Então Kiste, respondendo por partes:

Sobre a abertura inicial em multiplayer, gosto de ir pelo caminho de menor atrito: há disputa demais pelos bernais? Capitalize e vá para as cartas de propulsor/robonauta/refinaria. O mesmo estas cartas forem mais disputadas, fazendo que invista para os bernais. 

Mas se tiver uma disputa homogenea entre as cartas, prefiro investir no bernal para ter o rendimento de aqua/rodada, ganhar um colonizador (importante para ter acesso a ação-livre) e destravar a habilidade de facção. E dependendo da habilidade de faccao que tiver, pode ser mais ou menos urgente ancorar o bernal na órbita inicial para destravá-lapor exemplo, NASA/AEB tem mais interesse em obter seu privilégio o mais rapido possivel para ganhar aqua com lançamento alheio. Já o Anonymous, nao tenho pressa em ganhar o desconto em Falhar Não é opção. 

Quanto a produtos C, particularmente curto os robonautas e os cargueiros (produzidos e promovidos em colonia C), embora os geradores tambem sirvam para ancorar o segundo bernal.

Ceres é uma boa indicacao para novatos, por ser bem mais facil de sair do que Marte, além da localidade submarina. Se toparem um elemento de risco baixo, Fortuna e Higeia são ótimas localidades.

No mais otimas colocações, se fosse para colocar ressalva no que colocou só discordaria para a escolha do propulsor GW, preferindo o tipo M pela facilidade de usar e pela capacidade e otima relação esforço beneficio, mesmo nao sendo tao poderoso quanto o Dédalo. Mas como comentei na postagem da Fábrica V, o propulsor GW desta classe é usavel sim, especialmente o TW.

Rkiste::Excelente texto Victor,

Eu costumo usar a construção da primeira fábrica como esratégia incial de jogo. Bernais são caros e glory chits podem ser conseguidos mesmo sem rushar. 

Em relação ao spectro C, há uma boa variedade de cartas com que podem ser ET Produced com essa fábrica, com excessao de Refinarias e Reatores. Por outro lado, deve-se considerar que Propulsores GW não são produzidos nessas fábricas, portanto se a estratégia é ir logo para os GW/TW melhor outro espectro (indico o V). No caso da estatégia de produzir logo um cargueiro, o espectro C acho uma ótima opção pois alguns até podem ser promovidos em labs nesses espectro (sugiro industrializar e já colonizar se possível), nesse caso Marte é muito atrativo até pela estratégia de aumentar o valor que você destrinchou aqui. 

Meus 10 centavos de contribuição aqui para novos jogadores é mirar Ceres para o espectro C, pelo menos eu consegui mais sucesso lá do que nas demais.

PS: Meus comentários são baseados nas cartas que conheço, caso esqueci de algo por favor me corrija. Sempre aprendento. 

Abraço
Kiste 

Ceres com certeza bem mais interessante do que Marte se você não tem um planejamento de tentar construir um cargueiro e um elevador espacial usando o módulo 1, o maior problema que vi em minhas primeiras partidas com novatos (e como novato também) é que tanto ceres quanto marte é bem disputado, as pessoas não tem tanta noção do que é melhor fazer no começo e são os locais de maior familiaridade para quem não tem domínio do mapa.

Sim, concordo 100%, especialmente sobre Marte, que tem poucas queimas e pousa-se sem muito problema. Por isso que quis alardear bastante sobre os problemas do planeta vermelho: já vi algumas vezes ao longo de edições diferentes o jogador ficar frustrado com seu foguete "encalhado" por lá por rodadas a fio, tendo uma experiência ruim por isso.

Victor::Sim, concordo 100%, especialmente sobre Marte, que tem poucas queimas e pousa-se sem muito problema. Por isso que quis alardear bastante sobre os problemas do planeta vermelho: já vi algumas vezes ao longo de edições diferentes o jogador ficar frustrado com seu foguete "encalhado" por lá por rodadas a fio, tendo uma experiência ruim por isso.

Como eu gosto da experiência, mesmo quando faço uma cagada eu gosto de aprender com isso, então a partida pode até ser frustrada enquanto o cara tá encalhado em Marte, mas sempre serve de lição HAHAHA. High Frontier é um jogo competitivo, claro, mas acho que a melhor abordagem para o jogo é pensar nele como um space opera e uma simulação, pensar mais na viagem do que no destino.

Tive recentemente uma partida que comentei que chegar em Saturno não é tão difícil assim, meu amigo que estava aprendendo comentou: então vá pra lá de primeira. Eu tomei aquilo como um desafio do jogo e fui HAHAHA, falhei 2x e na terceira eu consegui pousar em Titã.

As duas vezes que falhei deu para traçar uma história da viagem, numa eu acabei falhando numa rolagem de radiação (resolvi ir pelo caminho que pega o estilingue em Júpiter) e meu propulsor derreteu, continuei indo na inércia até chegar em outro ponto de radiação e perder mais uma peça, até ir desintegrando pela viagem AHAHHAA. Na segunda tentativa eu falhei passando nos anéis de Saturno, interpretei que eu bati em um bloco de gelo dos anéis.
E assim as falhas se tornam menos dolorosas e mais divertidas, e se tornam boas lições para uma próxima partida, pq High Frontier é complexo o suficiente e demorado o suficiente para tomar uma falha grande como uma grande frustração por horas.

High Frontier é um jogo competitivo, claro, mas acho que a melhor abordagem para o jogo é pensar nele como um space opera e uma simulação, pensar mais na viagem do que no destino."

"E assim as falhas se tornam menos dolorosas e mais divertidas, e se tornam boas lições para uma próxima partida, pq High Frontier é complexo o suficiente e demorado o suficiente para tomar uma falha grande como uma grande frustração por horas."

Ótimas frases  . Honestamente, adoraria que conseguissem ver o lado positivo dessas falhas catastróficas no aprendizado, mas eu entendo como pode ser frustrante, especialmente depois de uma explicação longa e para quem está mais interessado em apenas no jogo além da simulação espacial (isso não é uma crítica).  Na minha primeira partida em 2010 (só usando o modulo básico e a expansão, que aumentava o mapa até Saturno), foi muito prazeroso ter conseguido chegar e industrializar Encélado, maaaaas não foi de primeira. Hoje é bem mais viável, teve até uma partida solo que a minha primeira industrialização foi em uma das luas de Urano, em circunstâncias excepcionais.

"Tive recentemente uma partida que comentei que chegar em Saturno não é tão difícil assim, meu amigo que estava aprendendo comentou: então vá pra lá de primeira. Eu tomei aquilo como um desafio do jogo e fui HAHAHA, falhei 2x e na terceira eu consegui pousar em Titã."

CHALLENGE ACCEPTED =) . E parabéns por ter cumprido!

"As duas vezes que falhei deu para traçar uma história da viagem, numa eu acabei falhando numa rolagem de radiação (resolvi ir pelo caminho que pega o estilingue em Júpiter) e meu propulsor derreteu, continuei indo na inércia até chegar em outro ponto de radiação e perder mais uma peça, até ir desintegrando pela viagem AHAHHAA. Na segunda tentativa eu falhei passando nos anéis de Saturno, interpretei que eu bati em um bloco de gelo dos anéis."

Essas falhas fazem parte de HF. Em uma sessao o jogador gemeu muito quando uma erupcao solar destruiu um componente quando estava no trajeto entre a zona heliocentrica de Saturno e Urano (só falhava se fosse 6 em 1d6).

Ele reclamou que era injusto, foi muito azar, etc. Mas o jogo é honesto que isso pode acontecer. Que retardasse a viagem dele e pousasse em um asteroide na fase vermelha para não se submeter a esse risco. Porque apesar da chance pequenina, um evento pode ter consequências desastrosas e acabar com uma missão, como aconteceu com ele.

Victor::High Frontier é um jogo competitivo, claro, mas acho que a melhor abordagem para o jogo é pensar nele como um space opera e uma simulação, pensar mais na viagem do que no destino."

"E assim as falhas se tornam menos dolorosas e mais divertidas, e se tornam boas lições para uma próxima partida, pq High Frontier é complexo o suficiente e demorado o suficiente para tomar uma falha grande como uma grande frustração por horas."

Ótimas frases  . Honestamente, adoraria que conseguissem ver o lado positivo dessas falhas catastróficas no aprendizado, mas eu entendo como pode ser frustrante, especialmente depois de uma explicação longa e para quem está mais interessado em apenas no jogo além da simulação espacial (isso não é uma crítica).  Na minha primeira partida em 2010 (só usando o modulo básico e a expansão, que aumentava o mapa até Saturno), foi muito prazeroso ter conseguido chegar e industrializar Encélado, maaaaas não foi de primeira. Hoje é bem mais viável, teve até uma partida solo que a minha primeira industrialização foi em uma das luas de Urano, em circunstâncias excepcionais.

"Tive recentemente uma partida que comentei que chegar em Saturno não é tão difícil assim, meu amigo que estava aprendendo comentou: então vá pra lá de primeira. Eu tomei aquilo como um desafio do jogo e fui HAHAHA, falhei 2x e na terceira eu consegui pousar em Titã."

CHALLENGE ACCEPTED =) . E parabéns por ter cumprido!

"As duas vezes que falhei deu para traçar uma história da viagem, numa eu acabei falhando numa rolagem de radiação (resolvi ir pelo caminho que pega o estilingue em Júpiter) e meu propulsor derreteu, continuei indo na inércia até chegar em outro ponto de radiação e perder mais uma peça, até ir desintegrando pela viagem AHAHHAA. Na segunda tentativa eu falhei passando nos anéis de Saturno, interpretei que eu bati em um bloco de gelo dos anéis."

Essas falhas fazem parte de HF. Em uma sessao o jogador gemeu muito quando uma erupcao solar destruiu um componente quando estava no trajeto entre a zona heliocentrica de Saturno e Urano (só falhava se fosse 6 em 1d6).

Ele reclamou que era injusto, foi muito azar, etc. Mas o jogo é honesto que isso pode acontecer. Que retardasse a viagem dele e pousasse em um asteroide na fase vermelha para não se submeter a esse risco. Porque apesar da chance pequenina, um evento pode ter consequências desastrosas e acabar com uma missão, como aconteceu com ele.

O jogo tem rolagens de dados e pode destruir teu foguete, tem muita coisa mitigável no jogo dependendo de tuas escolhas, mas as vezes as rotas tem perigos e radiação, as vezes você se sujeita a arriscar e falhar é uma possibilidade real.
Eu entendo que esse tipo de jogo pode frustrar sim, então tem duas opções para essas pessoas: ou a pessoa encara o storyboard que o jogo forma com o tema muito bem feito e se diverte com a viagem ou o jogo não é pra ele mesmo e é melhor tentar um euro mais independente de aleatoriedade ou menos punitivo.

Ok, pessoal (Trentini , Rkiste , toledoesilva , laucion , Cmtefe , RafaelG76 , isR34L, grivours, Rafael Silva , DWilliam, Raneron, ricardosantos76 e quem mais eu esteja esquecendo ou me perguntou)

Fiz a parte final sobre as Fábricas C, especificamente as cartas desta classe espectral, da mesma forma que fiz nas Fábricas do tipo V.

Para facilitar a visualização, uma parte após a outra, editei uma mensagem que respondi ao Toledo, que foi logo após a postagem da parte I, e postei todo o conteúdo lá. Acho que fica mais prático de ler uma postagem após a outra do que criar uma postagem aqui na página 2. Para melhor conveniência para quem acabou de ler essa mensagem, posto aqui o link direto para a parte II .

Victor::Ok, pessoal (Trentini , Rkiste , toledoesilva , laucion , Cmtefe , RafaelG76 , isR34L, grivours, Rafael Silva , DWilliam, Raneron, ricardosantos76 e quem mais eu esteja esquecendo ou me perguntou)

Fiz a parte final sobre as Fábricas C, especificamente as cartas desta classe espectral, da mesma forma que fiz nas Fábricas do tipo V.

Para facilitar a visualização, uma parte após a outra, editei uma mensagem que respondi ao Toledo, que foi logo após a postagem da parte I, e postei todo o conteúdo lá. Acho que fica mais prático de ler uma postagem após a outra do que criar uma postagem aqui na página 2. Para melhor conveniência para quem acabou de ler essa mensagem, posto aqui o link direto para a parte II .

Obrigado, lerei assim que tiver um tempo e darei algum feedback

Altíssimo padrão!!

Victor::Ok, pessoal (Trentini , Rkiste , toledoesilva , laucion , Cmtefe , RafaelG76 , isR34L, grivours, Rafael Silva , DWilliam, Raneron, ricardosantos76 e quem mais eu esteja esquecendo ou me perguntou)

Fiz a parte final sobre as Fábricas C, especificamente as cartas desta classe espectral, da mesma forma que fiz nas Fábricas do tipo V.

Para facilitar a visualização, uma parte após a outra, editei uma mensagem que respondi ao Toledo, que foi logo após a postagem da parte I, e postei todo o conteúdo lá. Acho que fica mais prático de ler uma postagem após a outra do que criar uma postagem aqui na página 2. Para melhor conveniência para quem acabou de ler essa mensagem, posto aqui o link direto para a parte II .

Teu amor por esse projeto é palpável!
Ainda não consegui jogar por circunstâncias da vida, mas tô num hype que vc não acredita!