Análise de Invocathlon (versão de teste)
Tive a oportunidade de jogar o Invocathlon no fim de semana e saí da mesa com a certeza de que esse é um dos financiamentos/lançamentos mais promissores do ano!
Logo de início, destaco o trabalho incrível do Arthur Lobato (lancelobato). Ter o game designer conduzindo a partida tornou a experiência ainda mais especial, mas o jogo se sustenta por si só: mesmo em versão prototipada, a qualidade de design já transparece em cada detalhe.
O que mais me impressionou foi a fluidez. O tabuleiro e as cartas já trazem informações integradas de forma clara, o que mantém a partida dinâmica e quase sem pausas para consultas de regras. Isso torna a imersão ainda mais intensa.

Embora seja um jogo cooperativo, a sensação de tensão constante é real: cada rodada traz decisões difíceis (gastar recursos para apoiar um aliado, lidar com resultados desfavoráveis dos dados, ou escolher prioridades na corrida contra o tempo para completar o ritual). O peso dessas escolhas cria um ambiente estratégico que prende todos à mesa.
A assimetria entre as bruxas também merece destaque. Cada personagem tem habilidades próprias, artes belíssimas e aptidões únicas, o que valoriza o papel individual dentro do coletivo. Os combates, por sua vez, aumentam gradualmente a pressão, com alertas se acumulando até a chegada de inimigos épicos e desafiadores.

E claro, o clímax no sétimo dia, quando finalmente se enfrenta a entidade invocada, é de tirar o fôlego. A preparação coletiva é posta à prova, e cada decisão anterior mostra seu peso nesse momento decisivo.
Resumindo: Invocathlon é envolvente, temático e cheio de boas ideias. Senti que apoiar o financiamento coletivo será uma escolha certeira (e já estou contando os dias para o lançamento da campanha!).