Tenho a mesma opinião sobre o jogo,me parece que se um ficar marcando o outro, fica muito difícil alguém vencer a partida.E as cidades de fronteira realmente são as opções de ataque mais óbvias,tornando o jogo meio monótono.

Estou sem o manual aqui, mas minha impressão era de que, sendo a retaliação bem sucedida, ganha quem retaliou.

Minha opinião sobre essa regra, é que não se pode nem declarar o ataque se existe uma possível retaliação, assim como na guerra fria, porém, tbm acho que se pode jogar com o jogador que declarou o ataque e sofreu retaliação, simplesmente perde a ação que utilizou para atacar.  

RFreitas::Estou sem o manual aqui, mas minha impressão era de que, sendo a retaliação bem sucedida, ganha quem retaliou.

Olá @RFreitas,
O manual está aqui na Ludopedia, na área de Arquivos.
Sua impressão é válida, mas o manual é omisso...

Rro159::Minha opinião sobre essa regra, é que não se pode nem declarar o ataque se existe uma possível retaliação, assim como na guerra fria, porém, tbm acho que se pode jogar com o jogador que declarou o ataque e sofreu retaliação, simplesmente perde a ação que utilizou para atacar.  

Olá @Rro159,
Não me parece que é assim que funciona, já que o manual dá um exemplo de retaliação - mal sucedida, por sinal.  
Veja as frases do manual: 
1) "apenas o fato de o ataque ter sido bem sucedido, porém, não torna essa posição vencedora por enquanto"
2) "a URSS tem de fato uma posição vencedora porque seu ataque é bem sucedido e, ao mesmo tempo, não teve nenhuma cidade destruída pela retaliação"
Portanto, no exemplo do manual, o ataque de fato ocorreu mas não havia como retaliar.

oniwars::Tenho a mesma opinião sobre o jogo,me parece que se um ficar marcando o outro, fica muito difícil alguém vencer a partida.E as cidades de fronteira realmente são as opções de ataque mais óbvias,tornando o jogo meio monótono.

Olá @oniwars,
Exato - afinal, como participar de um jogo deste sem "marcar" as intenções do adversário?
Minha esperança era de que alguém daqui da Ludopedia tivesse enxergado algo que eu não vi para tornar o jogo interessante...

O grande problema disso é que o jogo acaba ficando sem graça logo,a estratégia quase sempre é a mesma.Devia ter outros tipos de cartas,sei lá da impressão que poderia ter mais alguma coisa nesse jogo pra ele brilhar de verdade. Alguma forma de tirar cartas do oponente ou outra coisa qualquer.

obs: tirar cartas colocadas nas cidades dos oponentes eu quis dizer. Poderia também ter mais 1 cidade pra cada lado ficando a carta do meio como a Capital.

Eu entendo que o objetivo do jogo é simular uma corrida armamentista, e não um conflito direto. Especialmente porque a temática é a Guerra Fria. Dessa forma, acredito que a marcação das intenções do adversário é o cerne do jogo, sempre tentando dar um "nó tático" no mesmo.

Respondendo à pergunta, minha interpretação do manual é que um ataque nem existe se ele não puder efetivamente existir. Ou seja, declara-se a intenção de atacar e verifica-se se o ataque é possível. A impossibilidade da retaliação é pré-condição para o ataque. Caso perceba-se que pode haver retaliação, "ops... esquece o que eu falei" e segue o jogo. Claro, o esperado é que o atacante tenha certeza da possibilidade de atacar antes de declarar a intenção.

Concordo que o jogo poderia brilhar mais, na minha opinião poderia ser um pouco mais desenvolvido para o lado da política, e não só das armas. Um pouco de tensão nuclear, ou alguma arma tecno-futurista de poder equivalente , também cairia bem. 

Mas o jogo não se propõe a ser um Twilight Struggle: é um jogo rápido, leve e barato. Eu achei muito legal que, mesmo com essas características, ele tenha conseguido trazer um clima de tensão à mesa.