Post original: https://coopgestalt.com/2023/11/23/surprisingly-thematic-a-review-of-roll-for-great-old-ones-a-cooperative-roll-and-write-game/

Roll for Great Old Ones: A Roll & Write Game é um jogo cooperativo de rolar e escrever que chegou no Kickstarter em fevereiro de 2023 e recebi em 31 de outubro de 2023: me lembro da data, porque estava tentando fazer com que meus amigos jogassem no Halloween! (Acabamos jogando outra coisa).

Roll for Great Old Ones é um jogo cooperativo de rolar e escrever: se não conhece jogos de rolar e escrever, pense em Yahtzee! No Yahtzee, você joga dados (rola) e preenche uma folha com números (escreve). Vimos alguns exemplos recentes de jogos cooperativos de rolar e escrever: Find the Source e Escape: Roll & Write.

Abrindo a caixa



Este jogo tem uma caixa estranha: veja acima. É muito fina e longa, tem um tamanho meio estranho. 



Indiscutivelmente, não precisa ser muito grosso porque tudo o que contém são algumas folhas, dados, canetas e um livro de regras. E é isso! 



O jogo parece muito bom, se não se importar com a arte maluca e talvez desanimadora. 



Acho que a arte deve ser mesmo um pouco maluca e desequilibrada porque os jogos do tipo Cthullu normalmente têm aspectos insanos/enlouquecidos. Então acho que funciona. Mas a arte é estranha.

Livro de regras

O livro de regras é bom ou muito bom. Começa com uma boa descrição do que é o jogo, mas não há detalhamento de componentes. Para ser justo, não precisa detalhar os componentes, pois há poucos. A página de preparação funciona muito bem.



O livro faz um ótimo trabalho ao mostrar exemplos enquanto explica cada seção, e tem cortes da seção apropriada do tabuleiro: isso foi muito útil para aprofundar nosso entendimento.

Não gostei da fonte: não é visualmente atraente. Também há muitos espaços em branco por todo o livro, o que me faz pensar que a fonte poderia ser significativamente maior. Mas a fonte e o seu tamanho são críticas muito específicas que a maioria das pessoas pode nem perceber: isso me incomodou.



Diria que este livro de regras ensina o jogo decentemente: tive dúvidas enquanto jogava e geralmente consegui encontrar elaborações/esclarecimentos para as regras. Dito isto, acho que este jogo realmente precisa de um índice: há muitos conceitos aqui para um simples rolar e escrever, e acho que um índice teria ajudado muito.

Dei ao jogo pontos por ter uma contracapa muito útil (resumos de símbolos): referi-me a eles um bom número de vezes quando joguei. 



O livro de regras tira B no Teste da Cadeira: cabe bem em uma cadeira ao lado da mesa, mas sobra um pouco. A fonte também é muito pequena para ser vista facilmente na cadeira.

Um formato um pouco menor, uma fonte maior e melhor com um índice, poderiam facilmente transformar isso em um livro de regras muito bom ou excelente. O livro de regras, como está, é bom: ensina o jogo de maneira decente.

Jogabilidade



Cada jogador assume um dos quatro personagens durante a partida: cada personagem possui uma folha laminada específica com um poder especial! Por exemplo, Sally Jones (veja acima) tem uma habilidade especial onde pode gastar uma saúde para uma nova rolagem gratuita.



Depois de escolher um personagem, escolhe um dos quatro cenários que aparecem no jogo. Os cenários são documentados em dois locais: um livro de regras para cada cenário… e uma folha específica para esse cenário (Existem 2 cartas de cenário frente e verso, ou seja, 4 cenários no total).



Depois de entrar no jogo, o arco principal é bem simples: jogue alguns dados (1 dado de má notícia: o d12) e alguns d6 (um a mais que o número de jogadores). Cada jogador escolherá um d6. Com esse dado, ativará “alguma coisa” em sua ficha!



Uma regra fácil de esquecer é que pode usar o valor do dado DUAS VEZES, então coloque uma nota embaixo do dado!



A parte inferior da sua planilha mostra 6 ações principais que pode ativar com o seu valor (se for ímpar, par, ascendente, descendente, igual, diferente, etc.). Preenche pequenos quadrados na parte inferior! Esses quadrados terão efeitos em cascata conforme os preenche: alguns permitindo que preencha a trilha de experiência, alguns permitindo que mais números sejam preenchidos, outros permitindo outras ações! Há todo tipo de coisas que pode fazer se preencher caixas suficientes: curar a sanidade, curar a fraqueza, matar alguns cultistas, ativar uma ação especial, mas o mais importante: descobrir pistas!



Para vencer, cada personagem deve encontrar pistas suficientes para preencher seu próprio DARK SEAL! Veja acima como Sally Jones consegue encontrar o Dark Seal e vencer o jogo!



Outra grande coisa que este jogo tem são os relançamentos institucionais! Pode rolar novamente praticamente qualquer dado do jogo... com um custo. A seção de rolar novamente do seu tabuleiro tem vários espaços: todos são “gratuitos”, mas os outros têm um custo: convocar mais cultistas, perder saúde, perder sanidade, ganhar uma fraqueza e algumas outras coisas! Assim, sempre pode rolar novamente quantas vezes quiser, mas pagará um custo por isso. É muito legal que possa fazer uma tonelada de rolagens se isso significar a diferença entre ganhar e perder! Só custará caro… (risada maligna)…. mas pelo menos pode fazer essa escolha!



Como perder? Se todos os jogadores chegarem a zero de saúde (apenas um jogador precisa sobreviver para vencer), ou se o ritual do cultista terminar (veja a trilha do ritual na parte inferior do tabuleiro), ou de algumas outras maneiras. Os jogadores só vencem se conseguirem encontrar seu DARK SEAL e sobreviver até o final do turno!

Jogo Solo



Existe um modo solo viável! É fácil: o jogador solo apenas assume o controle de um personagem e joga normalmente. A maior parte do dimensionamento do número de jogadores do jogo tem a ver com “quão rápido” o Ritual do Cultista evolui. Para um jogo solo, o Ritual do Cultista não é concluído tão rapidamente. Por exemplo, no início do cenário 1, o Ritual deve completar apenas uma etapa para 1 jogador (2 etapas para 2 jogadores, 3 etapas para 3 jogadores, etc.). Existem alguns outros lugares no jogo que indicam o número de jogadores, mas geralmente são informados de forma clara.



Foi muito importante jogar esse jogo sozinho antes de ensiná-lo aos meus amigos! Para um jogo de rolar e escrever, há um número surpreendente de regras! Joguei vários jogos solo e ainda sinto falta de uma regra aqui e ali.



A ficha de Cenário faz um bom trabalho ao ter as regras impressas, mas depois de várias jogadas, percebi que ainda precisava procurar as regras no livro específico do Cenário. Há muita coisa para anotar na planilha do monstro, mesmo com as fontes minúsculas que ela usa!



Demorou um pouco para ler todas as regras e ter uma noção do jogo. Mas, assim que entrei no fluxo, o jogo avançou bem rápido! Jogue alguns dados, escolha alguns, dê alguns para o monstro, atribua seus dados, marque as coisas, manuseie o monstro e repita! O jogo avançou muito bem assim que entendi.



Consegui vencer a primeira partida com a Sra. Jones, mas acho que trapaceei! Como disse, existem muitas regras. Deve jogar sozinho algumas vezes para ter uma noção do jogo antes de começar a ensinar seus amigos!



Parecia que o jogo solo ocupava mais espaço do que deveria: tive que colocar o livro de regras na cadeira ao meu lado, o livro de cenários na mesa e depois parte de uma mesa para o jogo e a ficha de monstro! Uau! Ocupa mais espaço do que esperava! 

Depois de tudo dito e feito, gostei do jogo solo. Não foi ótimo, mas me diverti.

Jogo Cooperativo

O jogo cooperativo funcionou bem. Cada jogador pega um personagem e assume o papel! Nesse caso, Sara teve que interpretar Mandy Belle por causa do cabelo ruivo!



Mais alguns dados são lançados para criar o conjunto no jogo cooperativo: cada jogador precisa obter um dado (um d6), e o monstro ainda recebe um d12 e um d6. Então, parte da cooperação no início da rodada é descobrir qual jogador deve receber quais dados! “Preciso de um evento para completar a pista! “Ok, vou pegar 1!" Mas, igualmente importante, temos que trabalhar juntos para garantir que o monstro receba um dado ruim com as sobras! Gosto muito deste sistema, onde escolhemos não só o que ganhamos, mas também o que o monstro ganha! Posso escolher o 6 neste turno para que o monstro não possa convocar uma tonelada de cultistas! (O d6 para o monstro é o “poder” da ação, então 6 geralmente é muito bom do ponto de vista do monstro).

Existem também mecanismos no jogo onde sua ação pode ajudar um companheiro! Uma das ações do seu tabuleiro é curar um companheiro! Isso foi muito importante em um jogo, pois Teresa me curou para que não morresse!! Se um personagem morrer, todos os outros continuam, mas o ritual ainda avança como se todos ainda estivessem jogando! Então, é melhor não morrer.



Portanto, existem alguns mecanismos de cooperação, mas não muitos. Geralmente, cada jogador faz o melhor que pode em sua ficha e, de vez em quando, especialmente no final do jogo, os jogadores podem pedir ajuda! Existem mecanismos suficientes (curar, ressuscitar, dar uma pista a um companheiro) para fazer com que pareça um jogo cooperativo e não apenas multiplayer solo, especialmente no final do jogo.

Acho que este jogo é melhor como jogo cooperativo do que como jogo solo: há cooperação suficiente para que goste de jogar enquanto estou com meus amigos. Ainda posso fazer minhas próprias escolhas em meu próprio tabuleiro, mas colaboro com meus amigos no início e ocasionalmente peço ajuda!

Para ser claro, é muito, muito difícil ter um jogador Alpha neste jogo: todos estão muito focados em seu próprio tabuleiro! Talvez este seja o argumento mais forte de que este é um bom jogo cooperativo!

O que eu gostei

Por ser um rolar e escrever, é surpreendentemente temático! A arte estranha do jogo e as referências a cultistas e convocações evocaram mais temas do que esperava! Os dados eram até assustadores / dados de Cthullu. Houve até uma sensação de pavor conforme o fim do jogo se aproximava, já que o Ritual do Cultista poderia ter sucesso!

Gostei do fato de as regras estarem “principalmente” nas fichas de jogador e monstro, exigindo apenas algumas pesquisas durante a partida.



Embora existam muitas regras, consegui ensinar rapidamente aos meus amigos! (Você precisa aprender o jogo sozinho primeiro). Então, a partida fluiu bem, sem muitas perguntas ou pesquisas de regras.

Gostei que o jogo foi bem rápido. Meus jogos solo foram rápidos (40 minutos?) E nossos jogos cooperativos duraram cerca de 80 minutos. A caixa diz 60-90 minutos, gostei, pois é muito precisa!

Gostei que todos se sentissem engajados: cada um tinha seu tabuleiro para poder tomar suas próprias decisões! Mas ainda houve cooperação suficiente (escolher dados, usar ações para ajudar, etc.) para manter a discussão fluindo!

Também gosto que existam vários cenários diferentes o suficiente para manter o jogo interessante.

Quero ser claro: estou muito feliz que as cartas deste jogo sejam laminadas! Elas funcionam muito bem quando tocamos! As cartas laminadas também facilitam a limpeza e a reprodução de outra partida!

O que eu não gostei



O jogo pode ter regras demais. Sinto que toda vez que joguei perdi uma regra em algum lugar! "Nós ganhamos! Ah, mas colocamos um asterisco ao lado dessa vitória, esquecemos a regra do Mago!” Não tenho certeza do que fazer a respeito: como mencionei, seria bom se tudo pudesse ser anotado nas folhas, mas acho que o jogo simplesmente ficou sem espaço. Talvez fichas maiores? Cartas com regras em vez de um livro de regras completo? (Posso imaginar uma carta com as regras de Invocação do Mago: assim ela pode ficar ao lado do tabuleiro e todos podem vê-la/pegá-la quando for relevante?)



As canetas de quadro branco fubcionaram bem (prefiro pontas mais finas, mas funcionaram bem), já as borrachas na ponta são meio ruins. Acabamos usando lenços de papel para limpar as fichas.

A arte pode causar divisão. Meus amigos adoraram (e acharam temático), ainda não adoro, mas combina com o jogo.

Também pensei que o livro de regras poderia precisar de alguns enfeites (fonte melhor, fonte maior, menos espaço em branco, um índice), mas já abordamos isso.

Conclusão

Roll for Great Old Ones me surpreendeu! Foi mais temático do que suspeitava para um jogo de rolar e escrever, e foi divertido! O único problema real do jogo é que existem muitas regras: você absolutamente deseja aprender este jogo sozinho antes de jogá-lo cooperativamente. Acho que nossos jogos cooperativos foram muito melhores porque eu já havia jogado solo e, assim, consegui colocar o grupo no jogo rapidamente!



O jogo solo é muito bom. É rápido e fácil de preparar e flui rapidamente assim que entende as regras. Me diverti muito e provavelmente jogarei sozinho novamente. O jogo solo é provavelmente 7,0/10.

O jogo cooperativo foi um pouco melhor que o jogo solo: todos estão envolvidos em seu próprio tabuleiro, mas ainda há cooperação suficiente para manter a discussão fluindo! Dou ao jogo cooperativo uma nota 7,5/10.

A melhor parte deste rolar e escrever cooperativo é que existem dois métodos fortes de mitigação para controlar os dados: quais dados você seleciona e quando os rola novamente! 


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Por Richard Saunders (saunders)

Traduzido*** por Marcelo GS
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