renato_cec::J. MARQUES::fantafanta::Hahahahaha
Eu super entendo você!
Também não sou fã de jogos com aleatoriedade alta...
Especialmente do Challengers, no qual francamente não vi graça alguma... assim como você, joguei apenas pela zueira duas partidas para nunca mais.
Prefiro manter distância, pois me divirto mais vendo os outros jogarem do que jogando propriamente.
O que me chamou para esse universo dos jogos de tabuleiro ditos modernos foi justamente o quebra-cabeça, a possibilidade de explorar e desenvolver estratégias que envolvam planejamento e raciocínio lógico.
Por isso meus jogos preferidos são os que envolvem gestão de recursos, dedução e os abstratos.
Eu amo os abstratos!
Adoro Hive, Abalone, Pueblo, Santorini!
Via de regras, jogos festivos tendem a não me agradar... ou quando eu gosto, acabo enjoando rapidamente, pois uma vez que eu entenda o mecanismo por trás Não tenho nada contra e até entendo quem se diverte com jogos assim, mas não me empolgo para jogar.
Fato é que essa história sua me lembrou que durante muito tempo fui viciado em Gamão, que é todo por muitos como um "jogo de sorte". Não é.
Há muita aleatoriedade presente no Gamão, mas o jogo é sobre gestão de risco e probabilidade, como apontaram os colegas anteriormente.
Eu costumava jogar com meu irmão e meu tio, esse sim um verdadeiro mestre do Gamão!
O engraçado é que eu ficava pensando em múltiplas possibilidades, diversas táticas, saídas e até no metajogo tentando desestabilizar meu tio! XD
E mesmo assim quase sempre ele vencia, mais ou menos 8 em 10 partidas resultaram em vitória dele
Isso me fez ficar pensando em algo que você comentou por alto. Mesmo que o jogo tenha muita aleatoriedade, o que importa é tomar a decisão correta na hora certa. Mesmo que você não saiba o que está fazendo, você pode intuitivamente ou mesmo sem querer tomar a decisão que, futuramente, irá se mostrar a correta.
É como aquela velha história do gato de Schrodinger, a próxima carta pode ser forte ou não, mas você só vai saber puxando. O momento da revelação é divertido. Fugaz, mas divertido.
Também há por trás disso tudo aquele desejo por controle do caos, o que por sí só é um grande desafio. Ou não. Se você encarar isso como algo que está ao seu alcance, vai se frustrar. Se apenas aceitar que certas coisas estão fora do seu controle, pode seguir o fluxo e aproveitar esses pequenos momentos de entusiasmo, euforia e decepção como uma parte menor dos momentos em boa companhia.
Sei lá, vejo seu dilema como uma pira bem existencial na real.
Também não sou fã de jogos festivos em geral. São raros os que me agradam.
Um amigo certeza vez me disse que "o importante é se divertir". E eu concordo totalmente com ele e esse é justamente o ponto: jogos assim não me divertem.
E realmente não é que a sorte/probabilidade deve ser abolida de qualquer jogo, mas jogos onde as decisões do jogador são mais impactantes do que um rolar de dados me atraem muito mais.
É impossível você jogar e ganhar em Brass se você achar que só a sorte vai te ajudar e fazer qualquer ação aleatória no sue turno. Já num jogo como Challengers isso é muito possível. Mas o que não vai faltar é gente que prefira um pelo outro pelas mesmas razões que para você seja um problema, para eles seja qualidade e vice e versa. 
Bom, só um adendo beeeeeem importante: você não jogou Challengers aleatoriamente. Você optou sempre pela carta com maior força base. Isso, por si só, já é uma estratégia. Uma estratégia boa, por sinal, que, a depender das suas compras entre rodadas, pode ser das mais fortes no jogo.
Challengers tem a magia de não premiar única e exclusivamente a consistência, apesar de dar boa vantagem pra isso, fazendo a final entre os dois melhores da primeira fase. Numa partida única, o underdog sempre tem chance. É a mesma magia dos esportes: numa final única, um time pior sempre pode vencer. Se A e B jogassem 10 partidas, A vencesse 9 e B vencesse 1, mas essa for a final, é o que importa.
A ideia de ser um jogo que se desenrola num mini torneio, achei bem interessante mesmo.
Mas para mim um jogo tem que ter algo que me faca ficar imerso nele. E o único momento que eu jogava o jogo era na escolha das cartas e ainda assim algo com muita sorte.
Vc compra X cartas de um deck podendo dar muligan, para depois escolher 2 cartas. O problema é que o deck era muito extenso d e cartas.
Depois disso a partida em si era só ir abrindo as cartas. Quase como se fosse uma disputa de quem tirava o maior numero numa rolagem de dados.
Talvez se o jogo vc comprasse 2 ou 3 cartas, e vc escolheria entre elas qual jogar oara derrotar a carta do oponente eu acharia ele mais interessante.
Depois mesmo com voce ganhando ainda tem a sorte de comprar um trofeu que de mais pontos.
Então são 3 camadas de sorte que implicam muito no seu desempenho, para apenas uma canada de decisão.
Repito que isso não é um problema direto, mas é um problema para mim e me deixou totalmente desconectado com o jogo.