tpcordeiro::Acredito q continua havendo muitos lançamentos, porém eles estão "menores". Os jogos grandes ficaram um pouco de lado, mas os jogos médios, pequenos e carteados estão de vento em polpa. Acredito q isso seja bom para os consumidores, pois esses jogos são mais baratos, para as editoras q ganham no volume e até para o mercado, pois essas jogos tendem a furar mais a bolha.
Eu particularmente prefiro os grandes, mas tb honestamente estou um pouco saturado, já tenho jogo suficiente na prateleira para anos de jogatina, então no momento prefiro rodar os q já estão comigo.
Caro
tpcordeiro
Meu camarada, eu concordo totalmente consigo, mas, com todo o respeito não posso deixar de destacar, que eu sempre pensei que a expressão era "de vento em
popa". Porém, mais uma vez com todo o respeito, considerando que a popa é o "popô" do barco, e é assim que muito marujo de primeira viagem, aprende a diferenciar a proa da popa, talvez polpa faça sentido, desde que se refira à "polpa do popô" do barco.



Agora deixando a 5ª série de lado, eu acho que é bom por aí do que você disse. Um jogo de carteado dá para produzir até nacionalmente, dependendo de alguns fatores. Já um jogo com cartonado, tabuleiro, e principalmente miniaturas a coisa muda de figura. Nós não temos um mercado interno de jogos de tabuleiro tão forte a ponto de justificar que as gráficas e demais empresas do setor invistam em maquinário e know-how de produção, quando na tiragem total dos jogos é de 1.000 ou 2.000 unidades. Carteado é outra conversa, porque é mais simples de produzir e esse maquinário e expertise muitas gráficas já tem. Lá atrás no início do hobby, quando praticamente o único jeito de conseguir os jogos, ao menos os party games de cartas, era fazer cópias home made, já dava para conseguir um bom resultado escaneando e levando na gráfica da esquina. Hoje a situação deve ser muito melhor, principalmente nas grandes empresas de trabalho gráfico.
Por conta disso, durante anos eu imaginei que os party games seriam o futuro do hobby, e de certa foram ainda tenho essa esperança, em alguma medida. Porém o que preocupa é que muito jogos de carta já estão atingindo um patamar de preço incompatível com um jogo com apenas cartas. Eu acho muito difícil justificar que um jogo com apenas cartas custe mais de R$ 100,00, mas muitos deles já passam dessa marca. Um desses casos é o Scout. Por outro lado, a Papergames tem feito um ótimo trabalho com a sua linha pocket, que traz jogos baratos e divertidos. Um exemplo disso é o excelente "Quem Foi?", que tirando a escatologia do "cocô no meio na sala", é um jogo que eu acho ótimo e que agrada tanto às crianças quanto aos adultos, custando na base de R$ 50,00.
Vamos torcer para que cada vez mais empresas sigam esse exemplo da Papergames, porque eu também acho que essa é a única maneira de furar a bolha e traer mais gente de fora para o hobby.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio
P.S. Já pensou se ao menos as expansões do Dixit custassem entre R$ 50,00 e R$ 80,00, ao invés de quase R$ 200,00...