Letrex::Pretendo comprar uma expansão por vez, então entre as duas, achei mais interessante a Submundo primeiro. Tenho já o Pacote do Malandro. Quanto às cartas do deck alternativo, eu vi que ele deve substituir o deck original. Mas pensei: E se misturar os dois decks, será que não funcionaria também?

Não funciona pq além de mudar a distribuição das cartas e aumentar muito a quantidade de cartas mortas (que vc não pode mais criar pq já não tem mais o item disponível) eles tem versos diferentes...
Em relação as exp a do Submundo é ligeiramente melhor pq com a adição das toupeiras vc acaba tendo mais versatilidade pra formar mesas (e deixar os gatos de lado que é algo que sempre rola por aqui). Só que as facções da Ribeirinhos tbm são muito divertidas, aí vai de gosto mesmo.

metelo::

marioho::

Letrex::Vou aprender bem essas facções e depois comprar a expansão Ribeirinhos ou Submundo (estou achando essa última mais interessante).

Os Lagartos Cultistas foi a facção favorita do Cole Wehrle por muito tempo! Mas favorita no sentido de gostar de jogar, não necessariamente de ser bem sucedido haha

Acredito que a opinião majoritária é de que a Submundo tem mais custo benefício, com duas facções bem bacanas. Ela e o baralho alternativo, Exilados e Partisans.

A propósito, as duas razões mais frequentes para a popularidade do baralho dos Exilados são a versatilidade de jogo, dando habilidades que podem virar uma mesa ruim, e a ausência das cartas de Proteção.

Sei q todo mundo adora o baralho alternativo.. Mas confesso curtir mais o baralho basico.
Nao acho legal dar a faccoes poderes de outras. Isso me incomoda muito.

 
Eu acho que o EnP é mais divertido pq o custo das cartas com efeitos legais é mais baixo, aí acaba tendo mais jogo em cima delas enquanto no baralho básico é sempre mais do mesmo (Rapinas com Brutal Tactics, Marqueses com Cobbler, etc.). E tem 2 das cartas mais divertidas do jogo False Orders e Swap Meet

Bem na linha do que já foi dito, uma coisa que complica isso de combinar os dois decks é o balanceamento.

O Cole é famoso por ser bem aberto quanto ao processo de game design dele. Se vc fuçar o blog do cara vai ver como cada facção evoluiu do projeto inicial até a versão que chegou à mesa. E o playtesting que eles fazem para afinar tudo é enorme - mesas e mesas rodando partidas o dia inteiro, por vários dias, sob a supervisão direta do Cole ou outros designers mais altos lá da editora.

Cada baralho é fechado, balanceado para interagir com outros jogadores tirando cartas do mesmo deck.

Se for adicionar um baralho ao outro, imagina você lá com 4 cartas parcialmente úteis na mão, o limite de 5 cartas pra mão, e esperando vir qualquer uma das outras cartas que casariam bem com seu estado na mesa ou que "destrava" todo o potencial das cartas que você já tem. Cada carta que vc adiciona ao pool universal dilui a probabilidade de a próxima carta que você sacar ser a carta útil que você precisa.

Se for mesclar, substituindo umas cartas por outras, problema parecido. Só que agora é capaz da carta útil nem estar mais no mesmo pool, e cartas boas não terem mais o counter necessário para o equilíbrio das cartas ali no pool.

Fora que os baralhos têm propostas efetivamente diferentes. O original tem uma gama de itens e de pontos maior; o E&P tem uma gama de cartas com efeitos permanentes e habilidades com alto potencial de mudar muito o estado da mesa. Pegando isso do E&P, se a sua facçao tem uma vulnerabilidade quanto à capacidade de se movimentar e batalhar e a mesa te coloca em cheque justamente nisso, batendo nesse seu ponto fraco, às vezes você tira uma carta chave que destranca esse cadeado que te colocaram - já se estiver jogando com o original, às vezes vc não consegue mudar isso, mas recebe um monte de cartas boas de pontos e itens e consegue responder a esse bloqueio com um poder de criação maior.

Haha nessas horas eu prefiro respeitar a proposta do criador. Cara teve o tempo e as ferramentas para pensar o jogo. Ainda mais sendo um criador que abre tanto assim o seu processo de design ao escrutínio da comunidade.

marioho::

Fora que os baralhos têm propostas efetivamente diferentes. O original tem uma gama de itens e de pontos maior; o E&P tem uma gama de cartas com efeitos permanentes e habilidades com alto potencial de mudar muito o estado da mesa. Pegando isso do E&P, se a sua facçao tem uma vulnerabilidade quanto à capacidade de se movimentar e batalhar e a mesa te coloca em cheque justamente nisso, batendo nesse seu ponto fraco, às vezes você tira uma carta chave que destranca esse cadeado que te colocaram - já se estiver jogando com o original, às vezes vc não consegue mudar isso, mas recebe um monte de cartas boas de pontos e itens e consegue responder a esse bloqueio com um poder de criação maior.

Acho q isso explica minha preferencia pelo original.
Com o 2o baralho, o jogo parece mais arrastado e mais lento. Sendo o baralho original com mais pontos, isso faz sentido. Junta a isso eu nao gostar de vc tirar o lock que provavelmente balancea a faccao, ai fica meio esquisito. 
Da ultima vez que joguei de cultistas com o baralho E&P, no 1a chance fiz a carta que permitia 1 movimento. O jogo ficou easy demais. Fazia muito tempo que nao tinhamos vitoria com 10 pontos de folga.

metelo imagino! Acho que o E&P permite muito que um jogador descole do resto da mesa se o pessoal descuidar. As respostas para essas situações muito provavelmente estão no próprio deck, mas aí depende de a carta girar e cair na mão de alguém que saiba ler a mesa.

Se a malemolência dos jogadores não for equilibrada, o esperto tem chance boa de descolar.

marioho::metelo imagino! Acho que o E&P permite muito que um jogador descole do resto da mesa se o pessoal descuidar. As respostas para essas situações muito provavelmente estão no próprio deck, mas aí depende de a carta girar e cair na mão de alguém que saiba ler a mesa.

Se a malemolência dos jogadores não for equilibrada, o esperto tem chance boa de descolar.

Como agente tem um grupo experiente, e joga muito com o baralho original, agente acaba bastante vezes chegando todo mundo bem junto, com 2 ou 3 pessoas ganhando no mesmo turno.
Esse caso foi exotico, e bem raro, pois jogamos com o 2o baralho, eu abri na mao a carta do movimento jogando de cultistas, e ninguem notou o quanto isso ajudava a minha faccao.

marioho::metelo imagino! Acho que o E&P permite muito que um jogador descole do resto da mesa se o pessoal descuidar. As respostas para essas situações muito provavelmente estão no próprio deck, mas aí depende de a carta girar e cair na mão de alguém que saiba ler a mesa.

Se a malemolência dos jogadores não for equilibrada, o esperto tem chance boa de descolar.

O próprio E&P tem a carta Sabotadores, que serve justamente pra adicionar essa nova camada de conflito permitindo descartar as cartas feitas por outros jogadores, coisa que o deck base não tem.
Em relação a quantidade de pontos eu não acho que a diferença seja relevante, pelo menos não a ponto de ser tão perceptível. Ambos os decks tem exatamente as mesmas cartas de itens, e mesmo que fossem diferentes as quantidades os itens disponíveis ainda são os mesmo e quantidade de pontos também. A única carta que me lembro que te dá pontos é a Royal Claim (que dá um ponto para cada clareira que vc domina). E tem algumas outras como a Brutal Tactics que dão ponto ao oponente para que vc tenha uma determinada vantagem.

O grande ponto dos dois, na minha opinião, é que o baralho base é mais agressivo, com cartas mais caras e com efeitos mais fortes a curto prazo. Enquanto o E&P tem cartas mais baratas e com mais estratégias que se pagam a longo prazo, mas que se combinadas corretamente tornam a corrida pelos pontos extremamente mais fácil.

Eu gosto bastante do E&P por não fazer os jogos tão centrados nas proteções e também por te permitir algumas combinações no mínimo bizarras, como por exemplo deixar a Aliança se mover independente de quem domina a clareira.

@Oswaldo Netto sim, vacilei aqui! As cartas de itens são equivalentes, inclusive na distribuição por naipe. 

Fiz confusão com o custo de criação.

Ambos os decks têm 54 cartas. Depois que você tira as cartas iguais (itens, emboscada, etc) ficam 25 cartas únicas. Aí a diferença é que o custo de se criar uma carta do baralho original é, em média, maior que o custo médio das cartas do E&P.

Tendo um custo maior, o deck original termina favorecendo facções com maior capacidade de criação. Daí elas descolarem do restante da mesa.

Já com o E&P, como são uma série de habilidades novas e a custo relativamente mais baixo, a distribuição de pontos muda – tanto de forma mais imediata, com cartas que efetivamente te dão algum tipo de bônus toda vez que você ou outra pessoa cria um item, quanto indiretamente pela flexibilidade que as habilidades te proporcionam.

Salvo engano esse é até um dos motivos que a comunidade recomenda jogar a Clockwork preferencialmente com o baralho original. O bot pontua via cartas de forma igual em ambos, mas a desvantagem dele por não poder usufruir de efeitos permanentes fica exacerbada com o E&P.

Letrex::Pretendo comprar uma expansão por vez, então entre as duas, achei mais interessante a Submundo primeiro. Tenho já o Pacote do Malandro. Quanto às cartas do deck alternativo, eu vi que ele deve substituir o deck original. Mas pensei: E se misturar os dois decks, será que não funcionaria também?

nunca testei, mas as costas das cartas são diferentes, o que por si só geraria um desequilibrio na informação. mas acho que tb eles não são balanceados pra serem usados juntos