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  3. Não transforme o hobbie em bet.

Não transforme o hobbie em bet.

  • avatar
    Nadia Cruzeiro Ferre27/01/25 20:40
    avatar
    Nadia Cruzeiro Ferre
    27/01/25 20:40
    110 mensagens MD

    Quero abrir uma discussão com a comunidade.

    Recentemente, e até antes disso, tenho percebido um tom consumista demais por parte de alguns criadores de conteúdo. Tratam o colecionismo como algo natural, e falam em comprar sem culpa. Não vou entrar no mérito do hype de lançamentos, pois entendo que isso faz parte do negócio.

    No entanto, em um país como o Brasil, seguir um caminho minimalista ou se entregar aos excessos não é uma opção viável para a maioria, mesmo para quem tem saúde financeira para isso. Vale lembrar que muitas pessoas que antes não eram pobres, acabaram se endividando com as bets.

    Aproveitando que janeiro é o mês da saúde mental e já está acabando, gostaria de saber o que vocês fazem para manter (ou não) o hobbie saudável e tentar ter um ano com mais saúde mental.

    Uma das  coisas que tento fazer é evitar conteúdo que seja gatilho. Tenho um respeito enorme por produtores de conteúdo que não colocam uma estante imensa abarrotada de jogos no fundo.

    Enfim, o que me dizem?

    7
    0
    29
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio27/01/25 21:22
    iuribuscacio » 27/01/25 21:22

    Nadia Cruzeiro Ferre::Quero abrir uma discussão com a comunidade.

    Recentemente, e até antes disso, tenho percebido um tom consumista demais por parte de alguns criadores de conteúdo. Tratam o colecionismo como algo natural, e falam em comprar sem culpa. Não vou entrar no mérito do hype de lançamentos, pois entendo que isso faz parte do negócio.

    No entanto, em um país como o Brasil, seguir um caminho minimalista ou se entregar aos excessos não é uma opção viável para a maioria, mesmo para quem tem saúde financeira para isso. Vale lembrar que muitas pessoas que antes não eram pobres, acabaram se endividando com as bets.

    Aproveitando que janeiro é o mês da saúde mental e já está acabando, gostaria de saber o que vocês fazem para manter (ou não) o hobbie saudável e tentar ter um ano com mais saúde mental.

    Uma das  coisas que tento fazer é evitar conteúdo que seja gatilho. Tenho um respeito enorme por produtores de conteúdo que não colocam uma estante imensa abarrotada de jogos no fundo.

    Enfim, o que me dizem?

    Cara Nadia Cruzeiro Ferre

    Eu acho essa discussão muito pertinente, e falando apenas por mim eu tenho adotado algumas posturas que só me tem feito bem.

    Uma postura é valorizar mais os jogos que eu já tenho, do que o que é lançado atualmente. Por exemplo, considerando a quantidade de jogos de alocação de trabalhadores que eu já possuo, porque gosto da mecânica, não me vejo comprando outro jogo com essa mecânica nos próximos anos. Claro que pode acontecer de sair um jogo que eu queira, e eu acabar comprando. Mas para isso acontecer seria necessário que seja lançado algo realmente revolucionário e totalmente fora da curva com essa mecânica, o que cada dia é menos provável de acontecer. Quanto mais eu vejo os novos lançamentos, mais eu fico com a impressão de que em termos de board games, cada dia se lança mais do mesmo.

    Outra postura que eu adoto, é procurar jogar mais os jogos que eu já possuo e quase não coloco na mesa. Isso me fez ter uma noção melhor do tamanho da minha coleção (algo entre 100 e 200 jogos), e da dificuldade de administrar tantos jogos . Portanto, nas minhas jogatinas, sempre pintam aqueles campeões de audiência que todo mundo gosta, mas também aquele obscuros muito pouco jogados.   
      
    No mesmo sentido, eu também adoto, e indico, que se realmente avalie se vale a pena manter cada um dos seus jogos na coleção. Eu penso que se você comprou um jogo cinco anos atrás, e jogou duas ou três vezes, ou se tem esse tempo que você não joga aquele jogo que antes jogava toda a semana isso, para mim é praticamente como se eu não tivesse o jogo. E sendo assim, não vejo motivo em mantê-lo na coleção. 

    Por fim, uma regra que eu fui praticamente obrigado a adotar por uma questão de espaço, é que para um jogo entrar, outro tem de sair. Dessa forma, eu consegui que a minha coleção estabilizasse em um determinado tamanho, apesar dele ainda ser muito maior do que eu gostaria. O problema é que como eu quase não compro mais jogos, isso perdeu bastante do efeito. Infelizmente alguns jogos dos quais eu gostaria de me livrar os "Blackout Hong Kong da vida" as pessoas não querem nem de graça para não terem de pagar o frete, e eu não tenho a coragem nem a falta de escrúpulo suficiente para doar essa bomba ou dar de presente, nem para meus inimigos.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    16
  • dharrebola
    703 mensagens MD
    avatar
    dharrebola27/01/25 21:55
    dharrebola » 27/01/25 21:55

    Nadia Cruzeiro Ferre::Quero abrir uma discussão com a comunidade.

    Recentemente, e até antes disso, tenho percebido um tom consumista demais por parte de alguns criadores de conteúdo. Tratam o colecionismo como algo natural, e falam em comprar sem culpa. Não vou entrar no mérito do hype de lançamentos, pois entendo que isso faz parte do negócio.

    No entanto, em um país como o Brasil, seguir um caminho minimalista ou se entregar aos excessos não é uma opção viável para a maioria, mesmo para quem tem saúde financeira para isso. Vale lembrar que muitas pessoas que antes não eram pobres, acabaram se endividando com as bets.

    Aproveitando que janeiro é o mês da saúde mental e já está acabando, gostaria de saber o que vocês fazem para manter (ou não) o hobbie saudável e tentar ter um ano com mais saúde mental.

    Uma das  coisas que tento fazer é evitar conteúdo que seja gatilho. Tenho um respeito enorme por produtores de conteúdo que não colocam uma estante imensa abarrotada de jogos no fundo.

    Enfim, o que me dizem?

    Ótimo ponto Nadia.

    No meu caso eu faço muito PNP de jogo que nunca vai sair aqui e também de jogos gratuitos.
    Dos cerca de 100 jogos da minha coleção, uns 25 são PNP.
    Dou prioridade a caixas pequenas (por questão de espaço) e hoje compro mais usados do que lançamentos.

    No início do hobby comprei muito por ansiedade e por achar que todo jogo era "imperdível".
    Não faço mais isso.

    Hoje para entrar um jogo novo na coleção ou eu tiro um parado ou eu faço uma bela curadoria.

    A questão preço também é fundamental.
    Não passo de 200 reais quase nunca.
    Meu jogo mais caro me custou 250.
    E mesmo assim, com muita paciência e garimpo no mercado de usados da para ter uma coleção com bons jogos (tenho por exemplo: Burgundy, Puerto Rico, Carcassonne, Distilled, The Red Cathedral).

    O último jogo que comprei foi Caveiras de Sedlec que custou 40 reais.
    Estou cogitando o General Orders caso ele caia para no máximo 160.

    E hoje não tenho mais receio em me desfazer de algum jogo.
    Reforço aquela frase que já virou clichê mas que nunca foi tão atual:
    A vida é uma constante entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.

    E esse mercado com centenas de lançamentos anuais, dentro de um hobby de nicho, um hobby que é relativamente pequeno no Brasil, só reforça essa ideia.

    Um abraço!


    12
  • frankhiromi
    479 mensagens MD
    avatar
    frankhiromi27/01/25 22:05
    frankhiromi » 27/01/25 22:05

    Eu tento manter uma quantidade limite de jogos (50 no meu caso). Então quando um entra outro sai. Vendo mais barato do que a média, geralmente ofereço para conhecidos primeiro. Tem gente que acha que precisa lucrar pra vender. Se eu joguei algumas vezes e vendo mais barato eu entendo que não estou no prejuízo (é como se eu tivesse alugado o jogo).
    Outra coisa: fugir do hype. Até hoje todos jogos que comprei em lançamento caíram de preço meses depois. Hoje minha estratégia é: espero passar 1 ano depois que lançou e vejo a opinião das pessoas depois que passa a novidade.
    Foi assim que peguei o Dune Imperium, um ano depois e muita gente dos grupos que eu frequento ainda falando bem e jogando. Outro que peguei (ganhei) foi o Ark Nova. Esgotou mas como o jogo é bom e vendeu bem saiu outra tiragem. Ou seja, não precisava ter pressa. 
    Por outro lado, Wingspan eu quase paguei caro quando esgotou. Depois estudei melhor o jogo e quando saiu outra tiragem decidi não pegar porque vi que já tinha muitos jogos de motorzinho na coleção. 

    8
  • Patanga
    1206 mensagens MD
    avatar
    Patanga27/01/25 22:11
    Patanga » 27/01/25 22:11

    O Gustavo vez um video excelente sobre isso

    https://ludopedia.com.br/topico/85151/5-habitos-que-mudei-para-ter-um-hobby-mais-saudavel

    e tem mais no canal.


    PS: vc sempre pode assistir canais como o Shut Up and Sit Down, por exemplo - eles são bem mais maduros e conscientes sobre o consumo.

    5
  • gabriel
    1467 mensagens MD
    avatar
    gabriel27/01/25 23:08
    gabriel » 27/01/25 23:08

    Nadia Cruzeiro Ferre::Tratam o colecionismo como algo natural, e falam em comprar sem culpa.

    Tá aqui uma parada que quem ousa falar já toma uma chuva de pedradas. O colecionismo no hobby de jogos de tabuleiro certamente é naturalizado, normalizado e esperado. Eu mesmo já fui colecionista e, após vender a maior parte da coleção, não entendo como é que isso pode fazer sentido num hobby que é, antes de qualquer coisa, sobre jogar. Veja bem, não estou criticando o colecionismo num vácuo - entendo quem coleciona action figures, souvenirs, memorabilia etc. Mas qual é realmente o apelo de jogos de tabuleiro como itens colecionáveis? Estamos falando de caixas com papelão dentro que servem um propósito muito específico, que é jogar. É para lotar a estante e impressionar os seus colegas de hobby com a quantidade de carros que você poderia comprar com o quanto você investiu nessa estante? É para você admirar? É para ter opções quase infinitas quando quiser jogar? Sei lá, acho que se vc parar para confrontar essa ideia ela acaba perdendo o sentido. Quem quiser, que colecione jogos. Mas acho que é bom questionar o porque se está fazendo isso. Mal não vai fazer.

    E quanto a criadores de conteúdo, eu acho que consumir esse negócio faz com que o sujeito acabe gastando muito do seu tempo pensando em jogos - e não só neles como jogos, mas como produtos a serem debitados no cartão a qualquer momento (até pelo aspecto do colecionismo acima e também do famigerado FOMO). E aí de tanto ocupar seu tempo pensando em jogos, o sujeito entra numa espiral de jogar, ver vídeos de jogos, comprar jogos, ler manual de jogos comprados, ler sobre jogos a comprar, se atualizar sobre lançamentos e esquece de... viver? A vida é maior que jogos de tabuleiro. 

    Por isso eu apoio "coleções" (com o perdão da palavra hehe) diminutas, com aquilo que você realmente quer jogar e dispenso completamente todo e qualquer "conteúdo" em vídeo ou áudio produzido sobre jogos. Como já dito um tantão de outras vezes, essas pessoas são vendedores e vão te seduzir. Não necessariamente a comprar, mas a pensar em quão maravilhoso é o mundo dos jogos de tabuleiro, e que você precisa conhecer o próximo lançamento, a próxima inovação, o designer revelação do ano e aí vc já foi tragado. Quando menos perceber está vendo o próximo vídeo ou ouvindo o próximo podcast e fatalmente vai acabar comprando o próximo jogo (que talvez nem seja jogado), pagando ingressos caros em eventos ruins, se sentindo mal porque não tem grana para entrar no kickstarter da semana, etc etc etc.

    Jogar não faz mal a ninguém. "Viver o hobby", na minha visão, tem esse potencial. É só vc ver como 99% dos problemas desse fórum desapareceriam se as pessoas apenas não pensassem em comprar o próximo jogo (mofo, spoiler fest ruim, doff caro e sem graça, entrega atrasada, traduções porcas, frete de kickstarter caro etc). É só jogar o que vc já tem e gosta rsrsrs

    18
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio28/01/25 00:45
    iuribuscacio » 28/01/25 00:45

    GabrielAlmeida::
    Nadia Cruzeiro Ferre::Tratam o colecionismo como algo natural, e falam em comprar sem culpa.

    Tá aqui uma parada que quem ousa falar já toma uma chuva de pedradas. O colecionismo no hobby de jogos de tabuleiro certamente é naturalizado, normalizado e esperado. Eu mesmo já fui colecionista e, após vender a maior parte da coleção, não entendo como é que isso pode fazer sentido num hobby que é, antes de qualquer coisa, sobre jogar. Veja bem, não estou criticando o colecionismo num vácuo - entendo quem coleciona action figures, souvenirs, memorabilia etc. Mas qual é realmente o apelo de jogos de tabuleiro como itens colecionáveis? Estamos falando de caixas com papelão dentro que servem um propósito muito específico, que é jogar. É para lotar a estante e impressionar os seus colegas de hobby com a quantidade de carros que você poderia comprar com o quanto você investiu nessa estante? É para você admirar? É para ter opções quase infinitas quando quiser jogar? Sei lá, acho que se vc parar para confrontar essa ideia ela acaba perdendo o sentido. Quem quiser, que colecione jogos. Mas acho que é bom questionar o porque se está fazendo isso. Mal não vai fazer.

    E quanto a criadores de conteúdo, eu acho que consumir esse negócio faz com que o sujeito acabe gastando muito do seu tempo pensando em jogos - e não só neles como jogos, mas como produtos a serem debitados no cartão a qualquer momento (até pelo aspecto do colecionismo acima e também do famigerado FOMO). E aí de tanto ocupar seu tempo pensando em jogos, o sujeito entra numa espiral de jogar, ver vídeos de jogos, comprar jogos, ler manual de jogos comprados, ler sobre jogos a comprar, se atualizar sobre lançamentos e esquece de... viver? A vida é maior que jogos de tabuleiro. 

    Por isso eu apoio "coleções" (com o perdão da palavra hehe) diminutas, com aquilo que você realmente quer jogar e dispenso completamente todo e qualquer "conteúdo" em vídeo ou áudio produzido sobre jogos. Como já dito um tantão de outras vezes, essas pessoas são vendedores e vão te seduzir. Não necessariamente a comprar, mas a pensar em quão maravilhoso é o mundo dos jogos de tabuleiro, e que você precisa conhecer o próximo lançamento, a próxima inovação, o designer revelação do ano e aí vc já foi tragado. Quando menos perceber está vendo o próximo vídeo ou ouvindo o próximo podcast e fatalmente vai acabar comprando o próximo jogo (que talvez nem seja jogado), pagando ingressos caros em eventos ruins, se sentindo mal porque não tem grana para entrar no kickstarter da semana, etc etc etc.

    Jogar não faz mal a ninguém. "Viver o hobby", na minha visão, tem esse potencial. É só vc ver como 99% dos problemas desse fórum desapareceriam se as pessoas apenas não pensassem em comprar o próximo jogo (mofo, spoiler fest ruim, doff caro e sem graça, entrega atrasada, traduções porcas, frete de kickstarter caro etc). É só jogar o que vc já tem e gosta rsrsrs


    Caro GabrielAlmeida

    Meu amigo, concordo com absolutamente tudo que você escreveu, e assino em baixo.

    É aquela velha história, para uns o hobby é JOGAR board games, mas para outros o hobby é COMPRAR board games.

    Um forte abraço e boas jogatinas!

    Iuri Buscácio

    1
  • RaphaelGuri
    1387 mensagens MD
    avatar
    RaphaelGuri28/01/25 00:48
    RaphaelGuri » 28/01/25 00:48

    Excelente questionamento, sendo um daqueles que surgem de tempos em tempos e é extremamente saudável que isso aconteça.
    .
    Eu acredito que em um primeiro momento de hobby, o novato se perde. Ele fica encantado com a quantidade de possibilidades e nisso se vê comprando um jogo por semana. Eu já passei por isso e a maioria das pessoas que conheço passam ou passaram por isso. 
    .
    Porém, isso acontece em alguma escala com um monte de coisas: discos de vinil, livros, action figures (leia: bonequinhos), dvds, jogos eletrônicos novos ou retrôs e por ai vai. 
    .
    O problema, para mim, não é existir o colecionismo. Julgo ele também importante e em diversos sentidos, desde a manutenção capitalista à elaboração artística da área em questão. O problema em si é: quando não temos grana para colecionar, como saber como parar? Veja, o problema não é "ter", se você pode arcar, que tenha mesmo e tá tudo certo! O problema é quando o "ter" provoca um rombo não saudável na conta bancária ou quando o "ter" passa a tomar o lugar do "ser".
    .
    Eu não"sou" colecionador. Eu "tenho" uma coleção (várias pequenas, na verdade). E como não posso me dar ao luxo de ter tudo que quero, preciso estipular certas regras, como:
    - Só tenho jogo que caiba na minha estante (logo, tem que sair para um novo entrar - e não vale trapacear aumentando o tamanho da estante! Haha)
    - Pesquiso antes de fazer tal troca (venda e compra - sempre nessa ordem!) seja em conteúdo ou direto em papo com pessoas do hobby;
    - Converso com amigos, para ver se algum tem intenção de comprar determinado jogo, daí não compro - e numa próxima assumo tal papel na turma de jogatina;
    - Ao mesmo tempo, entendi que existem argumentos que não funcionam, pois são manobras para me enganar, por exemplo: "jogo é pra ser jogado, não ficar parado", mas DVD, bonequinho e livro, também. A diferença é o impacto no bolso. Um livro é R$50, um jogo R$500. O limite do meu bolso é certamente meu maior argumento de auto-convencimento!
    .
    .
    Depois de (com muito esforço) internalizar isso, passei a fazer algumas outras coisas, visando curtir o hobby de maneira mais saudável:
    - Comecei o canal (Sociedade dos Boards) como uma forma de me debruçar mais profundamente e ter mais tempo com um jogo especifico;
    - Passei a colocar jogos que estavam mais tempo parados na mesa como regra nas jogatinas;
    - Comecei a buscar formas alternativas, variantes, de usufruir dos jogos (dai o início do canal Oficina de Variantes);
    - Parei de comprar lançamentos, dando muito mais valor a promoções (flop é ouro!). Só compro jogo que julgo barato (logo, nada acima de R$250).
    .
    .
    Acho que é isso. Não é uma jornada fácil se segurar de comprar tudo que se vê pela frente, mas quando o bolso sente, não tem outro jeito, fora treinar o autocontrole (e terapia ajuda muito pra isso).

    Abraços!

    11
  • brunotron
    241 mensagens MD
    avatar
    brunotron28/01/25 07:50
    brunotron » 28/01/25 07:50

    Eu não assisto criadores de conteúdo. Tudo que quero saber acompanho as mídias escritas, reviews e tópicos de jogadores não influenciadores. Principalmente plataformas gringas como BGG e Reddit.

    Eu sei que depois de 6 a 8 meses os lançamentos serão revendidos no mercado secundario por preco relativamente menor e as vezes já sleevados.

    Eu sei que depois de 2 anos o preço do jogo cai absurdamente. No mercado de novos e/ou no de usados.

    Minha coleção tem numero limite de jogos. Hoje está em 60 e pretendo levar pra 40.

    Se divertiu, fica. Se não, vai embora.

    Eu tenho medo de ser aquela pessoa com uma lista de 50 jogos sendo vendidos ao mesmo tempo.

    6
  • rafapaz
    488 mensagens MD
    avatar
    rafapaz28/01/25 08:16
    rafapaz » 28/01/25 08:16

    Assunto muito pertinente. E não é uma questão simples de "cada um faz o que quer com seu dinheiro", porque não tem nada a ver com dinheiro.

    Acredito que esse consumismo tem a ver com a exposição desenfreada a estímulos pra todo lado. É rede social, TikTok, YouTube, Whatsapp, etc tudo levando o indivíduo a um comportamento hiper ativo e anti-contemplativo. Não só relacionado a boardgame, mas pra tudo na vida.

    O culto ao novo e a "grama do vizinho" são sempre mais atrativos do que os tesouros que já possui na estante e não valoriza. Jogo pra mim é uma obra de arte, portanto é algo para se aproveitar ao máximo, explorar todas as suas possibilidades jogando muitas partidas do mesmo jogo. A diversão está nisso e não em aprender um novo toda semana.

    Enfim, minha fase de compra desenfreada já passou. Com a maturidade vem tbm o foco, a seleção mais apurada, compras cada vez mais raras e esporádicas de jogos muito específicos. Jogar mais e ver menos conteúdo sobre BG, menos estímulo e mais contemplação dos jogos.

    Minha coleção está em 36 e minha lista de desejos tem 7. Acho que 40-50 jogos na coleção é o ideal para aproveitar bem cada um e realmente se divertir.

    8
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