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  4. Puerto Rico: entre o eurocentrismo e o refinamento estratégico

Puerto Rico: entre o eurocentrismo e o refinamento estratégico

Puerto Rico
  • iuribuscacio
    3120 mensagens MD
    avatar
    iuribuscacio23/12/24 23:07
    iuribuscacio » 23/12/24 23:07

    Bhima::
    " Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... " 
    Eu acho que você tem um sério problema com interpretação de texto...tenta ler denovo ó "Arauto da virtude"... mas já que tocou no assunto, me explica aí senhor Especista, porque não é comparável?

    "É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são."
    É a SUA OPINIÃO...SÓ OPINIÃO...e opinião qualquer um tem sobre qualquer coisa...

    Kavita::

    Especista? Eu sou vegano, amigo. Nem mesmo jogo jogos em que animais são recursos. Mas você nunca vai me ver, num post sobre direito dos animais, defendendo outras causas pra diminuir esta. Aí está o ponto.
    Já você, pelo visto, não é antirracista, o que podemos considerar, no mínimo, uma obrigação ética de qualquer cidadão branco. Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial.
    O que é um "arauto da virtude"? Classe de RPG?


    Caros Bhima e Kavita

    Com todo o respeito, mas vocês não acham que partir para as vias de fato on line, do jeito que vocês estão fazendo, não é um caminho totalmente infrutífero, e que não leva a nada?!?!

    Sinceramente, eu nunca vi ninguém ganhar nada, em uma discussão, sendo agressivo, desrespeitoso com o outro, e sem ao menos tentar entender o ponto de vista contrário. Não sei se é porque eu já muito ofendido aqui no Ludopedia, mas acredito que essa não é a melhor forma de manter a discussão em um alto nível, evidentemente partindo do pressuposto que a pessoa quer realmente debater, ao invés de apenas vir aqui derramar frustração, ofendendo quem quer que seja.

    Não quero posar de vestal, nem agir como seu eu detivesse o "monopólio da virtude", que obviamente não é o meu caso, longe disso inclusive. Mas eu pergunto numa boa: será realmente que não dá para dizer "eu discordo do seu ponto de vista, porque essa comparação ou esse raciocínio não procede por conta de XYZ, ou responder que o raciocínio cabe e a comparação está correta por conta de ZYX" ?!?!

    Eu acredito totalmente que a ofensa sobra quando o argumento falta, por isso, quando alguém me ofende, ou ridiculariza algo que eu escrevi, ou ainda defende um ponto de vista inaceitável para mim, e deixa claro que nenhum debate é possível com aquela pessoa, eu simplesmente opto por ignorar solenemente aquilo que ela escreveu. Reconheço que já fui mais beligerante e combativo aqui no Ludopedia, até que eu descobri que no final das contas aquilo só fazia mal a mim mesmo. Desde então, passei a adotar uma postura muito mais pacífica e isso só me fez bem. 

    Pensem nisso.

    Um forte abraço e boas jogatinas natalinas!

    Iuri Buscácio

    6
  • Bhima
    13 mensagens MD
    avatar
    Bhima24/12/24 08:52
    Bhima » 24/12/24 08:52

    Kavita::
    Bhima::
    Kavita::Milhares e milhares de jogos bons, com temas tão bacanas, e vejo aqui diversas acrobacias retóricas pra justificar que, no fim, deve-se  jogar abominações históricas e racistas como Puerto Rico. Existe a opção (melhor) de simplesmente se jogar outra coisa, mas é preferível o "olha, eu reconheço a problemática do jogo, até sou antirracista (apesar de no meu dia a dia não tomar nenhuma atitude efetiva para combater o racismo), mas vou continuar jogando porque é uma ferramenta educativa, a mecânica é maravilhosa e blá blá blá". Que discurso mais chapa branca. Em cima do muro não dá pra ficar. Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... mas Elza Soares tinha razão quando divinamente cantava sobre qual a carne mais barata do mercado. 
    É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são. Livros são educativos. Arte é educativa. Pedagogias anti-hegemônicas são educativas. Jogos de tabuleiros são entretenimento e abstração, sem pretensão (e capacidade conceitual) de levantar qualquer discussão mais profunda sobre esse ou aquele tema. Podem até ser usadas como ferramentas educativas, vá lá, mas não é essa sua função nem primária, secundária ou terciária. 
    A gente aqui, no Brasil, ainda publicando, jogando, e defendendo a validade desses jogos, só comprova a eficácia e o sucesso do colonialismo.
    Assim como racistas merecem pegar fogo, determinados jogos de tabuleiro também.

    " Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... " 
    Eu acho que você tem um sério problema com interpretação de texto...tenta ler denovo ó "Arauto da virtude"... mas já que tocou no assunto, me explica aí senhor Especista, porque não é comparável?

    "É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são."
    É a SUA OPINIÃO...SÓ OPINIÃO...e opinião qualquer um tem sobre qualquer coisa...

    Especista? Eu sou vegano, amigo. Nem mesmo jogo jogos em que animais são recursos. Mas você nunca vai me ver, num post sobre direito dos animais, defendendo outras causas pra diminuir esta. Aí está o ponto.
    Já você, pelo visto, não é antirracista, o que podemos considerar, no mínimo, uma obrigação ética de qualquer cidadão branco. Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial.
    O que é um "arauto da virtude"? Classe de RPG?

    Não sou anti-racista??? Putz sabe nada de mim... Você é neto de preto retinto? Tem parentes regressos a Angola depois da "abolição"? Já deu aula de reforço para preparar  jovens pretos com hipossuficiência econômica para o ENEM? Faz trabalho voluntário semanal a mais de 20 anos com jovens carentes? Você faz, efetivamente, algo para acabar com o racismo ou só fica militando em redes sociais?
    "Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial." Bonitão, meu TCC foi sobre o impacto do colonialismo inglês na Bengala Ocidental... não suponha sobre mim... Eu entendo toda a problemática colonial, e eu debato quase diáriamente sobre o tema, o que eu não faço é ficar problematizando e polemizando em cada pequeno detalhe, interpretando e julgando que tudo é racismo...

    2
  • Douglas Heleno
    225 mensagens MD
    avatar
    Douglas Heleno24/12/24 09:17
    Douglas Heleno » 24/12/24 09:17

    Na hora que vi um post sobre o Puerto Rico já vi que ia dar pano pra manga, e para minha surpresa comecei a ler os comentários e o assunto estava bem interessante e importante as falas até que começou a aparecer gente raivosa, babando, mandando tacar fogo em tudo, gente falando que é mimimi, gente querendo dar carteirada, não tem jeito... essa turma da ludopedia não muda o disco.

    Depois dessa só volto ano que vem!

    7
  • Bhima
    13 mensagens MD
    avatar
    Bhima24/12/24 09:57
    Bhima » 24/12/24 09:57

    iuribuscacio::
    Bhima::
    " Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... " 
    Eu acho que você tem um sério problema com interpretação de texto...tenta ler denovo ó "Arauto da virtude"... mas já que tocou no assunto, me explica aí senhor Especista, porque não é comparável?

    "É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são."
    É a SUA OPINIÃO...SÓ OPINIÃO...e opinião qualquer um tem sobre qualquer coisa...

    Kavita::

    Especista? Eu sou vegano, amigo. Nem mesmo jogo jogos em que animais são recursos. Mas você nunca vai me ver, num post sobre direito dos animais, defendendo outras causas pra diminuir esta. Aí está o ponto.
    Já você, pelo visto, não é antirracista, o que podemos considerar, no mínimo, uma obrigação ética de qualquer cidadão branco. Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial.
    O que é um "arauto da virtude"? Classe de RPG?


    Caros Bhima e Kavita

    Com todo o respeito, mas vocês não acham que partir para as vias de fato on line, do jeito que vocês estão fazendo, não é um caminho totalmente infrutífero, e que não leva a nada?!?!

    Sinceramente, eu nunca vi ninguém ganhar nada, em uma discussão, sendo agressivo, desrespeitoso com o outro, e sem ao menos tentar entender o ponto de vista contrário. Não sei se é porque eu já muito ofendido aqui no Ludopedia, mas acredito que essa não é a melhor forma de manter a discussão em um alto nível, evidentemente partindo do pressuposto que a pessoa quer realmente debater, ao invés de apenas vir aqui derramar frustração, ofendendo quem quer que seja.

    Não quero posar de vestal, nem agir como seu eu detivesse o "monopólio da virtude", que obviamente não é o meu caso, longe disso inclusive. Mas eu pergunto numa boa: será realmente que não dá para dizer "eu discordo do seu ponto de vista, porque essa comparação ou esse raciocínio não procede por conta de XYZ, ou responder que o raciocínio cabe e a comparação está correta por conta de ZYX" ?!?!

    Eu acredito totalmente que a ofensa sobra quando o argumento falta, por isso, quando alguém me ofende, ou ridiculariza algo que eu escrevi, ou ainda defende um ponto de vista inaceitável para mim, e deixa claro que nenhum debate é possível com aquela pessoa, eu simplesmente opto por ignorar solenemente aquilo que ela escreveu. Reconheço que já fui mais beligerante e combativo aqui no Ludopedia, até que eu descobri que no final das contas aquilo só fazia mal a mim mesmo. Desde então, passei a adotar uma postura muito mais pacífica e isso só me fez bem. 

    Pensem nisso.

    Um forte abraço e boas jogatinas natalinas!

    Iuri Buscácio

    Tem razão, vou encerrar minha participação. Obrigado pelo feedback.

    0
  • adolfocaetano
    163 mensagens MD
    avatar
    adolfocaetano24/12/24 11:33
    adolfocaetano » 24/12/24 11:33

    Vou dar meu naco de opinião nesse atoleiro.
    Antes de começar,vou contextualizar que vos fala: sou um dentista de meia idade (52, atualmente), apaixonado e graduado em história, com mestrado na área não concluído.
    E dito isso, afirmo que não tenho lugar de fala por ser historiador de formação (mas não profissão); tenho lugar de fala por ser uma pessoam que procura sempre tentar compreender como tal contexto ou fato pode ter acontecido; e isso é algo que todos tem,basta ter bom senso e vontade de aprender e compreeder.

    O que vejo é uma certa celeuma quando o assunto é escravidão africana. Fica fácil criticar isso pela proximidade histórica, a quantidade de pessoas envolvidas e a duração do tráfico transatlântico (como se chama o tráfico de escravos dentro dos meios acadêmicos). Então quando um jogo tem o pano de fundo da escavidão no Brasil fica fácil enxergar (e, para alguns, jogar pedra). Compreendo o sentimento das pessoas, pois tenho a mesma hojeriza com allguns assuntos abordados na cultura pop, como em tabuleiros, games, filmes e séries: um exemplo é consumo de drogas e romantização de criminosos, como em Breaking Bad e Narcos.

    Contudo, fica fácil apontar a escravidão "escondida" em Puerto Rico. O mesmo. mas o mesmo não se pode dizer quando o assunto são jogos 18XX. Esses jogos tratam basicamente da Segunda Revolução industrial, onde magnatas e industriais, praticamente tinham seus planejamentos garantidos pela força estatal. Crianças trabalhavam em situação de quase servidão, 12, 14 horas por dias; não existia aposentadoria ou seguridade social; se o trabalhador se ferisse ou quando ficava velho, ficava desamparado. O Imperialismo ou Neocolonialismo sobre a África e a Ásia dentro do período dos jogos 18XX. Durante o século XIX ocorreram diversas revoltas proletárias na Europa, sendo a mais famosa a Comuna de Paris. Todas foram abafadas com tropas dos exércitos nacionais. Não vejo ninhuém indignado com jogos dessa categoria, ou com o Ticket to Ride, pois as ferrovias deslocou muitos grupos indígencas de seus locais de origem.
    Nenhum jogo envolvendo períodos de guerra podem ser separados das mazelas que provocaram. Jogos envolvendo impérios da Antiguidade não podem ser separados da escravidão envolvida (a economia romana era totalmente dependente da escravidão).

    Então devemos jogar somente jogos envolvendo ficção científica e fantasia? Não! Devemos ter consciência histórica, que é compreender o que e porque aconteceu algo em determinado período retratado em determinado jogo. Ou seja, quem critica escravidão e "suposto racismo" em quem joga Puerto Rico deve começar a olhar seus jogos com outros olhos. Cuidado para não ter um jogo que faz apologia à exploração infantil ou ao massacre de civis. Bastanto estudar um pouco, você separa o joio do trigo e compreende o que os jogos retratam nas entrelinhas. Você não será um apologeta de algo abom,inável por jogar o jogo de que tanto gosta; será uma pessoa consciente. Não gosta do tema? Perfeito, não jogue e explique. Se quem convidou chiar, significa que ele precisa estudar também, até para não ficar acreditando em contos da carochina de políticos e bobagens de algum youtuber debilóide ou safado.
    A critica é aos dois lados, quem critica o Puerto Rico e quem critica o crítico (puta trem confuso...). E o problema se aprounda quando vemos que história é uma matéria totalmente negligenciada pelo estado brasileiro, e a depender da cor da bandeirinha do governo de plantão, elege-se o quem é bandido na história e o que é bonito (tem um amigo por aí que falou que é professor, e ele sabe exatamento do que eu estou falando).

    Pronto esse foi meu pitaco, um tanto longo.
    Mais um dia e boas joagatinas a todos.

    6
  • Kavita
    161 mensagens MD
    avatar
    Kavita24/12/24 14:41
    Kavita » 24/12/24 14:41

    Bhima::
    Kavita::
    Bhima::
    Kavita::Milhares e milhares de jogos bons, com temas tão bacanas, e vejo aqui diversas acrobacias retóricas pra justificar que, no fim, deve-se  jogar abominações históricas e racistas como Puerto Rico. Existe a opção (melhor) de simplesmente se jogar outra coisa, mas é preferível o "olha, eu reconheço a problemática do jogo, até sou antirracista (apesar de no meu dia a dia não tomar nenhuma atitude efetiva para combater o racismo), mas vou continuar jogando porque é uma ferramenta educativa, a mecânica é maravilhosa e blá blá blá". Que discurso mais chapa branca. Em cima do muro não dá pra ficar. Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... mas Elza Soares tinha razão quando divinamente cantava sobre qual a carne mais barata do mercado. 
    É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são. Livros são educativos. Arte é educativa. Pedagogias anti-hegemônicas são educativas. Jogos de tabuleiros são entretenimento e abstração, sem pretensão (e capacidade conceitual) de levantar qualquer discussão mais profunda sobre esse ou aquele tema. Podem até ser usadas como ferramentas educativas, vá lá, mas não é essa sua função nem primária, secundária ou terciária. 
    A gente aqui, no Brasil, ainda publicando, jogando, e defendendo a validade desses jogos, só comprova a eficácia e o sucesso do colonialismo.
    Assim como racistas merecem pegar fogo, determinados jogos de tabuleiro também.

    " Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... " 
    Eu acho que você tem um sério problema com interpretação de texto...tenta ler denovo ó "Arauto da virtude"... mas já que tocou no assunto, me explica aí senhor Especista, porque não é comparável?

    "É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são."
    É a SUA OPINIÃO...SÓ OPINIÃO...e opinião qualquer um tem sobre qualquer coisa...

    Especista? Eu sou vegano, amigo. Nem mesmo jogo jogos em que animais são recursos. Mas você nunca vai me ver, num post sobre direito dos animais, defendendo outras causas pra diminuir esta. Aí está o ponto.
    Já você, pelo visto, não é antirracista, o que podemos considerar, no mínimo, uma obrigação ética de qualquer cidadão branco. Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial.
    O que é um "arauto da virtude"? Classe de RPG?

    Não sou anti-racista??? Putz sabe nada de mim... Você é neto de preto retinto? Tem parentes regressos a Angola depois da "abolição"? Já deu aula de reforço para preparar  jovens pretos com hipossuficiência econômica para o ENEM? Faz trabalho voluntário semanal a mais de 20 anos com jovens carentes? Você faz, efetivamente, algo para acabar com o racismo ou só fica militando em redes sociais?
    "Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial." Bonitão, meu TCC foi sobre o impacto do colonialismo inglês na Bengala Ocidental... não suponha sobre mim... Eu entendo toda a problemática colonial, e eu debato quase diáriamente sobre o tema, o que eu não faço é ficar problematizando e polemizando em cada pequeno detalhe, interpretando e julgando que tudo é racismo...

    Tava demorando o "até tenho uma avó que foi preta"...
    Parabéns pelos seus trabalhos, tá com a consciência tranquila agora por fazer esse mínimo?
    Carteirada de TCC é nova pra mim rsrs
    Tá feio, amigo!

    0
  • btecio
    76 mensagens MD
    avatar
    btecio24/12/24 20:02
    btecio » 24/12/24 20:02

    Lacração até em boardgames! Fim da picada!

    3
  • thiagoandrade
    127 mensagens MD
    avatar
    thiagoandrade25/12/24 00:45
    thiagoandrade » 25/12/24 00:45

    iuribuscacio::
    Leo Pedra::
    Muito mimimi por causa de um jogo de papelão. Não vejo esse mesmo ativismo pra proibir filmes à rodo sobre o tema, Dois pesos, duas medidas.

    Caro Leo Pedra

    Com todo o respeito, eu acho que no seu comentário você não considerou algo muito importante e que faz toda a diferença.

    O que você fez foi igualar uma prática profissional com um momento de lazer, que são duas coisas totalmente diferentes, e até antagônicas.

    Um ator profissional quando interpreta um papel, por razões óbvias, utiliza um mecanismo de distanciamento do personagem, principalmente no caso de papéis controversos. Se não fosse assim, Anthony Hopkins não poderia ter interpretado Hanibal Lecter em "Silêncio dos Inocentes". Ninguém em seu juízo perfeito vai achar que esse excelente ator britânico acha normal ser um psicopata ou que ele acha isso legal e que não tem problema algum. O mesmo se pode dizer no caso de Malcolm McDowell em relação ao sadismo de "Calígula" ou da ultra violência de Alex em "Laranja Mecânica".

    E mesmo no caso dos filmes sobre escravidão que você citou, obviamente, o fato de Michael Fassbender atuar no papel de um senhor de escravos sádico em "12 anos de Escravidão", e estuprar a personagem de Lupita Nyong'o, porque como sua escrava para o personagem de Fassbender a personagem de Nyong'o n!ao era um ser humano mas uma propriedade sua, para ser utilizada como ele bem entendesse. É óbvio que nesse acaso ele está atuando profissionalmente e que de forma alguma ele endossa esse tipo de pensamento, e nem mesmo acha que não há problema algum em achar que a escravidão não tem problema algum, e é apenas mais um fato histórico sem maiores repercussões.

    Por outro lado, quando a pessoa está no seu momento de lazer, ela pode escolher uma infinidade de formas de se distrair e que lhe darão prazer. Por isso é no mínimo muito estranho e absolutamente perturbador imaginar que uma pessoa vá escolher justamente encarnar um "senhor de escravos", em seus momentos de lazer, como forma de se distrair e como algo lhe dê prazer. 

    Agora, se você acha que fazer um papel tão vil, execrável e desumano feito um "senhor de escravos", é algo perfeitamente normal, que não lhe afeta de forma alguma, nem mesmo no mais elementar e básico nível de empatia humana, infelizmente tudo o que eu posso fazer é lamentar, e lamentar muito, mas muito mesmo, por si.

    Lamentavelmente.

    Iuri Buscácio 
           
        
          

    Iuri, você comparou a atuação profissional cinematográfica a jogar o jogo, legitimando o primeiro em virtude de ser um ato laborativo, no entanto, não considerou a posição de espectador do filme , sendo assim, assistir um filme pode? Porque ao meu ver tanto jogar o jogo como assistir o filme com tal tema estão categorizados como " lazer", o que me diz? 
    Reconheço a polêmica acerca do jogo, entendo que os grupos devam se respeitar,  de um lado a turma do "é só um jogo de papelão" e do outro "o jogo dos escravocratas", dito isso, não vejo o jogador de Puerto Rico como um perverso, e nem os que não jogam como  "mimizentos", cada um com sua percepção, e tá tudo bem, duvido muito ao término da discussão que haverá algum convertido, todo esse papo aqui é mero entretenimento.

    5
  • Bhima
    13 mensagens MD
    avatar
    Bhima25/12/24 08:29
    Bhima » 25/12/24 08:29

    Kavita::
    Bhima::
    Kavita::
    Bhima::
    Kavita::Milhares e milhares de jogos bons, com temas tão bacanas, e vejo aqui diversas acrobacias retóricas pra justificar que, no fim, deve-se  jogar abominações históricas e racistas como Puerto Rico. Existe a opção (melhor) de simplesmente se jogar outra coisa, mas é preferível o "olha, eu reconheço a problemática do jogo, até sou antirracista (apesar de no meu dia a dia não tomar nenhuma atitude efetiva para combater o racismo), mas vou continuar jogando porque é uma ferramenta educativa, a mecânica é maravilhosa e blá blá blá". Que discurso mais chapa branca. Em cima do muro não dá pra ficar. Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... mas Elza Soares tinha razão quando divinamente cantava sobre qual a carne mais barata do mercado. 
    É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são. Livros são educativos. Arte é educativa. Pedagogias anti-hegemônicas são educativas. Jogos de tabuleiros são entretenimento e abstração, sem pretensão (e capacidade conceitual) de levantar qualquer discussão mais profunda sobre esse ou aquele tema. Podem até ser usadas como ferramentas educativas, vá lá, mas não é essa sua função nem primária, secundária ou terciária. 
    A gente aqui, no Brasil, ainda publicando, jogando, e defendendo a validade desses jogos, só comprova a eficácia e o sucesso do colonialismo.
    Assim como racistas merecem pegar fogo, determinados jogos de tabuleiro também.

    " Tem até "historiador" chamando de hipócrita o antirracista que come carne, como se fosse comparável... " 
    Eu acho que você tem um sério problema com interpretação de texto...tenta ler denovo ó "Arauto da virtude"... mas já que tocou no assunto, me explica aí senhor Especista, porque não é comparável?

    "É rasteira demais a afirmação que board games são ferramentas educativas. Não, não são."
    É a SUA OPINIÃO...SÓ OPINIÃO...e opinião qualquer um tem sobre qualquer coisa...

    Especista? Eu sou vegano, amigo. Nem mesmo jogo jogos em que animais são recursos. Mas você nunca vai me ver, num post sobre direito dos animais, defendendo outras causas pra diminuir esta. Aí está o ponto.
    Já você, pelo visto, não é antirracista, o que podemos considerar, no mínimo, uma obrigação ética de qualquer cidadão branco. Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial.
    O que é um "arauto da virtude"? Classe de RPG?

    Não sou anti-racista??? Putz sabe nada de mim... Você é neto de preto retinto? Tem parentes regressos a Angola depois da "abolição"? Já deu aula de reforço para preparar  jovens pretos com hipossuficiência econômica para o ENEM? Faz trabalho voluntário semanal a mais de 20 anos com jovens carentes? Você faz, efetivamente, algo para acabar com o racismo ou só fica militando em redes sociais?
    "Você, como historiador, deveria saber. Afinal, não há bicho mais triste sobre a face da Terra do que um historiador que não reconhece a importância de se debater a escravização e o genocídio colonial." Bonitão, meu TCC foi sobre o impacto do colonialismo inglês na Bengala Ocidental... não suponha sobre mim... Eu entendo toda a problemática colonial, e eu debato quase diáriamente sobre o tema, o que eu não faço é ficar problematizando e polemizando em cada pequeno detalhe, interpretando e julgando que tudo é racismo...

    Tava demorando o "até tenho uma avó que foi preta"...
    Parabéns pelos seus trabalhos, tá com a consciência tranquila agora por fazer esse mínimo?
    Carteirada de TCC é nova pra mim rsrs
    Tá feio, amigo!?

    Você afirma que eu não sou anti-racista, que sou um historiador que não reconhece a importância de debater o colonialismo, e eu não posso apresentar exemplos na minha vida demonstrando que é o contrário da tua afirmação???? 

    E você? Faz algo além de ficar militando por rede sociais??? Porque até agora só o que ví foram falacias argumentativas.

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  • adolfocaetano
    163 mensagens MD
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    adolfocaetano25/12/24 11:14
    adolfocaetano » 25/12/24 11:14

    Caro Bhima.
    Excelente sua ponderação. Deixa a bateção de boca com o cidadão acima pois, se ele reclamou da sua "carteirada de TCC", ele iniciou com carteirada de "sou vegano"...:'(.
    E eu entendo perfeitamente quando você tem qualificação, estudo, pesquisa, e jogam tudo isso no lixo porque você não lê nem escreve na cartilha da thurma evoluída. Como dizia Edmund Burke: "Amam a humanidade, mas odeiam o semelhante".

    A tempo. Que desgraça é não revisar o que se escreve! Reli meu texto e deu vergonha da redação da quinta série que fiz! :(. SEmpre aconselho meus filhos a reler tudo que escrevem, antes de publicarem ou entregarem a alguém. Mas "faça o que digo, não faça o que faço"!

    Mais um dia e boas jogatinas a todos!

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