Jimex::O que me irrita é um monte de pseudo formador de opinião querendo impor a sua visão.
1. Querem determinar o que vc pode comprar.
2. Querem determinar o que vc pode gostar. Se o cara é fã de algum dos caras e quer pagar um grana por um autógrafo, que pague, a vida e o dinheiro é dele.
3. Querem determinar como o site deve funcionar. O site de crowfunding faz do jeito que eles quiserem. Eles selecionam os projetos que eles querem. Querer impor que o site só aceite projetos com fundo social, ou que para o cara ter um projeto aceito ele deva ter uma renda máxima de ¨x¨ reais é bizarro. É como vc achar que no OLX só pode vender coisas usadas e que coisas novas deveriam ser proibidas.
O argumento de que vc está financiando alguém que tem mais patrimônio do que vc é muito raso. As pessoas assistem Faustão e o cara é mais rico que 99% das pessoas. Assistem jogos do Barcelona, compram coca-cola, lanche do Mac.
No fundo mesmo, esses ¨jornalistas¨ querem é te impor a visão de mundo deles. Que vc deve pensar de um jeito específico, comprar produtos específicos e ter crenças específicas.
São ideias rasteiras de forte apelo emocional.
Como o próprio
Jimex disse acima, pessoal confunde ter dinheiro com ser ruim, e gostam da oportunidade de criticar.
Não tenho dinheiro, mas devo reconhecer que outros terem não os tornam inimigos automaticamente.
E não tenho a capacidade ou mesmo coragem de empreender. Mas admiro quem tenha. Além disso, concordo que R$ 200.000,00 não banca todo o projeto. Fiquei até impressionado de não ter me tocado antes.
Porém, acima de tudo, se conseguissem R$ 200.000,00 assim, considerando o tanto que a iniciativa do financiamento me pareceu ruim, eu aplaudiria de pé por tirarem leite de pedra.
Sei lá. Pra mim, a ideia é ruim, mas inofensiva. E um fim silencioso seria suficiente. Não vejo o porquê das críticas.
De todo modo, daqui uns três anos, talvez eu esteja se passando em São Paulo e, querendo comer algo diferente, saberei o nome de poucos lugares. Talvez esse venha à mente, sem lembrar do porquê (eu definitivamente não gravarei o episódio). Pode ser esse o balanço do choro. Incutir na nossa memória uma marca, sem ser relevante o suficiente pra guardarmos o julgamento de mérito.