Raio::Porque a maioria dos jogadores daqui gosta só de solzinho, Kotler, azulzinho, bilu bilu...
Essas coisas fácinhas e que não precisa de regra nenhuma. Tipo Uno, saca?
Chegar aqui com um jogo mais truncado, com regras e exceções a regra, cheio de coisas para pensar e camadas para explorar. Esquece.
Aqui tem um teto, ele é meio baixo e a maioria que eu disse acima gosta dele assim.
Eu não concordo.
Fazendo uma pesquisa rápida na ludopedia você vai ver que a mesma quantidade de pessoas que tem Trio e Brass, então a disparidade de público não é tão grande assim, pelo menos não por pessoas interessadas em jogos de tabuleiro. Isso sem contar que Brass e vários outros jogos complicados ocupam os ranks mais altos dos melhores board games de acordo com a média da ludopedia.
Segundo, as editoras não tem deixado de publicar jogos grandes e complicados no Brasil. A Grok acabou de anunciar que vai publicar Voidfall, a Devir vai trazer SETI, jogos que demandam uma mesa enorme como Frosthaven também estão a caminho (o que indica o sucesso de Gloomhaven no brasil, para justificar publicar a sequência) e eu poderia continuar dando exemplos.
O problema parece ser especificamente com jogos de guerra, que são todo um nicho específico do mundo dos board games, é verdade, mas é um dos mais antigos e solidificados também. Por isso a minha curiosidade de como todo esse lado do mundo dos jogos de tabuleiro foi esquecido no Brasil.