Todo mundo tem aquele jogo que adora que não funciona bem sem uma expansão específica, e aquele que é tão redondo sem expansão que nem precisa de nada pra adicionar.
No meu caso, os dois jogos são de controle de área, vamos falar um pouquinho sobre eles?
Rising Sun, na minha opinião é o melhor jogo do Eric Lang.
Se pá da CMON inteira.
Alô Samurais de todo o Brasil.
O jogo é lindo, não tem o que falar da produção dele aqui, o tabuleiro é um dos mais
belos que eu já vi e a
sua mecânica é muito legal.
Você fazer uma fase de negociações, onde você pode se
aliar a outro e seguir desse jeito até a fase de conflito (ou não) é muito interessante pois muda o meta inteiro; você pode se aliar,
ser traído no meio das ações e ficar put0 com o amiguinho que te zoou no meio do turno (
e focar ele o resto do jogo).
A
fase de combate então, é um caso a parte.
Boniteza nós temos por aqui.
O fato de que rola aquela mecânica de
comeback (dar dinheiro pra quem perdeu o conflito) faz com que se crie uma
profundidade estratégica ímpar, pois você tem que tentar não ganhar todas, mas
ganhar as que você precisa.
E isso somado
a focar quem tá na frente, as
traições recorrentes, aquelas miniatura animal de
monstros mitológicos japoneses, é sinceramente
um dos melhores jogos de treta que você pode ter na sua casa. Ele tem aquele efeito “
apaixonante” – ele dá um impacto visual (e mecânico) na mesa, e é bem fácil de se aprender.
O problema desse jogo na minha opinião é muito simples;
ele roda muito mal com poucas pessoas. Isso é jogo pra mesa cheia, dedo na cara, gritaria (
promessas de vingança no próximo jogo e afins).
E o outro, citado no início é muito simples:
Não bota expansão no joguinho.
As fases do conflito.
Mais jogadores piora o jogo.
Ele foi feito e roda muito bem em 5. Os dois outros clãs (Tanto do Sol quanto da Lua)
pioram o jogo (
Rising Sun: Invasão da Dinastia, e eu acho eles também um tanto quebrado.
Mais monstros piora o jogo. Existem monstros que foram criados que são
totalmente desnecessários (
Rising Sun: Monster Pack) mecanicamente pro jogo.
E a pior de todas, a
adição dos deuses (cópia descarada da ideia do
Blood Rage), aqui
não funciona nada bem (
Rising Sun: Libertação dos Kami). Províncias começarem o jogo com
buffs ou debuffs diferentes atrapalha (e muito) a movimentação e o planejamento.
Os deuses são bonitões, e só.
Se desejarem meu conselho, peguem na boa,
vocês não vão se arrepender. Mas se pegar completão ou com alguma das expansões,
você vai se ver forçado a colocar ela na mesa (
eu paguei então tem que ver mesa feelings) e sinceramente não diverte tanto quanto o jogo base em si, e ainda adiciona uma
complexidade desnecessária.
Cyclades é um jogo de controle de área
baseado na mitologia grega, você faz uma
oferenda (
também conhecida como leilão) onde você ganha o favor de um deus, e dependendo do
deus que você ficar (muitas vezes o que você quer acaba não ficando contigo) (
tururu) você faz a
ação dele.
A porrada vai estancar, olê olê olá...
E a premissa do jogo é fazer
4 construções diferentes (que te dá uma metrópole), duas vezes. O primeiro que tiver sob seu controle 2 metrópoles
bate o jogo imediatamente. Existem métodos diferentes de se fazer essas construções, mas o mais básico é que cada deus te dá o poder de construir coisas diferentes (
e 4 filósofos cria uma metrópole direto).
Sinceramente, o jogo base eu acho muito simplório, e
meio sem graça também. Somado ao deus que você vai fazer a ação, você pode comprar uma besta mitológica que te dá uma ação extra no turno. E o jogo é isso.
Tem que se ficar ligado, pois o jogo tem poucas
possibilidades estratégicas, inclusive se você der mole e não se aproveitar de algumas delas no timing certo,
você pode tomar um dibre de um oponente tranquilão.
A produção dele é muito boa, ele é muito bonito,
mas você joga o jogo base e sempre fica com a mesma impressão;
Falta alguma coisa.
O que faz o jogo brilhar.
E o que falta pra esse jogo brilhar é a expansão Cyclades: Hades.
Hades é uma expansão modular que adiciona 5 coisas:
o deus (Hades), adiciona os heróis gregos, adiciona itens mágicos, semideuses, e mais algumas cartas de criaturas mitológicas. Você pode até jogar com um ou outro, mas sinceramente, jogue sempre com tudo, inclusive,
considere daqui pra frente que esse é o jogo base.
E isso muda o jogo completamente.
Perseus, Midas, Aquiles, Ulisses, Hector e Penthesilea.
A quantidade de possibilidades que abre no jogo por causa dessas adições, é simplesmente absurda. Eu
não consigo me ver jogando esse jogo sem essa expansão, simplesmente o jogo
brilha muito (
no Corinthians) com ela na mesa.
Ele tem o mesmo problema do Rising Sun, se você for jogar sem gente na mesa
vai ficar sem graça, apesar de que o tabuleiro corrige de acordo com a
quantidade de jogadores. A miniexpansão
Cyclades: Monuments, acaba dando
mais profundidade pro jogo, são sorteados combos de construção diferentes que dão poderes variados a
quem controla-las.
Os outros deuses do panteão e as cartas de itens mágicos.
Sobre a
Cyclades: Titans,
não vale o valor, e
nem o esforço pra ir atrás. Se tu ganhar na megasena eu entendo,
fora isso, corre. Nenhum jogo vale o que ele custa hoje só pra tu conseguir jogar o
jogo em dupla.
A verdade é que não importa se você tem um clã, ou reza pra Poseidon ou Zeus, mas sim quantos estão contra você (e com você).
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Tudo nessa vida é equilíbrio, meus amigos.
#terçou