Victor::Sim, concordo 100%, especialmente sobre Marte, que tem poucas queimas e pousa-se sem muito problema. Por isso que quis alardear bastante sobre os problemas do planeta vermelho: já vi algumas vezes ao longo de edições diferentes o jogador ficar frustrado com seu foguete "encalhado" por lá por rodadas a fio, tendo uma experiência ruim por isso.
Como eu gosto da experiência, mesmo quando faço uma cagada eu gosto de aprender com isso, então a partida pode até ser frustrada enquanto o cara tá encalhado em Marte, mas sempre serve de lição HAHAHA. High Frontier é um jogo competitivo, claro, mas acho que a melhor abordagem para o jogo é pensar nele como um space opera e uma simulação, pensar mais na viagem do que no destino.
Tive recentemente uma partida que comentei que chegar em Saturno não é tão difícil assim, meu amigo que estava aprendendo comentou: então vá pra lá de primeira. Eu tomei aquilo como um desafio do jogo e fui HAHAHA, falhei 2x e na terceira eu consegui pousar em Titã.
As duas vezes que falhei deu para traçar uma história da viagem, numa eu acabei falhando numa rolagem de radiação (resolvi ir pelo caminho que pega o estilingue em Júpiter) e meu propulsor derreteu, continuei indo na inércia até chegar em outro ponto de radiação e perder mais uma peça, até ir desintegrando pela viagem AHAHHAA. Na segunda tentativa eu falhei passando nos anéis de Saturno, interpretei que eu bati em um bloco de gelo dos anéis.
E assim as falhas se tornam menos dolorosas e mais divertidas, e se tornam boas lições para uma próxima partida, pq High Frontier é complexo o suficiente e demorado o suficiente para tomar uma falha grande como uma grande frustração por horas.