Esses dias eu tava vendo aquele vídeo de vocês arrumando a coleção e fiquei pensando, faz sentido ter tantos jogos? Como vcs dão conta de jogar tudo aquilo? Eu tenho uns 30 e já fico bolado de não conseguir jogar eles o quanto eu gostaria. 

Episódio excelente e muito necessário! Eu tive que dar uma parada nas compras de jogos desde que minha filha nasceu, além de precisar vender jogos também e isso me fez repensar muita coisa sobre o hobby, ainda acompanho muito conteúdo, mas estou bem mais tranquilo nas compras, na verdade acho que já deve fazer mais de 1 ano que não compro nada  
Ah uma coisa que me ajudou muito foi jogar pelo bga, tirou bastante minha ansiedade de jogar alguns jogos ou de tê-los na coleção.

Acho que cada um vai ter seu tempo de ficar mais empolgado e se acalmar, mas é importante ficar atento aos sinais pra não transformar uma coisa boa em algo que só lhe traga ansiedade ou gere problemas pra vc e sua família. 

Esse episódio é muito bom! Já escutei três vezes. Que tenham mais episódios com esse trio top parada dura!
Acompanho o podcast há um bom tempo e lembro bem do episódio de colecionismo.

Sugestão de Episódio: Comente os jogos que foram desapegados da coleção (relembrando como adquiriu, quanto jogou, algum causo, se alguém próximo ficou com o jogo, etc.)

Abraços!

Parabéns Gustavo, Sandro e Butilheiro pela coragem do episódio. Vocês conseguem acertar no alvo de muitos temas satélites à experiência dos jogos de mesa hoje. No entanto, para mim ainda restam dois Elefantes Brancos na sala do Hobby: a Oniomania e a acumulação compulsiva. Frequentemente passamos pano afirmando que cada um usa o seu dinheiro como bem quiser, sem nos darmos conta de que o mal uso do recurso pode ensejar uma série de transtornos: ansiedade, fomo, acumulação compulsiva e oniomania são alguns exemplos. Mas não precisamos jogar o bebê fora junto com a água suja do banho. O jogo e o jogar são naturais e positivos, a questão é como nos relacionamos com as estratégias de marketing de algumas empresas.

Engraçado... quando começou o cast, eu pensei: "O butilheiro vai falar que deu fim à coleção do TTR! Não... Ele não deu fim... Ele tinha defendido tanto o que motivou a tê-la!" -- E deu fim. É muito importante admitirmos que podemos mudar de ideia a respeito da vida. 
"Eu pensava assim, mas não penso mais."
"Eu fazia assim, mas não faço mais."
"Eu curtia isso, mas não curto mais."

Eu não sei se é "coragem" a palavra certa. Talvez seja "sinceridade". Sinceridade consigo, antes mesmo da sinceridade com o outro ou com o público ouvinte.

Agora, sobre os Hot Wheels ou Matchbox cars, eu não entendo que "foram feitos para estar na estante", como foi dito. Isso pra mim é uma normalização, do mesmo jeito que normalizamos jogos e livros nas estantes. Carrinho foi feito para brincar. Jogo foi feito pra jogar. Livro foi feito para ler. Bem diferente de quadros, estátuas e outros ornamentos domésticos... Mas eu posso passar pano em qualquer normalização que quem queira fazer na sua casa. Ou qualquer oniomania que alguém desenvolva e não impacte ou julgue minha caixa (coleção) de cabos USB, RCA, HDMI, TS, XLR, MIDI, S/PDIF que um dia vou reutilizar. E o mesmo vale para parafusos.

De verdade mesmo, eu acho que tudo que juntamos é meio que irracional; ou tentando racionalizar o motivo pelo qual juntamos.

Episódio muito enriquecedor!! Muita sabedoria de vida num programa de boardgame.

Parabéns, e que possamos amadurecer como hobistas sensatos e conscientes nas nossas compras e na administração do nosso tempo com a família.

Tenho 36 jogos e pretendo parar nos 40. Pra mim jogar bastante os preferidos é a essência do hobby. Ter um mínimo de variedade tbm é importante. Depois ficar rodando a coleção caso enjoe de algum.