dheyrdre::
"Ah, mas são adultos, que arquem com suas consequências!"
Aqui não! Se a pessoa confia em mim para gastar o dinheiro dela, cabe a mim ser prudente.
Muito importante esse ponto, de também não ser o disseminador de um consumismo inconsciente. Gpstei também da sua vertente "Legal, mas nem tanto", leva a uma coleção mais enxuta mais que te deixa mais feliz.
LuisPerdomo:: Os jovens já contribuíram bastante para este tópico que é muito importante. Eu já falei sobre o assunto algumas vezes ao longo do site, então para evitar me repetir, vou apenas dar uma dica de algo que eu costumo fazer para reduzir o consumismo, o que eu chamo de "culto ao que eu já tenho", ou "culto ao jogo velho".
Caramba, essa dica, como já disseram, é certeira. Já uso em outros hobbies, mas não tinha pensado em usar de jogos, muito bom! Porque muitas vezes só queremos conversar e ouvir sobre os jogos que já temos, continuar a admiração.
fantafanta::fortaceler o meu pensamento crítico a respeito do que consumo. Isso inclui pensar os jogos não como mero entretenimento e muito menos reduzí-los a seus aspectos mecânicos. Mas sim fazer uma análise estética de que tipo de discurso eles promovem e como estão inseridos no sistema de objetos culturais que produzimos e consumimos.
Outra coisa que me ajudou bastante foi manter outros hobbys além dos jogos de tabuleiro. Ou apenas dividir a minha atenção em outras atividades, como práticas esportivas ou leitura, que eu adoro. Fazer um pouquinho de várias coisas, como cozinhar, ir ao cinema, andar, estudar e etc... enfim, ter uma vida com diversidade de interesses, ajudou a retirar o hiper foco que eu estava colocando nos jogos. E vale lembrar que a vida vai muito além dos jogos, que há coisas muito mais importantes do que isso.
Essas duas dicas são muito boas! É essencial se dar esse espaço, sem influência de outros para que você consiga definir sozinho o que faz sentido pra você, se a todo tempo você tem estímulo e outras opiniões não tem como. Os outros hobbies são inestimáveis, afinal eu vejo os jogos como complementares e que, se juntam com as outras artes da vida, fica tudo ainda mais rico. Nesse ponto eu tenho que citar novamente os textos do
dharrebola que trazem essa beleza, que só tem a acrescentar no hobbie e tiram o foco em lançamentos e consumismo.