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  1. Listas
  2. TOP 25 do Butilheiro (jan 2020)
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TOP 25 do Butilheiro (jan 2020)

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butilheiro27/01/2020 às 16:30
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butilheiro
MD

Como feito em 2018 e 2019, cá estou com minha lista atualizada de melhores jogos que já joguei. Alguns jogos novos aparecerão na lista, outros irão deixá-la, porque nosso gosto não é uma coisa fechada, se renova e a gente aprende a enxergar coisas na vida que nem sempre enxergamos. Sendo assim, vale relembrar algo que disse na lista do ano passado:

"Veja, eu tenho um gosto bem fácil de discernir: gosto de euros, gosto de jogos médios e pesados, gosto de jogos com pouca interação direta (leia-se conflito) e gosto de jogos bonitos. Então "melhor" nada mais é do que uma avaliação minha dentro desse cenário. Então, trata-se de uma lista de gosto pessoal, sem querer impor regras ou dizer que você não deve jogar X ou Y."

Na lista desse ano deixei de fora alguns jogos que gosto muito mas que, eventualmente, joguei menos nesse último ano. Por falta de tempo, por não ter mais na coleção ou qualquer outro motivo. Há jogos que considero essenciais e não me desfaço deles, gosto muito de jogar, mas não necessariamente os considero os melhores. Assim como no ano passado, não farei menções honrosas a estes, apenas direi que poderia estender essa lista facilmente para os 50 jogos, 100 jogos que mais gosto, porque realmente considero que vários poderiam ter esse destaque. Mas, vamos ficar nos 25 mesmo.

Nesse ano de 2019 eu joguei bem menos do que em 2018, conheci bem menos jogos novos (praticamente metade), mas tive experiências bem mais intensas com alguns jogos favoritos, chegando a jogar diversas vezes os mesmos jogos, algo que era minha intenção (e continua sendo esse ano). Isso fez com que poucos jogos chegassem pra ficar na coleção e, como consequência, pouco afetou os jogos da minha lista de melhores jogos. Claro que há diferenças, e essas eu irei comentar nos próprios jogos. Vale dizer que em 2019 cheguei aos 500 jogos diferentes jogados, e ultrapassei as 1500 partidas, pelo menos desde que comecei a cadastrar as mesmas no BGG (em 2016).

A lista, então, foi formada de uma maneira diferente dos outros anos, uma vez que não usei o ranking do PubMeeple, por achar que ela não estava realmente diferenciando os jogos pra mim na posição que considero eles de fato, mas só refletindo quem eu preferia jogar no dia. A lista foi feita ao longo de várias semanas, sendo alterada algumas vezes até fechar esse top 25 (eu cheguei a fazer um top 100, mas quando comecei a publicar eu mesmo percebi que ela já deveria ser alterada, portanto o top 25 reflete melhor os favoritos que dificilmente ficariam em posições muito diferentes).

TOP 25 do Butilheiro (jan 2018)
TOP 25 do Butilheiro (jan 2019)

20 comentário(s) Comentar

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Itens (25)

1 - Anachrony 19

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
19

Posição anterior: 4º

Filmes como De Volta Para o Futuro, Exterminador do Futuro, Timecop, A Máquina do Tempo, Efeito Borboleta e, bem recentemente, Vingadores Ultimato, nos deram muitas leituras diferentes e interessantes sobre como abordar a viagem no tempo. Mas nenhuma história é tão impressionante pra mim quanto Primer. Um emaranhado de idas e vindas no tempo que você demora a entender, mas que é extremamente bem amarrado, e te explode a cabeça no final.

Anachrony funciona como Primer pra mim. Ele faz todo o sentido dentro da experiência do tempo, em que as coisas tem consequências, em que você pode planejar suas jogadas contando com coisas que ainda não tem, mas que terá que pagar por elas. Mas mecanicamente é que o jogo realmente me conquista: não é só uma alocação de trabalhadores com poderes assimétricos, e uma gestão de recursos, mas uma gestão do tempo em si, de quando as coisas acontecem, de quando você precisa estar em cada lugar, pegar cada coisa, surpreender o adversário usando um espaço, e ao final fechar o planejamento perfeito evacuando o planeta primeiro. Nenhum outro jogo me faz sentir esse senso de urgência aliado ao conceito de organização e gestão. Não é uma mera corrida para chegar ao final, mas chegar ao final da melhor maneira possível.

E ainda fica melhor: com os módulos do jogo base e da primeira expansão, o jogo ganha mais e mais camadas. Ganha o modo solo, ganha o modo semi-cooperativo, ganha um modo com narrativa de exploração, tudo isso sempre contemplado por uma arte e plano de fundo fantásticos e em harmonia com o tema do jogo. A nova (futura) expansão do jogo promete ir ainda mais a fundo e criar uma experiência mais distinta, única, e aumentada em tempo e espaço (literalmente, mas também no universo do jogo). A ansiedade por esta expansão é enorme.

1º na lista de 2018: Quantum
1º na lista de 2019: Quantum

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2 - Teotihuacan: City of Gods 19

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
19

Posição anterior: 5º

Não é nenhum segredo que a escola italiana de design é uma das minhas preferidas, tanto que meu primeiro jogo, Rio 1808, tem muito dessa escola. Muito disso se deve ao quanto eu gosto de designer como o Daniele Tascini, o cara por trás dessa preciosidade. Teotihuacan mistura diversos elementos que eu gosto, principalmente um uso bem fora da caixa para os dados, que elimina a aleatoriedade, mas mantém a elegância do componente. Então sim, meu segundo lugar na lista de melhores jogos é ele.

2º na lista de 2018: London (Second Edition)
2º na lista de 2019: London (Second Edition)

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3 - Brass: Birmingham 21

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
21

Posição anterior: 3º

Conheci Brass na sua versão digital, lançada numa excelente implementação para Android, e só um tempo mais tarde tive a oportunidade de jogar a versão física dele. Quando finalmente recebi minha cópia do financiamento coletivo da nova e atualizada versão do jogo, fiquei sem palavras. Brass: Birmingham é sensacional, além de lindo e muito bem produzido. Martin Wallace já havia feito um grande trabalho em sua versão original do jogo, mas acredito que aqui, há uma enorme parcela do resultado que o crédito deve ser dado aos designer da Rosley Games que colocaram suas impressões e moldaram o jogo para que ele se tornasse ainda maior, mais épico, com ainda mais detalhes que acrescentam ao tema como indústrias novas, as cartas coringa e o uso da cerveja. Tudo bastante temático, mas sem deixar de lado a essência do jogo original.

3º na lista de 2018: Anachrony
3º na lista de 2019: Brass: Birmingham

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4 - London: Second Edition 9

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
9

Posição anterior: 2º

Não é que eu goste menos do London do que nos anos anteriores, mas é que os 3 jogos acima realmente subiram muito no meu conceito nesse último ano. London ainda é um trabalho magistral do Martin Wallace que se tornou incrivelmente desafiador, ainda mais quando comecei a ousar mais na forma como jogo o jogo (comecei a pontuar mais quando me permiti pegar mais pobreza). Não posso dizer como era a primeira versão pois nunca a joguei, mas essa segunda edição do jogo é um primor de produção, com uma revitalização da arte do jogo original, numa caixa maravilhosa, mas que guarda um jogo de mecânicas e jogabilidade ainda mais maravilhosas.

4º na lista de 2018: Agra
4º na lista de 2019: Anachrony

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5 - Quantum 4

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
4

Posição anterior: 1º

Sim, Quantum deixou de ser meio TOP 1 depois de muito tempo nessa posição. O motivo: não é que eu não ache mais o jogo tão bom quanto achava, mas percebo cada vez mais que eu sou eurogamer, que jogos econômicos me fazem feliz e que o conflito direto (conflito ≠ interação) não é mesmo minha praia. Porém, ainda vejo em Quantum todas as qualidades que sempre vi e ainda o considero o jogo mais perto de um Xadrez moderno, devido à todas as suas nuances, todas as estratégias possíveis, todos os movimentos, toda a rejogabilidade baseada nos mapas e nas cartas de tecnologias. É um dos poucos jogos em que já começo sabendo que o ataque vai rolar, que um cubo seu num lugar muito precioso vai ser retirado e que quando vocÊ estiver pra ganhar, vai começar a ser atacado de todo lado. Mas, ainda assim, eu não me importo de sentar e jogar e me divertir com o jogo.

5º na lista de 2018: Scythe
5º na lista de 2019: Teotihuacan

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6 - Scythe 11

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
11

Posição anterior: 7º

Scythe é aquele jogo que hora é o 5º, hora é o 7º, mas que nunca deixará de ser um dos preferidos. A questão é: tudo aquilo que geralmente se critica do jogo é o que me faz gostar dele. A baixa interação, a questão do jogo ser mais um "multiplayer solitaire" do que um jogo de interação constante, o fato de que o jogo fica mais solto em 2 jogadores. Tudo isso me faz amar Scythe e querer sempre jogar ele com a minha esposa. Até prefiro mesmo ele em 2 jogadores do que com mais gente. Mas gosto muito mesmo é de todo o universo que o jogo traz, da história que ele construiu e de como isso foi evoluindo à medida em que as expansões foram chegando.

6º na lista de 2018: Lewis & Clark
6º na lista de 2019: Agra

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7 - Black Angel 4

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:13
4

Posição anterior: não estava na lista

Black Angel é aquele tipo de jogo que chega e faz um estrago na sua vida. Dos mesmos designer de Troyes, e também Carson City, o jogo já foi anunciado com peso, com nomes fortes e com muita hype. E muito se dizia sobre o jogo ser uma espécie de reimplementação de Troyes com um tema espacial. Nada além de suposições; o jogo é muito mais do que isso. Com ideias novas, Black Angel apenas pega o draft dos dados que serão usados para ativar as ações de seu antecessor, mas coloca isso num jogo bem mais interessante, mais competente e mais completo. Uma aventura espacial que tem muito tema, mas que também extrapola o tema para dar dinâmica à ações que pontuam de forma inteligente. O brilho maior do jogo é uma das novidades: um tabuleiro de ações que se ativa à medida em que você gasta cartas de determinada cor para ativar as peças (colocadas anteriormente) daquela cor na linha ou coluna desejada. Essa ação é um bônus à ação do seu dado, mas incrementa bastante a possibilidade de criação de uma engine poderosa. Um jogão que simplesmente já entrou direto no top 10.

7º na lista de 2018: Florenza
7º na lista de 2019: Scythe

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8 - Great Western Trail 13

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:13
13

Posição anterior: 18º

Olhando hoje, não consigo entender o que me fez deixar GWT em 18º na lista do ano passado. Talvez porque jogando com a expansão o jogo tenha subido demais no meu conceito. Mas não justifica, uma vez que o jogo é incrivelmente bom mesmo sem a expansão. De qualquer forma, faço a correção esse ano, colocando o jogo numa posição mais justa em relação ao que o jogo é e significa. Mesmo que eu tenha bem mais partidas de Mombasa - que é um jogo que aqui em casa jogamos incrivelmente rápido - Great Western Trail acabou se tornando um jogo em que enxergo muito mais qualidades, talvez um esmero maior do designer (que, diga-se aqui, tem se tornado cada vez mais meu favorito).

8º na lista de 2018: Tigris & Euphrates
8º na lista de 2019: Florenza

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9 - Florenza 2

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:12
2

Posição anterior: 8º

Florenza é um jogo que eu tenho um imenso pesar de que poucos o conheçam e que o jogo seja tão pouco falado. Um euro tão redondo, tão bem bolado, com um tema tão gostoso, mas que ficou marcado por um tipo de interação que geralmente não agrada facilmente um eurogamer (não a maioria, pelo menos). Mas o jogo tem tudo o que eu gosto num jogo desse porte (médio pra pesado) com seleção de ações, uma espécie de alocação de trabalhadores sob contrato, gestão de recursos e uma interessante briga para quem primeiro realiza determinada obra de arte. Tanto tema, uma arte tão bonita, para um jogo tão bom mecanicamente, mas que ficou de lado e fez realmente bem pouco sucesso.

9º na lista de 2018: Terraforming Mars
9º na lista de 2019: Mombasa

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10 - City of the Big Shoulders 9

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 11:13
9

Posição anterior: não estava na lista

A primeira vez que joguei CotBS foi ainda em 2018, logo após a campanha de financiamento coletivo, com uma versão print and play que fiz em casa com os arquivos disponibilizados no KS. Lembro de ter gostado do jogo, mas tive bastante dificuldade de jogá-lo, devido à falta de componentes que o jogo precisava, além de que muitas regras me pareceram bem difíceis à época. Eu ainda não havia jogado nenhum jogo 18XX, mas conhecia bem o Arkwright - notavelmente as duas principais inspirações do jogo. Mas logo que chegou a versão oficial do jogo, coloquei ele na mesa meia dúzia de vezes e eu sabia, a cada vez que jogava, que o jogo logo iria parar no top 10. Não deu outra. O misto de euro com jogo econômico parecia cair como uma luva no meu gosto, e tudo que o jogo proporcionava era uma experiência que eu há muito buscava em jogos de tabuleiro: uma partida épica, mas sem a duração de um jogo-evento. City of the Big Shoulders é um jogo memorável que, sem dúvida alguma, deixa sua marca na história dos jogos de hobby.

10º na lista de 2018: Mombasa
10º na lista de 2019: Lewis & Clark

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11 - Lewis & Clark: A Expedição 8

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
8

Posição anterior: 10º

Desde que faço uma lista anual de jogos favoritos, Lewis & Clark está nela - ou seja, desde 2016. Esse ano, no entanto, pela primeira vez ele não ocupa um lugar entre os 10 primeiros e o motivo é simplesmente que eu não coloquei o jogo na mesa no ano de 2019. Não por falta de insistência da esposa, mas porque havia tantos jogos que queria testar, rejogar alguns para fixar regras e etc, que o jogo acabou ficando para depois e acabou não sendo jogado. Lewis & Clark foi uma das primeiras resenhas que fiz aqui no Ludopedia, quando eu começava o Deathmatch. E desde lá o jogo me conquistou por seu modelo nada usual de usar o deck building para trazer para sua mão os trabalhadores que irá usar na rodada e com quais poderes. Tudo isso num jogo que é, na verdade, uma corrida, mas que você se sente muito mais otimizando uma máquina do que efetivamente correndo contra os oponentes. Claro, vence quem chegar primeiro ao final, o delta no Oeste Americano, mas também é quem tiver melhor otimizado suas ações, seus trabalhadores e recursos.

11º na lista de 2018: Mare Nostrum: Empires
11º na lista de 2019: Ticket to Ride

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12 - Mombasa 15

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:18
15

Posição anterior: 9º

Como já ficou claro em diversos momentos, Alexander Pfister é um dos meus designer favoritos. Não só pelos seus euros de grande porte, mas também por jogos mais familiares como Isle of Skye e Oh My Goods!, o designer se mostra competente e flexível para diferentes públicos. Mombasa foi o primeiro euro médio/pesado que joguei do autor e foi o que me conquistou de vez. Sempre brinco que nenhum jogo foi jogado como Mombasa foi em casa, com 8 partidas seguidas em 1 semana, logo que o jogo chegou. isso porque ele não só me conquistou, mas conquistou minha esposa e se tornou desafiador para ambos. Mesmo que hoje eu ainda ache que a trilha do contador esteja desbalanceada em relação ao resto do jogo (já venci por ela, mas é muito custoso), e que eu acredite que o jogo merece uma expansão, a relação de carinho é muito grande e ainda considero um jogo excelente.

12º na lista de 2018: Archipelago
12º na lista de 2019: Clans of Caledonia

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13 - Trickerion: Legends of Illusion 9

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
9

Posição anterior: não estava na lista

Outro jogo injustiçado em listas anteriores, e que há quem diga que ele deveria ocupar uma posição ainda mais alta nessa lista, Trickerion é um excelente exercício de otimização, e de planejamento a longo prazo. O tema do jogo engana e pode parecer que se trata de um jogo apenas divertido, mas esconde uma profundidade estratégica enorme, comparável a poucos jogos dessa lista. O jogo nos conquistou aos poucos aqui em casa, depois de uma primeira impressão um tanto assustadora com o peso do jogo e com o quanto o jogo pode ser conflitivo na disputa pelos espaços de ação. Mas nada que uma segunda partida não tenha resolvido e, a cada nova partida, o jogo ganha mais e mais espaço no coração. Agora o alvo é conseguir uma cópia da excelente expansão lançada ano passado que dá ainda mais camadas ao jogo (e que tive oportunidade de jogar apenas uma vez com um amigo).

13º na lista de 2018: Clans of Caledonia
13º na lista de 2019: Il Vecchio

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14 - Vinhos Deluxe Edition 11

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
11

Posição anterior: não estava na lista

Não há dúvidas de que os euros médios e pesados são os meus favoritos, como você pode observar nesta lista. Então, se tem um designer que não poderia faltar nunca é Vital Lacerda. E é bem por pouco que não há mais jogos dele por aqui: em 2016 e 2017 The Gallerist aparecia, assim como na lista de 2018 e 2019 a vaga ficou com Lisboa. Ainda gosto de ambos os jogos bastante, mas Vinhos veio para ocupar a vaga de melhor do designer na minha opinião. Quando digo "veio" quero dizer sobre a minha experiência recente com o jogo, pois meu primeiro contato foi ainda em 2017, numa partida meio confusa e que não tinha deixada tão boa impressão. Com o tempo, tive curiosidade de tentar de volta, adquiri uma cópia e agora ele virou o queridinho. Além das regras renovadas com essa edição de 2016, o jogo mantém as regras originais na mesma caixa, dando flexibilidade para o jogador jogar aquela que mais agradar. O jogo é um típico Lacerda, com muito planejamento para que a execução das suas ações seja perfeita.

20º na lista de 2018: Lisboa
20º na lista de 2019: Orléans

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15 - Terraforming Mars 15

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
15

Posição anterior: 20º

Terrafoming Mars é um dos jogos favoritos da minha esposa, o que justifica o número de vezes que colocamos o jogo na mesa por aqui. Porém, como nosso estilo de jogo é bem avesso ao lado conflitivo do jogo, minha experiência jogando com ela e jogando com outros jogadores é muito diferente. Só por isso TM não ocupa uma posição mais acima hoje: jogar com jogadores muito conflitivos me tira a vontade de jogar, mas adoro jogar com a esposa, cada um no seu espaço, criando seus combos sem ninguém se atacando. Algumas outras questões são importantes de salientar: as expansões Prelúdio e Colônias caíram como uma luva no nosso gosto e deixaram o jogo ainda mais gostoso de se jogar em 2 jogadores, com tempo relativamente mais curto, mas com um tipo de interação que a gente gosta de ter. Ansioso agora por Turmoil.

15º na lista de 2018: Viticulture: Essential Edition
15º na lista de 2019: Puerto Rico

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16 - Endeavor: Age of Sail 11

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
11

Posição anterior: não estava na lista

Apesar da minha crítica inicial de jogar um jogo de navegação sem navegação, sem barcos e sem a sensação de exploração (descoberta), Endeavor é um jogo muito competente. Aliás, mais do que isso, ele passa uma sensação diferente de progressão que se dá pelo avanço das trilhas, pela quantidade de cartas e de trabalhadores que você tem. Ao invés de ser bastante temático, ele é bastante bem resolvido mecanicamente, com um ótimo engine building. Se não fosse pela pouca sensação de realmente navegar e explorar, algo que a caixa do jogo evoca, sem dúvida ele estaria ainda melhor nesse ranking. Mas é um jogo, acima de tudo, que diverte bastante e que te dá muitas opções, principalmente com os módulos opcionais do jogo. Esse é mais um que a expansão está encaminhada e aguardo ansiosamente.

16º na lista de 2018: Puerto Rico
16º na lista de 2019: Azul

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17 - Maracaibo 10

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
10

Posição anterior: não estava na lista

Outro jogo avassalador dessa lista, Maracaibo já tinha minha atenção desde seu anúncio. O designer, a editora, a arte e a premissa do jogo eram tudo o que o eu queria ouvir e, provavelmente, muitos outros jogadores também. A dúvida veio quando começaram os primeiros reviews do jogo comparando aos dois maiores lançamentos de Alexander Pfister (ambos nessa lista), principalmente quanto às mecânicas. A minha surpresa, grata, é que por mais que os 3 jogos tenham semelhanças, são 3 jogos completamente distintos, completos em si, com experiências independentes, e todas elas muito boas. Maracaibo parece beber da fonte de tudo o que o designer já fez anteriormente, mas sem se repetir, como é costume de alguns (cof cof Uwe Rosenberg). Com potencial para logo aparecer ainda mais acima nessa lista, o jogo apresenta uma rejogabilidade incrível, não só pelo seu setup já variado, mas pelo seu modo campanha que pode ser jogado independente de um grupo fixo.

17º na lista de 2018: Russian Railroads
17º na lista de 2019: Macao

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18 - Clãs da Caledônia 22

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:19
22

Posição anterior: 12º

Eu não joguei Terra Mystica, mas joguei Gaia Project, que dá quase no mesmo. Mas foi Clans of Caledonia que ganhou espaço na coleção quando foi lançado no Brasil e até hoje permanece como um dos meus jogos favoritos, ainda mais quando o assunto é jogar solo. Além das diversas partidas fisicamente, há diversas outras jogadas no Board Game Arena, onde a implementação do modo solo original foi muito bem feita. Agora, com o modo solo novo apresentado pela editora, que introduz o famoso Automa, o jogo ganha outra camada e, o que pra mim já era divertido, ficou ainda melhor. Além disso, sempre considerei Clans um jogo bacana, com boas ideias e com uma construção de engine difícil de se dominar. A variedade dos poderes dos clãs dão uma camada a mais e deixa o jogo com uma rejogabilidade incrível.

18º na lista de 2018: Mexica
18º na lista de 2019: Great Western Trail

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19 - Il Vecchio 6

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:21
6

Posição anterior: 13º

Apesar de achar os demais jogos do designer bastante leves, Rüdiger Dorn sempre terá minha atenção em todos os seus designs. Não à toa eu tenho vários deles na coleção, como Luxor e Istanbul, e sempre me surpreendo com o quanto ele tem boas ideias com mecanismos simples. Il Vecchio não foge à premissa: com poucas regras o jogo te dá um desafio enorme de gestão dos recursos, dos trabalhadores, das localizações onde estão e de onde investir seus esforços para conseguir os pontos. Uma coisa que gosto bastante no jogo é o quanto a interação dele pode ser direta e, ainda assim, não ser exatamente prejudicial - uma vez que você pode tirar algo do adversário de um lado e estar dando algo pra ele em outro. Um jogão com aquela cara de euro das antigas (o famoso "euro bege").

19º na lista de 2018: Ulm
19º na lista de 2019: Dinosaur Island

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20 - Prehistory 7

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:21
7

Posição anterior: não estava na lista

Confesso que não me lembro porque Prehistory ficou de fora da lista do ano passado, uma vez que já o considerava um dos melhores jogos de 2018 desde a primeira vez que o joguei. Além de lindo na mesa, o jogo tem uma sacadas muito fora da caixa para a configuração do jogo inicial e avanço das rodadas com o uso dos tiles nas localizações e para produção de recursos. Além disso, as formas de fazer as ações e pontuar no jogo, que por fora parecem aquele típico jogo de saladinha de pontos, na verdade tem uma sinergia absurda e tornam o jogo muito único, com um olhar novo sobre um tema já tão repetido nos jogos de tabuleiro. Prehistory é com certeza um jogo para se manter na coleção.

20º na lista de 2018: Ticket to Ride: Europa
20º na lista de 2019: Terraforming Mars

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21 - Gold West 6

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:21
6

Posição anterior: 21º

Gold West é um dos poucos jogos que figura nas minhas listas desde 2016, mesmo antes de eu fazer essa lista no Ludopedia (as primeiras versões foram no Instagram). O jogo continua excelente pra mim, até hoje e, de forma original, sempre me desafia. Acho a mancala do jogo, a enorme variedade de cartas, de tiles e de terrenos algo que mantém a rejogabilidade do jogo em excelente nível até hoje. As regras do jogo o deixam leve e divertido, mas escondem um jogo com bastante profundidade para se dominar - visto as pontuações da minha esposa que são sempre muito melhores que as minhas.

21º na lista de 2018: Gold West
21º na lista de 2019: Gold West

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22 - Empires of the Void II 6

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:22
6

Posição anterior: 24º

Esse é um daqueles poucos jogos que o conflito e interação direta não me incomodam, sendo um detalhe num jogo de tantos caminhos. Empires of the Void II não chega a ser um sandbox, mas tem tantas opções que o combate passa a ser um momento isolado na partida. Mesmo a rolagem de dados, que pode ser bastante desfavorável, pode ser contornada e deixar o jogo menos ao favor da sorte. O que sempre busquei em jogos com esse flavor espacial era a parte de exploração, que encontrei muito pouco em outros jogos, mas que sempre me fascinou em séries como Star Terk. Empires of the Void entrega isso com diversos planetas com características únicas, personagens únicos, missões, desafios e, sim, combates interessantes resolvidos com uma única rolagem. Além de tudo isso, o jogo tem uma arte magnífica, que te transporta pra esse universo único do designer Ryan Laukat.

22º na lista de 2018: Grand Austria Hotel
22º na lista de 2019: Archipelago

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23 - Feudum 9

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:21
9

Posição anterior: 23º

Feudum é um dos poucos jogos da lista que manteve sua posição. O jogo teria subido, se levassem em conta o fato de que o joguei mais nesse ano que passou, e de que aproveitei melhor o jogo jogando com as regras avançadas, mas acabou se mantendo pela chegada de jogos novos que já foram direto lá para cima. Apesar das críticas ao jogo, principalmente pelo seu excesso de complexidade, acho Feudum um jogo muito gostoso de jogar, com muitas possibilidade e que passa uma sensação de sandbox - mesmo não sendo - muito grande. Há vários caminhos, várias coisas pra se preocupar, mas o jogo é orgânico, depende do que os jogadores fazem e demanda demais a interação entre eles (tanto a direta quanto a indireta).


23º na lista de 2019: Feudum
23º na lista de 2018: Azul

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24 - Ticket to Ride: Trilhos e Velas 6

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:21
6

Posição anterior: não estava na lista

Antes de mais nada, bom esclarecer: Ticket to Ride sempre esteve na lista com suas diferentes versões: em 2018 com Europa (em 20º) e 2019 com uma abordagem que decidi fazer de colocar toda a série como 11º lugar. Esse ano, no entanto, decidi dar a cada jogo sua posição e Rails & Sails pareceu brilhar mais do que as outras versões do jogo que já tive contato. Pra mim, a diferença dessa versão de caixa grande do jogo é a profundidade de estratégia que o fato de você precisar escolher entre trens e embarcações te dá. Desde o começo do jogo, ao escolher a quantidade de cada um, até à escolha das cartas, você fica em constante desafio de não errar na escolha e precisa se antecipar caso perceba que vai precisar mudar de estratégia no meio da partida. Claro que o fato de que também os componentes do jogo são mais bonitos do que as outras versões base também influencia bastante (com exceção da edição de 10 anos, provavelmente).

24º na lista de 2019: Empires of the Void II
24º na lista de 2018: Imhotep

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25 - Obsession 3

Ir para o jogo butilheiro 24 Jan 20, 13:22
3

Posição anterior: não estava na lista

Obsession foi uma campanha de KS muito bem sucedida que deixou muita gente a ver navios, uma vez que não houveram cópias vendidas para os lojistas. Quem não pegou no KS (ou depois diretamente com a editora, meu caso), ficou sem. O jogo é uma aposta muito acertada do designer no universo das séries da BBC e de livros da autora Jane Austen que abordam o estilo de vida das classes média e alta da Inglaterra vitoriana, com toda a pompa e eventos sociais que isso envolve. Um euro muito bem resolvido que premia o planejamento a longo prazo, tem rodadas com ganchos interessantes, que busca pontuar de várias maneiras, mas atrelando todas elas ao tema do jogo de forma bem orgânica. Diria até que Obsession poderia estar mais acima na lista, se não fosse a concorrência tão pesada. O jogo foi lançado em 2018 mas só em 2019 tive a chance de jogá-lo, por isso não aparecia anteriormente.

25º na lista de 2019: Lisboa/Pulsar 2849
25º na lista de 2018: 7 Wonders

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