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  3. A Realidade Brasileira de se Montar uma Coleção de Boardgame

A Realidade Brasileira de se Montar uma Coleção de Boardgame

  • Robson
    25 mensagens MD
    avatar
    Robson28/04/25 17:50
    Robson » 28/04/25 17:50

    brunotron::A proposta do tópico é muito interessante. So achei o conteúdo e exploração do tema completamente superficial. Parece que o autor pediu pro gpt montar um texto relacionando a dificuldade de colecionar com práticas de pre-venda e financiamento.


    Agora estendendo a discussão aqui com a galera e partindo do meu ponto de vista pessoal, acredito que há algum problema aí.
    Alugar jogos ou math trades são oportunas pras pessoas das grandes cidades. Eu moro na capital de São Paulo e sou privilegiado por ter acesso amplo a isso (SE eu quiser). Mas não é incomum ver no hobby gente reclamando de frete (principalmente o custo) ou da falta de acesso a lojas físicas na sua região (seja pra apoiar o comércio local ou ter um grupo fixo).


    Colecionar é diferente de jogar, definitivamente. Eu vejo os "colecionadores" como pessoas que vieram de hobbies com este sentido. Por exemplo os action figures, que eu acho difícil de um marmanjo de 20 anos ou mais brincar de bonequinho, (Fui otimista na idade viu) por isso coleciona. Ou a galera que vem dos mangas e prefere ter os livros físicos, ou a galera dos TCGs que são "obrigados" a ter alguma coleção mínima pra poder elaborar seus decks.... enfim


    Aí chega no mundo dos boardgames, onde além de colecionar podemos jogar aquilo que colecionados. Poxa é o melhor dos dois mundos. Mas aí você vê um fulano vendendo uma LISTAGEM de jogos. 20 títulos, 14 deles lacrados sabe-se lá pq... ou então o outro que pergunta se o "jogo A" é um bom investimento. INVESTIMENTO? Isso aqui é um consumível praticamente com prazo de validade, que tentamos estender com sleeves e coisa parecida.


    Eu inverteria o tópico. E diria "a realidade da humanidade em pleno 2025 de ainda preferir TER do que SER". Ou então "comprei por 400 no FOMO, não joguei, agora vou vender por 500 pra compensar meu apego emocional e dizer que vale a pena fazer isso"

    A ideia aqui era compartilhar uma visão mais geral ou superficial como você citou no que venho vendo e vivendo no hobby nesses últimos dois anos. Quis jogar essa questão para abrir uma conversa sobre como tem sido montar (ou manter) uma coleção de jogos na fase atual do mercado.
    Já tive uma coleção que chegou a 300 jogos desde 2008, mas nos últimos anos fui reduzindo bastante. Hoje, só deixo entrar na coleção aquele jogo que eu já testei algumas vezes e que realmente faz sentido manter. Nada mais de comprar no impulso.
    Dentro dessa nova forma que faço, o aluguel de jogos, ou acesso a ludotecas e os sistemas de trocas surgem como alternativas bem interessantes para que eu possa continuar jogando novos títulos sem a necessidade de comprar pra testar.
    Graças à comunidade que essas discussões ganham profundidade e novos questionamentos vão surgindo!

    2
  • adolfocaetano
    153 mensagens MD
    avatar
    adolfocaetano28/04/25 19:05
    adolfocaetano » 28/04/25 19:05

    Então. O assunto sempre acaba caindo naquilo que é sempre falado - A coleçããããooooo.
    Dai vem o pónto que sempre coloco: O que diabos é uma coleção? E para que são os objetos comprados?
    Uma coleção, a meu ver, é simplesmente para o deleito do dono, acumulação sem valor Sei que existe valor nos objetos, mas quero dizer que a utilidade não é prioritária numa coleção. Eu sou modelista e tenho quase cem modelinhos em escala feitos por mim (de aviões de combate a guitarras famosas e armas de fogo antigas). Pra que serve a minha coleção? Pra nada, só para meu deleite e pelo prazer que me propiciaram nas montagens (objetivos básico do modelismo, em minha opinião de lugar de fala :angel:! Então, nesse tipo de coleção, os objetos para nada servem. Por mais que eu goste dos meus modelos, são papel, madeira e tinta amontoados. Isso vale para selos, latinhas de refri e cerveja, frascos de perfumes vazios, moedas, quadros,e outros cacarecos. Sei que alguns desses objetos valem pequenas (ou enormes) fortunas, mas o colecionador não compra itens com a intenção de vendê-los, então não é um negócio.

    Já outros tipos de coleção você vê a utilidade prática do objeto, coleção de facas, jogos de tabuleiros, de games, gibis, livros, carros. Podemos usar essas coisas. Porém, somente um de cada vez. E normalmente o colecionador cuida melhor desses cacarecos do que de si próprio, ou da família (comentário que só serve pra provocar raiva, pois de em nada acrescenta ao assunto :devil:). Então a posse dos itens ainda cai no que falei acima: serve para o deleite pessoal do dono. Ou seja, mesmo que o objeto tenha uma utilidade prática, isso não é importante, pois o maior valor que se considera é a simples posse e acúmulo. Espero ter sido compreensível.

    Todo mundo que coleciona tem isso na cabeça. Sabe que aquela tralharada serve exclusivamente para ele ter prazer na posse, e uso ocasional, ao usar uma de suas facas no churrasco dos amigos pra dar assunto, ou um passeio com um carango old timer pra causar furor pelas ruas.

    Acontece que em nosso hobby acontece algo esquisito. o colecionador costuma rejeitar que a coleção de tabuleiros é isso, uma coleção, onde ele joga ocasionalmente um daqueles objetos e a maioria praticamente será esquecida - alguns (ou muitos) nunca verão mesa. Daí, em alguns casos, vem aquele arrependimento, e bota alguns pra vender. Pra desovar mesmo e se focar nos que jogam? Pra abrir espaço para cacarecos mais novos, que estão no hype.
    E esse, creio eu, é a grande diferença do tabuleiro (e games) para outro tipo de colecionismo: a importância do novo, recém lançado. Enquanto em outras coleções, o valor do antigo é mais significativo, o pessoal do tabuleiro prioriza, principalmente, a novidade. Então os objetos perdem valor, ao invés de ganhar. Eu sei que alguns jogos out of print podem se valorizar com o tempo, mas a maioria dos colecionadores querem o novo Wingspan, "firmspan", "whatahellspan"; ou a nova carta de Magic.

    Então fica uma coleção meio esquisita. É uma coleção de fato, mas o dono tem uma espécie de vergonha do pecado de ter jogos que não consegue jogar - coisa que um colecionador de facas jamais terá.
    Não sei se é pelo custo de comprar essas tranqueiras e a família (esposa?) torcer o nariz. Se é ele próprio com receio do que o "cara do espelho pode falar". Quem coleciona compra seu objeto de desejo, se tiver condições para isso, e jamais irá reclamar do preço.

    E outra diferença é que no tabuleiro, tem aqueles (a maioria?) que simplesmente dão importância à forma e não ao conteúdo. São aqueles que dão valor à jogatina, e não à posse. SE alguém tiver o jogo, não tem problema. Se não pode comprar porque é caro, não tem problema, pois jogamos o que tem pra hoje. Eu me enquadro nesses.
    Tenho a minha coleção e não me importo com o que gasto com ela (sendo que compro com parcimônia, inclusive), principalmente ferramentas, já que meus modelos eu construo de cartolinas, madeiras e sucata no geral. Tenho vários tabuleiros PNP que fiz ao longo de quase quinze anos (tenho o Catan da Grow - jogado com alguma frequência) jogando jogos modernos - queria o jogo, não podia comprar, fazia ele! É errado? É, mas pagar propina no serviço público, cortar a fila, comprar bugiganga xingue-lingui, ser escroto com quem está prestando serviço para você também é. Até PNPs parei, pois percebi que pouco jogava (e olha que eu me divertia com a construção do jogo, já que sou modelista.

    Então a preocupação com coleção, em minha opinião, só cabe àqueles que querem isso. E nada há de errado. Do mesmo jeito que alguns criticam meus "aviõezinhos", tem quem critica qualquer tipo de coleção, desde que não seja algo que lhe agrade - o cara é torcedor e coleciona camisas do time; quem torcer para esse time SEMPRE vai achar a coleção incrível (eu, por mim, é uma sandice). Então que colecione, e seja feliz.

    Agora o que costuma dar um pouco nos nervos, é que tem um grupo de "hobbystas" que... meio que despreza quem não coleciona. E isso a gente percebe no fórum, nas entrelinhas. Tudo estimulado por uns youtubers que estão a soldo das editoras, e esses dois tem muito interesse que a coisa , não só continue do jeito que é ("compre os últimos lançamentos") mas querem que isso se torne o principal nos tabuleiros. Contudo, devo discordar, pois o principal dos tabuleiros é JOGAR e se divertir. Não é sofrer ansiedade porque não consegue comprar o o mais novo lançamento que pesa uma arroba e custa um salário e meio.

    Quem quiser colecionar, que colecione e seja feliz. Mas é preciso entender que jogos de tabuleiro são, sim, Wars, Banco Imobiliário, dominó, Uno, Catan e Dixit da vida. E que quem gosta de simplicidade e preços módicos é hobbysta, ou pelo menos, apreciador de jogos de tabuleiro.

    Dito isto e lançado o textão, deixo claro que não é pra ofender ninguém. Faça-se o que se tem vontade, dentro de suas condições. O que não se pode é querem que o que se faz seja a meta de todos.

    Então, boas jogatinas e mais um dia a todos.

    8
  • fantafanta
    464 mensagens MD
    avatar
    fantafanta28/04/25 20:25
    fantafanta » 28/04/25 20:25

    Quem quiser colecionar, que colecione e seja feliz. Mas é preciso entender que jogos de tabuleiro são, sim, Wars, Banco Imobiliário, dominó, Uno, Catan e Dixit da vida. E que quem gosta de simplicidade e preços módicos é hobbysta, ou pelo menos, apreciador de jogos de tabuleiro.

    Dito isto e lançado o textão, deixo claro que não é pra ofender ninguém. Faça-se o que se tem vontade, dentro de suas condições. O que não se pode é querem que o que se faz seja a meta de todos.

    Achei suas colocações muito bem ponderadas e tendo a concordar com quase tudo o que escreveu!
    O que mais me chamou a atenção no seu texto foi recordar que o colecionador de fato é alguém que está mais preocupado com a satisfação pessoal de possuir algo. 
    Falando especificamente do nosso hobby, esse alguém talvez até esteja preocupado com a função prática dos jogos, que é jogar, mas a priori não é essa a sua maior preocupação. E também é bem capaz que seja alguém interessado financeiramente no retorno do seu investimento. Conheço alguns colecionadores que vivem de manter e comercializar itens de suas coleções para terceiros. Isso é até comum no meio dos quadrinhos, por exemplo. Mas genuinamente o colecionador também não está tão preocupado com isso... a priori. Embora eu achei que isso se torne inevitável, dados o sistema em que vivemos.
    Ter isso em mente é fundamental para a discussão porque podemos estar tratando de alguém que pura e simplesmente quer ter os jogos por realização pessoal e... prazer estético talvez? Também pode ser alguém muito mais interessado no consumo notável, no poder simbólico dos jogos, como você tão bem lembrou. Ainda que eu acredite que essa seja uma esmagadora minoria ao qual os jogadores teimam em dar ouvidos.
    Eu sei que para mim, comprar um jogo é quase sinônimo de jogar. Posso dizer que me dá satisfação colocar o jogo na mesa e ver o sorriso no rosto das pessoas que jogam comigo, a minha família.
    Tanto é assim que não gosto muito de dizer que tenho uma "coleção", pois assim não  quero passar uma ideia equivocada de qual é a minha real intenção com os jogos. Prefiro dizer que mantenho um "acervo", um amontoado ou acúmulo de coisas, jogos, que uso para me divertir. Se não me diverte ou se me traz estresse desnecessário, sai fora do meu acervo.

    5
  • Thokmay
    111 mensagens MD
    avatar
    Thokmay28/04/25 20:37
    Thokmay » 28/04/25 20:37

    Robson::
    A Realidade Brasileira de se Montar uma Coleção de Boardgame e uma possível Solução 



    Montar uma coleção de jogos de tabuleiro no Brasil se tornou um verdadeiro desafio. Com a alta do dólar, o aumento dos custos de produção, as mudanças no mercado das editoras nacionais, os preços dos jogos dispararam. O que poderia ser uma alternativa — o mercado de jogos usados — também se tornou inviável, pois atualmente muitos jogos usados são vendidos praticamente pelo mesmo valor dos jogos novos, ou até mais caros em alguns casos. O que antes era um hobby relativamente acessível, hoje exige planejamento financeiro — e muitas vezes, sacrifícios.


    Além dos preços elevados, uma prática recente tem gerado ainda mais desconforto: algumas editoras passaram a adotar o modelo de pré-venda ou financiamento coletivo, oferecendo jogos que ainda não têm data definida de entrega. O consumidor paga adiantado e, em troca, recebe incertezas. A espera pode durar meses — ou até mais de um ano, caso seja um financiamento coletivo —, sem garantias ou transparência sobre os prazos. Isso torna a experiência de compra frustrante e desgastante.


    E mesmo quando o tão aguardado jogo chega às mãos do jogador, surge outro problema: conseguir jogá-lo com frequência. Muitos jogos são complexos, exigem grupos fixos, preparação e tempo disponível — luxos que nem sempre conseguimos encaixar na rotina. Assim, jogos caros acabam ocupando espaço na estante e sendo jogados muito menos do que gostaríamos.


    Diante desse cenário, o aluguel de jogos de tabuleiro, o uso dos espaços e acervos das luderias ou ludotecas surgem como uma solução prática e inteligente. Optar por alugar, ou acessar esses espaços trás diversos benefícios:


    1°) Você tem acesso a uma grande variedade de jogos sem precisar investir valores altos.


    2°) Pode experimentar títulos novos sem compromisso e descobrir o que realmente combina com seu grupo.


    3°) Evita frustração e desperdício com jogos pouco utilizados.


    4°) Reduz a ansiedade de esperar por pré-vendas demoradas.


    Outra alternativa interessante é participar de Math Trades ou de Feiras de trocas de jogos. As Math Trades — sistemas organizados de trocas simultâneas entre vários participantes — oferecem a possibilidade de renovar sua coleção, trocando jogos que estão parados por outros desejados, sem precisar envolver valores em dinheiro. Já as trocas diretas entre jogadores através dos Feirões também são uma forma eficiente de movimentar sua coleção, dar novos usos aos jogos esquecidos e ainda economizar ou ganhar com as trocas.


    Explorar essas alternativas é uma forma de valorizar o que realmente importa no hobby: as experiências, as partidas memoráveis e a diversão compartilhada — sem carregar o peso dos altos custos e da incerteza do mercado.


    Como outros já comentaram, ficou bem contraditório o tópico ser sobre "montar uma coleção" recomendando o aluguel de jogos e citando falta de tempo para jogar os jogos que comprou.

    Dentro do hobby Jogos de Tabuleiro existem vários outros hobbies menores: jogar, colecionar, pintar miniaturas, trocar, comprar e revender, criação de inserts personalizados, criação de acessórios, dentre outros.

    Montar uma coleção é apenas uma parte desse hobby, e precisa ser tratada com o mesmo carinho das demais partes.
    Quando alguém resolve pintar miniaturas, presumo que vá atrás de algum conhecimento sobre tintas, pincéis, sprays, misturas de cores, ou seja, se dedique o suficiente para aprender ao menos o básico antes de começar, ou vai dar errado.
    Comprar jogos segue o mesmo raciocínio. Você precisa ir atrás de informações, consumir conteúdos sobre os jogos que deseja comprar, pesquisar o melhor número de jogadores, entrar em sites procurando os defeitos e qualidades daquele jogo específico, entrar em grupos e comunidades que falem sobre jogos de tabuleiro, e assim fazer compras mais assertivas.

    A única coisa que eu não recomendaria é alugar jogos, pois os preços são bem altos se comparados à compra do mesmo jogo, e até "descobrir" qual jogo é bom pra você ou para seu grupo, você já gastou dinheiro suficiente para ter uma coleção própria.

    Sobre o outro ponto que você abordou, Financiamentos Coletivos ou Pré-Vendas, é importante ressaltar que eles não são modalidades de compra indicados para iniciantes no hobby. Eles foram feitos para colecionadores que gostariam de ter jogos mais "exclusivos", ou com componentes exclusivos. Se você está pensando em participar desse formato de compra como jogador, está fazendo errado. Math Trades também são melhores aproveitadas por colecionadores avançados.

    Se você é apenas jogador, não sentirá necessidade de ter muitos jogos na sua estante, pois fará um ótimo proveito dos bons jogos que já possui. Terá uma experiência muito boa no hobby, sem precisar gastar muito, e sempre terá grupos disponíveis para jogar aqueles mesmos jogos de sempre.

    Para finalizar, em qualquer dos casos que citei acima, ainda se trata de um hobby. Não é para quem precisa fazer planilhas financeiras e escolhas difíceis sobre o orçamento familiar, ou ainda ficar todos os dias acompanhando cotações de moedas estrangeiras.
    Assim como na pesca, dá pra participar do hobby com pouco investimento, ou dá pra ser hardcore e elevar, e muito, os gastos. 
    Se você relaciona o hobby de jogos de tabuleiro com palavras como sacrifício, ansiedade e frustração, quem sabe esse não seja o hobby ideal para você.

    3
  • ronaldovelasquez
    154 mensagens MD
    avatar
    ronaldovelasquez28/04/25 22:41
    ronaldovelasquez » 28/04/25 22:41

    Robson::
    A Realidade Brasileira de se Montar uma Coleção de Boardgame e uma possível Solução 



    Montar uma coleção de jogos de tabuleiro no Brasil se tornou um verdadeiro desafio. Com a alta do dólar, o aumento dos custos de produção, as mudanças no mercado das editoras nacionais, os preços dos jogos dispararam. O que poderia ser uma alternativa — o mercado de jogos usados — também se tornou inviável, pois atualmente muitos jogos usados são vendidos praticamente pelo mesmo valor dos jogos novos, ou até mais caros em alguns casos. O que antes era um hobby relativamente acessível, hoje exige planejamento financeiro — e muitas vezes, sacrifícios.



    Colega, entendo sua frustração, mas queria deixar um conselho sincero: não se deixe levar por essa ideia de que é preciso ter centenas de jogos para aproveitar o hobby.
    Pergunte-se: quantas vezes você consegue jogar por semana? Com quem costuma jogar? Outras pessoas do seu grupo também trazem jogos ou a responsabilidade fica toda com você? Você realmente já explorou tudo o que tem a ponto de precisar de mais? E, se já enjoou de algum jogo, será que ele ainda faz sentido na coleção?

    A verdade é que ninguém precisa ter 100 jogos parados na estante. O que importa mesmo são os jogos que chegam à mesa e os momentos que eles proporcionam — sejam com seus jogos ou os dos amigos.

    Não entre na ansiedade de ser “colecionador”. O mais valioso no hobby não é o tamanho da coleção, mas as boas lembranças das partidas jogadas.

    Um abraço!

    4
  • orlandocn
    163 mensagens MD
    avatar
    orlandocn29/04/25 08:27
    orlandocn » 29/04/25 08:27

    Sobre iniciar ou manter coleções

    Jogos dos tipos dos nossos são “artigos de luxo” tais como carros superesportivos: ninguém precisa tê-los, mas os temos para satisfazer algum tipo de necessidade.... e tudo bem. 

    Tratamos nosso hobby assim e seria muito estranho pensarmos que as editoras e autores ajam como se não soubessem disso (mesmo que eu pense que elas não trabalham com uma margem exorbitante de lucro... informação tirada de lugar nenhum). São poucas pessoas que consomem, as tiragens são pequenas, somos um público muito específico... não tem como custarem pouco.

    Comecei a pensar assim após anos de hobby, muitas alegrias e muitas frustrações. Eu não sou um colecionador, eu não me satisfaço em juntar jogos, no início os juntava pois achava que sempre haveria um momento especial em que pudesse utilizar cada um deles, mas percebi que sou um jogador familiar, para mim, hoje, não faz sentido juntar jogos que não são para a minha família.

    As coleções começam pequenas, alguns itens são fáceis de conseguir, outros passamos anos tentando conseguir, alguns a vida toda e nem assim os conseguimos... “Garimpar”, saber esperar o momento certo para conseguir um item também faz parte do hobby (demorei mais de 9 anos esperando um momento ideal para conseguir meu In The Year of The Dragon).

    Fique em paz com a sua forma de vivenciar o seu hobby... só evite fazer disso um motivo de angústia.



    Sobre a (im)possibilidade de alugar jogos

    É sabido que são poucos e muito localizados os locais que alugam jogos... Contudo existe uma prática capaz de contornar, parcialmente, isso: comprar e vender jogos (fiz bastante isso quando tinha a impulso do iniciante do hobby, de querer conhecer tudo o mais rápido possível, hoje faço menos porque me encontrei com alguns títulos que suprem minhas demandas). 

    Explico:
    1° passo: compro um jogo de R$ 300,00 reais (pode ser qualquer valor) + frete de R$ 16,00 (precisa ser de local perto ou fica mais caro);
    2° passo: jogo o jogo por tempo indeterminado (1 semana, 2 meses, 3 anos);
    3° passo: vendo o jogo por um valor um pouco abaixo, R$ 270,00, por exemplo

    Neste caso, ficar com o jogo por tempo indeterminado teria me custado R$46,00.
    Obviamente pode acontecer de quando for revender o jogo o valor esteja mais barato ou mesmo mais caro (pode ser que até consiga vendar por um valor superior ao valor inicial). 


    3
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio30/04/25 00:47
    iuribuscacio » 30/04/25 00:47

    adolfocaetano::
    Então a preocupação com coleção, em minha opinião, só cabe àqueles que querem isso. E nada há de errado. Do mesmo jeito que alguns criticam meus "aviõezinhos", tem quem critica qualquer tipo de coleção, desde que não seja algo que lhe agrade - o cara é torcedor e coleciona camisas do time; quem torcer para esse time SEMPRE vai achar a coleção incrível (eu, por mim, é uma sandice). Então que colecione, e seja feliz.

    fantafanta::
    Achei suas colocações muito bem ponderadas e tendo a concordar com quase tudo o que escreveu!
    O que mais me chamou a atenção no seu texto foi recordar que o colecionador de fato é alguém que está mais preocupado com a satisfação pessoal de possuir algo. 


    Caros adolfocaetano e fantafanta

    "To us, our shit it's stuff, and others peoples stuff, it's shit"!!!!  George Carlin (1937-2008) :)

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    4
  • viniciusjf
    2705 mensagens MD
    avatar
    viniciusjf30/04/25 10:39
    viniciusjf » 30/04/25 10:39

    Hoje eu sinto muita falta de uma locadora de jogos, tínhamos uma maravilhosa em Cabo Frio, mas fechou. A bem da verdade, nunca aluguei um jogo, acho que isso depende muito do grupo, mas sempre cogitei, e acho que se tivéssemos uma mais sólida, como costuma ter nas capitais, minha coleção poderia ser bem menor, porque no final das contas, tem muito jogo que a gente compre e acaba jogando uma vez por ano ou menos. 

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