Quando se pretende fazer uma localização é preciso pensar numa palavra da cultura daquela língua, no caso o português do Brasil, que expressa a mesma ideia no contexto em que palavra de origem foi criada.
O ranger em D&D seria uma alusão aos rangers de O Senhor dos Anéis e a tradução de ranger para guardião, por exemplo, faz sentido naquele contexto, pois eles secretamente protegem os povos livres da ameaça da Sombra. No D&D o ranger se caracteriza por suas habilidades de sobrevivência no tipo de terreno em que foi criado ou treinado e na proteção desse território e dos seus povos, o que é similar ao papel do ranger de Tolkien. Então, se guardião funciona bem para um, entendo que também funcione bem para o outro. Um exemplo: Drizzt, quando adotou o Vale do Vento Gélido como seu lar, se tornou o guardião daquele lugar, protegendo a colônia dos anões, Dez Burgos e até mesmo as tribos bárbaras, similar aos rangers do Norte da Terra Média, que eram os guardiões de povoados como o Condado e Bree.
Patrulheiro, como foi usado n 4ª ed., foi um termo que me incomodou, pois remete a um ofício formal, como um policial ou guarda florestal, enquanto guardião soa mais altruísta, alguém que voluntariamente opta pela proteção de um território.