Bruno Marchena::Guilherme.felga::Eu gostaria de parabeniza-lo pelo excepcional texto! Você conseguiu extrair tantos significados diferentes de um conjunto de peças de cartonado, plástico e madeira que fiquei impressionado. Concordo muito com a integração mecânica-temática que você sugeriu. Cada vez mais tenho preferido jogos que nos fazem pensar em mais do que em estratégias, jogadas.
Obrigado, muito obrigado. Um dos melhores textos que leio em muito tempo aqui no portal.
É uma honra ouvir palavras dessa natureza do honorável Felga! Eu que agradeço muito por ter destinado parte de seu tempo à leitura.
Os jogos como entretenimento são instrumentos maravilhosos. Mas se der para sentar numa mesa, ter entretenimento e, além disso, reflexões críticas, aprendizados e boas lembranças, melhor ainda, né?
Um dia ainda paro e escrevo sobre todas as reflexões que me vêm à mente quando eu jogo Crusade and Revolution, talvez seja mais um dos raríssimos jogos que me fazem sair da mesa me perguntando o que estamos fazendo de nossas vidas! Rsrsrs
Grande abraço e mais uma vez obrigado pela leitura!
Valeu, Bruno! Não tenho lá tanto crédito na praça assim, mas fico feliz.
Certa vez li uma entrevista do Cole Wehrle (Root, Pax Pamir, John Company e outros) em que ele dizia que ele não queria fazer jogos divertidos, queria fazer jogos que importassem. Desde então tenho sido assombrado por esse pensamento. Jogos puramente mecânicos são bons, são divertidos. Party games são excelentes com o grupo certo. Só que esses jogos que nos fazem refletir trazem mais do que a diversão, a competição. Trazem esse elemento de vontade de aprender, estudar coisas novas e, de fato, pensar e repensar conceitos. Desde então minha coleção tem migrado para jogos com background histórico cada vez mais presente, nem que seja para me estimular a ler e aprender sobre esses assuntos. O hobby tem me levado para lugares e realidades bem diversas da minha. Talvez esse seja um jeito de procurar iluminação (no sentido de ampliar o conhecimento) e desenvolver empatia.
Nesse ponto, creio que os jogos, enquanto mídia, quiçá arte, tem função social tão relevante quanto outros meios. Podem nos fazer pensar de formas até mais profundas que a arte em suas diversas manifestações.
Mais uma vez, obrigado pelo texto. Me fez gostar ainda mais de um jogo que eu adoro de paixão.