Diego_RS::Muitos jogos que acabam rápido (Rebel Princess, Cofee Rush, Sky Team e Harmonies são exemplos recentes) tendem a gerar esse 'ataque de oportunidade', por parte dos traders do hobby.
Como nenhum jogo é indispensável ou extremamente necessário, o que sempre sugiro e faço, é esperar. Se não vier nova tiragem, outro jogo ocupará o lugar, na coleção e no orçamento. Mas, salvo alguma peculiaridade da editora ou do jogo em questão, se acaba rápido, tende a retornar, pelo menos uma.vez.
Olá, Diego! Bom dia, tudo bem?
Pois é... Esse "ataque de oportunidade",
como você excelentemente chamou, ocorre com qualquer jogo que se extinga - ocorra isso de modo mais rápido, como nos exemplos que você citou, ocorra com jogos que ficaram por mais tempo disponíveis no mercado.
Ao longo da minha caminhada como jogador/colecionador, eu caí nesses ataques algumas vezes, com relação a jogos que nem chegaram a se extinguir tão rápido assim, mas que não eram mais vendidos, e as ofertas aqui na Ludopedia à época eram muito escassas, como nos casos do Luxor (quando ainda com a Calamity), do Clank! (ainda com a Conclave), do Decrypto (após o primeiro lançamento com a Galápagos) e com o Ganges (após o primeiro lançamento com a Devir).
Eu entrei, da mesma forma que fiz com a Across the Board, em contato com as editoras para perguntar sobre um possível retorno do jogo. E, das duas, uma:
ou não me respondiam coisa alguma (como a Galápagos),
ou respondiam que não sabiam dizer se trariam novamente (como a Devir).
Então, sem saber se haveria oportunidade melhor, e com uma
grande dificuldade em ter a sua clareza de que "nenhum jogo é indispensável ou extremamente necessário" com relação aos jogos que quero (pretendo mesmo um dia alcançar esse seu nível de evolução, rs), paguei para particulares valores muito maiores por esses títulos em comparação aos que seriam considerados os seus "normais" (tomados esses como sendo aqueles que os lojistas pediam em média, quando sua oferta era comum). É aquela velha história: com procura alta e oferta baixa, os vendedores pedem os valores que quiserem, pois sempre haverá alguém disposto a pagar.
Se as editoras tivessem a gentileza de oferecer uma resposta minimamente precisa sobre o retorno do jogo, como o fez a Across the Board (que afirmou trazer ano que vem, ainda que não saiba a data), aliviaria muito os interessados nos títulos extintos desse "ataque de oportunidade" dos traders.
Assim, acho muito válida a sua observação:
se é um jogo que foi lançado e acabou rápido, como no caso do Courtisans,
tende a retornar ao menos mais uma vez, em regra. Estarei atento a isso, para aguentar a ansiedade e esperar.
Agora, de fato,
ainda não sei como me portar quando se trata de um jogo que ficou um tempo no mercado, e eu fui descobrir somente depois de sua extinção (como nos casos que citei acima), e as editoras não dão uma posição segura de se vão trazer novamente. Ou, pior: quando a editora garante que não irá mais trazer - como é o caso da PaperGames, que já garantiu categoricamente que não irá mais trazer o Grand Austria Hotel (mesmo porque agora, se alguém deveria trazê-lo, seria a Galápagos, adquirida pela Asmodee em 2018, que no mesmo ano adquiriu a Lookout Games, responsável pelo título) - para desespero de alguns amigos meus. Os valores pedidos por esse jogo giram ao redor de R$ 500,00!
Muito obrigado pela gentileza de seu comentário, Diego!
Abraços!