professor::O potencial de um jogo é tanto o quanto de uma pedra, um pedaço de rocha com uma composição mineral típica de determinado processo geológico. Ou o de uma folha cujas formas e funções na planta assume m significados quando explorados de forma mais analítica. O potencial das coisas não estão nas coisas: estão em nós e em como as utilizamos.
Exato, mas você se engana em não acreditar que o jogo possui o potencial pedagógico, você não pode se esquecer do HOMO LUDENS!!!!
Não pode se esquecer que o brincar não só educa, como ensina, ele não lhe dará um nobel, mas lhe capacitará a exercitar seu pensamento lógico e cognitivo que em si despertará outras habilidades.
Veja, pelo seu ponto de vista, o conteúdo nas escols não educa, e o próprio professor como ferramenta pedagógica também não educa.
Sua visão é mais para Skinner e Escolástica do que para Piaget, Montessori e pro que não o próprio Paulo freire com sua Educação inclusiva...
Ou seja, é mais conservadora ao ver um recurso pedagógico como um meio sem um fim do que enfrentá-lo como um desafio dos novos tempos à ser explorado e utilizado como uma forma de não só atualizar, mas também prender a atenção dos alunos que cada vez mais têm sua atenção redirecionada para assuntos e meios mais sedutores do que a velha lousa pintada de giz...
Poderia aqui ser mais ousado e traçar um rápido paralelo com a apostila CAMINHO SUAVE, hoje em dia as crianças sabem ver letras e números, as identificam, mas não assimilam seu uso real e junção das palavras, é mais rápido aprender? talvez, mas mais difícil de saber, porque a ferramenta utilizada hoje, não os convida a fazer esta associação.
Não que a caminho suave também fosse uma ferramenta ímpar de educação, mas apesar de mais lenta, proporcionava um melhor aprendizado por aos poucos ser mais intuitiva do que o sistema atual.
Gostaria de me aprofundar ainda mais neste assunto, mas a própria secretaria da educação possui um setor que estuda e avalia o potencial dos jogos de tabuleiros.
Empresas como a Ginástica da Mente e a Supercérebro já utilizam jogos muito antes da moda dos EUROS invadir o mundo; o que falar então do XADREZ, TANGRAN, ORIGAMI e tantos outros recursos pedagógicos que aprofundam, alimentam e associam o saber dentro da sala de aula?
Não sei qual sua formação, mas sou Comunicador Social formado em PP pela Faculdade Mundial, fiz dois anos e meio de Pedagogia pela PUC e claro sou apaixonado por jogos e competições que usam o cérebro, mas vejo nos jogos como um todo, uma forma de quebrarmos tabus e por que não este ciclo de pobreza que nossas instituições infelizmente são obrigadas a perpetuar, seja por total ou parcial incapacidade do educador de se adaptar aos novos tempos, seja pela resistência política e até social.
E afinal o que é EDUCAR? ninguém aqui questionou isto, o que significa educar? Talvez se pensássemos sobre esta questão seria mais simples afirmar que jogos educam ou não.
Obrigado pela atenção de quem leu.
e mais obrigado ainda a quem comentar e dar sua opinião sobre o assunto.