fabiomoon007::A escassez é uma das grandes características desse hobby já que a grande maioria dos jogos é vendida em edições contendo pouquíssimas unidades.

O cenário é pior ainda pois normalmente não há novas impressões quando determinado jogo acaba no mercado. Se acabar, possivelmente acabará para sempre.

O mercado desses produtos é livre. Empresas e pessoas físicas podem vender jogos novos e usados. 

Mas diante dessa enorme escassez, é ético comprar um jogo no lançamento apenas para revendê-lo mais caro quando ele estiver escasso?

Eu sei que isso não é ilegal, mas é ético?

Não diria nem que não é etico, diria que não é moral.
A ética tá mais ligada com o social do que com o individual. Nossa sociedade capitalista não reprova isso de forma nenhuma — muito pelo contrário, chama de investimento. O MatosCaio até mencionou os scalpers, que são uma galera que consegue viver só de comprar coisa quando tá desvalorizada ou em promoção pra revender depois.
Agora no campo da moral, que é mais individual, dá pra julgar sim. Eu pessoalmente acho bem reprovável. Torço muito o nariz pra vendedor que faz isso e, quando é loja, não compro mais lá e espalho a crítica.

1pipo_::

fabiomoon007::A escassez é uma das grandes características desse hobby já que a grande maioria dos jogos é vendida em edições contendo pouquíssimas unidades.

O cenário é pior ainda pois normalmente não há novas impressões quando determinado jogo acaba no mercado. Se acabar, possivelmente acabará para sempre.

O mercado desses produtos é livre. Empresas e pessoas físicas podem vender jogos novos e usados. 

Mas diante dessa enorme escassez, é ético comprar um jogo no lançamento apenas para revendê-lo mais caro quando ele estiver escasso?

Eu sei que isso não é ilegal, mas é ético?

Não diria nem que não é etico, diria que não é moral.
A ética tá mais ligada com o social do que com o individual. Nossa sociedade capitalista não reprova isso de forma nenhuma — muito pelo contrário, chama de investimento. O MatosCaio até mencionou os scalpers, que são uma galera que consegue viver só de comprar coisa quando tá desvalorizada ou em promoção pra revender depois.
Agora no campo da moral, que é mais individual, dá pra julgar sim. Eu pessoalmente acho bem reprovável. Torço muito o nariz pra vendedor que faz isso e, quando é loja, não compro mais lá e espalho a crítica.

Grato pela correção.
Vou atualizar a pergunta.

1pipo_O comentário sobre os scalpers (não conhecia o termo nem a prática) eu achei um pouco fora do raio da pergunta. A minha dúvida foi sobre o cara que, por exemplo, comprou o Heat apenas para ajudar a zerar o estoque das lojas gerando escassez e revendê-lo hoje por R$ 780, assim como um cambista num show da Taylor Swift.

fabiomoon007::

1pipo_:::

fabiomoon007:::A escassez é uma das grandes características desse hobby já que a grande maioria dos jogos é vendida em edições contendo pouquíssimas unidades.

O cenário é pior ainda pois normalmente não há novas impressões quando determinado jogo acaba no mercado. Se acabar, possivelmente acabará para sempre.

O mercado desses produtos é livre. Empresas e pessoas físicas podem vender jogos novos e usados. 

Mas diante dessa enorme escassez, é ético comprar um jogo no lançamento apenas para revendê-lo mais caro quando ele estiver escasso?

Eu sei que isso não é ilegal, mas é ético?

Não diria nem que não é etico, diria que não é moral.
A ética tá mais ligada com o social do que com o individual. Nossa sociedade capitalista não reprova isso de forma nenhuma — muito pelo contrário, chama de investimento. O MatosCaio até mencionou os scalpers, que são uma galera que consegue viver só de comprar coisa quando tá desvalorizada ou em promoção pra revender depois.
Agora no campo da moral, que é mais individual, dá pra julgar sim. Eu pessoalmente acho bem reprovável. Torço muito o nariz pra vendedor que faz isso e, quando é loja, não compro mais lá e espalho a crítica.

Grato pela correção.
Vou atualizar a pergunta.

1pipo_O comentário sobre os scalpers (não conhecia o termo nem a prática) eu achei um pouco fora do raio da pergunta. A minha dúvida foi sobre o cara que, por exemplo, comprou o Heat apenas para ajudar a zerar o estoque das lojas gerando escassez e revendê-lo hoje por R$ 780, assim como um cambista num show da Taylor Swift.

Sim sim, acho que é mais a título de ilustração. É que, pelo que eu entendi, o ato de fazer a compra nessa mentalidade é o que a galera chama de scalping. O scalper então pode não necessariamente ser um cara que vive disso, só alguém que faz muito. Acho que inclusive a tradução de cambista pro inglês é scalper mesmo.

Sim. 
Não faça isso.

Mas é assim que as coisas funcionam, geralmente se compra algo de uma matriz ou produtor em grande escala pelo desconto para revender mais caro.

Nos boards eu acho que não daria muito certo, pois muitos jogos que estouraram lá fora acabaram pegando poeira nas prateleiras aqui. Seria uma loteria.

Dito isso, já vendi bastante jogo assim, não no sentido de comprar ele já com a ideia de uma supervalorização, mas no sentido de perceber que tal jogo na minha coleção estava valendo uma grana. Pelo preço ''justo'' dele talvez nem venderia, mas com esse spike valeu a pena. 
 
Acredito que não tem nada de errado, pois é algo supérfluo. Diferente da época da pandemia por exemplo, a galera estava estocando mascara e álcool e vendendo a preços abusivos, era uma questão de saúde.

Não vejo nada de Imoral.

É basicamente jogar com a ansiedade do outro.
Como citado acima, um jogo não é um bem essencial, ninguém vai morrer se não jogar jogo A ou B.
Então, se fulano está morto de vontade de jogar tal jogo, e está disposto a pagar por isso (mesmo xingando muito no Twitter depois), é basicamente uma escolha dele comprar ou não.

Não só é ético, é desejável. João e Maria querem o jogo. João quer muito o jogo, está disposto a pagar caro para tê-lo. Maria se interessa também, mas vai ficar de boa se não conseguir comprá-lo. Se o jogo for lançado com um preço muito baixo, pessoas como Maria, que se interessam só um pouco no jogo, vão comprá-lo, podendo esgotar a tiragem antes que João, que queria muito o jogo, possa comprá-lo. É melhor então que pessoas que não tem a intenção de ficar com o jogo na coleção, mas enxergam o erro no preço escolhido pela editora, comprem para revender a quem realmente deseja ter o jogo na coleção. Em resumo, é um dilema entre quem deve ter acesso ao jogo, os que mais querem e estão dispostos a pagar, mas que se atrasaram para chegar na fila ou os que chegam primeiro na fila, mesmo que não queiram o jogo tanto assim.

Isso também acontece com card games (Pokémon TCG, Magic, etc), e com tudo que for colecionável. É um tipo de investimento de oferta e demanda. É triste saber que eu nunca vou tem uma Black Lótus, pois quem comprou na época pagou barato, e hoje essa carta vale milhares de dólares. Mas, infelizmente, é assim que funciona o mercado capitalista.

dharrebola::Não vejo nada de Imoral.

É basicamente jogar com a ansiedade do outro.
Como citado acima, um jogo não é um bem essencial, ninguém vai morrer se não jogar jogo A ou B.
Então, se fulano está morto de vontade de jogar tal jogo, e está disposto a pagar por isso (mesmo xingando muito no Twitter depois), é basicamente uma escolha dele comprar ou não.

Desconsidere o ato da compra. Considere apenas o ato da venda.
A moral só entra em jogo quando se trata de um bem essencial?

O ideal seria, antes de comprar um jogo, fazer uma lista de quem quer muito esse jogo, talvez até com um termo proibindo a revenda.
Só depois que essas pessoas comprassem para suas coleções, se sobrasse da tiragem, o restante que não quer tanto assim poderia comprar.... (Sarcasmo)