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  3. The Thing: The Boardgame
  4. Análise - The Thing: The Boardgame

Análise - The Thing: The Boardgame

The Thing: The Boardgame
  • avatar
    Swrain13/07/22 11:46
    avatar
    Swrain
    13/07/22 11:46
    218 mensagens MD

    “The ultimate in alien terror… and boardgame!”



    Jogo de tabuleiro moderno, publicado no Brasil pela Conclave Editora, para 1 a 8 jogadores, traz para a mesa uma ambientação perfeita do filme Enigma de Outro Mundo (The Thing – 1982) de John Carpenter, um dos melhores – senão o melhor – filmes de ficção científica e terror já feitos para o cinema.


    Assim que anunciado, o jogo entrou na minha lista de desejos, porém pelo preço, não tinha muita esperança de chegar a ter ele algum dia, até que a sorte me sorriu em um sorteio online da SeLigaBG e eu acabei sendo o sorteado pra uma lista com diversos jogos de opção, escolhi esse e não poderia ter sido mais feliz!


    O jogo caiu no gosto do grupo e logo após a 1ª partida já foi catapultado pros nossos favoritos... com direito a marcação de noite de jogatina extra só para podermos jogar mais essa pérola!





    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/30815_ligofj.jpg

    Ficha:
    The Thing: The Boardgame
    Lançamento: 2022
    Editora original: Pendragon
    Editora nacional: Conclave
    Jogadores: 1 a 8
    Idade recomendada: 14+
    Duração da partida: 120 minutos
    Criadores: Andrea Crespi e Giuseppe Cicero
    Mecânicas preponderantes: Cooperação, papéis ocultos e traidor









    Filme Enigma de Outro Mundo


    O filme, de 1982, é uma refilmagem de uma ficção científica de baixo orçamento de 1951 chamada O Monstro do Ártico (The Thing from Another World – 1951), que por sua vez foi baseado na novela literária Who Goes There? (1938) de John W. Campbell Jr.


    Apesar de fracassar na época de seu lançamento, o filme foi reavaliado quando lançado em home vídeo e ganhou status cult, sendo hoje em dia considerado um dos grandes filmes já feitos em todos os tempos, independente do gênero.


    Terror gore mainstream com muito suspense, embalado por uma trilha sonora de Ennio Morricone de gelar a alma, o filme retrata a luta de integrantes de uma estação americana de pesquisa da Antarctica, que precisam lidar com um ser alienígena que assimila e imita outros organismos, de modo que ninguém tem certeza mais de quem é humano e quem não é, o que leva a paranoia e o medo de todos ao extremo, enquanto tentam sobreviver e achar um meio de revelar os impostores.



    Leia aqui uma análise especial sobre o filme.






    Os outros jogos baseados no Enigma de Outro Mundo


    Em 2002, com Carpenter participando da produção como consultor criativo, foi lançado pela Sony o game para PC, Playstation e X-Box, chamado The Thing, da Computer Artworks / Black Label Games, que continua os eventos do filme de 1982.



    E o filme já havia sido emulado nos tabuleiros em 2017, quando foram lançados Who Goes There? (editora Certifiable Games) e The Thing: Infection at Outpost 31 (editora Project Raygun). Os dois são considerados bons jogos, que também conseguem captar o clima de tensão e suspeita do longa de 1982, porém The Thing: The Boardgame é o mais completo nessas questões, replicando (ops…) com mais sucesso todos os elementos de suspeita, contágio, assimilação, testes e confrontos do filme.


    Temos aqui na Ludopedia inclusive um tópico que tenta comparar os três jogos (veja aqui) e tem umas discussões bacanas.









    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/52cf2_ligofj.jpeg

    The Thing: The Boardgame


    O jogo lançado com bela produção aqui no Brasil pela Conclave Editora possui um tabuleiro principal de alta qualidade que reproduz (ops²…) a estação de pesquisa americana, chamada de Outpost 31 no livro que deu origem ao filme de 1951 (no de 82 o nome é diferente).


    Nele vemos os cômodos da base, incluindo as salas do gerador e caldeira, visitados no filme apenas nos minutos finais, além do espaço exterior que circunda a base, com o helicóptero e o trator (ambos destruídos no meio do filme), além de um heliporto que pode receber um helicóptero de resgate.


    Temos também cartas que representam os cômodos da base, cartas de itens do depósito (lanterna, chave, fio de cobre, ferramenta…) e cartas de armas (incluindo o lança-chamas), além das cartas de ação e as cartas de verdadeira natureza dos personagens (humanos e aliens).


    Ainda temos os tabuleiros dos personagens (que retratam os mesmos personagens do filme), com suas habilidades especiais, seus stands (que podem ser substituídos por miniaturas, compradas separadamente) e seus tokens de verificação de contágio.


    Por fim temos miniaturas de cachorros, de tambores de querosene, de comida enlatada e de combustível para lança-chamas, além de tokens diversos de dano, incêndio, cães, bolsas de sangue e etc.


    Aqui vale comentar que a produção da Conclave saiu com um nível bastante alto, de modo que todos os componentes são de ótima qualidade, incluindo as cartas (excelente gramatura), e até a caixa em si está incrível, com um insert translúcido lindo que faz alusão às geleiras antarcticas.


    Infelizmente o manual contém alguns erros, mas pelas erratas publicadas vemos que não é nada que chegue a prejudicar a jogabilidade de que se baseou nele.









    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/c594a_ligofj.jpg

    Funcionamento da partida


    O jogo coloca os participantes no momento do filme logo após o Dr. Blair destruir o helicóptero, o trator e a sala de rádio, e está estruturado em rodadas, compostas de 8 fases cada, na qual os personagens precisam fazer a manutenção da base enquanto tentam evitar contágios e tentam descobrir quais dos seus companheiros estão infectados pela coisa.


    Os humanos têm como objetivo escapar da base por um dos três meios de fuga disponíveis para vencerem a partida, porém os aliens vencem se um deles conseguir acompanhar os humanos na fuga, ou então se um dos humanos for deixado na base após a fuga.


    Além dessas duas possibilidades, os aliens ainda vencem também se conseguirem congelar a base (matando todos nela) ou se conseguirem assimilar todos os humanos do jogo.


    No começo de cada rodada, o líder verifica as condições climáticas e procede o uso de combustível necessário para funcionamento do gerador e da caldeira (além avançar o vôo do helicóptero de resgate, caso ele tenha sido chamado).


    Depois, se tivermos aliens expostos, eles decidem para qual(s) local(s) da base vão e com que força de ação.


    Na fase seguinte, os participantes entregam suas cartas de ação (uso de equipamentos, reparo de danos ou sabotagem) ao líder, que sem revelar quem forneceu qual carta, vai embaralhar todas e começar a atribuir ações aos personagens nas respectivas locações onde estão.


    Depois de resolvidas as ações (e, se houve, resolvidos também os encontros entre pessoas e cães, que podem resultar em infecção ou não), os personagens se encontram na sala de lazer onde discutem entre si as ações realizadas, demonstrando seu descontentamento com os companheiros e o líder, e acusando seus companheiros de agirem de forma inadequada.


    Após a rodada de lavagem de roupa suja, os participantes votam em seus “suspeitos”, o que rende pontos de suspeita a cada um que recebe votos, em uma situação que vai influenciar depois eventuais testes de bolsas de sangue ou eventuais exposições das cartas de ação dos mais suspeitos.


    Ainda na sala de lazer, os personagens podem trocar cartas de itens entre si e, por fim, podem fazer testes nos companheiros (se estiverem de posse dos itens necessários para tal). Nesse momento, por conta dos testes ou por estratégia própria, um ou todos os aliens podem se revelar para, a partir daí, jogarem expostos e não mais camuflados como humanos.


    Por fim a rodada termina com o consumo de comida e as rotinas de movimentação dos cães pela base, além da mecânica de mudança (ou não) do líder.



    As rodadas se sucedem até que um dos grupos (humanos e aliens) tenha atingido seu objetivo, encerrando a partida.




    Jogabilidade


    Desde o início os personagens precisam tomar decisões quanto à manutenção da base e a movimentação e ações a serem realizados, porque ambos os pontos estão interligados.


    Se por um lado muitas tarefas são realizadas de modo mais eficiente se feitas em conjunto, por outro, andar em pares ou trios aumenta as chances de infecção, já que um dos companheiros pode secretamente ser um alien ocultando sua verdadeira natureza.


    Assim, o dilema acompanha a todos sempre que chega a hora de definir a estratégia do grupo naquela rodada, principalmente porque apesar de interagirem entre si para definir as ações, é importante lembrar que a decisão final de ir para cada locação é de cada personagem, e a decisão final quanto à distribuição das ações é sempre do líder, então sempre haverão discordâncias e – consequentemente – suspeitas sobre os resultados dos atos.


    Os personagens, portanto, precisam dosar os riscos de trabalharem em equipe, enquanto tentam obter armas, itens e bolsas de sangue para efetuar testes (e ir descobrindo quem é quem na realidade).


    Como podemos ver, interação e blefe são fatores preponderantes na jogabilidade, que ainda traz a gestão de recursos e de ações, bem como a movimentação pelo tabuleiro, criando um mix de mecânicas que agregam ao tema do jogo e funcionam perfeitamente casadas, entregando uma fluência bastante agradável e divertida ao longo das rodadas.


    E o que dizer do privilégio de liderar a rodada? Por um lado é ótimo, pois o personagem pode definir o que todos farão. Por outro, ter todos os olhos escrutinando suas decisões e as contestando pode ser bastante inconveniente… ou não. Depende da sua estratégia e, claro, da sua verdadeira natureza. Tal qual Garry e depois MacReady no filme!



    Por fim ainda há uma mecânica toda especial envolvendo a fuga, que depende do meio escolhido e da trilha de suspeita de cada personagem… não é fácil gerenciar esses elementos quando decidir se é a hora de tentar fugir ou não, sob intensa pressão de todos os demais.







    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/8eba9_ligofj.jpg

    Regras


    Apesar de ter muitas regras, e muitos detalhes, nada é muito complicado. Deste modo, uma vez entendido o funcionamento do jogo, as regras são assimiladas (ops³…) facilmente e tudo flui bem fácil durante a partida.


    Alguns pontos são omissos no manual, porém a lógica dá uma pista de como resolver a dúvida, já que as mecânicas são sim bastante coerentes e lógicas por si só. E para os casos em que não se chega a uma definição sobre o que fazer, os fóruns da Ludopedia esclarecem a maioria dos pontos.


     


    Pontos fortes


    Sem dúvida o jogo foi muito bem sucedido na questão temática, conseguindo transpor para a partida o clima de paranoia e tensão vistos no filme. Ainda que a jogatina comece com apenas um personagem infectado, isso basta para que desde o início ninguém confie em ninguém, de modo que toda ação ou comportamento – ou mesmo opinião – de todos pareça suspeita.


    Mas o tema do filme não fica só nisso: o mecanismo de resolução de possibilidade de infecção (seja por personagens aliens ou por cães) é excelente e funciona perfeitamente: cada vez que dois ou três personagens estão em uma mesma locação, ou cada vez que eles encontram um cão em uma mesma locação, são realizados testes fechados de tokens, que podem ser de infecção ou não, em probabilidades diferenciadas e adequadas a cada caso.


    Ou seja, cada vez que alguém encontra outro personagem ou um cão em uma sala da base, pode (mas não necessariamente) ocorrer uma infecção, se do outro lado o alien já tiver infectado o companheiro (ou o cachorro).


    A fase de acusações é um capítulo a parte, divertidíssimo, com muita injustiça e manipulação, assim como as votações em seguida. Se o grupo encarnar de fato seus personagens então, e realmente todos se empenharem em representar seus papéis, quase dá pra visualizar as cenas do filme em que a equipe quase chega às vias de fato por conta da falta de confiança de uns nos outros.


    O jogo consegue realmente ser redondinho, de modo que tudo está muito bem encaixado e atende ao andamento da partida. As mecânicas de obtenção de itens e seu uso, bem como tudo atrelado às cartas de ação para uso, reparo ou sabotagem, estão perfeitas e funcionam em favor do tema.





    Update (20/09/22): Outro ponto super positivo que dá pra incluir, depois de 20 partidas jogadas, é que cada partida é diferente da anterior! Incrível como cada jogatina transcorre de forma diversa das outras, sempre por caminhos diferentes, com particularidades próprias, que dependem demais de quem começa como alien e de sua estratégia adotada, além da jogabilidade daquela partida específica (que cartas de ação saíram; que decisões foram tomadas pelos personagens para fazer a manutenção da base; que locais os cachorros ocuparam; qual foi o desenrolar do clima; como o alien se portou nos debates na Sala de Recreação [conseguiu induzir os demais a suspeitarem de terceiros?]; qual foi o índice de bolsas de sangue boas obtidas pela equipe; qual foi o resultado das incursões ao arsenal e depósito para obtenção de armas e itens; etc.). 


     


    Pontos fracos


    Em um jogo praticamente perfeito, podemos elencar como ponto fraco a ausência das miniaturas, que precisam ser compradas separadamente (e são bem caras), porém é importante ressaltar que os stands padrão do jogo possuem função ativa na jogabilidade da partida o que, portanto, justifica seu uso ao invés das minis (que são, obviamente, muito mais legais visualmente).


    Quanto à jogabilidade em si, o único ponto que merece crítica em The Thing: The Boardgame é o poder bruto do alien, que dependendo de quantos jogadores forem expostos ou de quantas assimilações ocorrerem no decorrer da partida, pode tornar a coisa virtualmente “invencível”.


    Para remediar esse ponto, alguns grupos têm adotado como “regra da casa” limitar a força do alien a três pontos “apenas”, em cada locação, ou quatro, dependendo da situação. É uma proposta interessante, se o objetivo for deixar a situação mais equilibrada.





    Update (20/09/22): depois de várias partidas, notamos que o alien exposto não é tão forte assim, se os humanos jogam com inteligência e estratégia correta. Nas contas do meu grupo, considerando as ultimas 10 partidas, a proporção de vitória dos humanos é de 1 pra 2 ou 3, e quando o alien foi exposto, mais perdeu do que venceu. Mas, se por um lado o alien não se mostrou tão forte quando exposto, e isso é bom, é importante mencionar que se os jogadores evitam contágios a todo custo, a partida pode perder muito em diversão (já que o "tchan" do jogo é justamente a chance de alguém se contaminar e mudar de time...), de modo que uma regra da casa obrigando pelo menos 1 encontro por rodada pode ser interessante (e mesmo assim, os números citados acima mostram como não é tão difícil vencer como humano quanto achávamos após as poucas primeiras partidas).







    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/6ffeb_ligofj.jpeg

    Ambientação e imersão


    Para melhorar ainda mais a imersão durante as partidas, optamos por jogar com a trilha sonora onipresente ao fundo, o que dá um toque extra de suspense e tensão ao jogo. E como pré-requisito básico para a jogatina, instituímos que todos os integrantes do grupo tinham que assistir o filme antes da primeira partida, algo que ajudou muito a compreender a atmosfera do jogo (e da estação) durante as rodadas, do ponto de vista dos personagens.





    Conclusão


    The Thing: The Boardgame é um jogo semi-cooperativo, de papéis ocultos e de traidor sensacional, totalmente temático em relação ao filme na qual se inspira, divertidíssimo para quem aprecia as mecânicas envolvidas e gosta de muita interação entre os jogadores. Mais enxuto que BSG e Insondável, e mais fiel ao filme que seus irmãos Who Goes There e Infection at Outpost 31, este jogo brilha com 6 ou mais jogadores, em partidas de aproximadamente duas horas.







    -------------------------------------------------------------------
    Análise originalmente publicada no site Maxiverso e aqui reproduzida sob autorização, para engrandecer o debate em torno dessa jóia pouco hypada e ainda subvalorizada dos boardgames hehehe (Se não puder ter esse link externo, e o da análise do filme, eu retiro!)

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  • MotokeiroPirata
    362 mensagens MD
    avatar
    MotokeiroPirata13/07/22 12:57
    MotokeiroPirata » 13/07/22 12:57

    Boa análise, muito bem explanado! Mais adiante pretendo pegar esse jogo. 

    O legal seria alguém fazer em impressora 3D as miniaturas já que as oficiais são exorbitantes

    1
  • mjdrago
    122 mensagens MD
    avatar
    mjdrago14/07/22 11:47
    mjdrago » 14/07/22 11:47

    Bom dia,
    No texto está escrito que o jogo comporta de 1 a 8 jogadores.
    Como seria então o modo solo? É um modo interessante?

    1
  • Swrain
    218 mensagens MD
    avatar
    Swrain14/07/22 11:52
    Swrain » 14/07/22 11:52

    mjdrago::Bom dia,
    No texto está escrito que o jogo comporta de 1 a 8 jogadores.
    Como seria então o modo solo? É um modo interessante?

    O manual tem uma seção separada com as regras para 1 a 3 jogadores. Nunca joguei, mas dizem que funciona bem. Obviamente o jogo muda bastante, seja pela ausência de interação, seja pela ausência de contágio entre os jogadores (fora outros detalhes da jogabilidade que mudam). Mas até onde vi, o modo solo parece que funciona bem sim. Vamos ver se alguem aqui que ja jogou nesse modo pode te dar uma resposta mais concreta.

    0
  • Maycky
    56 mensagens MD
    avatar
    Maycky14/07/22 22:33
    Maycky » 14/07/22 22:33

    O preço do KS do The Thing foi bem atrativo. Depois, o dólar disparou e hoje comprar as miniaturas está saindo caro.
    No KS, o preço final ficou mais barato que comprado hoje em dia com tudo.

    O Alien exposto, tem um delay para se fortalecer. E ainda sim é previsível, (sabe-se que ele vai tentar assimilar os cachorros da base em um primeiro momento). Limitar em 3 ou 4 a força é favorecer o jogo para os humanos. 

    Outro ponto relevante das regras é que o dano causado pelo alien exposto, não ultrapassa a quantidade de danos possíveis no tabuleiro baseado no numero de jogadores.
    Outro fator relevante que é bom pontuar, pois já vi dúvida dessa ocorrer na mesa: uma vez quebrada a sala da caldeira, não adianta o alien exposto sabotar lá, pois a trilha de congelamento não irá se mover baseado na força do alien e sim no dado do clima lançado na fase 1.

    3
  • Swrain
    218 mensagens MD
    avatar
    Swrain22/11/22 14:06
    Swrain » 22/11/22 14:06

    Vou adicionar aqui comentários meus sobre sorte e sobre fases da rodada não terem influência dos jogadores (seriam autômatas) que vieram de conversas no Facebook e pv aqui na Ludopedia:

    - A primeira vista o jogo me pareceu "autômato" demais. Tipo, de 8 turnos apenas 3 ou 4 são decididos pelos jogadores, certo? Isso me deu a impressão de que acontece muita coisa à revelia do jogador, sem que ele pudesse assumir as coisas (não estou reclamando do fator sorte envolvido e sim da ausência de controle dos jogadores nos turnos). Essa impressão confere ou tô equivocado?

    De fato, a maioria das fases não são definidas pelos jogadores, maaaas o x da questão é: são fases "acessórias"! Não são fases "principais". É como se fossem pequenos ajustes que o jogo faz pra que as fases importantes possam ser jogadas. É como no Pandemic qd vc ta tirando as cartas de contágio pra ver quais cidades terão novos casos de doenças... é apenas" configuração" do jogo pra armar o tabuleiro e os acontecimentos para que os jogadores possam depois disso olhar e pensar na estratégia que adotarão. Ou sei, lá (não sei que jogo vc conhece), é como na fase do Azul qd estamos repondos as fábricas, ou no Zombicide qd tamo tirando as cartas de zumbi pra abastecer os spawns rsrsrs enfim, em The Thing, esses ajustes são fases que servem pra saber qt gastamos de combustível, qt comida nos resta, onde estão os cachorros e onde alguém tem que ir pra ser líder, maaaas (de novo rs), todos esses acontecimentos podem ser influenciados por ações pregressas dos jogadores, na rodada anterior, de modo que nada fica 100% por conta do jogo (mesmo sendo acontecimentos secundários como eu disse). Exemplo: pra saber qt gastaremos de combustível, a fase 1 da rodada conta com a rolagem do dado do clima. Blz, é uma rolada de dado, não tem interferência dos jogadores... certo? Errado. Existem ações que podem ser feitas na rodada anterior que permitem sim interferência nessa rolada do dado. Outro exemplo: na fase da comida a gente simplesmente "tira" as rações gastas naquele dia, sem interferência nenhuma dos jogadores... certo? Errado rsrs... tb tem ações que podemos fazer na cozinha que vão interferir ali nessa hora de gastar a comida. Como vc pode ver, não só as ações são apenas para ajustes finos no cenário do jogo, como ainda todas elas podem sofrer interferência dos jogadores ao longo da rodada anterior. 90% do jogo de fato ocorre em 3 fases da rodada: na fase em que os jogadores decidem onde vão alocar seus personagens e como; na fase onde o líder atribui as ações aos personagens previamente alocados na fase anterior; e na fase da sala de recreação, onde a coisa pega fogo com as acusações, lavagem de roupa suja, defesas, explicações, "brigas", ressentimentos revelados kkk, manipulação de informações, etc, além da votação nos suspeitos e nos eventuais testes a serem feitos. Como vc pode ver, esses 90% distribuidos nessas 3 fases são totalmente decididos e jogados pelos jogadores. Se vc pega 1 rodada com suas 8 fases e atribui a ela 20 minutos eu diria que vc passa 15 minutos nas 3 fases que eu citei acima, e so 5 minutos nas demais (as tais fases acessórias). Isso sem mencionar as mudanças na dinâmica em caso de ter alien exposto.


    - O jogo tem muita influência de sorte (aleatoriedade)?

    Eu confesso que não tenho absolutamente nenhum problema com sorte... acho que faz parte de um jogo (qd bem criado e amarrado) e vc tem que lidar com ela na sua estratégia. Mas claro que entendo quem não goste. Seja como for, considero que em The Thing existem maneiras de mitigar a sorte em todos os casos onde ela pode dar as caras, seja na alocação dos cães, seja nas cartas de ação, seja nos testes de sangue, etc. Em todos os casos há regras e mecanismos que vc pode acionar para mitigar e até mesmo zerar a sorte para esses casos. Quer zerar a influência da sorte na alocação dos cães? É só prender eles. Quer mitigar a sorte com o clima? Faça ação de Uso na Sala do Clima com o Bennings e vc aumentará suas chances de clima bom em 67%. Deu "azar" nas cartas de ação na sua mão? Vá dormir (vc poderá descartar toda sua mão e "escolher" - não é apenas comprar, vc pode escolher - 3 cartas do tipo de ação que preferir). E por aí vai. Pra cada ato onde há aleatoriedade, vc terá pelo menos uma (as vezes mais) ações que poderá fazer pra diminuir ou zerar essa aleatoriedade.

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  • Diogo Bernardes
    168 mensagens MD
    avatar
    Diogo Bernardes01/12/22 17:36
    Diogo Bernardes » 01/12/22 17:36

    É impressão minha ou esse jogo tem a maldita eliminação de Jogadores... ?

    Se um jogador resolver se revelar, ou for descoberto na primeira/segunda rodada, o(s) jogadores abduzidos passam a ser espectadores da partida...
      

    1
  • viniciusjf
    2706 mensagens MD
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    viniciusjf01/12/22 18:24
    viniciusjf » 01/12/22 18:24

    Tem sim, tá lá na regra, mas ainda não joguei minha cópia pra saber o quão impactante é isso no jogo.

    1
  • Swrain
    218 mensagens MD
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    Swrain01/12/22 20:38
    Swrain » 01/12/22 20:38

    Diogo Bernardes::É impressão minha ou esse jogo tem a maldita eliminação de Jogadores... ?

    Se um jogador resolver se revelar, ou for descoberto na primeira/segunda rodada, o(s) jogadores abduzidos passam a ser espectadores da partida...
      


    Olha, em tese até teria eliminação, pq se o alien exposto "morrer" (acabar suas fichas de força), ele nao tem mais o que fazer no jogo, ele sairia e ficaria assistindo... porém eu ja joguei 30 partidas e isso nunca nem chegou perto de ocorrer, ate pq o alien exposto sempre vai guardar pelo menos 1 ficha de força pra evitar isso... e tirando da seara pessoal, acompanho um forum gringo do jogo e com mais de 1000 partidas comentadas la, tb nunca vi isso ocorrer, pelo motivo que dei acima, o alien exposto nao vai queimar sua ultima ficha de força a toa


    Ou seja, apesar da possibilidade existir, na prática isso dificilmente vai ocorrer com alguém... 


    Agora qt ao caso dos "abduzidos", que na verdade são assimilados, não, eles não estão eliminados, eles passam a compor a equipe do alien exposto e jogam abertamente em equipe com o alien exposto original, decidindo a estratégia rodada a rodada

    3
  • Diogo Bernardes
    168 mensagens MD
    avatar
    Diogo Bernardes01/12/22 21:04
    Diogo Bernardes » 01/12/22 21:04

    Swrain::
    Diogo Bernardes::É impressão minha ou esse jogo tem a maldita eliminação de Jogadores... ?

    Se um jogador resolver se revelar, ou for descoberto na primeira/segunda rodada, o(s) jogadores abduzidos passam a ser espectadores da partida...
      


    Olha, em tese até teria eliminação, pq se o alien exposto "morrer" (acabar suas fichas de força), ele nao tem mais o que fazer no jogo, ele sairia e ficaria assistindo... porém eu ja joguei 30 partidas e isso nunca nem chegou perto de ocorrer, ate pq o alien exposto sempre vai guardar pelo menos 1 ficha de força pra evitar isso... e tirando da seara pessoal, acompanho um forum gringo do jogo e com mais de 1000 partidas comentadas la, tb nunca vi isso ocorrer, pelo motivo que dei acima, o alien exposto nao vai queimar sua ultima ficha de força a toa


    Ou seja, apesar da possibilidade existir, na prática isso dificilmente vai ocorrer com alguém... 


    Agora qt ao caso dos "abduzidos", que na verdade são assimilados, não, eles não estão eliminados, eles passam a compor a equipe do alien exposto e jogam abertamente em equipe com o alien exposto original, decidindo a estratégia rodada a rodada

    Mas pelo que eu vi (não sei se entendi bem) o controle do Alien só fica com o primeiro a se revelar/ser descoberto.
    Os demais assimilados que compõem a equipe do Alien, eles atuam de que forma, se eles não podem mais colocar as cartas com as fichas de dano... ?
    Nesse caso seria sugerindo apenas para o Alien principal.
    Estou certo nesse entendimento?
    E antes que esqueça:
    Parabéns pelo post, muito bem escrito;
    E obrigado por responder.

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