. Achei interessante o pensamento de “trazer um jogo mais antiguinho à vida através de um re-tema”, mas sinceramente achei o Space Cantina tão redondinho mecanicamente e com uma arte tão maneira que apenas um reprint com um toque de novidade aqui e ali (e mudando a escolhas nas cores, por favor), mas mantendo o tema espacial, já estaria de ótimo tamanho. 

     

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7c6a2_szdrpv.png

     

    - Jogo: Luna Maris

    (Designer: Ricardo Amaral / Arte: Diego Sá. 2022)

     

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/0affc_szdrpv.jpg

    É um pequeno passo para os designers, mas um gigantesco para o mercado nacional.

     

    Resumo de como funciona: Os jogadores assumem o papel líderes de uma equipe de cientistas coexistindo em uma base lunar, que tem 2,5 dias lunares (que são 67,5 dias terráqueos, mas relaxa, na verdade a partida dura só 5 rodadinhas) até que investidores cheguem e elejam o melhor líder. Durante a partida os jogadores devem fazer a gestão de seu tabuleiro individual, controlando recursos, nível de oxigênio e estresse de seus subordinados, além de manter tudo limpinho, sem acumular muito lixo. Na prática, o jogador irá mover seu meeple pelo tabuleiro para ativar módulos (locais de ação), baixar cartas, coletar recursos, melhorar os espaços do mapa, colocar coisa no mapa, pegar carta nova, andar em trilhas com marcadores, cumprir objetivos... é bastante coisa. Luna Maris é um jogo complexo, apertado e cheio de camadas, ficando até difícil resumi-lo neste parágrafo. Bom, no final, vence quem tem mais pontos.

    Componentes: Excelentes! Posso dizer achei a qualidade tão boa quanto de grandes títulos internacionais. Cartas, marcadores, caixa, manual e tabuleiros de muito boa qualidade, inclusive com tabuleiros individuais em dupla camada (o que é bem útil aqui). A cereja do bolo seria se os meeples fossem um pouquinho maiores ou até customizados (imagina uns meeples mais gordinhos com design de roupa espacial que coisa fofa), pena que não é.

    Arte: É tudo bem claro, em alguns componentes até meio minimalista, mas tudo de muito bom gosto. É um jogo elegante na mesa, pouco poluído (só o tabuleiro central é um pouco bagunçado e assusta a princípio, mas tudo faz sentido rapidinho).  Minha única reclamação, sendo chato, é que faltou um pouquinho de coerência entre as artes do tabuleiro e das cartas: enquanto o tabuleiro central, mais especificamente a arte da base lunar, usa cores bem sólidas, com traços firmes que lembram até um pouco (bem pouco) desenho animado, as cartas utilizam um estilo aquarelado, elegante (reforço) e bem bonito, mas que juntos parecem dois estilos opostos, logo, dois jogos diferentes. Não me entendam mal, eu ADOREI a arte isoladamente, em ambos os casos, mas parece que a direção de arte na dúvida de qual tipo utilizar e, na dúvida, meteram logo os dois juntos.

    Tema: É muito bem implementado. Mecanicamente faz sentido e tudo funciona direitinho. A ideia de aumentar o estresse, alimentar os trabalhadores (cartas), gastar o oxigênio e tomar cuidado com o lixo funciona muito bem e... é isso. É um jogo que busca uma realidade e o manual ajuda bastante dando pitadinhas de informações curiosas científicas, o que auxilia na imersão e ainda nos ensina alguma coisa (jogo é cultura!). Achei isso incrível, só que existe um ‘porém’: é um jogo para que curte o tema, já que não tem uma dose de humor e nem uma descontração inerentemente embutida. Sacaram? Se quer um jogo para descontrair e bem humorado, pegue outro. Se quer um jogo bem ‘cabeça’ e sério, Luna Maris é uma excelente escolha dentre os jogos nacionais (das melhores que já joguei).

    O quanto eu gostei: O mesmo tanto que gosto de jogos que me fazem pensar bastante: MUITO.

    O que exatamente me fez gostar: Luna Maris tem muita gestão e isso é uma das coisas que mais me amarro em jogos modernos. Não basta ir e fazer algo, você precisa ver se PODE fazer, se PRECISA MESMO fazer e se DEPOIS de fazer não deu ruim. Para algumas pessoas, talvez o jogo pareça meio amarrado, até limitante, pois em Luna Maris, não basta querer para poder. O cara lá de cima (no caso, na Lua) não dá nada de mão beijada, não. É dura a vida por lá. Me vi diversas vezes tendo que planejar algo por duas, até três rodadas (lembrando que são apenas cinco na partida), para conseguir, de fato, fazer o que estava planejando. É isso: é um jogo de planejamento. Se você quer ir de uma ponta a outra da base (leia: mapa), calcule as paradas no meio do caminho e faça cada uma delas ser útil para o desenrolar geral do seu jogo. Outra coisa que curti bastante e posso até destacar como sendo um certo diferencial é como o mapa ‘evolui’: os jogadores melhoram os módulos (casas no tabuleiro que possuem as ações) de tal forma que aquele lugar melhorado também pode ser acessado pelos adversários, então é um negócio meio colaborativo sem ser cooperativo de fato (olha uma semelhança de Luna Mais com Anime Saga aí! Tudo se encaixa! Agora faz sentido terem esses três jogos no mesmo post! Imagine aqui o meme da ‘mente explodindo’, com o Tim Heidecker – que por sua vez se inspira no programa Cosmos do Carl Sagan, que fala sobre o espaço sideral, temas de Space Cantina e Luna Maris... Mente Explodindo Duplamente Modo: Ativado!... Anime SAGA... Carl SAGAn...tá tá tá... desculpa... parei)

    PS#1(de novo): “Guri, o Modo Solo é bom?” Resposta: Galera, falando muito sério... não joguei também. : P Como os jogos citados não eram meus, mas de amigos, não rolou pegar para jogar solo. Fico devendo. Se/Quando um dia jogar, prometo contar como foi. Quem leu até aqui e os jogou, conta pra gente o que achou nos comentários!


     

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/7c6a2_szdrpv.png

     

    É isso, galera! Espero que tenham curtido saber um pouco da minha opinião sobre os jogos nacionais acima.

    Abraços digitais, fui !

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/e6779_szdrpv.gif


     

     

    Um texto de
    Raphael Gurian

     

    A ideia deste formato de análise não é explicar um jogo, para isso existem muitos outros textos, vídeos e etc. A finalidade do texto é fazer uma análise crítica acerca de critérios que acho importante e que muitas vezes acabam não sendo explorados em análises de uma forma mais detalhada. Os jogos analisados não seguem qualquer critério comercial, incentivo ou pagamento, sendo escolhidos com base em fontes de vozes da minha cabeça, aliado ao fato de ter já jogado o jogo em questão muitas vezes, a ponto de me sentir confortável em opinar sobre o mesmo.

     

     
    Confira também as redes:
    Instagram: https://www.instagram.com/sociedade_dos_boards/
    Facebook: https://www.facebook.com/groups/1219416214780289/
    Blog: https://sociedadedosboardsbr.home.blog/

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    Comentários:

  • isauraluiza
    350 mensagens MD
    avatar
    isauraluiza23/04/23 15:59
    isauraluiza » 23/04/23 15:59

    ótimo post,
    ando interessada em Luna Maris, mas ainda estou analisando se é pra mim (no caso modo solo e se a temática é presente ou colada)

    3
  • RaphaelGuri
    1393 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri23/04/23 16:32
    RaphaelGuri » 23/04/23 16:32

    isauraluiza::ótimo post,
    ando interessada em Luna Maris, mas ainda estou analisando se é pra mim (no caso modo solo e se a temática é presente ou colada)


    Obrigado pelo elogio ao texto.

    Em relação ao modo solo, também não sei, então não posso ajudar, porém em relação ao quanto o tema é amarrado, posso dizer que é bem presente. A forma que fazemos a gestão dos recursos (e quais são), como utilizamos e reavemos as cartas e assim por diante faz bastante sentido, aliás, mais do que muito jogo eurinho por ai.

    :D 

    4
  • Rimor
    1199 mensagens MD
    avatar
    Rimor24/04/23 13:03
    Rimor » 24/04/23 13:03

    isauraluiza::ótimo post,
    ando interessada em Luna Maris, mas ainda estou analisando se é pra mim (no caso modo solo e se a temática é presente ou colada)

    SOBRE O SOLO MODE
    Eu particularmente gosto quando temos contexto/pretexto num modo solo. Como diz no manual: “A colônia foi desenvolvida com uma Inteligência Artificial autossuficiente e você foi desafiado a conseguir um desempenho melhor que ela. Será que você consegue?” . Acertado demais esse flavor/lore, nesse caso jogamos literalmente contra um computador hehe. É o famoso automa baseado em cartas, no caso 12 cartas, sendo 6 simples e 6 avançadas, e ele usa 5 (visto que são 5 rodadas) então fica uma de fora, e isso entrega uma variação e corta possibilidade de premeditação por parte do jogador. O bacana é que a ordem das cartas já muda todo o comportamento do automa na partida. 

    Se você jogar contra “A/B/C/E/D” não é a mesma coisa que contra as mesmas 5 cartas vindo “C/B/A/D/E”, pois elas desencadeiam cascatas ou algumas coisas que “pifam“, mas é claro que ele via de regra não tem atuações inúteis nos ambientes da base.
    Há um diferencial na estrutura de turno, e do “acontecer” das ações desse oponente virtual. Não rola um “play n pass” aqui, na realidade você joga todas as suas ações, e depois a automa resolve todas as delas, que serão 4 ações nas cartas simples e 5 ações nas avançadas. O legal é que uma das entregas do jogo no multiplayer foi mantida, que é a regra da carona, você pode usar a sala onde a automa parou e não pagar energia por isso, no caso do solo mode, vc não dá pontos nem recebe nesses casos de aproveitar a sala funcionando. Você perde por exemplo o feeling da disputa por iniciativa (visto que sempre começará toda rodada) mas os demais fatores são mantidos. Seja por opção de design, seja pra compensar algumas escolhas não otimizadas que vem nas cartas, existem automas que são overpower e não pagam custos pelas coisas, e existem automas super aproximadas da realidade do jogador. 

    A do Luna Maris não é nem uma coisa nem outra, ela desconsidera alguns gastos como oxigênio, energia e minério, isso é justificado respectivamente por ela não ser natural/humana, dispor sempre de energia e poder ligar as sondas à vontade, porém ainda precisa correr atrás do titânio(minério melhorado), da água e do hélio-3. Acaba ficando um meio termo interessante em torno das necessidades do oponente em comparação às do jogador.
    Como um bônus dá pra jogar escalonando a dificuldade aumentando progressivamente a dificuldade da automa, ou seja, 5 cartas simples, então 4 simples e 1 avançada, depois 3 simples e 2 avançadas e por aí vai!  (A la ARNAK, caso conheça)
    Espero ter ajudado, jogão também no modo solo, tranquilamente

    3
  • isauraluiza
    350 mensagens MD
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    isauraluiza24/04/23 13:56
    isauraluiza » 24/04/23 13:56

    muito obrigada

    1
  • Rimor
    1199 mensagens MD
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    Rimor24/04/23 13:57
    Rimor » 24/04/23 13:57

    Muito bom o tópico RaphaelGuri 

    Eu escrevi sobre o jogo, com foco no solo, e resumi a ideia nessa minha mensagem acima.

    Minha postagem como um todo pode ser lida AQUI

    1
  • RaphaelGuri
    1393 mensagens MD
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    RaphaelGuri24/04/23 14:12
    RaphaelGuri » 24/04/23 14:12

    Rimor::Muito bom o tópico RaphaelGuri 

    Eu escrevi sobre o jogo, com foco no solo, e resumi a ideia nessa minha mensagem acima.

    Minha postagem como um todo pode ser lida AQUI

    Obrigado!
    Maravilha! Complementou de forma incrível o texto, valeu!! S2 
    :D 

    1
  • guinserra
    17 mensagens MD
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    guinserra24/04/23 15:14
    guinserra » 24/04/23 15:14

    Luna Maris está no meu top 5 da vida! Se você gosta de fritar os neurônios programando as jogadas futuras para conseguir otimizar os seus recuros e não ser punido, então é um prato cheio! e sobre o tema, é um dos jogos mais temáticos e amarrados que já joguei! Esse é um dos motivos de gostar tanto do Luna Maris!

    3
  • Rimor
    1199 mensagens MD
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    Rimor24/04/23 22:34
    Rimor » 24/04/23 22:34

    RaphaelGuri::
    Rimor::Muito bom o tópico RaphaelGuri 

    Eu escrevi sobre o jogo, com foco no solo, e resumi a ideia nessa minha mensagem acima.

    Minha postagem como um todo pode ser lida AQUI

    Obrigado!
    Maravilha! Complementou de forma incrível o texto, valeu!! S2 
    :D 

    eu que agradeço o disposto aqui, muita informação legal!
    ah e faltou perguntar, qual é a rematização do Space Cantina??

    1
  • RaphaelGuri
    1393 mensagens MD
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    RaphaelGuri25/04/23 00:35
    RaphaelGuri » 25/04/23 00:35

    Rimor::
    RaphaelGuri::
    Rimor::Muito bom o tópico RaphaelGuri 

    Eu escrevi sobre o jogo, com foco no solo, e resumi a ideia nessa minha mensagem acima.

    Minha postagem como um todo pode ser lida AQUI

    Obrigado!
    Maravilha! Complementou de forma incrível o texto, valeu!! S2 
    :D 

    eu que agradeço o disposto aqui, muita informação legal!
    ah e faltou perguntar, qual é a rematização do Space Cantina??

    O retema será cantina medieval, com o título "Dragon Cantina", segundo informações, será o mesmo jogo com uma pitada de atualização. O rapaz que era da Geeks and Orcs que anunciou com uma nova editora: Samba.

    https://ludopedia.com.br/jogo/dragon-cantina

    1
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Luna Maris - Jogos que Goste #4 (Só BR!): Anime Saga, Space Cantina, Luna Maris
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