"Os jogadores são Senhores e Senhoras de Casas Nobres à procura de novas terras e oportunidades para adquirirem fama e fortuna."
E é, essa frase não diz nada sobre o jogo. A ideia aqui é que você vai construir uma cidade no melhor estilo quebra-cabeças.
Regras mais detalhadas aí em cima, e segue o texto.
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Me desculpem mas eu caí em uma armadilha clássica. Comprei antes de jogar!!!
Não aconselho a fazer este tipo de coisa, a não ser que o jogo seja Honshu (mentira, sempre joguem antes de comprar).
Mas de forma bem resumida:
O jogo começa com uma fase de apostas. Seguindo a ordem de turno, cada jogador escolhe uma carta numerada de sua mão e coloca a sua frente.
Quem jogar a carta com valor mais alto se torna o novo primeiro jogador, seguido pelo segundo mais alta e assim por diante.
E seguindo esta nova ordem de turno, cada jogador pode pegar qualquer uma das cartas jogadas para adicionar a sua cidade.
Então se inicia a fase de mapa, em que você deve colocar a carta escolhida em sua cidade.
As únicas regras aqui são que a nova carta deve ter no mínimo um quadrante posicionado em cima ou embaixo de outra carta já em jogo, e as áreas de lago nunca podem ser colocadas embaixo de outra carta.
Exemplos de posicionamento de carta.
Feito isso, todo o processo se repete. No fim é feita uma fase de pontuação em que cada tipo de terreno
• 1 Pt/ Cidade - Mas você só pontua seu maior conjunto de segmentos desse tipo.
• 2 Pt/ Floresta - Independente de seu posicionamento.
• 3 Pt/ Lago - Porém o primeiro lado de cada conjunto vale 0 Pts.
• X Pt/ Fábrica - Cada fábrica mostra sua própria pontuação se o requisito for suprido.
O jogo também vem com cartas aleatórias que trazem formas diferentes de pontuação para cada partida, e fica a escolha dos jogadores se desejam usar ou não.
Para variar, o jogador com a maior pontuação vence.
Esse foi um resumo. Em alguns momentos os jogadores também irão trocar as cartas em suas mãos, e poderão usar recursos de sua cidade para aumentar o valor de suas cartas, mas isso falo em detalhes no vídeo.
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Já vou começar dizendo que Honshu sempre começou confuso por aqui.
Apesar de ser um jogo simples, ele tem um bom número de fases, ordem de turno variável e muitas regrinhas de pontuação. Ninguém entendia muita coisa durante a explicação, mas depois de um ou dois turnos todo mundo já captava a lógica e o jogo corria bem.
Ainda não tentei, mas esse realmente pode ser um jogo em que valha a pena explicar jogando um primeiro turno, e só depois explicar a pontuação.
Não vejo isso como algo ruim, já que é uma confusão rápida e acaba servindo para mostrar como este jogo possui uma mecânica diferente de outros jogos já conhecidos.
Em relação ao número de jogadores.
Ele funcionou bem por aqui com 3+ jogadores, brilhando mesmo é com 4 e 5, mas não gostei do resultado das partidas com 2 jogadores. Existe uma regra opcional para estes casos, mas realmente não caiu bem aqui.
Por mais estranho que pareça até o modo solo desenvolvido por fã eu achei divertido, mas com 2 realmente não deu certo (não tinha testado com 2 antes de fazer o vídeo, então acabei não falando sobre isso).
Agora, realmente há pouco mais a ser dito. Honshu se tornou um jogo muito pedido para início de jogatina, antes de outro jogo mais pesado.
É bem leve, com aquele ar de montar quebra-cabeças, e acaba ficando chamativo na mesa.
Por conta dessas características evito jogar 3 partidas seguidas, porque sei que jogos pequenos e bons tendem a se tornar enjoativos pelo excesso de vezes que vêem mesa.
E no fundo ele me traz a sensação de 7 Wonders mesmo que não tenham quase nada em comum. Só a ideia de construir sua cidade em busca de pontuação, e a vontade de jogar uma nova partida para construir melhor e bater a pontuação anterior.
Excelente análise. Como funciona esse modo solo mencionado? Fiquei curioso.
Gostei do jogo, porém uma crítica que eu faço diz respeito ao manual que é bem mal escrito, principalmente no que diz respeito a variante com os objetivos pessoais, fica muita coisa mal e explicada e com margem pra dúvidas.
Fora que os objetivos pessoais tem uns claramente mais fortes, ficando meio desigual. Uma variante que eu quero experimentar é sortear três objetivos e deixar eles abertos e todos pontuarem segundo eles, tal qual no Sagrada.
Excelente análise. Como funciona esse modo solo mencionado? Fiquei curioso.
Gostei do jogo, porém uma crítica que eu faço diz respeito ao manual que é bem mal escrito, principalmente no que diz respeito a variante com os objetivos pessoais, fica muita coisa mal e explicada e com margem pra dúvidas.
Fora que os objetivos pessoais tem uns claramente mais fortes, ficando meio desigual. Uma variante que eu quero experimentar é sortear três objetivos e deixar eles abertos e todos pontuarem segundo eles, tal qual no Sagrada.
Aqui não tive problemas com o manual.
Mas confirmo que ele mostra apenas o necessário, sem grandes explicações. E o jogo tem um esquema bem diferente então é fácil confundir as coisas.
E então, para jogar com as cartas de pontuação você abre uma na mesa no começo da partida, e ela vale para todos os jogadores:
"No início da partida, revele uma carta de Pontuação Final da Partida. Cada jogador pontuará conforme indicado na carta..."
Não é um objetivo pessoal. No fim é bem o esquema que você comentou do Sagrada, só que com uma carta só.
E sobre o modo solo, esse é o que mais gostei: https://www.ludopedia.com.br/jogo/honshu/anexos/119986
A mecânica acaba ficando igual a de partidas com mais jogadores, o único ponto negativo é que não há uma pontuação adversária para bater.
Excelente análise. Como funciona esse modo solo mencionado? Fiquei curioso.
Gostei do jogo, porém uma crítica que eu faço diz respeito ao manual que é bem mal escrito, principalmente no que diz respeito a variante com os objetivos pessoais, fica muita coisa mal e explicada e com margem pra dúvidas.
Fora que os objetivos pessoais tem uns claramente mais fortes, ficando meio desigual. Uma variante que eu quero experimentar é sortear três objetivos e deixar eles abertos e todos pontuarem segundo eles, tal qual no Sagrada.
Aqui não tive problemas com o manual.
Mas confirmo que ele mostra apenas o necessário, sem grandes explicações. E o jogo tem um esquema bem diferente então é fácil confundir as coisas.
E então, para jogar com as cartas de pontuação você abre uma na mesa no começo da partida, e ela vale para todos os jogadores:
"No início da partida, revele uma carta de Pontuação Final da Partida. Cada jogador pontuará conforme indicado na carta..."
Não é um objetivo pessoal. No fim é bem o esquema que você comentou do Sagrada, só que com uma carta só.
E sobre o modo solo, esse é o que mais gostei: https://www.ludopedia.com.br/jogo/honshu/anexos/119986
A mecânica acaba ficando igual a de partidas com mais jogadores, o único ponto negativo é que não há uma pontuação adversária para bater.
Vc tem razão. Não sei de onde tirei isso de objetivo pessoal, provavelmente li alguma variante e tomei por ser a regra oficial, e o que eu tomei por uma variante era enfim a regra oficial. Inverti tudo kkk
Agora uma outra variante oficial interessante é jogar com as regras de draft do Hokkaido, a sequência do Honshu.
Jcn77::
Em relação ao número de jogadores.
Ele funcionou bem por aqui com 3+ jogadores, brilhando mesmo é com 4 e 5, mas não gostei do resultado das partidas com 2 jogadores. Existe uma regra opcional para estes casos, mas realmente não caiu bem aqui.
Por mais estranho que pareça até o modo solo desenvolvido por fã eu achei divertido, mas com 2 realmente não deu certo (não tinha testado com 2 antes de fazer o vídeo, então acabei não falando sobre isso).
Pois pra mim e meu grupo o modo dois jogadores é referência de adaptação de regras.
Normalmente quando um jogo é pra 3+, faz-se um modo de 2 estilo gambiarra, no HONSHU ficou com uma regra diferente que não se vê nas partidas de 3,4 ou 5, uma minipoll de cartas a mais geradas do próprio deck e não dos jogadores. Simples, direto e conseguiu quebrar a barreira de só poder jogar de 3 em diante.
por curiosidade, pode mostrar o modo solo que vc viu? quero ver se é o mesmo que eu conheço, valeu!
Jcn77::
Em relação ao número de jogadores.
Ele funcionou bem por aqui com 3+ jogadores, brilhando mesmo é com 4 e 5, mas não gostei do resultado das partidas com 2 jogadores. Existe uma regra opcional para estes casos, mas realmente não caiu bem aqui.
Por mais estranho que pareça até o modo solo desenvolvido por fã eu achei divertido, mas com 2 realmente não deu certo (não tinha testado com 2 antes de fazer o vídeo, então acabei não falando sobre isso).
Pois pra mim e meu grupo o modo dois jogadores é referência de adaptação de regras.
Normalmente quando um jogo é pra 3+, faz-se um modo de 2 estilo gambiarra, no HONSHU ficou com uma regra diferente que não se vê nas partidas de 3,4 ou 5, uma minipoll de cartas a mais geradas do próprio deck e não dos jogadores. Simples, direto e conseguiu quebrar a barreira de só poder jogar de 3 em diante.
por curiosidade, pode mostrar o modo solo que vc viu? quero ver se é o mesmo que eu conheço, valeu!
Aí você tem um ponto.
Não tinha pensado por esse lado.
A mecânica para 3+ jogadores não pode ser convertida para 2 jogadores com perfeição. Mas ao invés de criar uma "gambiarra" o designer realmente gastou tempo em regras específicas.
Percebo que minhas partidas com 2 jogadores foram pensando em como o jogo se comporta em 3+, então já existia uma expectativa de como a partida devia caminhar.
Vou dar um jeito de jogar novamente com 2 jogadores com essa nova visão. É certeza que minha crítica muda (Apesar de ainda preferir as regras para 3+ rss).
E sobre o modo solo, curti esse aqui: https://www.ludopedia.com.br/jogo/honshu/anexos/119986
o/