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A Visão de uma Admirador

Puerto Rico
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio05/03/25 15:06
    iuribuscacio » 05/03/25 15:06

    Sven::
    Puerto Rico é uma obra de arte. Todos devem jogá-lo pelo menos para conhecer. Se irão gostar ou não é outra questão, mas esse jogo é excepcional, não tenho palavras para expressar o que sinto por ele. Simplesmente incrível!

    Caro Sven

    Rapaz eu concordo totalmente. Não chego a colocar o Puerto Rico como o meu TOP1, mas ele é sem dúvida um dos maiores board games de todos os tempos. Eu escrevi dois artigos um listando os 10 jogos para salvar do fim do mundo e o outro listando os 10 board gamers mais influentes de todos os tempos, o Puerto Rico está lá, nas duas listas. 

    Na minha humilde opinião, o Puerto Rico representa para os jogos euro, aquilo que o Catan representa para os jogos modernos em geral. Eu acho até que não é nenhum exagero dizer que o Puerto Rico foi um dos jogos chaves para que a Era dos Jogos Modernos se consolidasse. Tudo bem que antes dele houve o Carcassonne, um jogo que tem uma relevância ímpar, e que até hoje é muito relevante, mais até que outros jogos consagrados como Catan, Tigris & Euphates, El Grande e o próprio Puerto Rico. Só que do ponto de vista estratégico, o Carcassonne é menos complexo, o que n!ao quer dizer que seja nem pior, nem melhor, apenas mais simples.

    Desse modo, sem nenhum desdouro aos colossos que vieram antes, eu penso que o Puerto Rico foi o jogo que mostrou ao mundo, pela primeira vez o que realmente era um euro fantástico, complexo e com uma profundidade estratégica fenomenal. Por tal motivo, durante anos, o Puerto Rico foi a régua com a qual se media os outros jogos euro. E o Puerto Rico conseguiu esse imenso prestígio sem ganhar o Spiel des Jahres, o que é disparado a maior injustiça em quase 50 anos dessa premiação. Por outro lado, o fato de ter não ter sido laureado só aumenta ainda mais a admiração pelo jogo, porque prova que se o jogo for realmente fantástico, ele prescinde de qualquer validação seja do prêmio que for. 

    Obviamente o Puerto Rico não é prefeito, até porque jogo perfeito é algo que não existe. Assim sendo, reconheço que a questão da escravidão é algo que me incomoda no jogo, e que mudou a minha forma de enxergar o Puerto Rico, desde que eu me dei conta desse problema. Mas mesmo com esse problema grave, não dá para reconhecer o colosso de jogo que o Puerto Rico é, portanto eu recomendo que quem goste do jogo e tenha restrições, muito válidas por sinal, em relação ao tema, que compre um kit de meeples roxos (para não dar problema quanto a cor), troque as peças dos colonos, e passe a encarar o jogo como se passando em 1897. Isso evidentemente para quem não tem condições de bancar a nova versão, Puerto Rico 1897. Esse procedimento, com certeza, ou pelo menos para mim, acomoda as duas questões, ou seja, querer jogar o Puerto Rico, pelas qualidades superlativas do jogo, e ao mesmo tempo não querer jogar um board game, representando um senhor de escravos.    

    Para terminar, eu gostaria de dizer que nenhum jogo fica mais de 5 anos sendo o TOP1 do BGG, algo que dificilmente se repetirá, se não for uma verdadeira obra prima, e um dos maiores jogos de tabuleiro de todos os tempos, o que o Puerto Rico inquestionavelmente é.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
     

    2
  • Sven
    1310 mensagens MD
    avatar
    Sven05/03/25 15:46
    Sven » 05/03/25 15:46

    iuribuscacio::
    Sven::
    Puerto Rico é uma obra de arte. Todos devem jogá-lo pelo menos para conhecer. Se irão gostar ou não é outra questão, mas esse jogo é excepcional, não tenho palavras para expressar o que sinto por ele. Simplesmente incrível!

    Caro Sven

    Rapaz eu concordo totalmente. Não chego a colocar o Puerto Rico como o meu TOP1, mas ele é sem dúvida um dos maiores board games de todos os tempos. Eu escrevi dois artigos um listando os 10 jogos para salvar do fim do mundo e o outro listando os 10 board gamers mais influentes de todos os tempos, o Puerto Rico está lá, nas duas listas. 

    Na minha humilde opinião, o Puerto Rico representa para os jogos euro, aquilo que o Catan representa para os jogos modernos em geral. Eu acho até que não é nenhum exagero dizer que o Puerto Rico foi um dos jogos chaves para que a Era dos Jogos Modernos se consolidasse. Tudo bem que antes dele houve o Carcassonne, um jogo que tem uma relevância ímpar, e que até hoje é muito relevante, mais até que outros jogos consagrados como Catan, Tigris & Euphates, El Grande e o próprio Puerto Rico. Só que do ponto de vista estratégico, o Carcassonne é menos complexo, o que n!ao quer dizer que seja nem pior, nem melhor, apenas mais simples.

    Desse modo, sem nenhum desdouro aos colossos que vieram antes, eu penso que o Puerto Rico foi o jogo que mostrou ao mundo, pela primeira vez o que realmente era um euro fantástico, complexo e com uma profundidade estratégica fenomenal. Por tal motivo, durante anos, o Puerto Rico foi a régua com a qual se media os outros jogos euro. E o Puerto Rico conseguiu esse imenso prestígio sem ganhar o Spiel des Jahres, o que é disparado a maior injustiça em quase 50 anos dessa premiação. Por outro lado, o fato de ter não ter sido laureado só aumenta ainda mais a admiração pelo jogo, porque prova que se o jogo for realmente fantástico, ele prescinde de qualquer validação seja do prêmio que for. 

    Obviamente o Puerto Rico não é prefeito, até porque jogo perfeito é algo que não existe. Assim sendo, reconheço que a questão da escravidão é algo que me incomoda no jogo, e que mudou a minha forma de enxergar o Puerto Rico, desde que eu me dei conta desse problema. Mas mesmo com esse problema grave, não dá para reconhecer o colosso de jogo que o Puerto Rico é, portanto eu recomendo que quem goste do jogo e tenha restrições, muito válidas por sinal, em relação ao tema, que compre um kit de meeples roxos (para não dar problema quanto a cor), troque as peças dos colonos, e passe a encarar o jogo como se passando em 1897. Isso evidentemente para quem não tem condições de bancar a nova versão, Puerto Rico 1897. Esse procedimento, com certeza, ou pelo menos para mim, acomoda as duas questões, ou seja, querer jogar o Puerto Rico, pelas qualidades superlativas do jogo, e ao mesmo tempo não querer jogar um board game, representando um senhor de escravos.    

    Para terminar, eu gostaria de dizer que nenhum jogo fica mais de 5 anos sendo o TOP1 do BGG, algo que dificilmente se repetirá, se não for uma verdadeira obra prima, e um dos maiores jogos de tabuleiro de todos os tempos, o que o Puerto Rico inquestionavelmente é.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
     

    Oi, Iuri.
    Eu já sabia que você gostava do Diplomacia, assim como eu, mas o Puerto Rico é novidade para mim. É muito bom saber que compartilhamos o mesmo sentimento por esse jogão. Vou procurar por essas 2 listas que você fez. Quanto ao tema, eu geralmente não os levo muito em consideração durante a partida, porque na grande maioria das vezes os temas não estão presentes. Costumo levar em conta a mecânica do jogo e a sensação que a partida me causa. Puerto Rico é um jogo que me deixa tenso do início ao fim, exige todo o meu foco. Quando estou jogando no BGA, minha esposa e meu filho não conversam comigo até a partida acabar. Quando venço uma partida a sensação de conquista é única, não sinto a mesma coisa com nenhum outro jogo. Como falei no texto, para mim uma partida de Puerto Rico é um exercício de planejamento, organização, inteligência, timing e estratégia. Como disse em um outro post escrevi, tenho sentido mais prazer em jogar os jogos que já possuo do que comprar novos, porque os jogos antigos estão me satisfazendo muito mais do que os recém lançados. Uma partida de Lords of Waterdeep, Puerto Rico, El Grande, Carcassone, Ticket to Ride, Alhambra, Xadrez, Diplomacia, não tem preço. Esse jogos entre outros antigos que não citei, resgatam a essência e o espírito dos jogos de tabuleiro. Lembro que quando tinha 15 anos, jogávamos várias partidas de War, Ludo, Detetive, Scotland Yard e Banco Imobiliário. Eram esses jogos que existiam e eram eles que nos satisfaziam. Não precisamos de muito para nos satisfazer. Um jogo usado que não é jogado a 2 anos ou mais quando recolocado na mesa é um jogo novo novamente. Jogos antigos resgatam lembranças gostosas de outrora que nos renovam, afinal relembrar é viver. Sinto que no futuro próximo começarei a vender boa parte da coleção (que nem é tão grande assim), para me concentrar naqueles que realmente fazem a diferença para mim.
    Acho que estou saindo do tema do post e comecei a divagar demais. Foi muito bom vê-lo por aqui. Gosto de conversar com pessoas cultas e educadas. Obrigado.
    Forte abraço.

    2
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio05/03/25 18:08
    iuribuscacio » 05/03/25 18:08

    Sven:: 
    Oi, Iuri.
    Eu já sabia que você gostava do Diplomacia, assim como eu, mas o Puerto Rico é novidade para mim. É muito bom saber que compartilhamos o mesmo sentimento por esse jogão. Vou procurar por essas 2 listas que você fez. Quanto ao tema, eu geralmente não os levo muito em consideração durante a partida, porque na grande maioria das vezes os temas não estão presentes. Costumo levar em conta a mecânica do jogo e a sensação que a partida me causa. Puerto Rico é um jogo que me deixa tenso do início ao fim, exige todo o meu foco. Quando estou jogando no BGA, minha esposa e meu filho não conversam comigo até a partida acabar. Quando venço uma partida a sensação de conquista é única, não sinto a mesma coisa com nenhum outro jogo. Como falei no texto, para mim uma partida de Puerto Rico é um exercício de planejamento, organização, inteligência, timing e estratégia. Como disse em um outro post escrevi, tenho sentido mais prazer em jogar os jogos que já possuo do que comprar novos, porque os jogos antigos estão me satisfazendo muito mais do que os recém lançados. Uma partida de Lords of Waterdeep, Puerto Rico, El Grande, Carcassone, Ticket to Ride, Alhambra, Xadrez, Diplomacia, não tem preço. Esse jogos entre outros antigos que não citei, resgatam a essência e o espírito dos jogos de tabuleiro. Lembro que quando tinha 15 anos, jogávamos várias partidas de War, Ludo, Detetive, Scotland Yard e Banco Imobiliário. Eram esses jogos que existiam e eram eles que nos satisfaziam. Não precisamos de muito para nos satisfazer. Um jogo usado que não é jogado a 2 anos ou mais quando recolocado na mesa é um jogo novo novamente. Jogos antigos resgatam lembranças gostosas de outrora que nos renovam, afinal relembrar é viver. Sinto que no futuro próximo começarei a vender boa parte da coleção (que nem é tão grande assim), para me concentrar naqueles que realmente fazem a diferença para mim.
    Acho que estou saindo do tema do post e comecei a divagar demais. Foi muito bom vê-lo por aqui. Gosto de conversar com pessoas cultas e educadas. Obrigado.
    Forte abraço.

    Caro Sven

    O seu texto foi realmente muito bom, e eu não pude deixar de comentar.

    E isso que você falou sobre jogos antigos me parece mais correto a cada dia que passa. Atualmente eu prefiro jogar mais partidas de jogos que eu gosto, do que ficar jogando uma partida de cada novidade que surge, só para poder conhecer coisas novas. Reconheço que isso talvez seja algo um pouco ranzina da minha parte. Sö que esse aumento exponencial da quantidade de jogos lançados, que é uma constante nos últimos anos, me fez ver que simplesmente eu não tenho mais tempo, para jogar o tanto que eu gostaria, os board games que eu já conheço e aprecio. 

    Claro que conhecer jogos novos é bom, e coisa e tal, e eu sou o primeiro a reconhecer a importância disso, para que não se fique parado no tempo. Mas é tanto jogo novo que aparece (e isso mesmo considerando apenas o mercado nacional), que mesmo experimentando apenas um pequena parte desse oceano de lançamentos, quando o sujeito vai ver, tem um ou dois anos que ele não joga um Scythe, um Mansions of Madness, ou um Castles of Burgundy, e aí quando ele vai pegar um desses jogaços na estante, percebe que nem lembra a última vez que jogou o Terra Mystica, o Agricola, o Viagens de Marco Polo ou o Tigris & Euphrates. E todos esses jogos são obras primas, às quais, pelo menos na minha opinião, não se aplica aquela regra "passou mais de ano sem jogar, vira oferta no Mercado de Usados".    

    Se o mercado continuar nesse ritmo, de aumento de lançamentos, muito brevemente vamos chegar a um ponto, se é que já não chegamos, em que para experimentar mesmo que 5% dos lançamentos, não vai sobrar tempo para os clássicos, e essa é uma troca que eu definitivamente não estou disposto a fazer. Se o meu tempo disponível para os jogos me forçar a escolher entre jogar os board games modernos consagrados ou continuar experimentando diversos jogos novos, eu vou ficar com a primeira opção sempre, até mesmo que isso implique parar no tempo, em termos de board games.  

    Por fim, eu acredito, cada vez mais, que jogo bom não envelhece, nem perde a relevância. Uma prova disso é que mesmo depois de mais de 20 anos de lançamento, em uma indústria com uma competição atroz, e com milhares de títulos inundando o mercado internacional de jogos todos os anos, ainda assim, cá estamos nós jogando, comentando e louvando o Puerto Rico, e com a forte convicção de que daqui a mais 20 anos continuaremos jogando, comentando e louvando esse primor de board game.

    Mais uma vez parabéns pelo texto, e pelo bom gosto, meu camarada.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Rapaz cuidado ao falar das suas ótimas referências de jogos, porque dizer que gosta do Diplomacia (outro jogaço, na minha humilde opinião) entrega a idade que é uma beleza...:):):)  

    1
  • Sven
    1310 mensagens MD
    avatar
    Sven06/03/25 08:04
    Sven » 06/03/25 08:04

    iuribuscacio::
    Sven:: 
    Oi, Iuri.
    Eu já sabia que você gostava do Diplomacia, assim como eu, mas o Puerto Rico é novidade para mim. É muito bom saber que compartilhamos o mesmo sentimento por esse jogão. Vou procurar por essas 2 listas que você fez. Quanto ao tema, eu geralmente não os levo muito em consideração durante a partida, porque na grande maioria das vezes os temas não estão presentes. Costumo levar em conta a mecânica do jogo e a sensação que a partida me causa. Puerto Rico é um jogo que me deixa tenso do início ao fim, exige todo o meu foco. Quando estou jogando no BGA, minha esposa e meu filho não conversam comigo até a partida acabar. Quando venço uma partida a sensação de conquista é única, não sinto a mesma coisa com nenhum outro jogo. Como falei no texto, para mim uma partida de Puerto Rico é um exercício de planejamento, organização, inteligência, timing e estratégia. Como disse em um outro post escrevi, tenho sentido mais prazer em jogar os jogos que já possuo do que comprar novos, porque os jogos antigos estão me satisfazendo muito mais do que os recém lançados. Uma partida de Lords of Waterdeep, Puerto Rico, El Grande, Carcassone, Ticket to Ride, Alhambra, Xadrez, Diplomacia, não tem preço. Esse jogos entre outros antigos que não citei, resgatam a essência e o espírito dos jogos de tabuleiro. Lembro que quando tinha 15 anos, jogávamos várias partidas de War, Ludo, Detetive, Scotland Yard e Banco Imobiliário. Eram esses jogos que existiam e eram eles que nos satisfaziam. Não precisamos de muito para nos satisfazer. Um jogo usado que não é jogado a 2 anos ou mais quando recolocado na mesa é um jogo novo novamente. Jogos antigos resgatam lembranças gostosas de outrora que nos renovam, afinal relembrar é viver. Sinto que no futuro próximo começarei a vender boa parte da coleção (que nem é tão grande assim), para me concentrar naqueles que realmente fazem a diferença para mim.
    Acho que estou saindo do tema do post e comecei a divagar demais. Foi muito bom vê-lo por aqui. Gosto de conversar com pessoas cultas e educadas. Obrigado.
    Forte abraço.

    Caro Sven

    O seu texto foi realmente muito bom, e eu não pude deixar de comentar.

    E isso que você falou sobre jogos antigos me parece mais correto a cada dia que passa. Atualmente eu prefiro jogar mais partidas de jogos que eu gosto, do que ficar jogando uma partida de cada novidade que surge, só para poder conhecer coisas novas. Reconheço que isso talvez seja algo um pouco ranzina da minha parte. Sö que esse aumento exponencial da quantidade de jogos lançados, que é uma constante nos últimos anos, me fez ver que simplesmente eu não tenho mais tempo, para jogar o tanto que eu gostaria, os board games que eu já conheço e aprecio. 

    Claro que conhecer jogos novos é bom, e coisa e tal, e eu sou o primeiro a reconhecer a importância disso, para que não se fique parado no tempo. Mas é tanto jogo novo que aparece (e isso mesmo considerando apenas o mercado nacional), que mesmo experimentando apenas um pequena parte desse oceano de lançamentos, quando o sujeito vai ver, tem um ou dois anos que ele não joga um Scythe, um Mansions of Madness, ou um Castles of Burgundy, e aí quando ele vai pegar um desses jogaços na estante, percebe que nem lembra a última vez que jogou o Terra Mystica, o Agricola, o Viagens de Marco Polo ou o Tigris & Euphrates. E todos esses jogos são obras primas, às quais, pelo menos na minha opinião, não se aplica aquela regra "passou mais de ano sem jogar, vira oferta no Mercado de Usados".    

    Se o mercado continuar nesse ritmo, de aumento de lançamentos, muito brevemente vamos chegar a um ponto, se é que já não chegamos, em que para experimentar mesmo que 5% dos lançamentos, não vai sobrar tempo para os clássicos, e essa é uma troca que eu definitivamente não estou disposto a fazer. Se o meu tempo disponível para os jogos me forçar a escolher entre jogar os board games modernos consagrados ou continuar experimentando diversos jogos novos, eu vou ficar com a primeira opção sempre, até mesmo que isso implique parar no tempo, em termos de board games.  

    Por fim, eu acredito, cada vez mais, que jogo bom não envelhece, nem perde a relevância. Uma prova disso é que mesmo depois de mais de 20 anos de lançamento, em uma indústria com uma competição atroz, e com milhares de títulos inundando o mercado internacional de jogos todos os anos, ainda assim, cá estamos nós jogando, comentando e louvando o Puerto Rico, e com a forte convicção de que daqui a mais 20 anos continuaremos jogando, comentando e louvando esse primor de board game.

    Mais uma vez parabéns pelo texto, e pelo bom gosto, meu camarada.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    P.S. Rapaz cuidado ao falar das suas ótimas referências de jogos, porque dizer que gosta do Diplomacia (outro jogaço, na minha humilde opinião) entrega a idade que é uma beleza...:):):)  

    Prezado Iuri,
    há alguns anos eu convidei uma moçada de 30 a 35 anos de idade para jogar Diplomacia. Ninguém conhecia o jogo e eu o apresentei a eles dizendo que era um jogo que não tinha dado, nem cartas, nem dinheiro, nem tiles, nem meeples. Aí um deles disse que não era possível existir um jogo assim. Eu retruquei e marquei o dia da partida. Meu diplomacia tem minis de tanques e navios que eu mesmo fiz de acrílico usando moldes de silicone que eu também fiz. O meu jogo é aquele da Grow e como joguei várias e várias vezes a caixa já está um pouco surrada. Chegamos no fatídico dia, a expectativa da moçada era grande. Comecei dizendo para eles que o jogo era muito longo e para isso usaríamos um cronômetro para marcar 10 minutos de diplomacia entre os jogadores e 5 minutos para escrever as ordens no papel. Desta forma jogamos 2 anos por hora e ficou combinado que depois de 3horas terminaríamos a partida onde ela estivesse. Éramos 7 jogadores, capacidade máxima do jogo. A partida foi tensa e acirrada como era de se esperar e, no fim, o sentimento foi quase que unânime que todos adoraram o jogo. Digo quase porque o jogador da Rússia não gostou. Sua alegação era que ninguém quis conversar com ele. :( Essa declaração me causou uma mistura de graça com espanto. Ninguém quis conversar com ele, como assim? Foi quando percebi que o cara ficou sentado na cadeira o tempo todo e não levantou para se disponibilizar a fazer diplomacia com os demais jogadores. Fiquei impressionado com aquela postura e o comentário em si de "rainha da Inglaterra" - eles que venham conversar comigo...hahahahaha. Foi uma experiência incrível para todos que jogaram um jogo sem dados, sem cartas, sem dinheiro, sem tiles e sem meeples e ainda sim jogaram um jogo de tabuleiro. Gostaria de jogar de novo esse jogo, mas sabe-se lá se isso será possível.

    "Se o meu tempo disponível para os jogos me forçar a escolher entre jogar os board games modernos consagrados ou continuar experimentando diversos jogos novos, eu vou ficar com a primeira opção sempre, até mesmo que isso implique parar no tempo, em termos de board games." 

    Penso exatamente da mesma maneira que você.

    "E isso que você falou sobre jogos antigos me parece mais correto a cada dia que passa. Atualmente eu prefiro jogar mais partidas de jogos que eu gosto, do que ficar jogando uma partida de cada novidade que surge, só para poder conhecer coisas novas. Reconheço que isso talvez seja algo um pouco ranzina da minha parte. Sö que esse aumento exponencial da quantidade de jogos lançados, que é uma constante nos últimos anos, me fez ver que simplesmente eu não tenho mais tempo, para jogar o tanto que eu gostaria, os board games que eu já conheço e aprecio."

    Concordo plenamente.

    Muito obrigado pelo elogio ao texto.

    Forte abraço.

    1
  • rafapaz
    565 mensagens MD
    avatar
    rafapaz07/03/25 10:18
    rafapaz » 07/03/25 10:18

    Muito bom o texto e a conversa de vocês sobre clássicos vs lançamentos, concordo com tudo o que foi dito!

    Eu tenho apenas 1 ano e 8 meses de hobby, e, depois de comprar e experimentar de tudo um pouco, meu gosto foi sendo drenado para o lado de wargames e controles de área.

    Quando assunto é euro, meu olho só brilha com esses clássicos (Puerto Rico, Brass, Hansa Teutonica, Carcassone, Tigris & Euphrates, Power Grid, Catan, etc). São os únicos euros que realmente a adrenalina dispara só de pensar em jogar.

    São raríssimos os euros novos que vou chamar de "jogão".... pra mim a maioria esmagadora dos lançamentos que chamam de "jogão" hoje é só "jogo-bonitão-salada-de-ponto-de-interação-irrelevante"... passo longe. Inclusive muitos desses estão no top-20 do BGG, o que me faz a cada dia perder a credibilidade nesse ranking.

    Não joguei muitas partidas de Puerto Rico ainda, mas as poucas que joguei já me apaixonei.
    E deixo aqui meu protesto a esse negócio de não jogar com novatos.... po, converte o novato em jogador experiente, jogando com ele, kkkkkk

    Abs

    2
  • iuribuscacio
    3279 mensagens MD
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    iuribuscacio07/03/25 11:22
    iuribuscacio » 07/03/25 11:22

    rafapaz::Muito bom o texto e a conversa de vocês sobre clássicos vs lançamentos, concordo com tudo o que foi dito!

    Eu tenho apenas 1 ano e 8 meses de hobby, e, depois de comprar e experimentar de tudo um pouco, meu gosto foi sendo drenado para o lado de wargames e controles de área.

    Quando assunto é euro, meu olho só brilha com esses clássicos (Puerto Rico, Brass, Hansa Teutonica, Carcassone, Tigris & Euphrates, Power Grid, Catan, etc). São os únicos euros que realmente a adrenalina dispara só de pensar em jogar.

    São raríssimos os euros novos que vou chamar de "jogão".... pra mim a maioria esmagadora dos lançamentos que chamam de "jogão" hoje é só "jogo-bonitão-salada-de-ponto-de-interação-irrelevante"... passo longe. Inclusive muitos desses estão no top-20 do BGG, o que me faz a cada dia perder a credibilidade nesse ranking.

    Não joguei muitas partidas de Puerto Rico ainda, mas as poucas que joguei já me apaixonei.
    E deixo aqui meu protesto a esse negócio de não jogar com novatos.... po, converte o novato em jogador experiente, jogando com ele, kkkkkk

    Abs

    Caro rafapaz e Sven

    Rapaziada, eu gostaria fazer um esclarecimento, só para não deixar a falsa impressão de que eu sou daqueles saudosistas fanáticos, que para eles tudo que é bom é de décadas atrás, e que tudo que é novo não presta. Não há nenhuma dúvida, de que com certeza existem bons jogos lançados recentemente, e negar isso é se recusar a enxergar o óbvio. 

    Começando pelo Catan em 1995, até o 7 Wonders em 2010, jogos fenomenais surgiram, e do mesmo modo, muita coisa boa também surgiu de 2011 a 2019. Além disso, de 2020 para cá, foram lançados o Hegemony, o Dune Imperium, o Harmonies, o World Wonders, o On Mars, o Cascadia, o Red Cathedral, só para citar alguns, e todos esses são jogaços. E olha que eu não citei nenhuma reimplementação, nem nenhuma nova versão de jogos antigos consagrados.

    Assim sendo, jogos bons surgem em todas as épocas. Porém, com todo o seu grande valor, e por melhor que esses jogos mais recentes sejam, pelo menos na minha opinião, eles estão em um patamar, ainda que elevado, inegavelmente abaixo do Puerto Rico, do Stone Age, do Lords of Waterdeep, do El Grande, do Tigris & Euphrates, do Agricola/Caverna, do Tikal, do Castles of Burgundy, do Mansions of Madness, do Gloomhaven, do Brass, do Arkham/Eldritch Horror, do Magic Knight, do Um Banquete à Odin, do Viticulture, do Azul, do 7 Wonders, do Terra Mystica/Projeto Gaia, do Le Havre, do Power Grid, entre outros verdadeiros colossos de board game.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio
       

    1
  • Sven
    1310 mensagens MD
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    Sven07/03/25 13:02
    Sven » 07/03/25 13:02

    Prezados @iuribuscacio e @rafapaz,

    eu também concordo que tem muito jogo bom sendo lançado, mas não tantos assim. A maioria deles vem com um hype que eu, sinceramente, não entendo. Não darei exemplos para não criar polêmica. Muitos jogos inclusive são reimplementações de sucessos do passado. O próprio Puerto Rico que sairá agora, custando uma pequena fortuna. A grande pergunta que faço é para que/porque lançar novamente o Puerto Rico com mais outra roupagem? Porque relançaram o Burgundy com outra roupagem? Porque lançar trocentos GWT, outros trocentos Concordia? E por aí vai. Na minha cabeça, isso só tem uma explicação - continuar ganhando dinheiro porque a fonte da criatividade não é mais tão vigorosa como era no passado. Os jogos de guerra que o Rafapaz citou fazem parte de um mundo à parte. Existem jogos primorosos e nenhum deles são tão novos como, por exemplo, Churchill, Gandhi, Imperial Struggle, Twilight Struggle, Friedrich, entre outros tantos. Penso que devemos jogar e valorizar mais os jogos que temos.

    Ontem à noite fiz uma lista de jogos que quero jogar esse ano. Deixe-me compartilhá-la aqui com vocês. Veja, são jogos que eu quero jogar este ano, independentemente da ordem:

    • Wildcatters
    • Manhattan Project 2
    • Zanghuo 1ª edição
    • Fresco
    • Tamanny Hall
    • Lords of Waterdeep
    • Opera
    • Grand Austria Hotel com expansão
    • Dominant Species
    • Genotype
    • East India Companies
    • Black Gold
    • El Grande


    Começarei amanhã com o Dominant Species.

    Nenhum deles faz parte da leva de jogos novos, mas estou com muita, muita vontade de jogar cada.

    Grande abraço e bom final de semana.

    2
  • rafapaz
    565 mensagens MD
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    rafapaz07/03/25 15:02
    rafapaz » 07/03/25 15:02

    Sven::

    • Wildcatters
    • Manhattan Project 2
    • Zanghuo 1ª edição
    • Fresco
    • Tamanny Hall
    • Lords of Waterdeep
    • Opera
    • Grand Austria Hotel com expansão
    • Dominant Species
    • Genotype
    • East India Companies
    • Black Gold
    • El Grande


    Listinha roubada com sucesso!:D

    2
  • iuribuscacio
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    iuribuscacio07/03/25 17:44
    iuribuscacio » 07/03/25 17:44

    Sven::Prezados @iuribuscacio e @rafapaz,

    eu também concordo que tem muito jogo bom sendo lançado, mas não tantos assim. A maioria deles vem com um hype que eu, sinceramente, não entendo. Não darei exemplos para não criar polêmica. Muitos jogos inclusive são reimplementações de sucessos do passado. O próprio Puerto Rico que sairá agora, custando uma pequena fortuna. A grande pergunta que faço é para que/porque lançar novamente o Puerto Rico com mais outra roupagem? Porque relançaram o Burgundy com outra roupagem? Porque lançar trocentos GWT, outros trocentos Concordia? E por aí vai. Na minha cabeça, isso só tem uma explicação - continuar ganhando dinheiro porque a fonte da criatividade não é mais tão vigorosa como era no passado. Os jogos de guerra que o Rafapaz citou fazem parte de um mundo à parte. Existem jogos primorosos e nenhum deles são tão novos como, por exemplo, Churchill, Gandhi, Imperial Struggle, Twilight Struggle, Friedrich, entre outros tantos. Penso que devemos jogar e valorizar mais os jogos que temos.

    Ontem à noite fiz uma lista de jogos que quero jogar esse ano. Deixe-me compartilhá-la aqui com vocês. Veja, são jogos que eu quero jogar este ano, independentemente da ordem:



    • Wildcatters
    • Manhattan Project 2
    • Zanghuo 1ª edição
    • Fresco
    • Tamanny Hall
    • Lords of Waterdeep
    • Opera
    • Grand Austria Hotel com expansão
    • Dominant Species
    • Genotype
    • East India Companies
    • Black Gold
    • El Grande


    Começarei amanhã com o Dominant Species.

    Nenhum deles faz parte da leva de jogos novos, mas estou com muita, muita vontade de jogar cada.

    Grande abraço e bom final de semana.

    Caro Sven

    Rapaz que lista de respeito, hein!!!:):):)

    Desses aí, eu posso falar com propriedade de alguns. Particularmente não gostei muito do Manhattan Project, mas eu joguei o original e não o 2, então minha opinião não conta muita coisa. O Dominante Species, para mim é aquela mesma história do Terraforming Mars, que é feio que dói, mas é um jogaço. O Grand Austria Hotel é um jogo que dispensa apresentações, de tão bom. Nessa mesma toada, se o Gradn Austria Hotel já é isso tudo, simplesmente não há o que dizer do El Grande. Esse board game consegue a proeza, e bota proeza nisso, de ter quase 30 anos, e continuar sendo a maior referência dos jogos, em termos de controle de área. Não é para quem quer, mas só para quem pode, e nesse caso, muitíssimos poucos podem.

    Dito isso, e sem nenhum desdouro para os outros jogos, eu acho que disparado, o melhor da lista é o Lords of Waterdeep. Mas eu sou suspeito para falar, porque como todo o garoto dos anos 70/80, eu curti muito RPG, mas muito RPG mesmo, em especial o AD&D, por isso Waterdeep é uma cidade que mora e sempre morará no meu coração. Aliás aqui comigo rola uma certa briga, porque quando eu estou falando do Lords of Waterdeep ele é o meu preferido, e quando eu estou falando do Stone Age, o meu preferido passa a ser esse. Quando estou falando dos dois o preferido passa a ser o Carcassonne, e por aí vai...

    De todo o modo, eu te desejo um bom proveito com essa lista, e que você se divirta bastante.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    1
  • Sven
    1310 mensagens MD
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    Sven07/03/25 19:14
    Sven » 07/03/25 19:14

    iuribuscacio::
    Sven::Prezados @iuribuscacio e @rafapaz,

    eu também concordo que tem muito jogo bom sendo lançado, mas não tantos assim. A maioria deles vem com um hype que eu, sinceramente, não entendo. Não darei exemplos para não criar polêmica. Muitos jogos inclusive são reimplementações de sucessos do passado. O próprio Puerto Rico que sairá agora, custando uma pequena fortuna. A grande pergunta que faço é para que/porque lançar novamente o Puerto Rico com mais outra roupagem? Porque relançaram o Burgundy com outra roupagem? Porque lançar trocentos GWT, outros trocentos Concordia? E por aí vai. Na minha cabeça, isso só tem uma explicação - continuar ganhando dinheiro porque a fonte da criatividade não é mais tão vigorosa como era no passado. Os jogos de guerra que o Rafapaz citou fazem parte de um mundo à parte. Existem jogos primorosos e nenhum deles são tão novos como, por exemplo, Churchill, Gandhi, Imperial Struggle, Twilight Struggle, Friedrich, entre outros tantos. Penso que devemos jogar e valorizar mais os jogos que temos.

    Ontem à noite fiz uma lista de jogos que quero jogar esse ano. Deixe-me compartilhá-la aqui com vocês. Veja, são jogos que eu quero jogar este ano, independentemente da ordem:





    • Wildcatters
    • Manhattan Project 2
    • Zanghuo 1ª edição
    • Fresco
    • Tamanny Hall
    • Lords of Waterdeep
    • Opera
    • Grand Austria Hotel com expansão
    • Dominant Species
    • Genotype
    • East India Companies
    • Black Gold
    • El Grande


    Começarei amanhã com o Dominant Species.

    Nenhum deles faz parte da leva de jogos novos, mas estou com muita, muita vontade de jogar cada.

    Grande abraço e bom final de semana.

    Caro Sven

    Rapaz que lista de respeito, hein!!!:):):)

    Desses aí, eu posso falar com propriedade de alguns. Particularmente não gostei muito do Manhattan Project, mas eu joguei o original e não o 2, então minha opinião não conta muita coisa. O Dominante Species, para mim é aquela mesma história do Terraforming Mars, que é feio que dói, mas é um jogaço. O Grand Austria Hotel é um jogo que dispensa apresentações, de tão bom. Nessa mesma toada, se o Gradn Austria Hotel já é isso tudo, simplesmente não há o que dizer do El Grande. Esse board game consegue a proeza, e bota proeza nisso, de ter quase 30 anos, e continuar sendo a maior referência dos jogos, em termos de controle de área. Não é para quem quer, mas só para quem pode, e nesse caso, muitíssimos poucos podem.

    Dito isso, e sem nenhum desdouro para os outros jogos, eu acho que disparado, o melhor da lista é o Lords of Waterdeep. Mas eu sou suspeito para falar, porque como todo o garoto dos anos 70/80, eu curti muito RPG, mas muito RPG mesmo, em especial o AD&D, por isso Waterdeep é uma cidade que mora e sempre morará no meu coração. Aliás aqui comigo rola uma certa briga, porque quando eu estou falando do Lords of Waterdeep ele é o meu preferido, e quando eu estou falando do Stone Age, o meu preferido passa a ser esse. Quando estou falando dos dois o preferido passa a ser o Carcassonne, e por aí vai...

    De todo o modo, eu te desejo um bom proveito com essa lista, e que você se divirta bastante.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    Caro, Iuri
    não fala da década de 80 não, meu caro. 
    Bons tempos aqueles...
    Nessa época eu também jogava RPG (AD&D). Éramos 6 - eu tinha o Ravenloft e o Dark Sun, o Ronaldo tinha o Dragonlance, o Leopoldo tinha o Alquadin e o Maurício tinha o Forgotten Realms. Rapaz, todo final de semana nós jogávamos e os personagens faziam transições entre Forgotten Realms e Alquadin e vice-versa. Nos outros mundos fazíamos outros personagens. Cada personagem legal...dá saudade. Eu gostava muito de jogar com Rogue (Ladrão) e em Alquadin fiz um Ladrão Assassino que chegou ao 16º nível. Ele tinha um cavalo que vinha ao seu chamado de assobio. Nossa...que saudade, viu. Agora você foi longe, meu caro. Me fez desenterrar essas memórias que eu nem sabia que tinha ainda. O Lords of Waterdeep eu comprei muito por causa disso, esse saudosismo. 
    O Manhattan Project 2 eu comprei em uma viagem que fiz ao exterior e nem joguei ainda, mas o comprei porque passei 2 meses lendo opiniões, manual, resenhas, vendo vídeos e cheguei à conclusão que muitos disseram - é uma jóia escondida, bem melhor que o seu antecessor, por ser mais pesado, mais interativo e mais estratégico. Não vejo o momento de colocá-lo na mesa. 
    Outro jogo que gosto demais é o Wildcatters. Gosto muito de jogos econômicos e o Wildcatters é um econômico onde você tem que explorar campos de petróleo, refiná-lo e vendê-lo. É um mix de domínio de área com econômico - tudo que eu gosto em um jogo só. Por anos e eu digo anos mesmo procurei por um jogo de petróleo que fosse como ele, porque na minha infância eu joguei um jogo da Grow que chamava Petrópolis, cujo tema era petróleo. Eu gostava muito desse jogo, mas nunca tive a oportunidade de comprá-lo. Cheguei a enviar uma carta para a Grow, perguntando se eles não tinham uma cópia para vender. Eu disse carta mesmo, era o que tínhamos na época. Lembro até hoje da sensação que senti quando vi, na casa do Ronaldo, ele manuseando o computador com uma peça que mexia um ponteiro na tela - era o mouse. Nossa, que incrível!!! Eu só conhecia o DOS. O Windows então foi uma revolução, incrível!!!
    Quando falo que precisamos de pouco para sermos felizes, é porque tenho verdadeira convicção disso. Ano passado eu prometi para mim mesmo que compraria no máximo 5 jogos ao longo do ano. Ninguém acreditou em mim e riam, debochavam...Cheguei no final do ano e comprei 5 jogos. Estou trabalhando na minha cabeça a ideia de começar a vender jogos que não jogo mais. Desejo ficar com aqueles que são a "nata" da minha coleção, ou melhor dizendo os meus "queridinhos". Acho que em breve iniciarei esse processo, afinal de contas precisamos de pouco para sermos felizes e com certeza, precisamos de poucas "gemas" (jogos de tabuleiro excepcionais) para usufruirmos dessa felicidade.

    Grande abraço, Iuri.

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