Eu gostaria de dar meu pitaco sobre a parte final do programa, onde foi comentado sobre se temas poderiam incomodar certos grupos de pessoas. Isso me lembrou imediatamente do Mombasa.
Sendo meu jogo top 1 da vida, eu não conseguia conceber como pessoas poderiam dar notas baixas para ele, então um dia tive o interesse de entrar no BGG e ler os comentários, e qual não foi minha surpresa quando vi que boa parte das pessoas q deram notas entre 0 e 5 para o jogo davam o tema como um dos motivos para isso.
Pra quem não sabe, esse jogo acontece no período da colonização e exploração do continente africano, e cada jogador personifica um investidor que tentará lucrar com a exploração de diamantes e investindo nas companhias africanas, que usavam mão de obra escrava.
Eu sou como o Dan, não me importo com o tema em jogos, mas hj consigo entender perfeitamente que alguém possa se incomodar com isso, e inclusive por causa disso, não gostar de determinado jogo e dar até uma nota baixa pra ele, mesmo gostando das mecânicas.
Mas mais do q isso, acho muito válido como boardgames podem levantar esse tipo de discussão, pois acredito que o designer não tenha colocado apenas um tema qualquer, pelo contrário, acho q seu objetivo foi justamente colocar o assunto em pauta (inclusive no "pós jogo") e lembrar que isso tb fez parte da nossa história.

Eu gostei da análise de vocês, mas eu acho que tanto o BGG quanto a ludopedia tem um bias para jogos pesados. Pessoas que escrevem nesses sites são em sua grande maioria jogadores mais dedicados (como nós), que puxam a nota dos jogos mais pesados.

Gente eu gosto muitíssimo de vcs. Sério. Estou ouvindo todos... comecei no tabuleiro e filosofia  (acho que ep. 14) e to apaixonado pela forma como encaram o que é o verbo "jogar" mesmo. Só queria deixar uma pedido ... gostaria de verdade que vcs conhecessem mais jogos... nesse episódio mesmo fica claro algo que eu ja vinha desconfiando.... nem saber o que é o Concordia e outros jogos... nem ver vídeos de gameplay ou regras... não sei... fica um pouquinho ruim ouvir vcs dando, às vezes, sempre os mesmos exemplos de jogos. Sei que a vida é corrida e tals mas pra quem produz conteúdo acho isso fundamental. Continuem com o trabalho brilhante 

Atanvarno::Gente eu gosto muitíssimo de vcs. Sério. Estou ouvindo todos... comecei no tabuleiro e filosofia  (acho que ep. 14) e to apaixonado pela forma como encaram o que é o verbo "jogar" mesmo. Só queria deixar uma pedido ... gostaria de verdade que vcs conhecessem mais jogos... nesse episódio mesmo fica claro algo que eu ja vinha desconfiando.... nem saber o que é o Concordia e outros jogos... nem ver vídeos de gameplay ou regras... não sei... fica um pouquinho ruim ouvir vcs dando, às vezes, sempre os mesmos exemplos de jogos. Sei que a vida é corrida e tals mas pra quem produz conteúdo acho isso fundamental. Continuem com o trabalho brilhante 

Eu ainda não estava no fim do podcast quando escrevi isso. Só outra coisa... o Stone Age: em primeiro lugar discordo plenamente que envelheceu mal e outra coisa qto as regra, PH disse algo que parece um equívoco de regra... nele vc soma os numeros dos dados e não, como ele disse "coloca quatro workers no ouro e torce para UM número seis"... vc soma os números e faz divisão por seis. Ficou claro?! Rs

tpcordeiro::Eu gostaria de dar meu pitaco sobre a parte final do programa, onde foi comentado sobre se temas poderiam incomodar certos grupos de pessoas. Isso me lembrou imediatamente do Mombasa.
Sendo meu jogo top 1 da vida, eu não conseguia conceber como pessoas poderiam dar notas baixas para ele, então um dia tive o interesse de entrar no BGG e ler os comentários, e qual não foi minha surpresa quando vi que boa parte das pessoas q deram notas entre 0 e 5 para o jogo davam o tema como um dos motivos para isso.
Pra quem não sabe, esse jogo acontece no período da colonização e exploração do continente africano, e cada jogador personifica um investidor que tentará lucrar com a exploração de diamantes e investindo nas companhias africanas, que usavam mão de obra escrava.
Eu sou como o Dan, não me importo com o tema em jogos, mas hj consigo entender perfeitamente que alguém possa se incomodar com isso, e inclusive por causa disso, não gostar de determinado jogo e dar até uma nota baixa pra ele, mesmo gostando das mecânicas.
Mas mais do q isso, acho muito válido como boardgames podem levantar esse tipo de discussão, pois acredito que o designer não tenha colocado apenas um tema qualquer, pelo contrário, acho q seu objetivo foi justamente colocar o assunto em pauta (inclusive no "pós jogo") e lembrar que isso tb fez parte da nossa história.

O grande problema de "não se importar com o tema" é a normalização de uma conduta que não é aceitável ou fazer um revisionismo histórico. Uma coisa é propor uma realidade alternativa como em O Homem do Castelo Alto, outra é minimizar algo só porque afeta um grupo minoritário e não afeta a outro. Tenho uma amiga finlandesa. Meu primeiro contato com ela foi vergonhoso. Assim que ela disse de onde era, eu falei "viking". Imediatamente ela mudou a expressão do rosto. Na época eu não tinha ideia do que eram de fato os vikings e muito menos do que representavam para os atuais finlandeses.

A escolha do tema nunca é aleatória e há motivos, nem que sejam econômicos. Mombasa é um exemplo de um jogo que o autor "quis" ter um cuidado com o tema, mas não foi muito feliz. Mas toda escolha foi feita de caso pensado.