tpcordeiro::Tenho percebido um padrão na evolução de todo tópico desse fórum... (ou sempre foi assim e eu q nunca reparei?)

Aparentemente todos os tópicos descambarão para a ofensa gratuita e a porradaria franca? Percebi isso também kkkkk
 
Alguém posta uma opinião, alguns comentam porque gostam do diálogo, daí logo vêm os ofendidos achando que estão sendo atacados e depois os que vêm só pelo fervo kkkkk
 
Mas, quanto ao OP, é nítido que ele "atacou" o chato, o sommelier, o doninho da verdade que passa a desprezar o que é leve, e não todos os amantes de jogos pesados, mas a interpretação de texto é falha mesmo, hoje.
 
Bom tópico, não desanimem, aqueles que gostam do diálogo. Vamos ignorar os trolls.

Rahmati :: 
Mas, quanto ao OP, é nítido que ele "atacou" o chato, o sommelier, o doninho da verdade que passa a desprezar o que é leve, e não todos os amantes de jogos pesados, mas a interpretação de texto é falha mesmo, hoje.

Suspeito muito de pessoas que atacam os "doninhos da verdade" assim, do nada. Tenho a impressão que as primeiras só estão tentando tomar o lugar dos últimos.

MisterDablio, adorei sua reflexão!

Entranto eu não poderia deixar de vir aqui comentar alguns pontos em que discordo radicalmente da sua crítica! rs Vou meio que fazer o papel de advogado do diabo porque gosto dessa discussão.

MisterDablio::A ironia mora aqui: a rejeição desses jogos diz muito mais sobre o jogador do que sobre o jogo em si.

Também acredito que sim, mas não vejo isso como um problema exatamente. É ponto pacífico que pessoas diferentes se divertem de formas diferentes. Acho que nesse caso faz mais sentido você falar em "preconceito". A rejeição pode ocorrer a posteriori: a pessoa jogou, não se divertiu e prefere não jogar mais. É natural. Ninguém é obrigado a nada.

A crítica não é um julgamento técnico — é um espelho.
 
Cara, essa afirmação é bem complexa. Eu acho que não é bem uma coisa nem outra na verdade
Não existem critérios técnicos pré-definidos gravados em uma pedra sagrada. O que existem são espectos ou critérios convencionados e sopesados de acordo com gostos mais ou menos construídos em comum. Só que nada lhe impede de definir os seus próprios critérios de avaliação e dar peso ou relevância a cada um deles. Daí entraria a questão do repertório de quem faz o julgamento. E nesse caso o repertório faz toda a diferença porque você só é capaz de construir aquilo que é capaz de compreender. Nesse sentido eu concordo que a crítica é um espelho. Só que ela não se resume a isso! Esse é o ponto. A pessoa pode usar a própria crítica como motivador para aprender e desenvolver novas capacidades, novas formas de interpretar o mundo. Quem está fazendo crítica da forma que você comentou simplesmente está fazendo uma crítica medíocre, no "modo automático".

O problema é que nenhum deles tem uma tabela de efeitos encadeados que ele possa exibir em voz alta como se estivesse invocando um feitiço de prestígio.

Já conheci pessoas assim! kkkkkk
Embora eu precise reconhecer que sinto vergonha alheia sempre que me deparo com essa situação, também preciso respeitar as fantasias de cada um que estão dentro de um limite ético convencionado.
Sei lá, cada um viaja de um jeito diferente...

Esse tipo de jogador quer se sentir especial.

Todos queremos nos sentir especiais de algum modo. Acho que o problema começa quando impomos nossas vontades e subjugamos a do outro com algum tipo de violência, seja física ou psicológica.

E, de alguma forma, associou dificuldade com inteligência.

Eis aqui a raiz do problema!
Você tem algum palpite do que causa isso?

Mas não entender que jogos simples também exigem habilidade estratégica?

"Exigir" é uma palavra muito forte! rs
O planejamento - vulgo estratégia - pode ser entendido como a deliberação e estruturação de um processo para chegar a um objetivo da melhor forma desejada. É uma habilidade que pode ser aplicada em praticamente todas as esferas da nossa vida assim como também pode ser completamente ignorada. rs Afinal Zeca Pagodinho já cantava "deixa a vida me levar, vida leva eu"...

Muitos desses mestres dos pontos de vitória entram confiantes em partidas de Carcassonne, só pra sair derrotados por uma criança de sete anos que entendeu, intuitivamente, o poder da pontuação de fazendas.

A intuição é muito poderosa. Não a subestime-mos. Se não fosse a intuição, não haveríamos chegado até aqui. 

O mais curioso é que ele não percebe que a crítica constante à simplicidade é uma defesa.

Sim, mas isso é necessariamente um problema? Como já disse antes, a rejeição pode partir de uma racionalização anterior e da identificação de um problema crônico. A crítica per si não é o problema. Torna-se um problema para alguém se ela é inconveniente ou irrelevante. E mesmo assim, muitas vezes, o papel da crítica é este, ser um incômodo.

Essa figura é o equivalente lúdico do crítico de arte que só elogia quadros que ninguém entende.

Acho que aqui você esticou demais a baladeira! rs Deu um salto lógico muito grande. Para quem é leigo no assunto, obras de arte herméticas podem realmente ser um problema. Mas isso já foi e é amplamente discutido na teoria da arte, muitas vezes chegando a consenso algum. Se o "alecrim dourado" quer pagar de crítico de arte, sommelier de papelão no caso, ele provavelmente só está sendo bobo mesmo. Não está fazendo crítica relevante.

Julgam os jogos como se estivessem julgando a si mesmos. E talvez estejam. Porque dizer “esse jogo é ruim” muitas vezes é só uma forma educada de dizer “esse jogo não me faz parecer inteligente”.

Faz sentido esse raciocínio pois a ideia de posse, em seu sentido estrito, no nosso sistema de coisas, diz respeito a isto exatamente: ter é ser.
É lamentável, mas pelo que vejo poucos querem abolir a existência da propriedade privada dos meios de produção, o que resolveria o problema da reputação conspícua decorrente da posse de um objeto! rs

Spoiler: não é o jogo. É você.

Também, mas também pode ser o jogo e também pode ser o contexto das relações sociais / interpessoais estabelecidas anteriormente. Não quero pagar de sabichão, porém Saussure já dizia: ao constituir o signo, o significado e o significante se relacionam por meio de uma arbitrariedade que os conecta.
Dizer que é sobre alguém reduz ou omite o  papel de todas as partes envolvidas na construção de um signo. 

E se você não entendeu esse texto… talvez ele seja simples demais pra você.
 
Ô lapada gratuita!
Não se trata de entender o simples, mas de encontrar um caminho para o bom convívio numa comunidade.

Abraços e boa semana para todos 

Espero que não entenda essa réplica como um ataque.
Abraços e divirta-se!

fantafanta::

Também, mas também pode ser o jogo e também pode ser o contexto das relações sociais / interpessoais estabelecidas anteriormente. Não quero pagar de sabichão, porém Saussure já dizia: ao constituir o signo, o significado e o significante se relacionam por meio de uma arbitrariedade que os conecta.
Dizer que é sobre alguém reduz ou omite o  papel de todas as partes envolvidas na construção de um signo. 

Acho que, opostamente à intenção inicial do OP, talvez um dos grandes problemas — que geram as grandes discussões (brigas) de hoje em dia — seja a simplificação de tudo: fatores, elementos, motivações, etc. Tudo é considerado como uma relação de causalidade onde 2 fatores estão envolvidos: fulano fez tal coisa porque acredita em X, e pronto. Desconsidera-se todos os outros inúmeros elementos que levaram o tal fulano a fazer a tal coisa. Assim, o "antídoto" parece muito simples (e fácil) aos olhos do antagonista: se ele acreditasse em Y, a tal coisa nunca teria acontecido. Como se fosse tudo fácil assim.
 
Mas voltando ao mundo dos jogos, existem pessoas que gostam dos jogos complexos e desprezam os fáceis (relatados no tópico), assim como existem os que querem só os jogos leves para justamente simplificar a mente num momento de distração. Como dito pelo OP, uma coisa não deveria excluir a outra.

Rahmati ::

tpcordeiro::Tenho percebido um padrão na evolução de todo tópico desse fórum... (ou sempre foi assim e eu q nunca reparei?)

Aparentemente todos os tópicos descambarão para a ofensa gratuita e a porradaria franca? Percebi isso também kkkkk
 
Alguém posta uma opinião, alguns comentam porque gostam do diálogo, daí logo vêm os ofendidos achando que estão sendo atacados e depois os que vêm só pelo fervo kkkkk
 
Mas, quanto ao OP, é nítido que ele "atacou" o chato, o sommelier, o doninho da verdade que passa a desprezar o que é leve, e não todos os amantes de jogos pesados, mas a interpretação de texto é falha mesmo, hoje.
 
Bom tópico, não desanimem, aqueles que gostam do diálogo. Vamos ignorar os trolls.

Parece que o jogo é o filho do sujeito, mas se formos pensar bem, nada mais atual, é o board reborn!

viniciusjf::
Parece que o jogo é o filho do sujeito, mas se formos pensar bem, nada mais atual, é o board reborn!

Eu aqui, testemunha primária do nascimento de um termo épico. Tem que viralizar.

Rahmati ::

tpcordeiro::Tenho percebido um padrão na evolução de todo tópico desse fórum... (ou sempre foi assim e eu q nunca reparei?)

 
Alguém posta uma opinião, alguns comentam porque gostam do diálogo, daí logo vêm os ofendidos achando que estão sendo atacados e depois os que vêm só pelo fervo kkkkk

Eu não queria entrar nos pormenores, deixei pra cada um ter sua própria percepção e análise, mas vc resumiu bem rs

Gostei da reflexão do OP. Não entendo o pessoal que se dói e critica alguém por "criticar o amiguinho"... Ora, estão fazendo a mesma coisa! E os que fingem não se importar com a opinião alheia, mas deixam um comentário?! Muito engraçados, continuem assim!

A verdade é que o ser humano AMA odiar e julgar. Até construímos personagens fictícios para alimentar essa vontade. A fofoca faz parte da nossa natureza. Eu não acredito nem por um segundo na galerinha paz-e-amor, "não julgo ninguém".. basta você citar o político de estimação do outro lado que eles viram o Mr. Hyde! O potencial para julgamento e ódio está sempre lá, por mais que tentem escondê-lo.  

Mas voltando aos jogos de tabuleiro, é perfeitamente normal criticar o gosto do coleguinha também nesse contexto. Não só normal, como às vezes até útil! Ora, é do meu interesse que o gosto predominante nos grupos de jogos que frequento coincida com o meu. Se a "facção dos pesadões" começar a ganhar força nesses grupos, a minha diversão será prejudicada. Portanto, tal preferência deve ser combatida (com civilidade, claro!). O mesmo vale para o outro lado, têm todo o direito de desprezar e ridicularizar jogos leves, infantis e party. 

O OP usou humor com muita propriedade, está de parabéns. O medo do ridículo tem um poder dissuasivo muito grande! Tanto que os amantes de jogos pesadões morrem de medo de serem comparados ao personagem fictício deste tópico! Ao invés de vir aqui criticar-a-crítica, deveriam, quem sabe, usar seus imensos intelectos para escrever seus próprios artigos defendendo aquelas planilhas de Excel que eles chamam de jogo. 

Odanan::

viniciusjf::
Parece que o jogo é o filho do sujeito, mas se formos pensar bem, nada mais atual, é o board reborn!

Eu aqui, testemunha primária do nascimento de um termo épico. Tem que viralizar.

Só precisa lapidar um pouco. A forma final deverá ser begê reborn

Nreekm::Ah pronto. A moda agora é reclamar de "preconceito contra jogos leves" como se o mercado inteiro não fosse voltado pra esse público e os jogos pesados fossem a imensa minoria. E engraçado que nunca vi alguém que goste de pesados não ter ou nunca jogar nada leve, já o contrário é o que mais tem. Mas é isso, o povo não resiste a se fazer de vítima.

O OP claramente falou dos "chatões" (e sim existem alguns) e o povo que gosta interpretou mal e ficou ofendido, mais uma sexta-feira na internet kkkkkkkkkkkkkkk
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Eu mesmo já vi um cara que preferia tacar fogo na coleção de euros dele do que jogar um ameritrash. 
§foi um caso isolado, não estou falando de todos os jogadores de euros, pra deixar livre de interpretação errada ja.