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  3. 50 Milhões de Jogadores Não Podem Estar Errados… Será?

50 Milhões de Jogadores Não Podem Estar Errados… Será?

  • avatar
    Harleyamaral22/10/25 23:23
    avatar
    Harleyamaral
    22/10/25 23:23
    18 mensagens MD



    Em 1959, a gravadora de Elvis Presley lançou o disco “50,000,000 Elvis Fans Can’t Be Wrong: Elvis’ Gold Records”. O título era uma jogada de marketing irresistível: se cinquenta milhões de pessoas adoram o “The pélvis”, quem ousaria discordar? Mais de meio século depois, essa lógica sobrevive firme — só trocamos os discos de vinil pelos tabuleiros e miniaturas.

    Visitar os rankings da Ludopedia ou do Boardgamegeek (BGG) é como passear por uma vitrine de “só podem ser bons”. Diante de tantos números e medalhas douradas, a frase se transforma: de “não podem estar errados” para “não devem estar errados”.

    Mas… será mesmo?

    O BGG usa uma fórmula que mistura nota média, número de votantes e um ajuste matemático misterioso (que até hoje ninguém parece compreender completamente). Em outubro de 2025 – mês em que decidi mergulhar no tema, entre uma tarde de sesta e outra de leitura  - o top 10 estava assim:

     

    1.      Brass: Birmingham

    2.      Pandemic Legacy: Season 1

    3.      Ark Nova

    4.      Gloomhaven

    5.      Twilight Imperium IV

    6.      Dune: Imperium

    7.      Terraforming Mars

    8.      War of the Ring II

    9.      Dune: Imperium – Uprising

    10.  Star Wars: Rebellion

     

    Um cardápio eclético de euros pesados, campanhas cooperativas e guerras espaciais. E, mesmo com tanta diversidade, a comunidade “geek” trata essa lista quase como um cânone. Afinal, mais de cinquenta mil votos não podem estar errados, certo?

    Por aqui, em solo brasileiro, a Ludopedia apresenta uma fotografia parecida. No mesmo outubro, o top 10 nacional era:

     

    1.      Brass: Birmingham

    2.      Projeto Gaia

    3.      Gloomhaven

    4.      The Castles of Burgundy – Special Edition

    5.      Terraforming Mars

    6.      Terra Mystica

    7.      Ark Nova

    8.      SETI: Busca por Inteligência Extraterrestre

    9.      Gloomhaven: Presas do Leão

    10.  Brass: Lancashire

     

    O ranking brasileiro mostra o amor duradouro pelos euros clássicos, e, assim como Elvis, que embalava corações em escala global, esses jogos também se transformaram em ícones de devoção local. Contudo, a lista não se resume à reverência aos veteranos do gênero: ela abre espaço para novidades como SETI: Busca por Inteligência Extraterrestre. Mas a ascensão de SETI no ranking nacional desperta uma pergunta incômoda: será que sua presença reflete, de fato, uma apreciação genuína pelo jogo ou apenas um efeito de concordância coletiva?

    A ascensão de SETI talvez seja só um ensaio daquilo que o hobby faz em escala maior: transformar o aplauso coletivo em métrica de excelência.
    É curioso perceber como essa necessidade de concordar ou, pelo menos, de não destoar, se repete geração após geração.

    Elvis já havia provado que basta o coro ser alto o suficiente para que qualquer melodia pareça boa.

    Afinal, o título do disco de Elvis já explorava o mesmo raciocínio, o “argumentum ad populum”: se milhões aprovam, é porque deve ser bom. E é essa mesma lógica que continua a ecoar, agora entre meeples e cartas: se muitos jogadores votaram determinado jogo é top 10, quem sou eu para contestar?

    Mas eis a ironia: décadas depois, o próprio Elvis entra e sai de listas de “melhores discos da história”. A crítica amadurece, o público muda, e o consenso se dissolve. Nem mesmo os cinquenta milhões permaneceram unânimes.

    O mesmo acontece nas outras artes. O cinema consagra O Poderoso Chefão e Um Sonho de Liberdade como obras máximas do IMDb, enquanto clássicos como Cassino (outro filme de máfia) e Os Imperdoáveis (outro filme de vingança e redenção) ficam fora do radar popular.

    Na música, as listas da Rolling Stone mudam de ano em ano - ora Beatles, ora Led zeppelin, ora Beyoncé, ora Annita (brincadeira) - mostrando que o gosto é volátil, histórico e, claro, influenciável.

    Por que seria diferente com jogos de tabuleiro?

    O problema não é gostar de jogos populares; é acreditar que popularidade é sinônimo de qualidade universal.

    Nem todo mundo que ouvia Elvis realmente gostava de rock’n’roll, muitos apenas sintonizavam naquilo que tocava sem parar nas rádios, embalados mais pela repetição do que pela afinidade estética.

    O mesmo acontece no nosso hobby: boa parte dos jogadores não chega aos títulos por descoberta pessoal, mas por exposição constante. Os algoritmos do youtube, do spotify  ou do instagram  fazem as vezes do rádio e decidem o que “deve ser bom”, entre uma live vibrante do Covil, uma análise espartana do Sandro do Boards & Burgers (contém ironia), ou o entusiasmo quase litúrgico do Bruno do Tipo War gritando “GENIAL!” como quem batiza um novo clássico.

    O hype vira um farol, e o jogador, um marinheiro em busca do porto seguro da aprovação coletiva.

    Esse comportamento cria uma curiosa dinâmica cultural: não jogamos apenas o que nos atrai, mas o que o meio nos ensina a desejar. As mesmas engrenagens que transformaram Elvis em mito (rádio, marketing e repetição), hoje movem o hype boardgameano. Jogos viram eventos antes mesmo de serem jogados, e a opinião formada nasce de segunda mão, moldada por vozes carismáticas em negrito. Gostar deixa de ser um ato espontâneo e se torna uma adesão ao consenso.

    Nas rodas pós jogatina, essa tensão é frequente: quando alguém afirma “Brass Birmingham é o melhor jogo de todos”, está descrevendo uma preferência ou exigindo concordância?

    E nesse aspecto, os rankings funcionam como instituições do gosto. Para o novato, o top 100 do BGG parece um panteão objetivo. Contudo, cada nota é uma média de experiências individuais, moldadas por hype, nostalgia e até pela complexidade do jogo (afinal, quanto mais pesado o euro, mais “séria” parece a diversão e, provavelmente mais alta a nota).

    Essa “sabedoria das massas” é filtrada por um recorte específico: majoritariamente masculino, ocidental e, no caso brasileiro, com poder aquisitivo para importar caixas de 3 kg. Chamar isso de consenso universal é, no mínimo, ingenuidade.

    Por isso, a comparação anterior com cinema ou música ajuda a perceber que ranking não é selo de qualidade, mas termômetro de tendência. Ele mostra o que está sendo jogado e discutido, mas não define o que você deve amar.

    O verdadeiro gosto, no nosso hobby, nasce de convivência, das mesas de amigos, das derrotas por 02 pontos ou vitórias acachapantes, da jogada interminável (e muitas vezes retornada), do take that injustificado, mas também dos vídeos de canais, das discussões dos fóruns, e/ou dos posts exaltados jurando ter sido a melhor partida em décadas.

    Cada nota é uma tentativa de registrar uma emoção, e não uma verdade. Por isso, os rankings se tornam uma espécie de retrato coletivo da comunidade, com todos os seus vícios, paixões e modas. Há quem avalie alto por gratidão à diversão compartilhada, e há quem baixe a média por frustração com uma partida mal explicada.

    As editoras conhecem bem essa lógica e alimentam o ciclo. Investem em marketing, influenciadores e lançamentos cercados de expectativa, para garantir que as primeiras avaliações – as mais decisivas – sejam generosas. Quando Ark Nova surgiu no BGG, foi alçado ao top 10 em algumas semanas graças a vídeos que o chamavam de “o novo Terraforming Mars”. Depois de meses, muitos jogadores reclamaram do tempo de setup, a dificuldade de acessar as cartas e, por isso, de modificar um estratégia no meio da partida (todas características que o design do TFM apresenta com boa qualidade). Entretanto, o placar já estava definido: o hype havia transformado opinião em estatística e os terrenos no zoológico superaram os de Marte.

    Os grupos de what’sapp e fóruns completam o circuito de validação. Se todos elogiam SETI como o “melhor jogo do ano”, é provável que você também dê uma nota alta, não apenas por convicção, mas por empatia social. A avaliação se torna um ato de pertencimento: dar 10 é, também, concordar com o grupo.

    E há mais um ingrediente extra nessa matemática das notas: o preço. Jogos caros, especialmente importados, recebem médias elevadas, talvez porque admitir que não valeram o investimento seria doloroso. Já os títulos nacionais, mais acessíveis, tendem a ter menos votos e menos visibilidade, mesmo quando entregam experiências notáveis. Assim, os rankings deixam de medir apenas qualidade e passam a refletir também o poder aquisitivo e o contexto de quem vota.

    Para arrematar, voltemos a Elvis. Cinquenta milhões de fãs não estavam “errados”: apenas reagiam ao contexto, ao som e ao momento histórico que os cercava. Da mesma forma, dezenas de milhares de votos no BGG e centenas na Ludopedia não ditam verdades absolutas, apenas refletem tendências, afetos e bolhas.
    Gosto é pessoal, uma mistura de contexto, vivência, mecânica favorita e humor do dia.

    Rankings são úteis como curadoria, mas tomá-los como escritura sagrada é empobrecer a pluralidade do hobby. São úteis como bússola, mas não como dogma, afinal, toda nota carrega mais emoção do que exatidão.

    Portanto, sinta-se livre para venerar Brass Birmingham (como eu) sendo sua ‘I need your love Tonight” (primeira fixa do disco do Elvis) e ignorar Gloomhaven se caixas gigantes e campanhas eternas não te seduzem.

    Só se lembre: na próxima atualização, novos títulos surgirão e talvez, quem sabe, cinquenta milhões de jogadores ainda sejam incapazes de errar… ou não.


     

     

    4
    0
    51
  • ronaldovelasquez
    186 mensagens MD
    avatar
    ronaldovelasquez22/10/25 23:34
    ronaldovelasquez » 22/10/25 23:34

    Belo post. Parabéns!

    1
  • ChrisOliveira
    734 mensagens MD
    avatar
    ChrisOliveira22/10/25 23:53
    ChrisOliveira » 22/10/25 23:53

    Sempre que se fala em rankings, eu lembro da sabedoria da minha mãe:

    "Você não é todo mundo"

    23
  • enzoorion
    3 mensagens MD
    avatar
    enzoorion23/10/25 00:16
    enzoorion » 23/10/25 00:16

    Nossa parabens pelo jeito que voce escreveu é muito bom.

    Me lembra quando comprei rising sun. Era unanime que era um jogo excelente, notas altissimas, arte linda, miniaturas legais, tema que eu gosto, entao mesmo ele sendo caro nao tinha como erra nao é.
    Foi um dos piores jogos que ja joguei, nunca vendi um jogo tao rapido, ele simplesmente nao funcionou na mesa, como jogo em si, fizemos tudo certo, vimos gameplays do jogo, videos de regras, lemos o manual, jogamos em 4 que era o mais recomendavel. E mesmo assim nao coseguimos jogar pelo jeito como ele funciona, parece que nem foi testado, e fiquei me perguntando se quem deu avaliacao jogou o jogo realmente. 

    Mas assim que nem filmes que foram sucessos em bilheteria e sao ruins e filmes que foram fracassos em bilheteria e sao bons.

    Como voce disse em parte as avaliaçoes sao um produto do marketing emcima do jogo.

    E outra quanto mais pessoas conhecerem/jogarem um jogo mais ela pode atingir alguem que goste dele, ou ate fazerem pessoas que tao ali na media ou neutro se sentirem influenciados a dar notas mais altas, afinal todo mundo gostou dele.

    1
  • Henrique77
    56 mensagens MD
    avatar
    Henrique7723/10/25 00:40
    Henrique77 » 23/10/25 00:40

    O mais importante é a opinião e o gosto pessoal de cada um, muitos dos tops pra mim são verdadeiras bombas, não sinto vontade alguma de jogar, outros menos hypados me divertem muito mais, vai do gosto, cada um tem o seu.

    3
  • iuribuscacio
    3239 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio23/10/25 02:08
    iuribuscacio » 23/10/25 02:08

    Caro Harleyamaral

    Rapaz, parabéns pelo texto, gostei muito. 

    Eu gostaria entretanto de fazer alguns comentários.

    Em primeiro lugar quando se fala de ranking, ou melhor dizendo da validade de um ranking, algumas coais precisam ser deixadas de lado. Isso engloba muitos "lugares comuns" desse tipo de discussão. Todo mundo sabe que o jogo tem é de agradar a pessoa, e se ela gosta de Jogo da Velha ela tem é mais que jogar Jogo da Velha. Todo mundo sabe que o gosto pessoal de cada um vale muito mais, para aquela pessoa, do que qualquer análise bem fundamentada de um expert em jogos de tabuleiro, mas isso só vale para a aquela pessoa e ninguém mais. Todo mundo sabe que o importante é ver o jogo por si mesmo, ao invés de se guiar pela opinião do youtuber fulano, ou do designer beltrano. Isso tudo a gente sabe, e isso está correto.

    Dito isso, para tratar de um ranking de jogos, a primeira coisa que se tem de deixar de lado é o gosto pessoal, que é diferente da opinião pessoal. O gosto prescinde de qualquer explicação, em outras palavras eu gosto do jogo XYZ, porque ele me agrada, eu gosto, pronto e acabou. Já a opinião é algo mais complexo por que deve haver alguma base para aquela opinião. Um exemplo rápido dessa diferença é a pessoa que não gosta do TI4, o que é totalmente subjetivo (ela pode achar que o jogo demora muito, enquanto os fãs podem achar que ele não demora tanto assim, e que são horas muito prazerosas jogando o TI4). Outra coisa é a pessoa dizer que na opinião dela, o TI4 tem poucas opções de raças disponíveis para o jogador quando isso obviamente não é verdade. Nesse quesito é preciso ser razoável, e evitar a apelação de dizer que mesmo que o jogo tenha 30 raças possíveis incluindo as expansões para a pessoa 30 raças ainda são poucas.       

    Considerando essa questão da diversidade de parâmetros, eu acho que dá para fazer uma média, assim meio "conta de padaria", e se nós fizermos isso, dificilmente você vai achar um jogo ruim no TOP10 do BGG. Obviamente isso não implica dizer que qualquer um vai gostar de todos os jogos que ali estão, só que aí entra aquela diferença entre você achar o jogo ruim e o jogo ser ruim no geral. É justamente por isso que os rankings têm de levar em consideração uma média, e também utilizar algum mecanismo que minimize eventuais distorções. Se eu fiz um jogo chamado "spKTSKCLK" e só eu dei nota 10, evidentemente ele não se tornará da noite para o dia o TOP1 do BGG, só porque a "nota geral dele é 10".

    Assim sendo, quanto jogos realmente ruins, será que se encontra por exemplo, no TOP100 do BGG. Sinceramente eu não sei, pode ser um, podem ser 5 podem ser 20, ou pode até ser nenhum. Mas qualquer análise séria e honesta dos jogos do ranking vai dizer que a quantidade de jogos bons é absurdamente superior à quantidade de eventuais jogos ruins. 

    Por outro lado, considerando a enormidade de jogos lançados mundialmente em um único ano, é natural que a lista não se mantenha a mesma, o tempo todo. Mas você veja como são as coisas. Jogos como Catan, Carcassonne, El Grande, Tigris & Euphrates, Puerto Rico, já têm décadas, eu disse décadas e não anos, de lançados e nós ainda falamos deles, e ainda jogamos esses clássicos. Durante muito tempo, esses jogos figuraram nas primeiras posições. Não custa lembrar que o Puerto Rico tem a impressionante marca de 5 anos como TOP1 do BGG, algo que é pouco provável que se repita (alguns apostavam no Gloomhaven, mas não foi on que aconteceu). Mesmo assim esse jogos, reconhecidamente excelentes (goste-se deles ou não), tais como o Agricola, o 7 Wonders, o Catles of Burgundy, o Lords of Waterdeep, o Dominion, o Stone Age, o Terraforming Mars, o Terra Mystica, o Battlestar Galactica, o Masions of Madness, o Ticket to Ride, o Imperial Assault, o War of the Ring, o Twilight Struggle, o Mage Knight, o Robinson Crusoe, entre tantos outros, figuram ainda nos TOP 100, TOP 200 ou TOP 300. E isso é um feito realmente formidável. Algus desses jogos tem 20 ou 15 anos de idade, e continuam em posições altas. E quando eu digo posições altas, as vezes se perde um pouco da perspectiva e se esquece que o BGG tem mais de 100.000 jogos listados, e mesmo que apenas uma fração disso, ou seja, mesmo qeu apenas 10.000 tivessem um posição na listagem "overall", ficar entre os 300 melhores, diz muita coisa sobre o jogo.

    O próprio exemplo que você usou do Elvis diz algo parecido. O sujeito já morreu fazem quase 50 anos, quando já estava velho, gordo, cafona, e praticamente em "fim de carreira", mas mesmo com tudo isso foi justamente ele que você resolveu usar de parâmetro. Claro que  ideia foi aproveitar a piada com o título do disco, mas só pelo fato do Elvis sequer ser lembrado, e não apenas por você e  eu, mas por bem mais do que 50 milhões de pessoas que talvez nem estivessem vivas quando ele morreu, para mim é uma prova de que os 50 milhões citados, estão muito mais próximos de estarem certos do que errados. E é até bom que o Rei ( o Rei de verdade não aquele pastiche versão nacional, que alisa o cabelo até hoje) não seja uma unanimidade, porque o célebre Nelson Rodrigues estava corretíssimo quando disse que a "toda a unanimidade é burra, e que quem pensa com a unimidade n!ao precisa pensar".   

    Por fim, eu não acho que o ranking seja uma "verdade revelada vida direto dos céus", e que se deva acreditar piamente no que ele diz. Mas não é porque o ranking não é 100% perfeito, não é porque ele não acerta 100% das vezes, e não é porque ele se adequa a 100% das pessoas que curtem boards games, que se deve considerar o ranking algo falho, ruim e sem valor. Muito pelo contrário, em termos gerais, o ranking funciona incrivelmente bem. Mas por via das dúvidas é sempre bom ou jogar o board game, ou dar uma olhada em um bom vídeo de jogatina, antes de cravar se o jogo é joio ou se é trigo.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

        



    4
  • isauraluiza
    456 mensagens MD
    avatar
    isauraluiza23/10/25 06:13
    isauraluiza » 23/10/25 06:13

    Tem uma frase que eu gosto que é "ninguém é obrigado a gostar de um clássico, mas tem a de respeitar"

    Eu vejo muita gente jogando o ranking e as notas do lixo porque o jogo favorito não tá na lista mas um jogo que detesta tá lá.

    "Acho que Gloomhavem não merece o ranking, logo o ranking tá errado, as pessoas são burras e tem mal gosto, o ranking é feio, bobo e tem cara de melão".

    Não é assim bicho, um ranking sólido tem um n amostral absurdo, com variância e desvio padrão bem sólidos, então ele traz uma informação relevante. Mas você não obrigado a gostar.

    Teve um ranking de filmes de faroeste qie críticos colocaram Rastros de Ódio no topo, eu detesto esse filme, acho ele problemático, mas compreendo e vejo motivo pra ele tá lá.
    Assim como detesto Terraforming Mars, acho repetitivo, longo, sorte influência demais pra o que se propõe, mas nem por isso digo que as pessoas são burras por gostar dele e o ranking tá errado. Ele teve méritos pra chegar na posição que chegou, quer eu gostei ou não.

    Claro que ranking tem vieses, o do bgg e Ludopedia é feito por gamers, e não jogadores casuais, assim como o ranking de filmes brasileiros da Abraccine tem um viés mais progressista.

    Mas bicho, mais de trinta mil pessoas deram notas altas pra Brass Birmingham, não tem como não dizer que tem um padrão aí, que não tem uma relevância.

    14
  • alex2306
    334 mensagens MD
    avatar
    alex230623/10/25 07:20
    alex2306 » 23/10/25 07:20

    Eu infelizmente gosto de rankings, mas porque quero ver mesmo os porquês das notas. Adoro ler textos dados nas notas que justifiquem, via de regra corto os numeros 10´s e 1´s. As vezes as pessoas se emocionou demais tanto a favor quanto contra, fico sempre atento as notas 4 a 7 porque média dá um horizonte tanto positivo quanto te coloca no chão e mostra detalhes que ainda não percebeu em poucas jogatinas.

    3
  • arthurtakel
    1986 mensagens MD
    avatar
    arthurtakel23/10/25 08:06
    arthurtakel » 23/10/25 08:06

    Quando comecei a jogar o top 1 era Puerto Rico. Depois lançaram Agrícola e ele foi top 1 ranking também. De lá para cá acho que sempre um euro foi top 1 a exceção de Gloomhaven.
    Tigris e Eufrates comprei, na época, por causa da posição do ranking também. 

    2
  • danipeixoto87
    175 mensagens MD
    avatar
    danipeixoto8723/10/25 08:55
    danipeixoto87 » 23/10/25 08:55

    Tanto ranking do BGG  quanto da Ludopedia, na verdade é um ranking dos "Melhores Jogos Populares".
    Envolve muito mais coisa do que simplesmente quão bom o jogo é na opinião coletiva.

    Marketing, tiragem, votos, quantidade de jogadores por partida, preço... tudo isso de alguma forma acaba influenciando.
    Um jogo de média 7.5 mas que custa 15 dólares e roda em 10 pessoas por exemplo, se fazer sucesso nas vendas, vai alcançar muitos votos, já que 10 pessoas jogam por vez, é barato, "fácil de vender".
    Já um jogo de 120 dólares que roda apenas em 2 pessoas por mais que seja nota 10, não vai conseguir alcançar votos num curto espaço de tempo nem pra alcançar esse jogo mais leve.

    Mas isso não torna o ranking (pelo menos do BGG) inútil.

    Existe muita mas muiiita informação relevante nas fichas dos jogos no BGG.

    É possível comparar jogos de mesma nota, analisando o gráfico das notas por exemplo.
    Um olhar um pouquinho mais profundo e a pessoa vai perceber que tem jogos nota 8 o que é bem alto, mas com poucas notas 10, poucas notas 5 ou 6 tb, o que indica ser um jogo talvez mediano no geral, competente pra todos, horrível pra poucos mas espetacular pra poucos também.
    Por outro lado, alguns jogos nota 8 com muitas notas 10 e 9, mas com muitas notas 5 ou 6 também, e é aí que encontramos o ouro. É a mesma nota, mas provavelmente indica que o jogo vai ser espetacular ou definitivamente não vai ser pra você.
    São dois jogos com a mesmíssima nota, mas com "potenciais" totalmente distintos.

    Enfim... esse assunto gera bastante controvérsia.
    Já estudei bastante os dados do BGG e posso afirmar que embora o ranking seja apenas um número, tem muita informação extremamente relevante ali, e eu particularmente uso muito a ficha do jogo lá pra decidir na hora de comprar um jogo que ainda não tive a oportunidade de jogar.

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50 Milhões de Jogadores Não Podem Estar Errados… Será?
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