Mayrant Gallo::De minha parte, tento não me incomodar muito com os temas dos jogos, reforçando o fato (inquestionável, de certa forma) de que todos refletem um processo histórico que, infelizmente, desde muito cedo, moldou o mundo.
Acho válido seu ponto,
Mayrant Gallo.
No entanto a história do mundo não foi moldada
apenas por esse tipo de conflito, entre vencedores e vencidos. Há muito mais além disso! Esse é apenas um recorte. Podemos construir alternativas mais edificantes do que essa, como já ocorreu em diversos momentos da nossa história.
Na verdade o nosso desafio é justamente esse.
Sobre consumir jogos sem se importar com a temática, eu quero te apresentar um ponto de vista um pouco diferente. Há tantos jogos mecanicamente parecidos que eu não vejo o porquê sustentar e continuar apoiando o
hype em torno de títulos que são muitas vezes descaradamente racistas ou sexistas. Você pode simplesmente ir jogar qualquer outra coisa. Eu vendi minha cópia de
Tikal e nunca me interessei por comprar
Mombasa ou
GWT, por exemplo. E não me fazem a menor falta. Não é como se eu fosse morrer porque deixei de jogar aquele "clássico"... Estou bem feliz jogando outros jogos igualmente problemáticos, mas muito menos cara-de-pau! rs
Acho que existe uma fetichização enorme em torno desses tíulos. É claro que, como eu disse em outro comentário, você pode usufruir dos jogos mantendo um certo distanciamento, meio como ouvir música em inglês sem entender a letra. Mas isso tira boa parte da graça da experiência, na minha opinião. Uma outra possibilidade é você desenvolver e criar o seu próprio jogo, com uma visão diferente da coisa toda.