isauraluiza::Pessoal, estou em dúvida entre:
The Resistance
Quest
Duna: Traição
não sei qual dos três eu pego, e nem sei a diferença de cada um.
poderiam me auxiliar?
Cara
isauraluiza
Do Duna:Traição eu não posso falar, mas dos outros dois sim.
O Quest usa basicamente a mesma estrutura do The Resistance, mas com alguns poucos elementos a mais para dar uma variada. Além disso, o Quest transporta o The Resistance para o universo das lendas arturianas. Algumas pessoas preferem um, outras pessoas preferem o outro, e eu, que possuo os dois, depois de um tempo, percebi que apesar deles realmente terem diferenças, pelo menos para mim a diferença não é tão grande assim, a ponto de fazer alguma diferença. Só mantenho os dois porque gosto de variar o tema, e apenas por isso.
Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos como jogar o Coup puro e jogar com as cartas de religião.
Dito isso, sinceramente, tirando o tema, não vejo nada que justifique optar por um ou pelo outro, então isso vai muito do gosto pessoal do freguês. Além disso, também não vejo essa necessidade de trazer novos elementos para jogos festivos já consagrados, como Coup, The Resistance, Love Letter e assemelhados. O problema não está no jogo, mas sim no fato das partidas serem rápidas e as pessoas acabarem jogando até enjoar. Só que isso se justificava no início do mercado nacional de board games (2013/2015), quando ainda não havia tanta coisa para jogar, mas mesmo de 2015 em diante, a quantidade de lançamentos cresceu exponencialmente.
Desse modo, pelo menos na minha opinião, se você gostar de jogos festivos e já tiver Coup, No Thanks, Dead Man`s Draw, Loot, Tinco, Dixit, Pega em 6, Lhama, Saboteur, Exploding Kittens, Red7, Emboscada, Spicy, Spyfall, Pablo, Vudú, Quem Foi?, Bang, Citadels, Stay Away, Mascarade, We Will Rock You, Dobble, Fantasm Blitz, Jungl Speed, Not Alone, Nosferatu, Secret Hitler, ou apenas meia dúzia desses que eu cite, acho que tanto faz comprar o The Resistance ou o Quest.
Além disso, vamos conversar, que ninguém vai jogar um party game, pensando em balanceamento ou se a vitória fica mais fácil para uma facção ou para a
outra. Não posso dizer por ninguém além de mim, mas eu penso que no caso dos party games o que menos importa é o jogo em si, mas sim nas risadas e nas "furadas de olho" que um amigo vai fazer com outro. Por isso, para mim tanto faz se você vai jogar em uma distopia futurística ou na época dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Por fim, deixo aqui o meu conselho de sempre, na dúvida assista um bom vídeo de jogatina de cada um, porque aí fica mais fácil saber qual o jogo que te atende melhor.
Espero ter sido útil.
Um forte abraço e boas jogatinas!
Iuri Buscácio