Ficou claríssimo o quanto Cris e Bruno são do time da treta (e do quanto Game of Thrones e Blood Rage fazem seus perfis) e o quanto o Fernando... não é tanto assim. É um homem de família (digo, dos family). É sempre bom ouvir gente falando com paixão e empolgação -- isso torna o cast muito bom de se ouvir --, mas imagino que, para quem não teve a oportunidade de jogar ou conhecer o jogo, continuou no escuro. O Fernando até deu algum contexto, mas, no geral, faltou clareza nas estratégias que vocês discutiram.
É o esperado, não? Blood Rage atrai polêmicas. Lembrei das reclamações sobre a estratégia do Loki, do fato do quinto jogador ser uma expansão programada (como Scythe, Orléans, Five Tribes, Catan e Sagrada!) O jogo parece estar capado? Parece, mas quando precisamos? Levei três anos pra conseguir uma mesa de 5P de Blood Rage (e o Bruno também mencionou uma experiência semelhante no cast). Isso diz muito sobre o quão "necessária" essa expansão é.
Sobre minha relação com o jogo: tenho um currículo impecável de derrotas. Fiquei em último em todas as minhas partidas - inclusive com as expansões de Blood Rage: 5th Player Expansion e Blood Rage: Mystics of Midgard. Mas, como bem alertou o Fernando, aqui nem sempre perder é ganhar. Diferentemente de vazas como Rebel Princess (Copas) e Seas of Strife (e outras, com as mecânicas de must follow e avoidance), onde é perdendo que se ganha. Nesses, estatisticamente, sou muito melhor.