Uma coisa que gosto nos jogos analógicos hoje, é essa coisa de permitir que todos ali na mesa estejam de acordo com o "contrato" de se desplugar um pouco desse mundo virtual. Mas ao mesmo tempo, eu sei que sou de uma geração diferente dessa que está surgindo agora. Não tenho dúvidas que muita gente que está crescendo nessa coisa de games digitais e moba e e-sport podem um dia se maravilhar (assim como nós) com a magia de jogar com um baralho e/ou tabuleiro físico. 

Minha grande dúvida é o que essas gerações que "vierem depois de nós" farão do hobby. É um exercício (inútil?) de pensar o hobby dez ou vinte anos no futuro mas que pode ajudar a entender essa "onda" de uso de apps nos jogos mais recentes. 

Particularmente vejo com bons olhos, mesmo quando o jogo é completamente digital.Acho muito legal a ideia de (na impossibilidade da presença física) jogar com amigos que estão longe (ainda que na mesma cidade) por meio de uma plataforma online.  

h0ttentot::Porém isso nunca vai substituir totalmente o papel porque muito das vendas de livro são de best-sellers e o povo que lê best-seller tipo 50 Tons de Cinza não é leitor assíduo que quer gastar dinheiro em eReader.

Pro leitor de longa data que termina e começa livro um atrás do outro, eReader é um must have, principalmente pra não viver pobre gastando com livros.

Só cuidado pra não achar que seu gosto literário desqualifica o gosto alheio nem generalizar necessidades.

nieb::

h0ttentot::Porém isso nunca vai substituir totalmente o papel porque muito das vendas de livro são de best-sellers e o povo que lê best-seller tipo 50 Tons de Cinza não é leitor assíduo que quer gastar dinheiro em eReader.

Pro leitor de longa data que termina e começa livro um atrás do outro, eReader é um must have, principalmente pra não viver pobre gastando com livros.

Só cuidado pra não achar que seu gosto literário desqualifica o gosto alheio nem generalizar necessidades.

Não desqualifiquei, só apontei o fato que o Kindle é comprado mais por quem lê com frequência e não o leitor de ocasião/best-seller. Vide o fato dos eReaders não venderem tanto a ponto de ter tirado de circulação o livro em papel. Senão já veríamos com alta frequência livros que só existem em versão digital.

Os jogos de tabuleiro também não serão substituídos por versões digitais, felizmente. Até porque a maioria aqui sabe se virar no mundo digital e mesmo assim opta pelos jogos analógicos (ou pelos dois separadamente). E nós somos os maiores consumidores de boardgames.

Lembrando que é possível ler com frequência e ler apenas best sellers.

nieb::Lembrando que é possível ler com frequência e ler apenas best sellers.

E em nenhum momento disse que não era. Do mesmo jeito que é possível ser cinéfilo e assistir só filme de super-herói.
Só que geralmente não são esses os maiores consumidores de eReaders, mas são sim grandes consumidores de livros físicos.

h0ttentot::

nieb::Lembrando que é possível ler com frequência e ler apenas best sellers.

E em nenhum momento disse que não era. Do mesmo jeito que é possível ser cinéfilo e assistir só filme de super-herói.
Só que geralmente não são esses os maiores consumidores de eReaders, mas são sim grandes consumidores de livros físicos.

Não falei que você falou
Só atentei para possíveis generalizações. É fácil cair na armadilha do "só o que eu gosto é bom", mesmo fora do mundo dos board  games. Vide uns comentários aqui mesmo no fórum.

professor::

 Consigo imaginar o dia em que todos se sentarão ao redor de uma mesa digital, escolherão seu jogo por voz de comando ou toque na tela e hologramas surgirão na mesa projetando todo o jogo, realizando todos os calculos e fazendo os setups quando necessário.

  Acho que esse é o ponto a se pensar, pois os smartphones são apenas uma forma secundária de tentar digitalizar os jogos de tabuleiro.
  Se mesas próprias para os jogos como essa citada fossem criadas, eu deixaria de comprar os jogos físicos para comprar apenas as licenças digitais. Pra mim, o essencial dos jogos é a interação entre os jogadores e acredito que este "kindle" de board games não atrapalharia esta interação, pelo contrário, os jogos se tornariam muito mais temáticos, profundos, rápidos e divertidos.

Alves de Lima::

professor::

 Consigo imaginar o dia em que todos se sentarão ao redor de uma mesa digital, escolherão seu jogo por voz de comando ou toque na tela e hologramas surgirão na mesa projetando todo o jogo, realizando todos os calculos e fazendo os setups quando necessário.

  Acho que esse é o ponto a se pensar, pois os smartphones são apenas uma forma secundária de tentar digitalizar os jogos de tabuleiro.
  Se mesas próprias para os jogos como essa citada fossem criadas, eu deixaria de comprar os jogos físicos para comprar apenas as licenças digitais. Pra mim, o essencial dos jogos é a interação entre os jogadores e acredito que este "kindle" de board games não atrapalharia esta interação, pelo contrário, os jogos se tornariam muito mais temáticos, profundos, rápidos e divertidos.

Daí é mais fácil ter um videogame e chamar a galera pra jogar do que todo mundo comprar um tablet pra fazer esse tipo de coisa. Por isso não vai acontecer, teria que destronar os videogames pra ter alguma rentabilidade. Nesse caso, melhor comprar um PS4.

Gosto do uso de apps de forma que auxiliam em algo no jogo, como contadores de pontos por exemplo. Já apps que são os jogos propriamente ditos não me agradam em nada (tenho Catan, Pandemic e Carcassone). A experiência simplesmente não me agrada em nada. Não vejo a possibilidade de o digital substituir o analógico.

h0ttentot::

Alves de Lima::

professor::

 Consigo imaginar o dia em que todos se sentarão ao redor de uma mesa digital, escolherão seu jogo por voz de comando ou toque na tela e hologramas surgirão na mesa projetando todo o jogo, realizando todos os calculos e fazendo os setups quando necessário.

  Acho que esse é o ponto a se pensar, pois os smartphones são apenas uma forma secundária de tentar digitalizar os jogos de tabuleiro.
  Se mesas próprias para os jogos como essa citada fossem criadas, eu deixaria de comprar os jogos físicos para comprar apenas as licenças digitais. Pra mim, o essencial dos jogos é a interação entre os jogadores e acredito que este "kindle" de board games não atrapalharia esta interação, pelo contrário, os jogos se tornariam muito mais temáticos, profundos, rápidos e divertidos.

Daí é mais fácil ter um videogame e chamar a galera pra jogar do que todo mundo comprar um tablet pra fazer esse tipo de coisa. Por isso não vai acontecer, teria que destronar os videogames pra ter alguma rentabilidade. Nesse caso, melhor comprar um PS4.

Acredito que ambas poderiam andar juntas, pense em uma mesa que poderia simular um mundo inteiro de uma partida de RPG, pense na abertura da partida uma apresentação do jogo estilo um filme em holograma, pense em personagens se comunicando com o jogador na partida (em holograma), pense em algo que cada pessoa não precise enfiar a sua cara em uma tela. Isso um videogame jamais conseguiria fazer com a limitação de uma televisão. Com a evolução do VR's você até entra no jogo mas a interação (cara a cara) com as pessoas é totalmente perdida. Você está pensando demais no presente se referindo a PS4, meu ponto de vista é mais futurista, onde a tecnologia de holograma seja algo mais bem desenvolvido do que o que existe hoje.