Monges, Vendas, Florestas e cartinhas
Acervo
- A Tripulação (Ludostore)
Talvez o jogo que mais tenho partidas registradas, pois eu acabei registrando cada “tentativa” como uma “partida”. Bons tempos. Mas precisa de uma galera engajada, e eu meio que cansei de ensinar para grupos que achei que sacariam para no final ver todo mundo me olhando com cara de pato.
- Hallertau (Ludostore)
Depois de quase 50 partidas, ficou parado por um bom tempo, tentei reviver ele, mas não tivemos mais o ânimo de jogá-lo, ou mesmo de euros em geral. Gosto demais do joguinho e recomendo para quem não quer um jogo sofrido, muito pelo contrário, um jogo que te injeta endorfina com combos de cartinhas.
- Trajan (Patanga)
Esse não foi jogado tanto quanto
Hallertau, mas figura entre meus euros sem alma favoritos, e está pau a pau com
Burgundy na linha
Feld. Não sei porque paramos de jogá-lo, talvez seja só essa fase não-eurística mesmo.
- Innovation (LeoDoraJu)
Mais que apenas jogar, fico feliz em ver os amigos realizarem seus mini-desejos no
hobby.
Leo estava atrás de uma cópia dessa obra prima, pois a
Ju gostou bastante, e acabei oferecendo a minha própria no dia que vieram pegar emprestado. Esse é meu jogo
NUMBER 1, e eu sei que vai ser jogado e bem tratado como merece.
Mas como assim JOW, Seu JOGO NUMERO 1 FOI EMBORA? COMO ASSSIM? Calma garai! A
Edição Ultimate ta chegaaaaando das europas em breve.
Aliás,
já ouviu nosso episódio sobre esse jogo e sua nova versão?
Jogatinas
Visita na Dunas dos Joguinhos
Praia em Março, delícia de calor absurdo na região, queria mesmo era que estivesse fresquinho como uma Floresta cheia de bichinhos fofos e canadenses do
Forest Shuffle (2x, Novidade). Novo vício da
Família Polenta, tivemos que aprender para pagar pelos almoços que filamos na faixa.
Eu e
A Esposa recebemos os ensinamentos do
Druida Polenta das Florestas Áridas das Dunas. Contra todas as apostas, eu venci plantando muita árvore. Já na segunda partida, tive um resultado pífio. Gostei!
Nota 7: filler com tempo de jogo um pouco maior do que eu gostaria. Boa mistura de tudo que você já viu em jogos de cartas. Regras sussa, decisões legais sobre jogar cartas maximizando as ações extras (agoniaaa!). Tem potencial.
Na segunda feira de Carnaval
Novamente
Dona Stela me venceu no
Barcelona (1x). Ela acha que venceu, porque para gente na mesa, nada é mais divertido que ver ela com uma alegria juvenil quase pulando de felicidade, debochando e tripudiando da minha pontuação. Excelente!
Na espera pelo
Bob_,
CaduBG3 desenterrou seu kit
Faber-Castell 24 cores deluxe e fomos
cartografiar no
Cartógrafos: Heróis (1x). Fazia tempinho que não brincava com esse, delícia relaxante (exceto quando desenham o maldito monstro no meio do seu mapa).
Nota do ArtwA: melhor. jogo.
O prato principal da noite chegou:
Barrage (1x). Fiz uma jogada inicial burra e caguei meu jogo. De resto, foi aquela corrida para liberar o super poder do seu tabuleiro e NUNCA usá-lo. As pontuações de final de turno começam a ficar muito importantes conforme os 4 players já estão afiados nas regras. Muito legal sacar novas nuances dos caminhos no board. Jogão!
Domingo do Gaudi
A
Samaragiustinajá havia feito o favor de ensinar
Barcelona (1x) para
A Esposa, então foi *só sentar e jogar (*o ápice do hobby!). Mais uma partida em último colocado, acho que preciso reavaliar minhas estratégias
kkk.
Uma hora e meia, partida gostosinha, sempre com aquele começo mais lento e do nada, você já está na terceira pontuação e não fez metade do que planejava.
Se você não vai até O Monge, ele vem até você (metade do caminho)
Patanga estava fazendo turnê com seu clássico show “
Aprenda Meditação em 24 horas com Patanga Coelho”, e estava em Florianópolis, acolhido pela humilde residência dos
Meninos Arthurianos.
Eu,
Siri (
Lanzen) e
Bob_ partimos na missão de encontrá-los e passar um dia jogando ATÉ ENCHER O SACO.
E assim o fizemos, e foi bem fácil. Uma partida de
John Company foi suficiente (kkkkk). Foram tipo umas 4–5 horas, com almoço de algas, arroz e salame na parte final. Foi cansativo, e tenho que concordar com o
Patanga: “se todo mundo tiver afiado, souber regras, ter ideia das estratégias, deve ser um jogaço!”. O sentimento é que não estamos conseguindo liberar esse nível de
Super Sayajin Company Nível 2. Alguma idéia de como elevar nosso
ki?
Nota do ArtwA: Gostei muito da experiência. Num dia separado pra jogo e com a RAM livre, aceitaria sem pestanejar.
Moídos mentalmente pela exploração da
Índia, voltamos no tempo até a época dos
Anunakis com
Tigris & Euphrates (2x). Explicação primorosa do
Menino Arthur ao
Patanga, que até venceu a primeira partida.
Na segunda a experiência foi muito mais forte. Com as
regras afiadas, o
objetivo definido, algumas
malícias aprendidas, a
porradaria comeu solta.
O momento alto, e que me deu a vitória (acho que a primeira dos últimos 6 mil anos nesse jogo) foi um ataque absurdo do
Menino com a cor azul. Seu reino todo costeado pelos rios junto do poderio enorme nas peças das mãos. A única defesa do meu reino era ter uma mão cheia de peças azuis, e era
exatamente o que eu tinha. Momento épico, pessoal levantando e gritando.
Knizia gênio, olha o que ele fez só com 4 cores e umas pecinhas!
Nota 10: Melhor simulador de intrigas com quadradinhos.
A seguir, o jogo que fez
Patanga viajar das suas montanhas isoladas para visitar-nos. Esse
Root (1x) foi massa, mas tivemos uma baixa, com
Bob definhando no meio da partida, sendo substituído (estilo
WWE) pelo
Siri.
Foi a primeira vez jogando no mapa do Lago, e nunca imaginei que mudaria tanto a jogabilidade. Com mais formas de fazer estratégias turtle (ficar fechadinho num canto), e ao mesmo tempo, a possibilidade de movimentações surpresas via Balsa, é um mapa que eu quero jogar mais vezes para testar principalmente com as facções originais. Acho que os Marqueses e Pássaros vão ter decisões interessantes.
A vitória ficou com o
Patanga, não por mérito dele, mas por falta dos outros
kkk. Ninguém sabe enfrentar os
Corvídeos, e ninguém se importa em perguntar o que eles fazem. Então eles vão e vencem, simples assim.
Nota 10: simulador de intrigas.
No dia seguinte…
Estreia da
expansão Passeig de Grácia do
Barceloninha.
O primeiro comentário é sobre a contagem de jogadores. Até então só havia jogado em 4, e nessa partida foi em 3. Gostei muuuuuito mais. O controle e desenvolvimento de jogadas mais bem coordenadas ficaram bem evidentes. Acho que é o
player count ideal para a proposta do joguinho de ser
semi-coop na construção, além de você jogar mais vezes. O jogo te joga menos, no caso.
Sobre a expansão, ela não é aquela super obrigatória, necessária, mas gostei demais de alguns pontos.
- 1) A substituição de algumas ações mais fraquinhas como pegar tecido ou ganhar 2 moedas, o que também quebrou jogadas manjadas em alguns setups.
- 2) O novo tabuleiro não precisa de muitas regras, nem é complexo, e traz mais um lugarzinho para combos
Nota 8: Expansão e Base bem casadinhos.
Novo
hype pesadinho da
Familia Polenta. Fui eu e o
Siri aprender as regrinhas. Joguinho massa de fazer um “
máquina-building”, com tema bizarro futurista, arte questionável dos personagens mas muito boa nos componentes e iconografia. Perdi por DOIS PONTINHOS. Maldito
Celinho!
No dia seguinte fui correndo jogar mais uma com a
Samara e
Bob.
Samara venceu por muito,
Bob ficou em último (parceiro demais, jogou mal pra eu não ficar em último!).
Nota 8: vontade grande de jogar mais, bom sinal! Você precisa manobrar a compra das cartas, o timing de exploração para não ser passado para trás, e corrida pelos artefatos. O crescimento do jogo te põe uma pressão forte do meio para o final.
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