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  3. Keyflower
  4. Um jogo que eu respeitosamente desgosto

Um jogo que eu respeitosamente desgosto

Keyflower
  • LuisPerdomo
    640 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/10/20 10:51
    LuisPerdomo » 04/10/20 10:51

    tpcordeiro::
     LuisPerdomo::Uma última coisa. A razão inicial pela qual eu respeito esse jogo mesmo sem particularmente gostar dele tanto assim é esse post no BGG:

    1,000+ Plays Later...A Masterpiece


    EXCELENTE link! Eu não conhecia. Inclusive diversas coisas q ele fala eu tb comentei alí em cima. Obrigado pela referência, ótima leitura.

    Sim, vale muito a pena a leitura. Eu li esse texto duas vezes. Uma vez antes de comprar e a segunda depois de ter jogado uma quantidade razoável de partidas. Eu entendo a paixão dele, mas infelizmente não compartilho dela. Independentemente disso, qualquer pessoa que dedique 1000+ partidas para um certo jogo tem minha total admiração, e o jogo também.
    tpcordeiro::Eu conhecia a frase "Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo", atribuída a Voltaire (q a internet já tratou de negar a procedência). Mas seja qual for a frase e a procedência, é uma excelente visão a ser perseguida.

    Boa lembrança. Já havia esquecido dessa frase, mas continuo concordando com ela. Se foi o jovem Voltaire ou não, o importante é que faz bastante sentido.

    0
  • tpcordeiro
    1751 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro04/10/20 13:21
    tpcordeiro » 04/10/20 13:21

    Achou q após essa tréplica, ia se livra do Keyflower e de mim?

    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/504bf_5etlzt.jpg

    Aprendendo com o mestre a colocar memes


    Toma aí a quadréplica (ou seria a tetréplica???) Mas dessa vez pode ficar mais tranquilo q o papo sobre estratégia de jogo não vai ser tão hard rs

    LuisPerdomo::(Adorei o nome alternativo ao Banquete a Odin hahaha)


    À César o que é de César, essa referência não é minha, é do pessoal do Covil. Assim como o seu "69 nice" do outro tópico, considerei como algo bem conhecido no hobby (e uma piada muito boa!).

    Sobre o Uwe, aí é hi5, concordamos totalmente. Ele tb não fala comigo... Além de Odin, já joguei Agricola e Le Havre e nenhum deles me ganhou.
    Mas acho q nesses 2 últimos casos eu tenho até um motivo: alimentar os trabalhadores. Tá bom, eu sei q faz total sentido tematicamente, mas é "cruel" demais (pelo menos pra mim). Quase todos os jogos q têm essa "mecânica" perdem um pouco comigo, principalmente se, por conta dela, vc acaba caindo em um loop de não fazer quase mais nada além disso. Eu me sinto quase parando meu jogo, minha estratégia para pegar comida e não passar fome, e aí me tira o ânimo.
    Tzolk'in: O Calendário Maia, por exemplo, é um jogo q eu acho genial, mas q me cansa por esse pequeno/grande defeito. Mas sabe um jogo q tem esse mesmo sistema e isso não me incomodou? Quermesse do Pai do Thor Banquete a Odin, veja você!
    Primeiro pq achei q nele a necessidade por comida ficou plausível, e segundo q não é só "comida pela comida", porque sim, porque o autor quis. Tem uma mecânica, um puzzlezinho associado q ficou legal e integrado com o restante do jogo.
    Ah, tb não me incomoda tanto em Teotihuacan: City of Gods, pois tb não acho tão opressivo e existem tiles q até podem eliminar a necessidade. Aliás, Teotihuacan q vc tb ficou de fazer review (olhaí uma citação à jogo disfarçada de cobrança :P).

    LuisPerdomo::Voltando... sim, são fatores completamente subjetivos e tudo bem. Muita gente não entende que você pode respeitar o jogo, todos os aspectos do design, e falar assim "olha, esse jogo é muito bom, MAS eu não gosto dele"... simplesmente porque ele não me dá vontade de jogar, não precisamos de uma justificativa exata analítica pra essa coisa.


    Ao ler essa sua frase, me lembrei imediatamente de outro jogo: Puerto Rico. Um amigo havia comprado e eu estava super mega empolgado para finalmente conhecer um jogo tão clássico, tirar essa "mancha em meu currículo". Li o manual algumas vezes e fomos estrear. Joguei uma, duas vezes e... Foi isso... Não me animei jogar mais, a questão mecânica não me agradou tanto quanto eu achei q fosse. É o tipo de jogo q me parece q por mais q eu vá jogá-lo, não vou conseguir me tornar eficiente. E nesse caso, não é o jogo, sou eu! E eu continuo admirando o jogo enormemente por ser esse clássico tão cultuado, pela sua importância no hobby e por ter criado um sistema q é usado em tantos outros jogos, mas é justamente esse sistema q, nele, não é pra mim, sendo q há outros jogos (Race for the Galaxy, Mission: Red Planet (second edition)) q eu gosto justamente desse sistema! Vai entender...

    LuisPerdomo::Digamos que você queira muito o tile que, quando evoluído, dá 1 recurso de cada. Você veio com 4 amarelos, 3 vermelhos e 1 azul. Seu oponente abre a partida colocando 1 azul justamente naquele tile. Acabou o amor. Sim, eu entendo, na sua vez você vai fazer a mesma coisa em outro tile igualmente bom com os amarelos e vermelhos, etc. O jogo não acabou ali e esse é um exemplo mega forçado (apesar de já ter acontecido comigo pelo menos umas 4 vezes), mas o fato de saber que às vezes durante o jogo as pessoas podem simplesmente te negar uma cor, isso me frustra um bocado.


    É, engraçado como eu citei agora há jogos q me frustram por serem muito "cruéis" por causa da fome, tem um outro tb q eu acho bem cruel (In the Year of the Dragon), mas em Keyflower, apesar de ter escolhas difíceis e recursos escassos, eu não sinto essa "crueldade" nele, apenas a dificuldade. O seu design atraente me faz ter uma "cegueira seletiva" rs

    LuisPerdomo::E assim, concordo plenamente, é perfeitamente justo, seu oponente faz isso contigo, você devolve na mesma moeda, afinal não tem como ele ter todos os meeples e se ele tem um que você não tem, você tem outro que ele não tem. Acho que é uma falha minha como jogador naquele contexto, tive uma miopia estratégica. Fui igual a uma jovem criança "QUERO ESSE TILE!"... roubaram doce da criança... "mas eu queria AQUELE TILE!" :'(, ao invés de pensar do jeito certo "Ok, não tenho esse tile mais, mudança de planos". Curiosamente no KB eu não fico frustrado com isso. "Ah, roubaram minha última ficha de habilidade ali... qual é o plano B?". Para reforçar ainda mais o quanto que gosto e olhar perceptivo em um jogo são extremamente subjetivos.


    Exatamente aqui talvez tenha sido o justo "ponto de ruptura" entre nós, enquanto vc foi pela mentalidade "QUERO ESSE TILE!", desde praticamente minha primeira partida eu ficava maravilhado com as possibilidades q cada tile poderia proporcionar à estratégia, sem me apegar à eles. Lógico q tenho algumas (poucas) preferências, mas tb gosto de criar minha estratégia com oq "sobra" pra mim.

    LuisPerdomo::@tpcordeiro, jovem, muito obrigado pela discussão. Até a próxima. Forte abraço. Respeito máximo por sua dedicação.


    Obrigado a vc tb. Como já falei aqui diversas vezes, sinto muita falta de ter na Ludopedia mais tópicos sobre a estratégia dos jogos em si, não apenas esses reviews superficiais de como o jogo funciona (não q sejam ruins, mas não suprem quem já está imerso no jogo e quer discutir uma camada a mais).
    No BGG tem bastante tópicos estratégicos na maioria dos jogos bons, mas além de eu não entrar com tanta frequência, confesso q meu inglês não é perfeito o suficiente para escrever tudo do jeito q eu gostaria. Poder trocar ideia na sua língua-mãe é muito bom, e sobre boards q amamos, fica ainda melhor.
     
    Que venha a Season 2!

    2
  • LuisPerdomo
    640 mensagens MD
    avatar
    LuisPerdomo04/10/20 16:28
    LuisPerdomo » 04/10/20 16:28

    tpcordeiro::Achou q após essa tréplica, ia se livra do Keyflower e de mim?



    https://ludopedia-posts.nyc3.cdn.digitaloceanspaces.com/504bf_5etlzt.jpg

    Aprendendo com o mestre a colocar memes


    https://memegenerator.net/img/instances/57920667.jpg




    Que orgulho, jovem. Com direito a choque de cultura. És um guerreirinho


    tpcordeiro::Toma aí a quadréplica (ou seria a tetréplica???) Mas dessa vez pode ficar mais tranquilo q o papo sobre estratégia de jogo não vai ser tão hard rs




    É tetra! É só isso que importa hahaha


    tpcordeiro::À César o que é de César, essa referência não é minha, é do pessoal do Covil. Assim como o seu "69 nice" do outro tópico, considerei como algo bem conhecido no hobby (e uma piada muito boa!).

    SABIA QUE TINHA OUVIDO ISSO EM ALGUM LUGAR HAHAHAH! Ótima referência. Um salve para o covil. Fala, povo!!!


    tpcordeiro::Sobre o Uwe, aí é hi5, concordamos totalmente. Ele tb não fala comigo... Além de Odin, já joguei Agricola e Le Havre e nenhum deles me ganhou.
    Mas acho q nesses 2 últimos casos eu tenho até um motivo: alimentar os trabalhadores. Tá bom, eu sei q faz total sentido tematicamente, mas é "cruel" demais (pelo menos pra mim). Quase todos os jogos q têm essa "mecânica" perdem um pouco comigo, principalmente se, por conta dela, vc acaba caindo em um loop de não fazer quase mais nada além disso. Eu me sinto quase parando meu jogo, minha estratégia para pegar comida e não passar fome, e aí me tira o ânimo.
    Tzolk'in: O Calendário Maia, por exemplo, é um jogo q eu acho genial, mas q me cansa por esse pequeno/grande defeito. Mas sabe um jogo q tem esse mesmo sistema e isso não me incomodou? Quermesse do Pai do Thor Banquete a Odin, veja você!
    Primeiro pq achei q nele a necessidade por comida ficou plausível, e segundo q não é só "comida pela comida", porque sim, porque o autor quis. Tem uma mecânica, um puzzlezinho associado q ficou legal e integrado com o restante do jogo.
    Ah, tb não me incomoda tanto em Teotihuacan: City of Gods, pois tb não acho tão opressivo e existem tiles q até podem eliminar a necessidade. Aliás, Teotihuacan q vc tb ficou de fazer review (olhaí uma citação à jogo disfarçada de cobrança :P).

    Só li verdades. Keyflower pode proporcionar margem para "crueldades", mas não chega a ser tão cruel quanto um Agricola com os jovens passando fome ali. O negócio é tão tenso que você fica completamente travado, o jogo se torna aquilo. Na verdade, o jogo é aquilo: sobreviva em meio a uma sociedade agrária do século XVII. Tematicamente faz bastante sentido, mas que bom que a gente não vive no século XVII, jovem (se bem que 2020 não melhorou muita coisa....).
    High Five! o/


    Eu costumava discordar do David Coelho, mas recentemente passei a entendê-lo um pouco melhor. O jogo que mais gosto do Uwe é o Patchwork (que, diga-se de passagem, eu vendi (tenho muitos jogos abstratos para 2 jogadores e, apesar de admirar o jogo, não está entre meus abstratos para 2 favoritos; gosto muito mais de Yinsh e Hive Pocket com a expansão Pillbug)).


    Nunca joguei Tzolk'in, mas estou muito satisfeito com o Teotihuacan, Tchutchucão, Tio Tijucano, etc.. Ainda vou escrever sobre ele, com certeza. De fato, Teo tem que pagar aquela prenda para alimentar os dadinhos, mas nada como "Oh, meu Deus, para tudo que eu tenho que alimentar meus trabalhadores!". Amo Teotihuacan e não é pra menos, o jogo tem tudo que eu gosto: dados que não rolam, ausência de tema e um monte de planilha de excel no tabuleiro. Eu sou engenheiro de produção e na produção o que a gente mais mexe é com planilha de excel. 


    A quermesse do pai do odin eu nunca tive a oportunidade de jogar. Não cheguei a comprá-lo porque na época já estava satisfeito com o Agricola e Banquete a Odin era um jogo massivo que, falavam que "fica melhor com a expansão". E eu lá tipo "precisa de MAIS componentes?!.


    tpcordeiro::
    LuisPerdomo::Voltando... sim, são fatores completamente subjetivos e tudo bem. Muita gente não entende que você pode respeitar o jogo, todos os aspectos do design, e falar assim "olha, esse jogo é muito bom, MAS eu não gosto dele"... simplesmente porque ele não me dá vontade de jogar, não precisamos de uma justificativa exata analítica pra essa coisa.


    Ao ler essa sua frase, me lembrei imediatamente de outro jogo: Puerto Rico. Um amigo havia comprado e eu estava super mega empolgado para finalmente conhecer um jogo tão clássico, tirar essa "mancha em meu currículo". Li o manual algumas vezes e fomos estrear. Joguei uma, duas vezes e... Foi isso... Não me animei jogar mais, a questão mecânica não me agradou tanto quanto eu achei q fosse. É o tipo de jogo q me parece q por mais q eu vá jogá-lo, não vou conseguir me tornar eficiente. E nesse caso, não é o jogo, sou eu! E eu continuo admirando o jogo enormemente por ser esse clássico tão cultuado, pela sua importância no hobby e por ter criado um sistema q é usado em tantos outros jogos, mas é justamente esse sistema q, nele, não é pra mim, sendo q há outros jogos (Race for the Galaxy, Mission: Red Planet (second edition)) q eu gosto justamente desse sistema! Vai entender...

    Normal. Eu sou suspeito pra falar. AMO Puerto Rico e preciso escrever sobre ele. Ao passo que entendo completamente quem não goste dele e porquê. Tenho Puerto Rico e Race for the Galaxy. Meu coração e minha estante têm espaço para os dois, mas confesso que ainda gosto mais do Puerto Rico, apesar de achar Race um jogão depois que pega a iconografia, que não é tão alienígena assim como falam as más línguas.


    tpcordeiro::É, engraçado como eu citei agora há jogos q me frustram por serem muito "cruéis" por causa da fome, tem um outro tb q eu acho bem cruel (In the Year of the Dragon), mas em Keyflower, apesar de ter escolhas difíceis e recursos escassos, eu não sinto essa "crueldade" nele, apenas a dificuldade. O seu design atraente me faz ter uma "cegueira seletiva" rs

    Confissão aqui, o único jogo do Feld que eu joguei foi o Castles, que eu tive e revendi nessa quarentena depois de tê-lo jogado umas 50 vezes no site Yucata. Sempre ouvi falar que todo o jogo do Feld é salada de pontos e que Castles é sua obra prima. Há duas correntes mais extremas: os fãs de verdade, que veem as sutilezas em tudo que ele faz e os haters que falam que é tudo salada de pontos (estou falando com você, Fel Barros, hahahah). Nunca joguei nenhum outro dele, mas já pesquisei bastante, vi gameplay, review, li textos, etc., fico mais próximo do lado dos haters nessa zona cinza em que me encontro e olha que eu sou o cara que gosta da ausência de tema, mecânicas, etc.. CoB é um jogo que eu tenho vontade de escrever um review "negativo". Gostaria de dissertar sobre o porquê de eu ter jogado ele 50 vezes para enfim falar "chega, tentei e tentei muito, mas não é pra mim!". In the Year of the Dragon eu só sei que é o jogo mais fdp (flor de pessoa) dele.


    tpcordeiro::Exatamente aqui talvez tenha sido o justo "ponto de ruptura" entre nós, enquanto vc foi pela mentalidade "QUERO ESSE TILE!", desde praticamente minha primeira partida eu ficava maravilhado com as possibilidades q cada tile poderia proporcionar à estratégia, sem me apegar à eles. Lógico q tenho algumas (poucas) preferências, mas tb gosto de criar minha estratégia com oq "sobra" pra mim.

    Sim, com certeza. Admiro muito você ter conseguido ver esse jogo com um filtro muito mais amigável do que o meu filtro viciado e eu respeito muito isso. Não tenho nada contra o jogo em si, o design dele é fantástico. Tem muita gente que critica o jogo x ou y, mas não conseguiria fazer um jogo melhor. Falar é fácil. Óbvio que a pessoa não precisa ser um designer melhor para criticar um design que ela considera fraco, mas ter em mente que a pessoa não conseguiria fazê-lo melhor ao menos serve para que respeitemos quem conseguiu fazer aquilo tudo, mesmo que não seja do agrado de todos. Por outro lado, reviews negativos são sempre válidos por dois motivos: 


    1: uma hora realmente enjoa ficar lendo e ouvindo perfume e purpurina sobre todos os jogos que aparecem por aqui, falta um pouco de realidade às vezes, nem tudo são rosas e as pessoas precisam falar sobre isso às vezes.
    2: muitas vezes a pessoa não se identificou com um jogo que "todo mundo gosta" e chega a achar que tem algo errado com ela, quando no fundo isso é super natural. A pressão dos pares pode ser muito grande às vezes. Ler um texto desses tem aquela função de dizer nas entrelinhas "hey, você não está sozinho nesse barco, jovem"


    tpcordeiro::
    Obrigado a vc tb. Como já falei aqui diversas vezes, sinto muita falta de ter na Ludopedia mais tópicos sobre a estratégia dos jogos em si, não apenas esses reviews superficiais de como o jogo funciona (não q sejam ruins, mas não suprem quem já está imerso no jogo e quer discutir uma camada a mais).
    No BGG tem bastante tópicos estratégicos na maioria dos jogos bons, mas além de eu não entrar com tanta frequência, confesso q meu inglês não é perfeito o suficiente para escrever tudo do jeito q eu gostaria. Poder trocar ideia na sua língua-mãe é muito bom, e sobre boards q amamos, fica ainda melhor.
     
    Que venha a Season 2!

    Pois é, a barreira da língua dá uma desanimada mesmo. Eu consumo bastante coisa de lá e às vezes fico até com um pouco de receio de sugerir uns posts de lá porque sei que uma galera fica desmotivada com esse tipo de recomendação. "Ah, que bacana, Luis, pena que está em inglês", tipo isso (não que tenham literalmente me falado isso, mas sei o quanto é chato não poder ler o negócio na íntegra).


    Também amo tópicos de estratégia (a season 2 não terá nenhum, bad spoiler :(, é mais review mesmo), mas há algumas razões para isso não ser tão comum aqui:


    - Escrever um tópico sobre estratégias de um jogo demanda muito tempo. Não o tempo da escrita em si, mas sobretudo algumas muitas e muitas horas dedicadas a jogar o jogo de modo que a pessoa se sinta confortável ao ponto de dizer "eu sei algo sobre isso e gostaria de passar o conhecimento adiante". A impressão que tenho é que no mercado brasileiro fala-se muito, compra-se muito e joga-se pouco. Ainda estamos amadurecendo nessa última esfera.
    - O BGG, se comparado a aqui, é uma comunidade global e não somente norte-americana. Aqui temos 99,8%% de brasileiros e talvez uns 0,2% de portugueses? Lá tem gente do mundo todo, logo, por amostragem, a chance de aparecer qualquer jovem de qualquer canto do mundo que saiba falar inglês e que de repente decidiu dedicar seu tempo para discutir as estratégias do jogo que mais gosta são exponencialmente maiores.
    - Novamente minha impressão aqui, mas acho que, culturalmente falando, ainda não é o nosso foco nos fóruns daqui, infelizmente. Fazemos muitos reviews, damos opiniões sobre que jogo comprar, se o jogo x é bom, é caro, custo benefício, mas quando escreve-se um tópico sobre estratégia de qualquer jogo, isso chama até a atenção porque são muito menos frequentes. Ao ponto inclusive de pessoas quererem pesquisar mais sobre aquele jogo, porque, afinal, "caramba, alguém escreveu um guia estratégico sobre esse jogo! Ela tinha minha atenção, agora tem meu interesse!". O que converge com meu ponto anterior onde eu especulo que as pessoas, em geral, jogam menos do que compram.


    Como sempre, enorme satisfação discutir sobre jogos de tabuleiro com gente igualmente interessada e dedicada.
    Forte abraço!

    2
  • tpcordeiro
    1751 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro06/10/20 03:42
    tpcordeiro » 06/10/20 03:42

    LuisPerdomo::Nunca joguei Tzolk'in, mas estou muito satisfeito com o Teotihuacan, Tchutchucão, Tio Tijucano, etc.. Ainda vou escrever sobre ele, com certeza. De fato, Teo tem que pagar aquela prenda para alimentar os dadinhos, mas nada como "Oh, meu Deus, para tudo que eu tenho que alimentar meus trabalhadores!". Amo Teotihuacan e não é pra menos, o jogo tem tudo que eu gosto: dados que não rolam, ausência de tema e um monte de planilha de excel no tabuleiro. Eu sou engenheiro de produção e na produção o que a gente mais mexe é com planilha de excel.


    Tzolkin e Teotihuacan, engraçado como dois jogos podem ter pontos tão semelhantes e serem tão diferentes. Um dos primeiros jogos grandes q eu joguei foi justamente o Tzolkin, e acho aquelas engrenagens geniais até hj. E nem adianta jogar no BGA, só jogando ao vivo para apreciar a beleza do conceito.
    Mas foi Teotihuacan q acabou me ganhando mais. E na verdade eu tenho uma relação estranha com ele. Engraçado como há partidas em q me sinto o melhor jogador do mundo, enquanto outras (a maioria rs) eu faço uma pontuação medíocre. Mas cada partida dele me "chama" a explorar mais, a conhecer seus desafios e tentar estratégias diferentes.

    LuisPerdomo::Normal. Eu sou suspeito pra falar. AMO Puerto Rico e preciso escrever sobre ele. Ao passo que entendo completamente quem não goste dele e porquê. Tenho Puerto Rico e Race for the Galaxy. Meu coração e minha estante têm espaço para os dois, mas confesso que ainda gosto mais do Puerto Rico, apesar de achar Race um jogão depois que pega a iconografia, que não é tão alienígena assim como falam as más línguas.


    Até então nós temos falado de respeitar a opinião do outro, tudo muito bem, tudo muito legal, paz na Terra entre os homens, Shangrilá, etc, etc, etc, mas já q eu mexi de leve no vespeiro, falando do Puerto Rico, agora vou aproveitar q ninguém mais deve ter acompanhado a discussão até aqui, a não ser nós dois, pra enfiar a mão fundo nele, colocar um elefante na sala e falar sobre oq pra mim é um dos efeitos mais inexplicáveis do mundo dos boardgames, e ele atende pelo nome de Terraforming Mars.
    Sinceramente eu não consigo entender (e muito menos explicar) como esse jogo consegue ser, hoje, o top 4 tanto do BGG quanto da Ludopedia. Não é q ele seja ruim, so é um jogo comum, não tem nada demais, é simples, é esquecível, não consigo vê-lo figurando há tanto tempo no pateão dos boards, a frente de tantos outros q eu considero tão melhores.
    Só consigo ver duas explicações:
    1-A falta de jogos pesados com a temática de colonização de Marte. Tá certo q hj Marte é o novo zumbi, mas na época q ele foi lançado oq tinha era muito pouco. E mesmo hj, os jogos pesados nessa temática são escassos (On Mars não conta por ser de um nicho específico, acho q os jogos do Lacerda nunca conseguirão chegar nos top 10, por N motivos q valem até um outro tópico). E a verdade é q TfM nem é tãããão pesado assim, pelo contrário, ele conseguiu se estabelecer em um ponto bem específico entre o pesado e o leve q tb o beneficiou.
    2-A falta de jogos de Engine Buiding. Aí posso estar falando até uma grande besteira, mas eu não conheço jogos grandes em q a mecânica principal é essa. Pode ser secundária, mas não a principal. Dominion por exemplo, nosso queridinho, eu considero q cada turno de um jogador é uma espécie de "Engine Building" temporária, alí naquele micro intervalo rs Mas na essência ele é um Deck Building. Apenas Maracaibo chegou recentemente para disputar esse nicho. Mas ainda assim ele é um tanto mais pesado.

    Enfim... Pra mim Terraforming Mars é um "fenômeno" sem explicação. E olha q eu tentei entender... Minha primeira partida eu tava empolgado pra conhecer, mas depois de algumas poucas rodadas todos já se desanimaram de tal maneira q pela primeira vez eu quase parei um jogo no meio. simplesmente não estava rolando.
    Mas aí eu pensei q talvez fosse o explicador q não ensinou muito bem, ou o grupo q não tava no clima, ... então joguei de novo em uma luderia, com um casal q amava o jogo e... Mesma sensação de "água de salsicha" pra mim. Uma repetição interminável de sorte nas cartas e ações chatas, cubinho pra lá, cubinho pra cá.
    Uma das coisas (talvez A coisa) q mais me atrai nos jogos é a inovação, é conhecer algo diferente, ver o brilhantismo de um design, uma mecânica, enfim, qualquer coisa q eu nunca vi antes. Terraforming Mars pra mim não tem nada disso, só me parece genérico demais... Adoraria se alguém me convencesse do contrário.

    LuisPerdomo::Confissão aqui, o único jogo do Feld que eu joguei foi o Castles, que eu tive e revendi nessa quarentena depois de tê-lo jogado umas 50 vezes no site Yucata. Sempre ouvi falar que todo o jogo do Feld é salada de pontos e que Castles é sua obra prima. Há duas correntes mais extremas: os fãs de verdade, que veem as sutilezas em tudo que ele faz e os haters que falam que é tudo salada de pontos (estou falando com você, Fel Barros, hahahah). Nunca joguei nenhum outro dele, mas já pesquisei bastante, vi gameplay, review, li textos, etc., fico mais próximo do lado dos haters nessa zona cinza em que me encontro e olha que eu sou o cara que gosta da ausência de tema, mecânicas, etc.. CoB é um jogo que eu tenho vontade de escrever um review "negativo". Gostaria de dissertar sobre o porquê de eu ter jogado ele 50 vezes para enfim falar "chega, tentei e tentei muito, mas não é pra mim!". In the Year of the Dragon eu só sei que é o jogo mais fdp (flor de pessoa) dele.


    Joguei apenas 4 jogos do Feld: Burgundy, Trajan, In the Year of The Dragon e Luna. Os dois primeiros são salada de pontos total, por eles tb fico na zona cinza, quase indo pro hater. Já In the Year achei fantástico, "pegando" apenas o fato de ser realmente muito cruel e Luna pra mim é o melhor deles, um Feld infelizmente pouco falado q eu adoro exaltar qdo tenho oportunidade, esse realmente vale conhecer, barato e muito bom!

    LuisPerdomo::- Escrever um tópico sobre estratégias de um jogo demanda muito tempo. Não o tempo da escrita em si, mas sobretudo algumas muitas e muitas horas dedicadas a jogar o jogo de modo que a pessoa se sinta confortável ao ponto de dizer "eu sei algo sobre isso e gostaria de passar o conhecimento adiante". A impressão que tenho é que no mercado brasileiro fala-se muito, compra-se muito e joga-se pouco. Ainda estamos amadurecendo nessa última esfera.


    Sim, tb sinto q o pessoal joga pouco, ou pelo menos não joga os mesmos jogos a ponto de falar estrategicamente sobre eles. Não vejo problema nenhum em conhecer novos jogos, eu mesmo adoro conhecer jogos diferentes, é uma das coisas q mais gosto no hobby, mas isso não me impediu de ter mais de 40 partidas de Mombasa, mais de 50 de GWT, por exemplo, jogos q eu trocaria ideia a qualquer momento.

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  • LuisPerdomo
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    LuisPerdomo06/10/20 15:03
    LuisPerdomo » 06/10/20 15:03

    tpcordeiro::Tzolkin e Teotihuacan, engraçado como dois jogos podem ter pontos tão semelhantes e serem tão diferentes. Um dos primeiros jogos grandes q eu joguei foi justamente o Tzolkin, e acho aquelas engrenagens geniais até hj. E nem adianta jogar no BGA, só jogando ao vivo para apreciar a beleza do conceito.
    Mas foi Teotihuacan q acabou me ganhando mais. E na verdade eu tenho uma relação estranha com ele. Engraçado como há partidas em q me sinto o melhor jogador do mundo, enquanto outras (a maioria rs) eu faço uma pontuação medíocre. Mas cada partida dele me "chama" a explorar mais, a conhecer seus desafios e tentar estratégias diferentes.

    A inovação do Tzolk'in é fantástica. Sempre imaginei quando eles iriam conseguir implementar um jogo com o uso de engrenagens. Confesso que nunca joguei, mas adoraria, sobretudo pelo aspecto táctil da coisa. Certamente, não deve ter a mesma graça jogá-lo online. Teotihuacan dá para jogá-lo online sem perder muita coisa em termos de experiência táctil, ainda que aquelas peças de pirâmide são bem legais hahaha. Sempre vou preferir jogar qualquer jogo pessoalmente, naturalmente, mas... nos tempos em que estamos vivendo, temos que nos adaptar. Acabei de ver aqui, no BGA joguei 26 partidas e ganhei só 9 hahaha. Sou muito mediano. Esse jogo é uma verdadeira quimera pra mim. Ele tem pouquíssima sorte, cada volta que você dá naquele rondel muda tudo. Ainda preciso aprender muito para arranhar a superfície dele. Eu tô com a expansão, mas ainda não senti vontade de explorá-la ainda. Tanta coisa pra dominar no base.

    tpcordeiro::Até então nós temos falado de respeitar a opinião do outro, tudo muito bem, tudo muito legal, paz na Terra entre os homens, Shangrilá, etc, etc, etc, mas já q eu mexi de leve no vespeiro, falando do Puerto Rico, agora vou aproveitar q ninguém mais deve ter acompanhado a discussão até aqui, a não ser nós dois, pra enfiar a mão fundo nele, colocar um elefante na sala e falar sobre oq pra mim é um dos efeitos mais inexplicáveis do mundo dos boardgames, e ele atende pelo nome de Terraforming Mars.
    Sinceramente eu não consigo entender (e muito menos explicar) como esse jogo consegue ser, hoje, o top 4 tanto do BGG quanto da Ludopedia. Não é q ele seja ruim, so é um jogo comum, não tem nada demais, é simples, é esquecível, não consigo vê-lo figurando há tanto tempo no pateão dos boards, a frente de tantos outros q eu considero tão melhores.
    Só consigo ver duas explicações:
    1-A falta de jogos pesados com a temática de colonização de Marte. Tá certo q hj Marte é o novo zumbi, mas na época q ele foi lançado oq tinha era muito pouco. E mesmo hj, os jogos pesados nessa temática são escassos (On Mars não conta por ser de um nicho específico, acho q os jogos do Lacerda nunca conseguirão chegar nos top 10, por N motivos q valem até um outro tópico). E a verdade é q TfM nem é tãããão pesado assim, pelo contrário, ele conseguiu se estabelecer em um ponto bem específico entre o pesado e o leve q tb o beneficiou.
    2-A falta de jogos de Engine Buiding. Aí posso estar falando até uma grande besteira, mas eu não conheço jogos grandes em q a mecânica principal é essa. Pode ser secundária, mas não a principal. Dominion por exemplo, nosso queridinho, eu considero q cada turno de um jogador é uma espécie de "Engine Building" temporária, alí naquele micro intervalo rs Mas na essência ele é um Deck Building. Apenas Maracaibo chegou recentemente para disputar esse nicho. Mas ainda assim ele é um tanto mais pesado.

    Enfim... Pra mim Terraforming Mars é um "fenômeno" sem explicação. E olha q eu tentei entender... Minha primeira partida eu tava empolgado pra conhecer, mas depois de algumas poucas rodadas todos já se desanimaram de tal maneira q pela primeira vez eu quase parei um jogo no meio. simplesmente não estava rolando.
    Mas aí eu pensei q talvez fosse o explicador q não ensinou muito bem, ou o grupo q não tava no clima, ... então joguei de novo em uma luderia, com um casal q amava o jogo e... Mesma sensação de "água de salsicha" pra mim. Uma repetição interminável de sorte nas cartas e ações chatas, cubinho pra lá, cubinho pra cá.
    Uma das coisas (talvez A coisa) q mais me atrai nos jogos é a inovação, é conhecer algo diferente, ver o brilhantismo de um design, uma mecânica, enfim, qualquer coisa q eu nunca vi antes. Terraforming Mars pra mim não tem nada disso, só me parece genérico demais... Adoraria se alguém me convencesse do contrário.

    Paz na Terra entre os homens, Shangrilá hahaha. Adorei.

    Sim, aproveitando que ninguém deve estar lendo isso tudo a essa altura do campeonato, é relativamente safe mexer com o vespeiro haha. (se você está lendo isso e tá acompanhando de fora, jovem, é possível que você esteja rindo hahaha)

    Eu tenho o jogo, aprendi as regras, li muito sobre, fiquei curioso, comprei, mas até agora ainda não joguei. Tá aqui esperando ser experimentado. Ainda assim, concordo muito contigo. Marte é o novo Zumbis. O fenômeno desse jogo é resumido por tudo isso que você fala aí, Engine Builder, nem tão fácil, nem tão difícil, tema da moda, etc. O que me impressiona é o jogo vender tanto mesmo com uma qualidade dos componentes que deixa muito a desejar. Eu só finalmente decidi por comprar o jogo quando anunciaram os tabuleiros com dupla camada. Aqueles cubinhos que descascam (substituí por de madeira), arte feia (isso realmente não me incomoda) e os tabuleiros de papel são pontos que são altamente criticados por aí, mas o pessoal não liga porque, afinal, é o tal do Terraforming Mars. 

    O Vital Lacerda fez o On Mars que segue a moda e tem a marca registrada dele de ser absurdamente complexo. Vital Lacerda, por outro lado (puro preconceito aqui) nunca me saltou os olhos. Já vi muito sobre os jogos dele, mas sempre aquela eterna impressão de que é complexo só por ser complexo. Todo jogo dele parece ser estufado e olha que eu tentei achar algum que me chamasse a atenção, que me despertasse o interesse de experimentar. É um dos raros autores que eu não tenho vontade nem de tentar. Jogaria um jogo dele na teimosia, na expectativa de quebrar a cara e ver que eu estava brutalmente equivocado ou de consolidar minha impressão e afastar-me dele de vez.

    Vendi meu Scythe, mas fiquei mal acostumado com a qualidade dos componentes. AMO GWT, joguei bem menos que você (umas 10 vezes), quero muito jogá-lo mais (a propósito, o que você acha da expansão?), mas o tabuleiro individual fino me deixa muito triste (não curto o overlay de acrílico que vendem separadamente por aí, não me incomoda a esse ponto). É estranho porque aparentemente são dois pesos e duas medidas, o tabuleiro de papel do GWT "pode" e o do TFM não. O problema é que no GWT, se você esbarra nele, ainda dá pra consertar, no TFM não exatamente. Muitas variáveis pra gerenciar. Eu reconheço que o que me chamou a atenção no Terraforming foi justamente essa parte de administrar vários recursos diferentes. Gosto dessas coisas. Adoro ficar empurrando cubinho. Estranhamente detesto temas espaciais em geral. O Terraforming é uma aposta porque aprendi a jogar o jogo e me deu vontade de comprá-lo depois de ver um gameplay. Comprei no começo da pandemia. O outro que é exceção a esse meu desgosto particular com o tema é o Race for the Galaxy, que tem esse aspecto Puerto Rico e eu amo (não me interessei pelo San Juan em si; dificilmente compro dois jogos do "mesmo", mesmo sendo versões diferentes; ex. 7 Wonders Duel, qualquer versão "Dice" de um jogo, essas coisas; única exceção é o Código Secreto Dueto que eu amo de paixão). O 7 Wonders Duel até me chamou a atenção, mas sinceramente, pra mim, o melhor jogo de draft já feito é Sushi Go e estou ansioso esperando meu Sushi Go Party que está preso em Curitiba. Sushi Go para mim é meu jogo de Draft ABSOLUTO, gosto dele até com 2 jogadores e "quem discordar está errado ;)". Precisa de review também, mas estou esperando chegar o sushi go party.

    tpcordeiro::Sim, tb sinto q o pessoal joga pouco, ou pelo menos não joga os mesmos jogos a ponto de falar estrategicamente sobre eles. Não vejo problema nenhum em conhecer novos jogos, eu mesmo adoro conhecer jogos diferentes, é uma das coisas q mais gosto no hobby, mas isso não me impediu de ter mais de 40 partidas de Mombasa, mais de 50 de GWT, por exemplo, jogos q eu trocaria ideia a qualquer momento.

    É minha impressão também. Nada de errado com isso, mas vejo essa tendência do pessoal horizontalizar muito (jogar vários jogos diferentes) e verticalizar pouco (jogar muito do mesmo). Sei lá, eu fico sempre com um pé atrás quando alguém dá uma opinião sobre um jogo, sendo que só jogou uma partida. Eu não joguei o Terraforming ainda, então tudo que eu falo são meras especulações, mas tem uma galera que já é especialista depois da primeira partida, já fala que o jogo é épico, ou quebrado hahaha

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  • gunterjr
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    gunterjr31/10/20 10:07
    gunterjr » 31/10/20 10:07

    Eu entendo o seu lado, mas gostaria de fazer um adendo. Você não gostou do fato de muitas vezes o adversário poder te bloquear usando uma cor que ele sabe que tem mais que você. Mas olhe pelo outro lado, se ele tem mais daquela cor que você, você terá mais de alguma outra cor e poderá fazer o mesmo. Ele usou o seu tile que você precisava, use o dele que ele planeja usar também.

    Outra coisa, se a pessoa tem muitos meeples de uma cor e vai ganhar o leilão por causa disso, não se preocupe, deixe o cara ganhar a peça pagando 3, 4 ou 5 meeples, você recebe os perdedores de volta e na proxima rodada, com apenas um meeple você usa o tile dele e ainda bloqueia com uma cor que ele não tem.

    São essas as coisas que mais gosto do Keyflower, o balanceamento das ações, você sempre pode revidar com a mesma moeda.

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