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  4. Herdeiros do Khan e o Futuro do Board Game Nacional

Herdeiros do Khan e o Futuro do Board Game Nacional

Herdeiros do Khan
  • RaphaelGuri
    1419 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri10/06/21 18:22
    RaphaelGuri » 10/06/21 18:22

    felipenserj::
    RaphaelGuri::
    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::Excelente texto. Parabéns pelas reflexões! :)

    Um outro jogo que pode criar comparação acredito ser o The Red Cathedral. É uma tiragem internacional, logo altamente impactada pelo dólar e euro, com milhares de cópias, muitos componentes, todos de excelente qualidade e custa, em média, 70 reais a mais do que Herdeiros do Khan. Dessa forma fica evidente que o valor dos jogos da Estrela é proveniente do lucro que a Estrela precisa dar para grandes lojas de brinquedo, como Ri Happy, não o custo real do do jogo com base na precificação tradicional de jogos do nicho.

    Caro RapahelGuri

    Muito obrigado pelo comentário.

    Realmente nós pensamos de forma muito parecida, e eu acho que você tem toda a razão. Ri Happy e Lojas Americanas trabalham com margem de lucro bem maior que as “lojinhas de bairro” que vendem board games. Não é à toa que essas grandes cadeias de varejo, vez por outra, fazem promoções colocando o jogo quase que pela metade do preço.

    Nesse sentido, acho que o “Herdeiros do Khan” talvez não seja mesmo para ser vendido em lojas especializadas em board game. Só que o outro lado da moeda é que a Ri Happy e a Loja Americana vão ter preço imbatível, mas certamente não terão variedade, vai ser o “Herdeiros do Khan” e talvez mais dois ou três “jogos modernos” à disposição.

    E é aí que entram as lojas de board games, porque o sujeito depois de jogar o “Herdeiros do Khan”, gostar e se fartar, vai procurar outros jogos no estilo, e não vai encontrar na Ri Happy e nas Lojas Americanas. Ele vai ter de partir para as lojas especializadas. O problema é que ele vai encontrar jogos em um patamar de preço muito superior, e isso será determinante se o sujeito entra de vez no hobby, ou se acha tudo muito caro e fica só nos jogos Estrela mesmo.

    Por isso é fundamental que as editoras fiquem atentas a isso, e que mesmo que continuem lançando jogos na casa de R$ 1.000,00, também comecem a lançar jogos complexos, na faixa de R$ 150,00 / R$ 200,00.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio 

    Concordo plenamente.

    Outro ponto que não foi levantado por ai, é que BRINQUEDO É CARO. Tem um discurso por ai que "não pode ser caro para não assustar", porém público de "loja de brinquedo de shopping" não é tão pobre quanto o discurso do Khan faz parecer. Ticket médio de Ri Happy é alto, com brinquedo, boneco e etc a 200, 250 reais, isso sem falar de jogos digitais e Lego.

    Dessa forma, ter um jogo "padrão Premium" por R$189, para ter melhores componentes não seria fim do mundo. Isso dialoga com sua fala sobre "público vai procurar novas opções e não achar", no sentido que a Estrela, Hasbro, Grow e etc poderiam ter também "padrão comum" por menos de $100, se os componentes e complexidade do jogo fosse mais simples, de tal forma que estes "clientes que são alvo do Khan" teriam acesso a outros jogos sem precisar recorrer a editoras de nicho e jogos de R$400+.
    Abraços digitais! 

    Concordo, perfeito. Brinquedo é muito caro.
    Lego (bonecos ou bonecas) é caro rapaziada (os filhos que o digam). Meu filho não teve festa ano passado, devido a pandemia fizemos apenas o "bolinho" em casa, mas como tema, "Mário". Pediu o lego do Mário (que interage, faz os sons, acende, tem um pequeno displya que mostra o passo-a-passo do "super Mário world" e é vendido como um board game (jogo base + expansões). Só a caixa "base (indispensável, pois é onde vem o Mário interativo e poucas peças) custou R$450. Compramos ainda mais 2 expansões e os avós (1 de cada lado da família) deu mais uma (total de 4 expansões). Essa brincadeira custou R$ 1imil (e tem expansões maiores de R$500). 
    Ele tem uma coleção da "patrulha canina". Cada um (veículo + personagem) foi na faixa média de R$100. Tem vendendo a 'torre de comando" que custa R$500-600 (ficou sem).

    Então, realmente, tem público que paga valores altos em brinquedos. A questão é o "cliente" encontrar "valor" no produto (seja brinquedo ou BG), daí compra-se.  


    Justamente! "O cliente encontrar valor" é tudo, como você disse.

    Ai fica a pergunta: Quem já conheceu a qualidade de um War ou até Banco Imobiliário (com as minis de casinhas, cartas durinhas e etc...ou mesmo a versão com um cartão e máquina que funciona!), acha que vai valorizar um jogo com componentes como o Khan?

    Eu, infelizmente, acho que não. Eu não valorizaria se ainda estivesse fora do hobby, como não valorizei COM BASE NOS COMPONENTES ENTREGUES (para deixar claro que o designer não tem culpa e o jogo pode ser mecanicamente bom!). Como que vamos sustentar o discurso "É jogo para quem não  é do hobby conhecer" com coisa de qualidade beeeem duvidável? Ainda mais se o cliente pode vir a pensar "Poxa, isso é o tal Premium?". Quando queremos causar boa impressão fazemos o exatamente oposto, tô errado? hehe

    1
  • RaphaelGuri
    1419 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri10/06/21 18:26
    RaphaelGuri » 10/06/21 18:26

    caiofernando777::Acho que essa "deluxificação" dos jogos de tabuleiro foi resultado de um ciclo no mercado.
    Por termos uma moeda fraca e a cadeia depender muito do dólar, os preços foram subindo, e como o produto já era caro, ninguém queria pagar caro em um produto com qualidade ruim. Isso fez as empresas atentarem para os componentes para poder "justificar" o preço final, afetado por muitas outras questões.
    Acabou que isso se criou uma cultura onde o jogo se torna muito mais uma "obra de arte" do que de fato algo pra passar o tempo e se divertir. Não culpo essa mentalidade. Faz todo sentido querer uma obra de arte quando você paga 500, 600 reais em algo de papelão e plástico.

    No entanto a Estrela agora tá trazendo uma alternativa que outras editoras não poderiam trazer. Tiragem bem mais alta, produção nacional, royalties pagos em real e componentes de qualidade inferior. Tudo isso traz o produto de volta ao seu patamar de jogo, brinquedo, e não obra de arte, enfeite de estante ou bem colecionável.

    A dúvida é: como o mercado vai receber?

    Existem algumas alternativas. A melhor hipótese, ao meu ver, é que essas 10 mil cópias sejam bem recebidas pelo público geral e isso aumente o interesse pelos jogos modernos. Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos, apresentar esses jogos a seus amigos, e no futuro as editoras menores vão poder aumentar suas tiragens, reduzindo custos, e todo mundo vai ganhar.



    "Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos"
    ...mas fica as questões, nobre colega:

    1. Quando essas pessoas se depararem com um mercado de 400reais ao invés dos 150reais que foi tentado, como reagirá?
    2. Quando essas pessoas, ao se depararem com um mercado de 400reais, e ainda assim achar ok e justo, o que vai pensar do tal "Selo Premium" da Estrela? (lembrando, de novo, é "Premium", não é "Expert", "Moderno", e assim por diante).

    Se ouso chutar respostas, 1: Vão ficar chocados em um primeiro momento, metade sai e metade entra no hobby; 2. Vai achar a Estrela uma sacaneadorazinha hahaha 

    Resumo da obra: Troquem o "Selo Premium" e tá ok. Marketing na mão de estagiário que chama? hahha

    1
  • iuribuscacio
    3331 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio10/06/21 20:12
    iuribuscacio » 10/06/21 20:12

    RaphaelGuri::
    caiofernando777::Acho que essa "deluxificação" dos jogos de tabuleiro foi resultado de um ciclo no mercado.
    Por termos uma moeda fraca e a cadeia depender muito do dólar, os preços foram subindo, e como o produto já era caro, ninguém queria pagar caro em um produto com qualidade ruim. Isso fez as empresas atentarem para os componentes para poder "justificar" o preço final, afetado por muitas outras questões.
    Acabou que isso se criou uma cultura onde o jogo se torna muito mais uma "obra de arte" do que de fato algo pra passar o tempo e se divertir. Não culpo essa mentalidade. Faz todo sentido querer uma obra de arte quando você paga 500, 600 reais em algo de papelão e plástico.

    No entanto a Estrela agora tá trazendo uma alternativa que outras editoras não poderiam trazer. Tiragem bem mais alta, produção nacional, royalties pagos em real e componentes de qualidade inferior. Tudo isso traz o produto de volta ao seu patamar de jogo, brinquedo, e não obra de arte, enfeite de estante ou bem colecionável.

    A dúvida é: como o mercado vai receber?

    Existem algumas alternativas. A melhor hipótese, ao meu ver, é que essas 10 mil cópias sejam bem recebidas pelo público geral e isso aumente o interesse pelos jogos modernos. Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos, apresentar esses jogos a seus amigos, e no futuro as editoras menores vão poder aumentar suas tiragens, reduzindo custos, e todo mundo vai ganhar.



    "Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos"
    ...mas fica as questões, nobre colega:

    1. Quando essas pessoas se depararem com um mercado de 400reais ao invés dos 150reais que foi tentado, como reagirá?
    2. Quando essas pessoas, ao se depararem com um mercado de 400reais, e ainda assim achar ok e justo, o que vai pensar do tal "Selo Premium" da Estrela? (lembrando, de novo, é "Premium", não é "Expert", "Moderno", e assim por diante).

    Se ouso chutar respostas, 1: Vão ficar chocados em um primeiro momento, metade sai e metade entra no hobby; 2. Vai achar a Estrela uma sacaneadorazinha hahaha 

    Resumo da obra: Troquem o "Selo Premium" e tá ok. Marketing na mão de estagiário que chama? hahha

    Caro Raphaelguri
    A grande questão é a escala.
    Obviamente as coisas não funcionam assim no mundo real, mas apenas para argumentar, vamos imaginar que toda a tiragem de um jogo seja comprada. Nesse cenário, se a tiragem média dos board games modernos for de 2.000 unidades, isso que dizer que o público médio que compra board games é de 2.000 consumidores.
    Mantendo essa premissa, como o "Herdeiros do Khan" tem uma tiragem de 10.000 unidades, o total de seus compradores seria de 10.000 pessoas.
    Eu nem vou usar sua estimativa de 50% de aproveitamento desses novos consumidores. Ao invés disso vamos considerar o percentual bem mais humilde e realista de 20%. Isso quer dizer que dos 10.000 compradores do "Herdeiros do Khan", 2.000 deles se tornariam consumidores regulares de board games. Isso equivale a dizer que um único jogo teria sido responsável por dobrar a comunidade board gamer.
    Eu não sei quanto a você, mas para mim isso já seria um sucesso fantástico, muito além das expectativas mais otimistas 
    Claro que essa análise não é nenhum pouco precisa, porque parte de uma premissa, e usa dados sem nenhuma comprovação. Mas eu acho que ela explica bastante bem o processo que o "Herdeiros do Khan" pode propiciar.
    E mesmo que isso não traga tanta gente assim para o hobby, é indiscutível o grau de exposição e de divulgação que esse lançamento vai trazer para os board games modernos.
    Porém, o aproveitamento de todo esse sucesso vai depender quase que exclusivamente do mercado oferecer opções de jogos mais acessíveis para essa grande massa de novos consumidores. Porque se for mantida essa filosofia empresarial de pequenas tiragens e preços exorbitantes, o mercado de board games nunca vai crescer, independente de quantas iniciativas como essa da Estrela surgirem.
    Um abraço e boas jogatinas 
    Iuri Buscácio

    2
  • RaphaelGuri
    1419 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri10/06/21 21:33
    RaphaelGuri » 10/06/21 21:33

    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::
    caiofernando777::Acho que essa "deluxificação" dos jogos de tabuleiro foi resultado de um ciclo no mercado.
    Por termos uma moeda fraca e a cadeia depender muito do dólar, os preços foram subindo, e como o produto já era caro, ninguém queria pagar caro em um produto com qualidade ruim. Isso fez as empresas atentarem para os componentes para poder "justificar" o preço final, afetado por muitas outras questões.
    Acabou que isso se criou uma cultura onde o jogo se torna muito mais uma "obra de arte" do que de fato algo pra passar o tempo e se divertir. Não culpo essa mentalidade. Faz todo sentido querer uma obra de arte quando você paga 500, 600 reais em algo de papelão e plástico.

    No entanto a Estrela agora tá trazendo uma alternativa que outras editoras não poderiam trazer. Tiragem bem mais alta, produção nacional, royalties pagos em real e componentes de qualidade inferior. Tudo isso traz o produto de volta ao seu patamar de jogo, brinquedo, e não obra de arte, enfeite de estante ou bem colecionável.

    A dúvida é: como o mercado vai receber?

    Existem algumas alternativas. A melhor hipótese, ao meu ver, é que essas 10 mil cópias sejam bem recebidas pelo público geral e isso aumente o interesse pelos jogos modernos. Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos, apresentar esses jogos a seus amigos, e no futuro as editoras menores vão poder aumentar suas tiragens, reduzindo custos, e todo mundo vai ganhar.



    "Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos"
    ...mas fica as questões, nobre colega:

    1. Quando essas pessoas se depararem com um mercado de 400reais ao invés dos 150reais que foi tentado, como reagirá?
    2. Quando essas pessoas, ao se depararem com um mercado de 400reais, e ainda assim achar ok e justo, o que vai pensar do tal "Selo Premium" da Estrela? (lembrando, de novo, é "Premium", não é "Expert", "Moderno", e assim por diante).

    Se ouso chutar respostas, 1: Vão ficar chocados em um primeiro momento, metade sai e metade entra no hobby; 2. Vai achar a Estrela uma sacaneadorazinha hahaha 

    Resumo da obra: Troquem o "Selo Premium" e tá ok. Marketing na mão de estagiário que chama? hahha

    Caro Raphaelguri
    A grande questão é a escala.
    Obviamente as coisas não funcionam assim no mundo real, mas apenas para argumentar, vamos imaginar que toda a tiragem de um jogo seja comprada. Nesse cenário, se a tiragem média dos board games modernos for de 2.000 unidades, isso que dizer que o público médio que compra board games é de 2.000 consumidores.
    Mantendo essa premissa, como o "Herdeiros do Khan" tem uma tiragem de 10.000 unidades, o total de seus compradores seria de 10.000 pessoas.
    Eu nem vou usar sua estimativa de 50% de aproveitamento desses novos consumidores. Ao invés disso vamos considerar o percentual bem mais humilde e realista de 20%. Isso quer dizer que dos 10.000 compradores do "Herdeiros do Khan", 2.000 deles se tornariam consumidores regulares de board games. Isso equivale a dizer que um único jogo teria sido responsável por dobrar a comunidade board gamer.
    Eu não sei quanto a você, mas para mim isso já seria um sucesso fantástico, muito além das expectativas mais otimistas 
    Claro que essa análise não é nenhum pouco precisa, porque parte de uma premissa, e usa dados sem nenhuma comprovação. Mas eu acho que ela explica bastante bem o processo que o "Herdeiros do Khan" pode propiciar.
    E mesmo que isso não traga tanta gente assim para o hobby, é indiscutível o grau de exposição e de divulgação que esse lançamento vai trazer para os board games modernos.
    Porém, o aproveitamento de todo esse sucesso vai depender quase que exclusivamente do mercado oferecer opções de jogos mais acessíveis para essa grande massa de novos consumidores. Porque se for mantida essa filosofia empresarial de pequenas tiragens e preços exorbitantes, o mercado de board games nunca vai crescer, independente de quantas iniciativas como essa da Estrela surgirem.
    Um abraço e boas jogatinas 
    Iuri Buscácio


    É uma discussão bem extensa... hahaha

    Obviamente tem essa questão da escala, e se um jogo aumentar nem que sejam meia dúzia de pessoas, isso é ótimo! A questão é, e sempre foi, com relação ao "Premium" vendido na caixa do jogo. 

    Existem mais aspectos ainda não levantados, mas que foram apontados agora ao nos aprofundarmos cada vez mais um pouquinho na reflexão (que acredito que a Estrela não fez ao adotar o termo "Premium" levianamente). São eles:

    1. O Herdeiros do Kahn não vai, sozinho, levar o hobby para as massas. Existem outros jogos da própria Estrela que parece que ficaram completamente esquecidos, ainda dessa mesma leva do Khan. Qual motivo destes jogos, alguns lançados antes, não terem levantado tal discussão?

    2. Eu discuto o grau de exposição justamente pela quantidade de cópias e pelo merchandising a eles associados no ponto de venda. Ri Happy também vendia Puerto Rico, Istanbul, Ave Caesar e The Castles of Burgundy. Nem por isso estes monstros consagrados levantaram a bola do hobby. Ficavam lá num cantinho da prateleira e coitado do vendedor que precisava dar informações sobre eles para consumidores curiosos. Além disso, 10mil cópias parece muito, para nós, reles hobbistas em nossa bolhas, mas a Ri Happy tem cerca de 200 unidades no Brasil sozinha. Dessa forma, se cada loja receber muito mais de 10 cópias na prateleira será muito, devido a pulverização geral da mercadoria. Esse ínfimo produto, que certamente não terá nenhuma divulgação específica, dificilmente fará alguma cócegas no mercado em geral a ponto de mudar a filosofia empresarial (usando o termo apesar de discordar um pouco) das editoras de jogos do nicho, de tal forma que um vídeo do Studart, que apareça falando de jogos em algum lugar para o público de massa acaba captando a curiosidade muito mais do que um "cliente a toa que vê o jogo na prateleira" (isso sem analisarmos a escolha da caixa e arte do Khan, que só ai dá uma tese acadêmica hehe).

    Acho que é isso, tem muito pano para manga, muita coisa para refletir (e eu amo isso). Vamos deixar a superficialidade de lado um pouco, pois o hobby também precisa disso! :D 

    Abraços cibernéticos! 

    3
  • felipenserj
    245 mensagens MD
    avatar
    felipenserj11/06/21 11:34
    felipenserj » 11/06/21 11:34

    RaphaelGuri::
    felipenserj::
    RaphaelGuri::
    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::Excelente texto. Parabéns pelas reflexões! :)

    Um outro jogo que pode criar comparação acredito ser o The Red Cathedral. É uma tiragem internacional, logo altamente impactada pelo dólar e euro, com milhares de cópias, muitos componentes, todos de excelente qualidade e custa, em média, 70 reais a mais do que Herdeiros do Khan. Dessa forma fica evidente que o valor dos jogos da Estrela é proveniente do lucro que a Estrela precisa dar para grandes lojas de brinquedo, como Ri Happy, não o custo real do do jogo com base na precificação tradicional de jogos do nicho.

    Caro RapahelGuri

    Muito obrigado pelo comentário.

    Realmente nós pensamos de forma muito parecida, e eu acho que você tem toda a razão. Ri Happy e Lojas Americanas trabalham com margem de lucro bem maior que as “lojinhas de bairro” que vendem board games. Não é à toa que essas grandes cadeias de varejo, vez por outra, fazem promoções colocando o jogo quase que pela metade do preço.

    Nesse sentido, acho que o “Herdeiros do Khan” talvez não seja mesmo para ser vendido em lojas especializadas em board game. Só que o outro lado da moeda é que a Ri Happy e a Loja Americana vão ter preço imbatível, mas certamente não terão variedade, vai ser o “Herdeiros do Khan” e talvez mais dois ou três “jogos modernos” à disposição.

    E é aí que entram as lojas de board games, porque o sujeito depois de jogar o “Herdeiros do Khan”, gostar e se fartar, vai procurar outros jogos no estilo, e não vai encontrar na Ri Happy e nas Lojas Americanas. Ele vai ter de partir para as lojas especializadas. O problema é que ele vai encontrar jogos em um patamar de preço muito superior, e isso será determinante se o sujeito entra de vez no hobby, ou se acha tudo muito caro e fica só nos jogos Estrela mesmo.

    Por isso é fundamental que as editoras fiquem atentas a isso, e que mesmo que continuem lançando jogos na casa de R$ 1.000,00, também comecem a lançar jogos complexos, na faixa de R$ 150,00 / R$ 200,00.

    Um forte abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio 

    Concordo plenamente.

    Outro ponto que não foi levantado por ai, é que BRINQUEDO É CARO. Tem um discurso por ai que "não pode ser caro para não assustar", porém público de "loja de brinquedo de shopping" não é tão pobre quanto o discurso do Khan faz parecer. Ticket médio de Ri Happy é alto, com brinquedo, boneco e etc a 200, 250 reais, isso sem falar de jogos digitais e Lego.

    Dessa forma, ter um jogo "padrão Premium" por R$189, para ter melhores componentes não seria fim do mundo. Isso dialoga com sua fala sobre "público vai procurar novas opções e não achar", no sentido que a Estrela, Hasbro, Grow e etc poderiam ter também "padrão comum" por menos de $100, se os componentes e complexidade do jogo fosse mais simples, de tal forma que estes "clientes que são alvo do Khan" teriam acesso a outros jogos sem precisar recorrer a editoras de nicho e jogos de R$400+.
    Abraços digitais! 

    Concordo, perfeito. Brinquedo é muito caro.
    Lego (bonecos ou bonecas) é caro rapaziada (os filhos que o digam). Meu filho não teve festa ano passado, devido a pandemia fizemos apenas o "bolinho" em casa, mas como tema, "Mário". Pediu o lego do Mário (que interage, faz os sons, acende, tem um pequeno displya que mostra o passo-a-passo do "super Mário world" e é vendido como um board game (jogo base + expansões). Só a caixa "base (indispensável, pois é onde vem o Mário interativo e poucas peças) custou R$450. Compramos ainda mais 2 expansões e os avós (1 de cada lado da família) deu mais uma (total de 4 expansões). Essa brincadeira custou R$ 1imil (e tem expansões maiores de R$500). 
    Ele tem uma coleção da "patrulha canina". Cada um (veículo + personagem) foi na faixa média de R$100. Tem vendendo a 'torre de comando" que custa R$500-600 (ficou sem).

    Então, realmente, tem público que paga valores altos em brinquedos. A questão é o "cliente" encontrar "valor" no produto (seja brinquedo ou BG), daí compra-se.  


    Justamente! "O cliente encontrar valor" é tudo, como você disse.

    Ai fica a pergunta: Quem já conheceu a qualidade de um War ou até Banco Imobiliário (com as minis de casinhas, cartas durinhas e etc...ou mesmo a versão com um cartão e máquina que funciona!), acha que vai valorizar um jogo com componentes como o Khan?

    Eu, infelizmente, acho que não. Eu não valorizaria se ainda estivesse fora do hobby, como não valorizei COM BASE NOS COMPONENTES ENTREGUES (para deixar claro que o designer não tem culpa e o jogo pode ser mecanicamente bom!). Como que vamos sustentar o discurso "É jogo para quem não  é do hobby conhecer" com coisa de qualidade beeeem duvidável? Ainda mais se o cliente pode vir a pensar "Poxa, isso é o tal Premium?". Quando queremos causar boa impressão fazemos o exatamente oposto, tô errado? hehe

    Também penso assim.
    Uma camisa bonita, mas que depois de algumas lavagens, tá toda desbotada ou uma calça que vai estar rasgada. Alguém compraria, sabendo que isso irá ocorrer? Não acredito.

    1
  • felipenserj
    245 mensagens MD
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    felipenserj11/06/21 12:58
    felipenserj » 11/06/21 12:58

    RaphaelGuri::
    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::
    caiofernando777::Acho que essa "deluxificação" dos jogos de tabuleiro foi resultado de um ciclo no mercado.
    Por termos uma moeda fraca e a cadeia depender muito do dólar, os preços foram subindo, e como o produto já era caro, ninguém queria pagar caro em um produto com qualidade ruim. Isso fez as empresas atentarem para os componentes para poder "justificar" o preço final, afetado por muitas outras questões.
    Acabou que isso se criou uma cultura onde o jogo se torna muito mais uma "obra de arte" do que de fato algo pra passar o tempo e se divertir. Não culpo essa mentalidade. Faz todo sentido querer uma obra de arte quando você paga 500, 600 reais em algo de papelão e plástico.

    No entanto a Estrela agora tá trazendo uma alternativa que outras editoras não poderiam trazer. Tiragem bem mais alta, produção nacional, royalties pagos em real e componentes de qualidade inferior. Tudo isso traz o produto de volta ao seu patamar de jogo, brinquedo, e não obra de arte, enfeite de estante ou bem colecionável.

    A dúvida é: como o mercado vai receber?

    Existem algumas alternativas. A melhor hipótese, ao meu ver, é que essas 10 mil cópias sejam bem recebidas pelo público geral e isso aumente o interesse pelos jogos modernos. Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos, apresentar esses jogos a seus amigos, e no futuro as editoras menores vão poder aumentar suas tiragens, reduzindo custos, e todo mundo vai ganhar.



    "Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos"
    ...mas fica as questões, nobre colega:

    1. Quando essas pessoas se depararem com um mercado de 400reais ao invés dos 150reais que foi tentado, como reagirá?
    2. Quando essas pessoas, ao se depararem com um mercado de 400reais, e ainda assim achar ok e justo, o que vai pensar do tal "Selo Premium" da Estrela? (lembrando, de novo, é "Premium", não é "Expert", "Moderno", e assim por diante).

    Se ouso chutar respostas, 1: Vão ficar chocados em um primeiro momento, metade sai e metade entra no hobby; 2. Vai achar a Estrela uma sacaneadorazinha hahaha 

    Resumo da obra: Troquem o "Selo Premium" e tá ok. Marketing na mão de estagiário que chama? hahha

    Caro Raphaelguri
    A grande questão é a escala.
    Obviamente as coisas não funcionam assim no mundo real, mas apenas para argumentar, vamos imaginar que toda a tiragem de um jogo seja comprada. Nesse cenário, se a tiragem média dos board games modernos for de 2.000 unidades, isso que dizer que o público médio que compra board games é de 2.000 consumidores.
    Mantendo essa premissa, como o "Herdeiros do Khan" tem uma tiragem de 10.000 unidades, o total de seus compradores seria de 10.000 pessoas.
    Eu nem vou usar sua estimativa de 50% de aproveitamento desses novos consumidores. Ao invés disso vamos considerar o percentual bem mais humilde e realista de 20%. Isso quer dizer que dos 10.000 compradores do "Herdeiros do Khan", 2.000 deles se tornariam consumidores regulares de board games. Isso equivale a dizer que um único jogo teria sido responsável por dobrar a comunidade board gamer.
    Eu não sei quanto a você, mas para mim isso já seria um sucesso fantástico, muito além das expectativas mais otimistas 
    Claro que essa análise não é nenhum pouco precisa, porque parte de uma premissa, e usa dados sem nenhuma comprovação. Mas eu acho que ela explica bastante bem o processo que o "Herdeiros do Khan" pode propiciar.
    E mesmo que isso não traga tanta gente assim para o hobby, é indiscutível o grau de exposição e de divulgação que esse lançamento vai trazer para os board games modernos.
    Porém, o aproveitamento de todo esse sucesso vai depender quase que exclusivamente do mercado oferecer opções de jogos mais acessíveis para essa grande massa de novos consumidores. Porque se for mantida essa filosofia empresarial de pequenas tiragens e preços exorbitantes, o mercado de board games nunca vai crescer, independente de quantas iniciativas como essa da Estrela surgirem.
    Um abraço e boas jogatinas 
    Iuri Buscácio


    É uma discussão bem extensa... hahaha

    Obviamente tem essa questão da escala, e se um jogo aumentar nem que sejam meia dúzia de pessoas, isso é ótimo! A questão é, e sempre foi, com relação ao "Premium" vendido na caixa do jogo. 

    Existem mais aspectos ainda não levantados, mas que foram apontados agora ao nos aprofundarmos cada vez mais um pouquinho na reflexão (que acredito que a Estrela não fez ao adotar o termo "Premium" levianamente). São eles:

    1. O Herdeiros do Kahn não vai, sozinho, levar o hobby para as massas. Existem outros jogos da própria Estrela que parece que ficaram completamente esquecidos, ainda dessa mesma leva do Khan. Qual motivo destes jogos, alguns lançados antes, não terem levantado tal discussão?

    2. Eu discuto o grau de exposição justamente pela quantidade de cópias e pelo merchandising a eles associados no ponto de venda. Ri Happy também vendia Puerto Rico, Istanbul, Ave Caesar e The Castles of Burgundy. Nem por isso estes monstros consagrados levantaram a bola do hobby. Ficavam lá num cantinho da prateleira e coitado do vendedor que precisava dar informações sobre eles para consumidores curiosos. Além disso, 10mil cópias parece muito, para nós, reles hobbistas em nossa bolhas, mas a Ri Happy tem cerca de 200 unidades no Brasil sozinha. Dessa forma, se cada loja receber muito mais de 10 cópias na prateleira será muito, devido a pulverização geral da mercadoria. Esse ínfimo produto, que certamente não terá nenhuma divulgação específica, dificilmente fará alguma cócegas no mercado em geral a ponto de mudar a filosofia empresarial (usando o termo apesar de discordar um pouco) das editoras de jogos do nicho, de tal forma que um vídeo do Studart, que apareça falando de jogos em algum lugar para o público de massa acaba captando a curiosidade muito mais do que um "cliente a toa que vê o jogo na prateleira" (isso sem analisarmos a escolha da caixa e arte do Khan, que só ai dá uma tese acadêmica hehe).

    Acho que é isso, tem muito pano para manga, muita coisa para refletir (e eu amo isso). Vamos deixar a superficialidade de lado um pouco, pois o hobby também precisa disso! :D 

    Abraços cibernéticos! 

    Perfeito.
    Falamos tanto de "hype". Se o hobby não receber "hjype" (nesse caso da Estrela, divulgar com pompas o jogo, o mundo fabuloso dos "bg's", realmente nada mudará. Será apenas um bom jogo, que poderia ter sido consumido e figurar entre grandes/bons jogos e pode acabar esquecido, com o tempo, pois onde ele precisaria aparecer, "brilhar", não foi o alvo, o foco (repito aqui a minha opinião sobre o "custo" que os designers tiveram que abrir mão em prol de uma comercialização maior ($).

    1
  • iuribuscacio
    3331 mensagens MD
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    iuribuscacio11/06/21 14:58
    iuribuscacio » 11/06/21 14:58

    RaphaelGuri::É uma discussão bem extensa... hahaha

    Acho que é isso, tem muito pano para manga, muita coisa para refletir (e eu amo isso). Vamos deixar a superficialidade de lado um pouco, pois o hobby também precisa disso! :D 

    Abraços cibernéticos! 

    Caro RaphaelGuri e Felipenserj

    Inicialmente eu quero dizer que concordo com vocês, no sentido de que esse termo “premium” realmente não foi a melhor decisão da Estrela. Se ela tivesse chamado a nova linha de produtos de “Estrela Modern Games”, muito provavelmente boa parte dessa discussão nem estaria acontecendo.

    Por outro lado, conforme eu disse em outras respostas, o termo “premium” efetivamente pode se aplicar a mais de um aspecto, podendo significar componentes melhores, como também jogo melhor (no quesito mecânica) e até mesmo um amálgama dos dois, ou seja, jogo melhor com componentes melhores.

    Assim sendo, vocês realmente podem ter razão em certa medida, e o consumidor comum “não-boardgamer” comprar o “Herdeiros do Khan”, e ficar muito pau da vida, com a qualidade dos componentes. Eu só acho que esse tipo de comportamento não é natural no público alvo do produto, até porque como o RaphaelGuri mesmo apontou, o único parâmetro de comparação real seria o “Guerra Mitológica”, e me parece que esse jogo não vendeu tanto assim, então não é todo mundo que possui uma cópia para poder comparar.

    Essas considerações a respeito da qualidade dos componentes são muito mais características do boardgamer tradicional, que todos já concordamos não é o público alvo do “Herdeiros do Khan”. Por isso, tanto pode acontecer do público comum rejeitar o jogo por conta dos componentes (conforme vocês defendem), quanto pode ocorrer das pessoas não ligarem para isso, e comprarem o jogo normalmente (conforme eu defendo).

    Do mesmo modo, pode acontecer do jogo ser bem sucedido ou fracassar, e isso não ter nada a ver com a qualidade dos componentes, mas sim com a complexidade que pode atrair ou afastar o consumidor comum. Nesse caso, nem eu, nem vocês, teríamos necessariamente razão, nesse particular. Isso nós só vamos poder verificar através do desempenho em vendas do jogo.

    Em relação aos demais jogos que o RaphaelGuri citou e que não causaram o impacto esperado no mercado, como o Puerto Rico, o Castles of Burgundy, Istambul e Ave Cesar, é preciso lembrar que nenhum desses jogos teve uma tiragem de 10.000 unidades, e acho que essa é a aposta da Estrela. Além disso, esses jogos não partiram de uma faixa de preço de R$100,00/R$150,00, e só atingiram esse patamar de preço quando a Grow desistiu do mercado de board games, e fez uma queima de estoque de seus jogos. Então a iniciativa da Grow e a iniciativa da Estrela são situações e estratégias muito diferentes.

    Quanto ao argumento do Felipenserj referente à camisa barata que desbota, eu acho que você tem toda a razão. Porém, quem quiser um jogo que dure para a vida inteira, terá de estar disposto a pagar os R$ 600,00 que custa o preço normal, dos board games de complexidade média. Não tenho nenhuma dúvida que o “El Grande Big Box”, com qualidade alemã de componentes, é para passar de geração para geração. O problema é que ele custa R$ 800,00. Quem está pensando em comprar jogo complexo por R$ 100,00 ou R$ 150,00 certamente não está pensando em durabilidade. Mais uma vez, eu acredito que esse pensamento "estou pagando uma pequena fortuna pelo jogo, mas até meus netos vão jogar", trata-se de um raciocínio de boardgamer e não do público em geral. A grande massa de clientes Estrela pensa “vou comprar esse jogo baratinho agora, e se daqui a quatro ou cinco anos ele não tiver durado, eu compro outro”. Não fosse assim, WAR, Detetive e Banco Imobiliário não seriam o sucesso de vendas que são. Pelo menos é como eu penso.

    No tocante ao relacionamento com as Ri Happys e Lojas Americanas, eu gostaria de ponderar que essas cadeias de varejo não estarão lidando com uma empresa de porte médio que edita board games, mas sim com a Estrela, que produz boa parte dos produtos que essas empresas vendem. Falar grosso com a Devir, com a Mepple BR, com a Conclave e até com a Galápagos é uma coisa, mas falar grosso com a Estrela é uma coisa muito diferente. Claro que a Ri Happy e as Lojas Americanas também não falam grosso com a Grow, mas a quantidade de jogos produzidos por ela foi muito menor do que a tiragem do “Herdeiros do Khan”, e isso também faz muita diferença.

    De todo modo, se a estratégia da Estrela será bem sucedida ou não, e se ela terá o impacto que se espera, sobre as empresas do setor de board games, isso só o futuro dirá.

    Um abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Realmente esse tipo de debate, principalmente nesse nível é muito bom para o hobby, especialmente para os boardgamers recém chegados que eventualmente estejam acompanhando as manifestações.

    1
  • tpcordeiro
    1830 mensagens MD
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    tpcordeiro11/06/21 16:10
    tpcordeiro » 11/06/21 16:10

    Sobre esse assunto, lançaram um podcast recente com uma entrevista com o diretor de marketing da Estrela. Achei interessante a visão deles interessante para o assunto
    https://www.ludopedia.com.br/topico/49997/st-005-estrela-historia-curiosidades-e-novidades

    3
  • RaphaelGuri
    1419 mensagens MD
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    RaphaelGuri12/06/21 06:26
    RaphaelGuri » 12/06/21 06:26

    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::É uma discussão bem extensa... hahaha

    Acho que é isso, tem muito pano para manga, muita coisa para refletir (e eu amo isso). Vamos deixar a superficialidade de lado um pouco, pois o hobby também precisa disso! :D 

    Abraços cibernéticos! 

    Caro RaphaelGuri e Felipenserj

    Inicialmente eu quero dizer que concordo com vocês, no sentido de que esse termo “premium” realmente não foi a melhor decisão da Estrela. Se ela tivesse chamado a nova linha de produtos de “Estrela Modern Games”, muito provavelmente boa parte dessa discussão nem estaria acontecendo.

    Por outro lado, conforme eu disse em outras respostas, o termo “premium” efetivamente pode se aplicar a mais de um aspecto, podendo significar componentes melhores, como também jogo melhor (no quesito mecânica) e até mesmo um amálgama dos dois, ou seja, jogo melhor com componentes melhores.

    Assim sendo, vocês realmente podem ter razão em certa medida, e o consumidor comum “não-boardgamer” comprar o “Herdeiros do Khan”, e ficar muito pau da vida, com a qualidade dos componentes. Eu só acho que esse tipo de comportamento não é natural no público alvo do produto, até porque como o RaphaelGuri mesmo apontou, o único parâmetro de comparação real seria o “Guerra Mitológica”, e me parece que esse jogo não vendeu tanto assim, então não é todo mundo que possui uma cópia para poder comparar.

    Essas considerações a respeito da qualidade dos componentes são muito mais características do boardgamer tradicional, que todos já concordamos não é o público alvo do “Herdeiros do Khan”. Por isso, tanto pode acontecer do público comum rejeitar o jogo por conta dos componentes (conforme vocês defendem), quanto pode ocorrer das pessoas não ligarem para isso, e comprarem o jogo normalmente (conforme eu defendo).

    Do mesmo modo, pode acontecer do jogo ser bem sucedido ou fracassar, e isso não ter nada a ver com a qualidade dos componentes, mas sim com a complexidade que pode atrair ou afastar o consumidor comum. Nesse caso, nem eu, nem vocês, teríamos necessariamente razão, nesse particular. Isso nós só vamos poder verificar através do desempenho em vendas do jogo.

    Em relação aos demais jogos que o RaphaelGuri citou e que não causaram o impacto esperado no mercado, como o Puerto Rico, o Castles of Burgundy, Istambul e Ave Cesar, é preciso lembrar que nenhum desses jogos teve uma tiragem de 10.000 unidades, e acho que essa é a aposta da Estrela. Além disso, esses jogos não partiram de uma faixa de preço de R$100,00/R$150,00, e só atingiram esse patamar de preço quando a Grow desistiu do mercado de board games, e fez uma queima de estoque de seus jogos. Então a iniciativa da Grow e a iniciativa da Estrela são situações e estratégias muito diferentes.

    Quanto ao argumento do Felipenserj referente à camisa barata que desbota, eu acho que você tem toda a razão. Porém, quem quiser um jogo que dure para a vida inteira, terá de estar disposto a pagar os R$ 600,00 que custa o preço normal, dos board games de complexidade média. Não tenho nenhuma dúvida que o “El Grande Big Box”, com qualidade alemã de componentes, é para passar de geração para geração. O problema é que ele custa R$ 800,00. Quem está pensando em comprar jogo complexo por R$ 100,00 ou R$ 150,00 certamente não está pensando em durabilidade. Mais uma vez, eu acredito que esse pensamento "estou pagando uma pequena fortuna pelo jogo, mas até meus netos vão jogar", trata-se de um raciocínio de boardgamer e não do público em geral. A grande massa de clientes Estrela pensa “vou comprar esse jogo baratinho agora, e se daqui a quatro ou cinco anos ele não tiver durado, eu compro outro”. Não fosse assim, WAR, Detetive e Banco Imobiliário não seriam o sucesso de vendas que são. Pelo menos é como eu penso.

    No tocante ao relacionamento com as Ri Happys e Lojas Americanas, eu gostaria de ponderar que essas cadeias de varejo não estarão lidando com uma empresa de porte médio que edita board games, mas sim com a Estrela, que produz boa parte dos produtos que essas empresas vendem. Falar grosso com a Devir, com a Mepple BR, com a Conclave e até com a Galápagos é uma coisa, mas falar grosso com a Estrela é uma coisa muito diferente. Claro que a Ri Happy e as Lojas Americanas também não falam grosso com a Grow, mas a quantidade de jogos produzidos por ela foi muito menor do que a tiragem do “Herdeiros do Khan”, e isso também faz muita diferença.

    De todo modo, se a estratégia da Estrela será bem sucedida ou não, e se ela terá o impacto que se espera, sobre as empresas do setor de board games, isso só o futuro dirá.

    Um abraço e boas jogatinas.

    Iuri Buscácio

    P.S. Realmente esse tipo de debate, principalmente nesse nível é muito bom para o hobby, especialmente para os boardgamers recém chegados que eventualmente estejam acompanhando as manifestações.


     Boa madrugada! Hehe
    Sobre os pontos citados, só quero ressaltar um, que acho fundamental para a discussão:
    ""Em relação aos demais jogos que o RaphaelGuri citou e que não causaram o impacto esperado no mercado, como o Puerto Rico, o Castles of Burgundy, Istambul e Ave Cesar, é preciso lembrar que nenhum desses jogos teve uma tiragem de 10.000 unidades, e acho que essa é a aposta da Estrela. Além disso, esses jogos não partiram de uma faixa de preço de R$100,00/R$150,00, e só atingiram esse patamar de preço quando a Grow desistiu do mercado de board games, e fez uma queima de estoque de seus jogos. Então a iniciativa da Grow e a iniciativa da Estrela são situações e estratégias muito diferentes.""


    Acredito ainda, do alto de meu achismo, que o problema da Grow não foi o preço. Os jogos citados não estavam num preço muito distante do ticket médio de uma Ri Happy. O problema era a abordagem no ponto de venda, que era nula. Este mal, infelizmente, irá atingir o Khan, ainda mais com a escolha da paleta de cores da caixa. E, de novo, para essas lojas, 10mil unidades é um pedido de final de semana para rede da maioria de seus produtos de maior giro. 


    Bom dia! Hahaha

    1
  • RaphaelGuri
    1419 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri12/06/21 06:34
    RaphaelGuri » 12/06/21 06:34

    felipenserj::
    RaphaelGuri::
    iuribuscacio::
    RaphaelGuri::
    caiofernando777::Acho que essa "deluxificação" dos jogos de tabuleiro foi resultado de um ciclo no mercado.
    Por termos uma moeda fraca e a cadeia depender muito do dólar, os preços foram subindo, e como o produto já era caro, ninguém queria pagar caro em um produto com qualidade ruim. Isso fez as empresas atentarem para os componentes para poder "justificar" o preço final, afetado por muitas outras questões.
    Acabou que isso se criou uma cultura onde o jogo se torna muito mais uma "obra de arte" do que de fato algo pra passar o tempo e se divertir. Não culpo essa mentalidade. Faz todo sentido querer uma obra de arte quando você paga 500, 600 reais em algo de papelão e plástico.

    No entanto a Estrela agora tá trazendo uma alternativa que outras editoras não poderiam trazer. Tiragem bem mais alta, produção nacional, royalties pagos em real e componentes de qualidade inferior. Tudo isso traz o produto de volta ao seu patamar de jogo, brinquedo, e não obra de arte, enfeite de estante ou bem colecionável.

    A dúvida é: como o mercado vai receber?

    Existem algumas alternativas. A melhor hipótese, ao meu ver, é que essas 10 mil cópias sejam bem recebidas pelo público geral e isso aumente o interesse pelos jogos modernos. Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos, apresentar esses jogos a seus amigos, e no futuro as editoras menores vão poder aumentar suas tiragens, reduzindo custos, e todo mundo vai ganhar.



    "Essas pessoas vão querer conhecer novos jogos"
    ...mas fica as questões, nobre colega:

    1. Quando essas pessoas se depararem com um mercado de 400reais ao invés dos 150reais que foi tentado, como reagirá?
    2. Quando essas pessoas, ao se depararem com um mercado de 400reais, e ainda assim achar ok e justo, o que vai pensar do tal "Selo Premium" da Estrela? (lembrando, de novo, é "Premium", não é "Expert", "Moderno", e assim por diante).

    Se ouso chutar respostas, 1: Vão ficar chocados em um primeiro momento, metade sai e metade entra no hobby; 2. Vai achar a Estrela uma sacaneadorazinha hahaha 

    Resumo da obra: Troquem o "Selo Premium" e tá ok. Marketing na mão de estagiário que chama? hahha

    Caro Raphaelguri
    A grande questão é a escala.
    Obviamente as coisas não funcionam assim no mundo real, mas apenas para argumentar, vamos imaginar que toda a tiragem de um jogo seja comprada. Nesse cenário, se a tiragem média dos board games modernos for de 2.000 unidades, isso que dizer que o público médio que compra board games é de 2.000 consumidores.
    Mantendo essa premissa, como o "Herdeiros do Khan" tem uma tiragem de 10.000 unidades, o total de seus compradores seria de 10.000 pessoas.
    Eu nem vou usar sua estimativa de 50% de aproveitamento desses novos consumidores. Ao invés disso vamos considerar o percentual bem mais humilde e realista de 20%. Isso quer dizer que dos 10.000 compradores do "Herdeiros do Khan", 2.000 deles se tornariam consumidores regulares de board games. Isso equivale a dizer que um único jogo teria sido responsável por dobrar a comunidade board gamer.
    Eu não sei quanto a você, mas para mim isso já seria um sucesso fantástico, muito além das expectativas mais otimistas 
    Claro que essa análise não é nenhum pouco precisa, porque parte de uma premissa, e usa dados sem nenhuma comprovação. Mas eu acho que ela explica bastante bem o processo que o "Herdeiros do Khan" pode propiciar.
    E mesmo que isso não traga tanta gente assim para o hobby, é indiscutível o grau de exposição e de divulgação que esse lançamento vai trazer para os board games modernos.
    Porém, o aproveitamento de todo esse sucesso vai depender quase que exclusivamente do mercado oferecer opções de jogos mais acessíveis para essa grande massa de novos consumidores. Porque se for mantida essa filosofia empresarial de pequenas tiragens e preços exorbitantes, o mercado de board games nunca vai crescer, independente de quantas iniciativas como essa da Estrela surgirem.
    Um abraço e boas jogatinas 
    Iuri Buscácio


    É uma discussão bem extensa... hahaha

    Obviamente tem essa questão da escala, e se um jogo aumentar nem que sejam meia dúzia de pessoas, isso é ótimo! A questão é, e sempre foi, com relação ao "Premium" vendido na caixa do jogo. 

    Existem mais aspectos ainda não levantados, mas que foram apontados agora ao nos aprofundarmos cada vez mais um pouquinho na reflexão (que acredito que a Estrela não fez ao adotar o termo "Premium" levianamente). São eles:

    1. O Herdeiros do Kahn não vai, sozinho, levar o hobby para as massas. Existem outros jogos da própria Estrela que parece que ficaram completamente esquecidos, ainda dessa mesma leva do Khan. Qual motivo destes jogos, alguns lançados antes, não terem levantado tal discussão?

    2. Eu discuto o grau de exposição justamente pela quantidade de cópias e pelo merchandising a eles associados no ponto de venda. Ri Happy também vendia Puerto Rico, Istanbul, Ave Caesar e The Castles of Burgundy. Nem por isso estes monstros consagrados levantaram a bola do hobby. Ficavam lá num cantinho da prateleira e coitado do vendedor que precisava dar informações sobre eles para consumidores curiosos. Além disso, 10mil cópias parece muito, para nós, reles hobbistas em nossa bolhas, mas a Ri Happy tem cerca de 200 unidades no Brasil sozinha. Dessa forma, se cada loja receber muito mais de 10 cópias na prateleira será muito, devido a pulverização geral da mercadoria. Esse ínfimo produto, que certamente não terá nenhuma divulgação específica, dificilmente fará alguma cócegas no mercado em geral a ponto de mudar a filosofia empresarial (usando o termo apesar de discordar um pouco) das editoras de jogos do nicho, de tal forma que um vídeo do Studart, que apareça falando de jogos em algum lugar para o público de massa acaba captando a curiosidade muito mais do que um "cliente a toa que vê o jogo na prateleira" (isso sem analisarmos a escolha da caixa e arte do Khan, que só ai dá uma tese acadêmica hehe).

    Acho que é isso, tem muito pano para manga, muita coisa para refletir (e eu amo isso). Vamos deixar a superficialidade de lado um pouco, pois o hobby também precisa disso! :D 

    Abraços cibernéticos! 

    Perfeito.
    Falamos tanto de "hype". Se o hobby não receber "hjype" (nesse caso da Estrela, divulgar com pompas o jogo, o mundo fabuloso dos "bg's", realmente nada mudará. Será apenas um bom jogo, que poderia ter sido consumido e figurar entre grandes/bons jogos e pode acabar esquecido, com o tempo, pois onde ele precisaria aparecer, "brilhar", não foi o alvo, o foco (repito aqui a minha opinião sobre o "custo" que os designers tiveram que abrir mão em prol de uma comercialização maior ($).

    Concordo contigo.

     Está certo que a cada novo lançamento, dois jogos entram no fundo da prateleira do esquecimento, porém ainda assim, temos ótimos jogos nacional, sempre lembrados, como os títulos mais recentes do Macri, Rock'Roll Manager, Space Cantina entre outros. Khan se feito para o hobby, talvez brilhasse muito mais em diversos sentidos, e não falo isso no sentido de menosprezar quem não conhece.

    Os designers do Khan têm outros jogos, alguns para o público de nicho, tanto que entendo o prazer e retorno financeiro que fazer algo pela Estrela traz. Eu no lugar deles acho que faria a mesma coisa, mesmo sabendo do risco do jogo após o boom inicial sumir, como já aconteceu antes (Dino Wars, alguém lembra?). Vamos ver como será apos o hype de "Oh, é Estrela", pois discursos parecidos já passaram pelo hobby. 

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