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Em 1897, o New York Times cunhou o slogan "Todas as notícias são adequadas para impressão!". Em seu design para este jogo, Peter McPherson levou o slogan mais literalmente do que o pretendido porque em
Fit to Print, está correndo para dispor notícias, fotos e anúncios para criar uma página de jornal - então precisa fazer tudo caber, no estilo poliminó. E não se trata apenas de preencher o espaço à toa: a pontuação depende do conteúdo, ou melhor, dos requisitos de adjacência específicos de cada tipo de conteúdo; então, por exemplo, não pode ter duas fotografias se tocando ou dois artigos da mesma cor. Também precisa ter um equilíbrio entre notícias boas e ruins.
Nós nos referimos ao jogo como uma corrida, porque
Fit to Print é em tempo real. Você define um cronômetro de 3, 4 ou 5 minutos, dependendo de quão difícil ou estressante quer que o jogo seja, e nesse tempo primeiro tem uma disputa por conteúdo. Nesse sentido, o jogo lembra muito o
Galaxy Trucker (Second Edition): as peças de conteúdo estão todas espalhadas em uma pilha central virada para baixo e os jogadores as pegam e decidem se as adicionam ou não à sua mesa de notícias de papelão ou as devolvem à pilha viradas para cima. Enquanto isso, o cronômetro está correndo...
O jogo, no entanto, não é tanto sobre coleta, mas sobre layout, enquanto tenta encaixar os itens que coletou na página do seu jornal. Existem algumas regras para adjacência e é muito fácil esquecer uma ou mais delas sob a pressão do tempo, especialmente em uma primeira ou segunda partida. Se infringir uma regra, terá que virar o artigo ou a foto e isso lhe custará pontos quando for somar sua pontuação.
Cada partida é jogada em três rodadas, representando as edições de sexta, sábado e domingo do seu jornal, e o tamanho difere para cada edição do dia. Isso é significativo porque
Fit to Print é principalmente sobre consciência espacial, então precisa de alguma agilidade mental ao mudar para o jornal do dia seguinte. O jogo pode parecer caótico, especialmente no início, e pode ser frustrante quando descobre que não consegue fazer os itens se encaixarem como esperava, mas achamos mais satisfatório do que o Galaxy Trucker: quando termina com uma página de aparência razoável antes que o cronômetro acabe, então sente uma sensação presunçosa de realização.
Não ficamos particularmente encantados pelos animais antropomórficos, mas a arte de Ian O'Toole é atraente e de alta qualidade. Isso também é verdade para o pacote montado pela Flatout Games e AEG, com um jogo que inclui várias regras opcionais e variantes que devem fazer os jogadores voltarem para mais.
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Traduzido*** por
Marcelo GS
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