Honey Buzz me ganhou pela temática! Adoro insetos sociais e poder ter um jogo onde as abelhas assumem as rédeas do comércio de mel me encantou, mas não é bem sobre o jogo em si e sim sobre os ritos e construção de memórias.
Domingo, as manhãs não tão ensolaradas de Porto Alegre e aquela preguiça boa que o contexto sugere.
A gente levantou com o objetivo de enfim estreiar o Honey Buzz naquele dia - Preparamos um cafezinho e fomos ao manual e desisti da leitura (lembra que era uma manhã preguiçosa?), partimos para o recurso vídeo do Mesa Secreta; Só tinha live de gameplay o que é um tanto demorado, mas encaramos.
Iniciou ali, no YouTube na TV com café e pijama, o ritual do jogar que vai muito além do jogo.
O visual e toque dos componentes de produção primorosa somados ao vídeo bem gravado, nós acompanhando com interesse e fazendo pausas para debater dúvidas quanto as regras "na ação de pegar néctar pode andar zero?"... e por ai vai.
Acabou o vídeo já eram mais de meio-dia, fomos preparar o almoço antes de jogar.
A gente almoçou, dormiu e quis caminhar antes de anoitecer.
Resumo da ópera: Passamos o dia inteiro comentando sobre a jogabilidade e debatendo porque a Julia perdeu e equilíbrio do jogo nas pontuações (sommeliers sem ter jogado - pior tipo kkk) e a nossa partida mesmo não aconteceu!
É isso, o dia passou num piscar de olhos e enfim só não rolou.
Mas foi tão legal e aconchegante esse processo de "estudo" que já me sinto super apegada ao jogo das abelhinhas comerciantes.
Se todos domingos fossem assim, para mim já estava muito bom. Se a jogatina em si rolar melhor ainda.
Nunca foi só sobre jogar.
E nem só sobre assistir um vídeo, ler um tópico na ludopedia... ter com quem conversar sobre é a parte mais legal.
Do jogo mesmo falo depois. Deve ir para mesa hoje a noite.