Eu nem cheguei nos tão pesados assim e tô nesse movimento haha

Acredito que tudo depende da proposta e da energia disposta. Dependendo da rotina de cada um, o cérebro já fica cansado de tanto pensar o dia inteiro. Ficar maximizando decisão, por mais divertido que seja pra pessoa, também desgasta.

Eu até tenho vontade de conhecer um ou outro jogo pesado, mas a chance deles entrarem na coleção são baixíssimas. Prefiro alugar ou levar os amigos pra uma luderia. Tenho ficado atento pra jogos simples em termos de regras mas con profundidade tática ou estratégica.

Eu tenho apenas 4 anos nesse hobby de boardgames e permaneço com o mesmo gosto.

Gosto de alguns euros médios como The Castles of Burgundy, Agrícola..mas minha paixão mesmo é Gloomhaven/Frosthaven e Dungeon Crawlers no estilo Hack and slash, no estilo Massive darkness 2.

Graças a isso eu compro pouquíssimos jogos e me divirto muito com os que tenho.
Só compro jogo que a rejogabilidade é alta.

Tento limitar a minha coleção aos jogos que consigo lembrar das regras sem precisar reaprender tudo, e que no máximo precise dar uma revisada se ficar muito tempo sem jogar.

Pegar um jogo da estante e saber jogá-lo é qualidade de vida 

Jogo a 15 anos e sempre gostei de pesadões, mas com o tenho valorizado cada vez mais elegância.
Eu aprecio não necessariamente o jogo ser leve, mas não ter complexidade desnecessária.
Outra coisa que valorizo cada vez mais é ser interativo. 

Estou no hobby há mais de 10 anos e hoje tendo a preferir jogos de guerra, cooperativos, 4x, entre outros. 

Gosto de jogar euros e alguns realmente eu gosto,  como terra mística, Terraforming Mars,  ark nova,  hegemony.  

Mas para mim a cumplicidade das regras com o tema é muito importante.  Ainda,  valorizo jogos que sejam menos sobre tu teres o melhor desempenho a partir do teu ponto de saída (vários euros, poderia citar tetihuacan),  e mais os jogos que são sobre o grupo entender como uma coletividade as regras e, como um grupo,  se esforçarem pela melhor execução possível do jogo (guerra do anel por exemplo).

Em geral não me seduzo pelo novo ou pelos lançamentos.  O que eu acho legal é vir com um jogo mais fora do radar, normalmente indisponível na maioria dos mercados,  e mostrar o quanto é um tesouro escondido. 

Gosto muito de jogar, mas sempre priorizei o que as outras pessoas do meu grupo gostariam (namorada, irmãos, alguns amigos) do que o que eu queria mesmo. 

Acontece que nos últimos tempos, devido a rotina exaustiva e pouco tempo para jogar, tentei otimizar melhor minhas partidas e quis jogar mais vezes o mesmo jogo ao invés de querer jogar vários. Isso aconteceu principalmente porquê aprender as regras (manuais, vídeos, com o jogo montado na mesa) me tomava muito tempo e esforço. Fazendo dessa forma eu estou aproveitando muito mais. 

Dito isso, tenho jogado principalmente de dois e jogos que rodem bem nessa configuração de jogadores (principalmente os exclusivos para dois) têm se sobressaindo em relação a todos os outros. 

Sim, mesmo movimento.
Primeiro foi a aversão a jogos com muito texto, aqueles que a cada rodada/refresh vc precisa voltar e ler o que cada uma das cartas diz, pra poder tomar decisões conscientes. Depois a resistência a jogos com regrinhas dentro de mais regrinhas, e cheios de exceções. E com isso essa implicância (talvez?) com jogos que requerem consultas ao manual e que, pra lembrar como se joga, a cada nova partida requerem um novo aprendizado de regras.
Longa vida aos jogos elegantes e intuitivos!!!
Um bom exemplo são os jogos do Feld, sempre muito fáceis de levar pra mesa, e quando ele se propõe a lançar um Civolution eu fico com preguiça de aprender, só de ver a quantidade de texto e "coisinhas" que o jogo apresenta.

Rapaz… mesma coisa aqui. Acho que é coisa da idade que vai chegando. Ando com preguiça de aprender regras novas rs, ainda mais se for pesado. Estou preferindo jogos médios-leves como você disse, ou jogos tipo Hansa Teutônica com poucas regras, mas com muitas possibilidades de jogo.

Idade chega para todo mundo.