dstein::Sopesando tudo o que foi dito, gostaria de apontar somente um detalhe, que é uma questão de boa prática para os produtores de conteúdo em termos de transparência: no começo do vídeo/fala/texto ou no final do video/fala/texto sempre tem que existir a informação se a cópia utilizada foi cedida pela editora ou se o conteúdo foi pago. 

Trata-se de medida simples, daí cada um faz o seu filtro ou emprega a informação como bem entender, mas a transparência contribui para a credibilidade. Isso não significa que sua adoção ou não torna automaticamente aquele produtor bom ou ruim, independente ou vendido, mas apenas se trata de um dado relevante para fins de transparência, afinal, a transmissão de conteúdo ocorre num espaço público.

Reiterando que se trata de um ambiente livre, tanto do público quanto dos geradores e as boas práticas destinam-se apenas a um aprimoramento desse espaço social. No mais não creio que posso contribuir com as discussões pois não produzo conteúdo, não conheço estudos sobre os desafios da atividade, não conheço custos, salvo os relatos/desabafos que volta e meia os próprios geradores produzem.

Objetivamente, há problemas recorrentes nas edições nacionais, basta comparar essas edições com as originais. Evidentemente que uma edição localizada tem o desafio adicional da tradução e daí pergunto, para ser justo com as editoras nacionais, se existem relatos de outras edições em outros países com os mesmos erros. Adicionalmente há questões que transcendem a mera tradução, como erros de impressão ou mesmo de qualidade dos componentes, daí é algo que não dá para minimizar pois os jogos são caros e devem ter a qualidade correspondente ao seu preço.

Discutir essas questões não é obrigação dos geradores de conteúdo pois dizem respeito à linha editorial de cada um. Se são problemas notórios e o sujeito não comenta nada em sua crítica, na minha avaliação dele é um ponto negativo sobre o conteúdo gerado e não propriamente sobre o gerador, pois ao fim e ao cabo a responsabilidade é da editora e o gerador, por mais que receba jogos ou gere conteúdo pago, não é vendedor da editora.

Não existe uma "responsabilidade social" dos geradores de conteúdo para com a comunidade no sentido de divulgação dos jogos ou contribuir para a decisão de escolha na compra, afinal é um conteúdo em geral gratuito, disponibilizado para a comunidade. O conteúdo gerado em tese é uma troca dentro de uma comunidade que partilha uma paixão comum. Seria diferente se o sujeito fosse pago para aconselhar no processo de decisão de compra, aí ele seria cobrado de acordo com o respectivo contrato. Em resumo, para conteúdo gratuito as pessoas querem reclamar do quê? Podem sugerir algo ou mesmo criticar a qualidade do conteúdo gerado, em prol da comunidade, mas daí a questionar credibilidade ou insinuar o que quer que seja, acho complicado. Há que se considerar também o problema do tom da mensagem escrita e como ela é interpretada, pois às vezes as pessoas só querem expressar sua opinião, de boa, mas são interpretadas de outra maneira e a tendência, na internet, é que infelizmente as coisas escalem para patamares mais agressivos.

Enfim, só mais uma opinião.

Ainda bem que você apareceu pra escrever de maneira mais clara e bem melhor escrita o que eu tentei passar também. hehe

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já tenha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já tenha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Eduardo, acho seu conteúdo interessantíssimo, sempre que puder poste.

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já tenha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Agradeço o elogio.
Queria deixar claro, se não ficou de maneira suficiente no texto, que meu intuito não é demonizar os criadores de conteúdo.
Apesar de ter formação de Historiador, eu trabalho num Banco , isso mesmo. E o trabalho de um bancário geralmente se resume a duas coisas: dar suporte e principalmente vender. Eu gosto? Detesto. Mas foram as portas que se abriram na minha vida e é o que paga minhas contas. O que estou querendo dizer é que nem sempre temos a opção de fazer o que desejamos da forma como desejamos.
Eu acho chato análises que só elogiam, sim acho. Assim como amo futebol e detesto as infinitas mesas redondas que só debatem polêmicas para gerar audiência. A discussão que eu propus é sobre o olhar crítico que PRECISAMOS ter nessa enxurrada de informação que recebemos hoje em dia, e a maior parte dela não passa de publicidade seja sobre jogos de tabuleiro, política ou insira o assunto do seu interesse.

dstein::

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já tenha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Eduardo, acho seu conteúdo interessantíssimo, sempre que puder poste.

Obrigado!

thiagomps::

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já tenha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Agradeço o elogio.
Queria deixar claro, se não ficou de maneira suficiente no texto, que meu intuito não é demonizar os criadores de conteúdo.

Sim! Ficou claro!

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já ten8ha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Eduardo, agradeço o retorno e até peço desculpa por ter te citado indiretamente,  creio que deveria ter feito isso de forma direta. 
Tu não irás admitir,  mas meu palpite é que o jogo cuja editora não te deu retorno deve ser o Brazil Imperial. Tenho certeza que teria sido muito interessante um trabalho teu em cima desse jogo,  baseado no que já li no teu canal (se já falaste sobre ele,  ignora,  tô só viajando).
Um abraço

MuCiLoN::

eduardofelipe::

MuCiLoN::Dando meus 2 centavos, acho que nessa questão do ark nova e criadores de conteúdo o que pegou foi um sentimento de que os criadores de conteúdo estariam, no mínimo, silenciando sobre o caso ao invés de se sensibilizar com o a insegurança criada na comunidade, que tinha comprado o ark nova em pré-venda, ainda não tinha recebido (eu por exemplo ainda não recebi) e estávamos sendo bombardeados por imagens, inclusive de pessoas próximas, denunciando alguns defeitos de fabricação.

Tanto que assim que a Grok se manifestou, admitindo os erros e se disponibilizando a fazer as reposições, os ânimos se acalmaram, pois embora o produto fosse defeituoso, essa situação ficou clara por parte da editora e seu desejo de remediar isso.

Combina isso com um certo criador de conteúdo que realizou um unbox que pareceu muito uma defesa da editora e ignorou o sentimento de insegurança na comunidade.

No mais, acho que um selo de "conteúdo patrocinado" resolveria isso. Não há mal em patrocinar conteúdo, só que seria interessante a gente estar ciente disso.

Fala cara, tudo beleza?

Vou responder aqui pois os ânimos parecem estar (BEM) mais calmos nesse tópico.
Primeiro queria pedir desculpas se a impressão passada no vídeo foi de insegurança, na real a minha intenção ao gravar o vídeo foi justamente o contrário, foi pra mostrar pro pessoal como que o jogo tava, que não eram todas as cópias que estavam zoadas (tabuleiro empenado, tile partindo ao meio e descolando, carta mal cortada, etc). E que conhecendo o SAC da Grok, poderiam contar com ela pra reposições, pois eu cito que já tive reposições feitas 100% das vezes.
Mas lá naquele tópico a galera tava muito "emocionada", e não tiro a razão de ninguém, exceto de quem veio pra ofensas pessoais. E também acho que o meu jeito de falar pode ter contribuído pra essa má impressão.
Espero que esteja tudo bem MuCiLoN, sem ressentimentos, não foi intenção ofender ninguém.

Agora falando pra geral.

Criar conteúdo é complicado, principalmente no nosso cenário (Brasil). Quem for no meu canal do YouTube vai ver que eu tenho um intervalo muito grande de um vídeo para o outro, mas bem grande mesmo. Bem, eu não recebo jogos de nenhuma editora com frequência, dá pra contar nos dedos quantas vezes eu recebi. Não foi o caso do Ark Nova, e o vídeo não vai me trazer benefício nenhum com a Grok, pois antes e depois do vídeo eu continuo sendo um canal bem pequeno, e as editoras querem NÚMEROS!
Se forem ver meu conteúdo, vão perceber que é bastante diferenciado dos demais. E não é bem isso que as editoras veem, a não ser que esse conteúdo diferenciado venha acompanhado de bons números!

Voltando a minha frequência de publicações, que acho que tem a ver com o propósito desse tópico, eu só gravo vídeo quando compro um jogo, e não compro sempre. E isso inicia um círculo vicioso que é: Preciso produzir > Não tenho material > Editora, me manda material? > Editoras: cadê o conteúdo que vc produz? > Preciso produzir.

Sacam? Muito produtor de conteúdo, que tem o canal pequeno ainda, precisa comprar jogo. Eu ainda tenho a sorte de poder conhecer novos jogos e jogar com os amigos, mas daí pra gravar algo também dificulta. E sim, embora eu já ten8ha tido podcast e escreva de vez em quando aqui na Ludopedia, as editoras querem VÍDEO!

Pois bem, vou contar aqui uma história, e não vou citar nome do jogo nem a editora, por questão de ética (que tanto me cobraram no outro tópico).
Tem uma editora que há um tempo exigia que os produtores de conteúdo enviassem projetos para ela, para ela avaliar se valeria a produção de conteúdo. Pois bem, eu enviei dois projetos, um deles era pra um vídeo de gameplay (não unboxing, GAMEPLAY) com o tema comentado e o jogo sendo jogado por dois especialistas no período histórico representado no tema do jogo.
Bem, a editora deve ter pego o e-mail do meu projeto e jogado direto na lixeira. Mas eis que no DOFF de 2022 eu conversei pessoalmente com o pessoal da editora, e expliquei pessoalmente o projeto, o pessoal ficou boquiaberto, adoraram a ideia e pediram pra eu reenviar. Mas mesmo assim estou esperando até hoje uma resposta... Porque? Números!

O jogo em questão teve conteúdo de unboxing gerado por outros canais, foi isso...

No mais, para o autor do tópico, achei muito interessante.

Um abraço!

Eduardo, agradeço o retorno e até peço desculpa por ter te citado indiretamente,  creio que deveria ter feito isso de forma direta. 
Tu não irás admitir,  mas meu palpite é que o jogo cuja editora não te deu retorno deve ser o Brazil Imperial. Tenho certeza que teria sido muito interessante um trabalho teu em cima desse jogo,  baseado no que já li no teu canal (se já falaste sobre ele,  ignora,  tô só viajando).
Um abraço

Opa! Imagina, não fico incomodado de ser citado indiretamente não.

Sobre a editora, você errou! Eu trabalhei no Brazil Imperial! Se vc olhar o livreto sobre a história do jogo, meu nome tá lá, eu fiz a revisão do livreto!!
Abraço!

clebercastilho::

thiagomps::Ainda não colocamos na equação o custo dos jogos, que se pensarmos um pouquinho pra quem analisa quatro jogos por mês, ou seja, um vídeo ou podcast por semana, chega fácil num gasto de uns R$ 1500,00 por mês. Alguém precisa pagar essa conta.

Meus parabéns pelo texto e concordo com tudo, exceto talvez o trecho acima. 
É sabido que a grande maioria dos "conteudistas" (ou pelo menos os mais famosos) recebem os jogos de graça das editoras, o que colabora para a análise positiva. Que fique claro que não vejo nenhum problema nisso, pelos motivos citados no texto.

Alguns criadores de conteúdo defenderem inclusive qdo o bg tem problemas, falar mentira e enganar as pessoas sobre um produto, nesse ponto não acho normal, é ser muito desleal com a sociedade.
 No meio jurídico, alem do fabricante responder juridicamente pelo produto, esses produtores de conteúdo poderão tb ser responsabilizados pois estão fazendo propaganda enganosa !
Sendo assim, antes de sair passando pano para todos o lados, pensem muito bem nas responsabilidades e consequências finais !

Boardgame_Photograph::
Caro iuribuscacio, não apenas temos idade como eu mesmo já fui em uma seresta com a Inezita Barroso aqui em minha cidade.
Concordo que todos nós que dedicamos nosso tempo livre, não remunerado, para falar sobre e divulgar nosso hobby, de forma não remunerada, temos um grau de idealismo.
O que me incomoda (e que sem dúvida incomoda o autor do post thiagomps) é que muitos criadores de conteúdo se limitam a atuar como meros relações públicas das editoras em troca de receber alguns jogos no lançamento, de modo que não fazem avaliações críticas ou negativas a respeito do produto. 
Como esses canais são os que mais recebem apoio (não financeiro, mas material, recebendo jogos, e é de exposição, por meio das redes sociais das editoras), são eles que acabam pautando a forma como os jogos e editoras são vistos, em especial para quem está começando nos jogos de tabuleiro.
Não acho que esses criadores devem parar de produzir seu conteúdo ou de receber jogos, mas sinto falta de mais conteúdo crítico, que pense sobre os jogos, sobre a indústria, sobre como um jogo ou uma mecânica se conversam etc., o que muitas vezes tem como resultado um comentário negativo.
E até para deixar claro: ser patrocinado não é o problema. O problema é não ser transparente sobre esse patrocínio (deixar claro e expresso que foi recebido para avaliação) e, se for a proposta do canal, emitir uma opinião crítica. 

Caro Boardgame_Photograph

Rapaziada, quando alguém confessa que conhece a Inezita Barroso, que assistiu um show dela, e ainda por cima em uma seresta (que muita gente boa por aqui não deve saber o que é), aí definitivamente o sujeito está entregando a idade. 

No mais, é como eu sempre digo, não dá para deixar de desconfiar, quando um canal de board game recebe a cópia do jogo da editora, mas principalmente quando todas as resenhas são invariavelmente muito favoráveis. No caso dos canais mais famosos, a impressão que dá é que absolutamente todos os jogos que possuem reviews, além de perfeitos, não tiveram nenhum problema de produção. Fica parecendo que a cada mês surge um novo Catan, um novo Puerto Rico, ou um novo Carcassonne, o que obviamente não é verdade. E a coisa fica ainda mais estranha, quando uma pessoa faz um vídeo com a cópia dele, para mostrar que o jogo veio perfeito, e ao menos tempo, diversas pessoas aqui no Ludopedia relatam erros absurdos nas suas cópias. 

No longo prazo, o resultado é que canais de board game que trabalham dessa maneira, acabam perdendo a credibilidade. Por isso, seria muito importante, que os canais patrocinados e as editoras entrassem em um acordo, para que houvesse uma margem de manobra maior, para apontar alguns problemas e tornar os vídeos de resenha mais críveis. Se um jogo for produzido com um erro de grafia na caixa, do tipo "enpansão" ao invés de "expansão" (não que isso seja desculpável porque os jogos e expansões são muito caros), se o vídeo de resenha de um determinado canal não tiver a liberdade de mostrar esse erro, nem que seja para argumentar que "isso não atrapalha a jogabilidade" e desviar o foco do assunto, aí fica difícil acreditar em qualquer outra coisa que seja dita no vídeo, a respeito daquela expansão.

Como eu sempre digo, os canais já consagrados são muito importantes porque são a principal forma de divulgação do hobby. Então é muito importante que eles continuem produzindo conteúdo, patrocinado ou não, muito embora informar isso no vídeo não custa nada e aumenta muito a transparência. Todavia, como eu sei que eles só fazem vídeos de resenha dos jogos que gostam, eu acho muito mais válido assistir a vídeos de gameplay, porque é nesse caso que vou ver de verdade se o jogo é bom mesmo, ou melhor dizendo se ele se adequa ao meu perfil ou não.        

Outra coisa que é preciso considerar, nessa questão de produção de conteúdo, é que o nosso mercado nacional de board game ainda é muito recente, mas, com o passar dos anos ele vai ficando cada vez mais maduro, o que é o caminho natural. Por isso, alguns movimentos que antes aconteciam muito pouco, estão ficando mais frequentes. A comunidade boardgamer que antes aceitava calada os erros cometidos pelas editoras, já não está mais tão passiva assim. Isso que está acontecendo atualmente com o Ark Nova, da Grok também aconteceu com o Everdell, da Galápagos, em menor medida, e a editora não teve saída a não ser fazer a reposição das cartas com erro de impressão. O outro provável passo no amadurecimento do cenário nacional de board games será a procura por outras fontes de informação sobre os jogos mais independente e mais transparente, além dos canais mais tradicionais de board games. Com isso, possivelmente os canais independentes terão cada vez mais espaço e visualizações, com o passar do tempo. O difícil é conseguir sobreviver até lá

Por fim desejo toda a sorte e muito sucesso para o canal de vocês!

Um forte abraço e boas jogatinas!

Iuri Buscácio