Postado originalmente por Rodrigo Deus no blog Meeple Divino. Visite!

Sirvam o Rei é mais um jogo da TGM Editora, dessa vez um bem pequeno. O jogo foi lançando em 2019 e foi criado pelo carioca Joshua Kritz. A artes ficaram por conta de Diego Sá (Histórias de pescador, Luna Maris).

Agradecimentos divinos à editora TGM Editora pelo envio do jogo!

Mecânicas
– Gestão de mão
– Memória
– Force sua sorte
– Posicionamento secreto
– Seleção de cartas
– Toma essa

Em Sirvam o rei os jogadores assumem o papel dos cozinheiros reais e já passa da hora do almoço: Sua Majestade está com muita fome! Cada jogador(a) inicia com quatro cartas viradas para baixo à sua frente, representando os pratos disponíveis para começar os trabalhar de agradar o rei e sua barriga faminta.


Durante seu turno, alguém compra uma nova carta do monte central e decide entre descartá-la para ativar sua habilidade ou trocá-la sem revelar. À qualquer momento, um jogador pode pular o seu turno exclamando “Sirvam o Rei” e ativar a última rodada. Normalmente isto é feito quando alguém cumpre o requisito da carta do rei. Nem sempre quem encerra é quem vence!


Existem reis e rainhas com gostos diferentes que modificam o objetivo dos jogadores e a importância de determinados pratos. Por exemplo, o Rei Ogro que tem nojo de doces, a Rainha Élfica adora frutos do mar e assim por diante, logo cabe aos jogadores se adaptarem as exigências e oferecerem os melhores pratos possíveis.

Ainda existem cartas de Ajudantes para jogar de outra forma.


Considerações divinas
Um jogo pequeno, bacana e divertido: este é Sirvam o Rei. Um clara tentativa da editora TGM de lançar algo de menor custo, ainda que seus outros jogos tenham um valor de compra bastante atrativo. Se acertou? Na opinião deste humilde divino blogueiro… Sim!

A competição por jogos familiares e baratos no mercado brasileiro não é algo novo e a TGM veio com Sirvam o Rei para trabalhar propostas mais em conta ainda e o jogo conta com um aspecto de memória bastante interessante e um tema levemente diferente: algo “medieval” não é novidade, mas trabalhar com comida não é comum no mercado brasileiro.

Diego Sá é o artista por trás deste pequeno e rápido jogo. Aliado à qualidade alta das produções da editora carioca, definitivamente é um jogo leve em regras e complexidade – bastante leve – que atende bem aos novos jogadores, idosos e até mesmo crianças, pois para os veteranos talvez não agrade tanto. Entretanto não é possível colocar sleeves e usar a caixinha do jogo ao mesmo tempo.

Os números das cartas de alimento são ótimos incentivos para os pequenos se divertirem com a matemática!

Pontos positivos
– Linda arte em um jogo super simples
– Componentes de alta qualidade
– Rápido para ensinar e jogar

Pontos negativos
– Simplicidade de regras pode não agradar aos jogadores veteranos ou mais exigentes

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