Excelente episódio!
Na minha opinião, o assunto desse episódio é o coração do hobby.
A graça toda está em se aprofundar nos jogos e não em jogar uma ou duas partidas de um monte de novidades.

Claro que não precisa ser como enxadristas, que fazem mestrado e doutorado sobre o jogo.
Mas dominar num nível razoável é o que fazem as partidas ficarem cada vez mais emocionantes.

É muito gratificante quando você já jogou dezenas de partidas de um jogo e mesmo assim ainda encontra "novidades" nas estratégias, e enxerga coisas que nunca tinha visto antes.

Abs

Pelo visto, reforço positivo não funciona com Bruno. Que tal Provocação Reversa? Duvido que o Bruno poste aqui no mesmo dia que sair no Spotify!

O gambiarrabg, que é mestre no Spillover Effect, fez escola! No meio do episódio, até parei pra escutar o 4º cast de vocês (de tanto que vocês o referenciaram)! E que bom que investiram num microfone decente para crismara!

Falando em efeitos... um cláaaassico da boardsfera é o Efeito Dunning-Kruger.  (Soltei a bomba e saí correndo -- não, não foi pra vocês! S2)

Um jeito fácil de diferenciar a fase de estar "aprendendo" para a fase de estar "entendendo" é que, na primeira você fica dizendo "Uhum... entendi..."


Na segunda fase, você fica dizendo "AHH!! Saquei!!"


E a terceira fase? Sinceramente, não temos tempo suficiente para isso. Dificilmente jogamos suficientemente ou estudamos adequadamente um jogo para dizer que dominamos.

Episódio muito bom!
Ótimo ponto para levantar, pois deixamos passar muitos jogos sem ultrapassar a sua curva de aprendizado em detrimento ao chamado "culto ao novo", deixando de conhecer profundamente os jogos e todas a nuances e experiências positivas que eles podem entregar. 
Então parabéns por estimularem as pessoas a ultrapassar essa linha de aprendizagem e dominarem os jogos. 
Dito isso, devemos falar sobre Marco Polo 1.
Como ele não foi comentado no episódio, eu gostaria de incluir esse exemplo clássico de jogo que as pessoas não ultrapassam a curva de aprendizado e preferem proferir aquele jugamento de que "dá pra ganhar só fazendo contrato" OU o jogo deveria ser chamado "os contratos de Marco Polo". Normalmente é dito antes mesmo de dominarem o jogo.
Não entrarei aqui nos detalhes sobre as estratégias desse jogo, mas quem quiser se aprofundar sobre, segue aqui o link de um artigo da ludopedia que eu escrevi à respeito: review marco polo 1
E não tem problema as pessoas gostarem mais do Marco Polo 2 do que do 1. Esta tudo bem. Trata-se de gosto pessoal. São dois excelentes jogos. Só não precisam falar mal do primeiro, para poder justificar o segundo. Ainda mais quando a critica é feita sem propriedade, apenas pela impressão inicial que a pessoa tem do jogo.
Feito o desabafo,kkkkkk, vou comentar a pedido do Fernando, 2 (dois) exemplos de jogos aqui em casa que infelizmente paramos de gostar quando passamos a entender a estratégia e dominar o jogo.
O primeiro deles é o Scythe.
O jogo é particamente uma corrida de otimização das sua ações para colocar logo as 6 estrelas de objetivos. Quando voce consegue fazer isso muito bem o jogo termina muito rápido. Coisa de 1h30m/2h mesmo em 5 jogadores. Acabou perdendo a graça. O jogador que consegue encontra a "otimização perfeita" no Scythe consegue terminar o jogo muito rapidamente e acaba sendo muito frustrante para outros jogadores. A sensação da maioria dos jogadores quando perdem é que o jogo "mal começou".
Deixo esclarecer que o jogo não é ruim. Ainda considero Scythe um excelente jogo, porém o jogo perde a graça mesmo se tiver uma mesa só com jogadores experientes. Digo isso porque Scythe é um jogo com tema bem interessante e que a interação entre os jogadores devia ser mais valorizada. Mas quando voce chega no estágio de dominar o jogo, o tema se torna irrelevante e vira um cálculo matemático de otimização das ações. (Uso aqui a analogia do filme Matrix quando o Neo "entende" a Matrix e passar a enxergar tudo em código numérico. E ai imagino que a Matrix perde a graça pra ele.kkkkkk)  
O segundo jogo que perdeu a graça aqui em casa foi o The Mind.
Minha esposa simplesmente não quis mais joga-lo quando eu comentei pra ela que a estratégia do jogo é fazer uma contagem silenciosa do tempo em sua cabeça. O jogo se tornou chato pra ela depois disso.kkkkk
Por fim, sucesso no prêmio Ludopedia, votei em voces.

tuliobarros::O gambiarrabg, que é mestre no Spillover Effect, fez escola! 

Explica pra mim ai como seu fosse uma criança de 5 anos esse comentário EUHeahueahu

gambiarrabg::

tuliobarros::O gambiarrabg, que é mestre no Spillover Effect, fez escola! 

Explica pra mim ai como seu fosse uma criança de 5 anos esse comentário EUHeahueahu

Imagina que você tem um programa de rádio, onde as pessoas podem ouvir tudo o que você já falou antes, em qualquer dia do passado. Um dia, você está suuuuuuuuper empolgado, falando de um monte de coisas legais! E essas coisas lembram várias outras que você já contou em programas antigos.
Só que você não quer ficar repetindo tudo, né? Porque os coleguinhas que já ouviram iam achar meio chato. Então, em vez de repetir, você dá umas dicas: "Olha, amiguinho, se quiser saber mais sobre isso, escuta lá aquele programa antigo!"
Daí, o que acontece?! O programa de hoje é tão legal, mas tão legal, que faz os coleguinhas ficarem muuuito curiosos e irem buscar as histórias antigas também!
Isso é o Spillover Effect: é quando o que você fala agora é tão legal que faz as pessoas quererem procurar coisas que você já falou lá atrás!


E o Tipo War usou muuuuuito a sua técnica hoje!

tuliobarros::

gambiarrabg::

tuliobarros::O gambiarrabg, que é mestre no Spillover Effect, fez escola! 

Explica pra mim ai como seu fosse uma criança de 5 anos esse comentário EUHeahueahu

Imagina que você tem um programa de rádio, onde as pessoas podem ouvir tudo o que você já falou antes, em qualquer dia do passado. Um dia, você está suuuuuuuuper empolgado, falando de um monte de coisas legais! E essas coisas lembram várias outras que você já contou em programas antigos.
Só que você não quer ficar repetindo tudo, né? Porque os coleguinhas que já ouviram iam achar meio chato. Então, em vez de repetir, você dá umas dicas: "Olha, amiguinho, se quiser saber mais sobre isso, escuta lá aquele programa antigo!"
Daí, o que acontece?! O programa de hoje é tão legal, mas tão legal, que faz os coleguinhas ficarem muuuito curiosos e irem buscar as histórias antigas também!
Isso é o Spillover Effect: é quando o que você fala agora é tão legal que faz as pessoas quererem procurar coisas que você já falou lá atrás!


E o Tipo War usou muuuuuito a sua técnica hoje!

Agora ficou claro. Gênio (a explicação e a técnica claro)

Ótimo programa e ótima reflexão.

Eu queria conseguir jogar mais, tem jogo que joguei apenas uma única vez, ou seja , sequer entendo direito.

Sobre dominatrix, eu super sonho que um dia teremos mais jogos com temas sexuais e sobre bdsm, eu sei da existência de um jogo sobre ser uma stripper feito por uma profissional do ramo Nightshift.
https://ludopedia.com.br/jogo/nightshift

Além disso tem um caso de um dia que eu procurava se existia jogo de bdsm e cai em Redemption City of Bondage, fui quente achando que era um jogo sobre Bondage e shibari, sobre amarrar pessoas, e no final era um jogo cristão.

https://ludopedia.com.br/jogo/redemption-city-of-bondage

Qual nome do jogo de música? Não consegui entender a pronúncia. 

chiconeto13::Qual nome do jogo de música? Não consegui entender a pronúncia. 

O jogo é o Hitster 
https://ludopedia.com.br/jogo/hitster?v=
Tenho muita curiosidade de jogar esse de ouvir nos episódios, já ta na minha lista de futuras aquisições