Na última sexta-feira (29/11/24) jogamos Defenders of The Realm com algumas variantes, todas propostas pelo designer, e o resultado foi positivo.
Para quem desconhece, Defenders of the Realm trata-se de um jogo de tabuleiro cooperativo de fantasia no qual 1-6 jogadores assumem o papel de um dos Campeões do Rei (escolha entre Clériga, Anão, Cavaleiro da Águia, Paladino, Patrulheiro, Ladina, Feiticeira, Mago ou Bárbara).
Você, como um dos Heróis do Rei, faz uso de estratégia, habilidades especiais, cooperação, jogo de cartas e um pouco de sorte para uma experiência única a cada aventura.
Estávamos em 2 pessoas e sorteamos o Mago e a Ladina.
Relato da Sessão
A partida iniciou tranquila, com os heróis procurando resolver as quests para poder evoluir de nível.
O Mago não foi muito feliz nas rolagens de dados e acabou ficando um pouco para trás.
Já a Ladina conseguiu com facilidade evoluir sua personagem e conquistar habilidades especiais e aumentar o número de cartas compradas.
Entre as quests conquistadas destaco a busca por um unicórnio e um elmo do poder.
O mago procurou construir portais mágicos para quem sabe atingir o nível 2 e obter a habilidade da Bola de Fogo, algo que ele obteve com o tempo.
Os heróis reuniram cartas suficientes para tentar enfrentar o general Morto-Vivo.
A Ladina, montada em seu unicórnio, tentou usar o poder mágico para rerrolar um dado, também em vão pois a magia do unicórnio era inútil contra um morto-vivo.
Infelizmente por apenas 1 hit não foi possível derrotar o general morto-vivo e o resultado foi terrível para o Mago, que perdeu toda a sua vida.
No lugar do Mago entrou outra heróina, a Clériga. Optamos que ela entrasse no mesmo nível e com os mesmos prêmios das quests do Mago, para manter o equilíbrio.
A Ladina sozinha conseguiu derrotar um general Orc; agindo em conjunto também os generais Dragão e Demônio foram derrotados.

Um lacio Orc em Heavens Glade observa a Clériga em Blizzard Mountains contra 3 lacaios Dragões e Saphire
Os heróis reunião as 5 partes de uma lendária espada de um rei distante e a Clérica conseguiu forja-la junto a um elfo de extrema habilidade.
Infelizmente a espada não funcionaria contra o general morto-vivo, que ainda por cima conseguiu marchar para Monarch City, o que determinaria o final do jogo.
Surpreendentemente o Rei invocou algumas runas mágicas que convocaram os heróis para Monarch City, na esperança de que eles pudessem deter o general, o que acabou sendo em vão.
Considerações Finais
Foi a primeira vez que meu amigo, que não joga mais jogos de tabuleiro costumeiramente e sim RPG, jogou Defenders of The Realm e gostou bastante do que viu.
Embora utilize a mecânica do Pandemic, o sentimento é completamente diferente.
Os heróis eles evoluem, fazem quests individuais e coletivas, são afetados por eventos conforme utilizam cartas especiais.
O mais importante, talvez, é que há uma história a ser contada ao final, e não uma frustração sobre como um determinado quebra-cabeça (Pandemic, estamos falando de você) não funcionou.
Observações: as variantes utilizadas, todas do autor do jogo, foram: Winds of War, Winds of War Additional cards, Forging of Heroes, Group Quests, Final Stand, Royal Blessing. Também utilizamos 2 das 3 variáveis no manual que dão uma token de ação/vida a mais para os heróis e 3 cartas no início do jogo.