Achei o titulo fraco, Como isso impacta a voce mesmo? titulo nao condiz com a argumentação do texto e nao faz sentido.
 "- 3 jogos por 10 reais" olha se alguem ja comprou um p pq nao tinha grana. pode ser o caso de quem compre um a 20 ou 30 reais.

Eberhardt::Achei o titulo fraco, Como isso impacta a voce mesmo? titulo nao condiz com a argumentação do texto e nao faz sentido.
 "- 3 jogos por 10 reais" olha se alguem ja comprou um ps 2 pq nao tinha grana. pode ser o caso de quem compre um a 20 ou 30 reais.

Fala Eberhardt, bão?
Primeiramente, obrigado pelo feedback. Tomei o cuidado de girar o conteúdo do texto entre "pirataria" e "impacto", tentando ao máximo ser neutro entre pontos positivos e negativos com argumentos que aconteceram e estão acontecendo nesse momento, sem deixar de mostrar o aspecto ruim que isso traz nos boardgames no final.
Você chegou na última parte "OK, e como a pirataria me afeta?" e ainda assim achou que o título não tem a ver? Nem com uma imagem metafórica de um Scout "original" sendo vendido aqui na Ludo? Tá tudo certo, foi meu primeiro texto aqui na Ludo e cometi uns enganos, na formatação por exemplo, e numa próxima pretendo melhorar.

Então meu amigo w_walker , talvez o problema não seja com vc nem com o seu texto. Pode ser comigo, ou com minha interpretação ou falta dela. Não entendi o que quis disser com esse título. Ele não fez sentido para mim. Entendi agora sua intenção de tentar ser neutro. Bacana da sua parte. Agora o título ainda não faz sentido para mim. Li seu texto na íntegra. No geral dou os parabéns pela iniciativa de publicar seu texto e falar sobre um assunto relevante no nosso meio. 

Boa resenha!!!

Em minha defesa eu comprei Five Tribes da china e não me arrependo, pelos seguintes motivos:

- O jogo está out-Print a anos;
- O mercado de jogos usados no Brasil é especulativo, principalmente quando é um jogo Out-Print
- No caso de jogos que por algum motivo está irregular, seja por danos na caixa, falta de peças ou importado da china, pra rodar a coleção eu prefiro doar do que vender. Geralmente eu doo pra pessoas fora do Hobby.

Já o Marvel United, eu tenho o jogo padrão que saiu pela Galápagos, mas as expansões que só foram lançados no Kickstarted eu tive que Printar. Por exemplo, Sexteto Sinistro imprimir as cartas e os bonecos substituir por bonecos de Lego.

Eu sou contra a PIRATARIA, mas tenho alguns jogos HM.

Jogos que não encontro mais, ou jogos extremamente caros.

Mas, sempre prefiro os originais.

HerbertCGA::Boa resenha!!!

Em minha defesa eu comprei Five Tribes da china e não me arrependo, pelos seguintes motivos:

- O jogo está out-Print a anos;
- O mercado de jogos usados no Brasil é especulativo, principalmente quando é um jogo Out-Print
- No caso de jogos que por algum motivo está irregular, seja por danos na caixa, falta de peças ou importado da china, pra rodar a coleção eu prefiro doar do que vender. Geralmente eu doo pra pessoas fora do Hobby.

Já o Marvel United, eu tenho o jogo padrão que saiu pela Galápagos, mas as expansões que só foram lançados no Kickstarted eu tive que Printar. Por exemplo, Sexteto Sinistro imprimir as cartas e os bonecos substituir por bonecos de Lego.

Não se preocupa não Hebert, tenho certeza que a Galápagos não vai fechar por causa do seu Five Tribes. Muito menos a CMON por você ter feito um PnP do conteúdo exclusivo de KS. A sua loja local não vai falir pq você comprou em um outro lugar um jogo que eles nem tem pra vender.

Eu acho que o ponto do texto não é atacar quem compra esses jogos. É na verdade alertar sobre a possibilidade desses jogos serem passados pra frente sem transparência. Sem o consumidor ser alertado da procedência. 

Mas de maneira geral, mesmo com os preços absurdos, a galera do hobby geralmente tem poder aquisitivo um pouco melhor e sempre vai preferir pagar mais caro pra ter o jogo com "pedigree". Porque mesmo um jogo de 600 que vende nesses portais Shaolin por 300 continua sendo bastante inacessível para a esmagadora maioria dos brasileiros. É muito diferente dos jogos "3 por 10" do PS2. 

Na minha opinião, a pirataria se dá ao simples fato do efeito imposto brasil e poder de compra... somos um pais de terceiro mundo e todo os govermos gostam cada vez mais de nos pressionar... do que seria a golden era de play 1 2 e nitendo, se não fosse a pirataria, impossível comprar com o preço cheio de um jogo original, isto ocorre ainda hoje, com os bgs, onde a conta que se faz para calcular o preço que um jogo vai vir para o BR é multiplicar o valor dele 10x 12x. 

Com relação a piratear ou não, eu julgo que o autor deve ganhar pelo seu trabalho sempre, porém se exista nosso amigo estado estragando sempre nosso poder de compra e tributando cada vez mais (92% atualmente), sou do time que dado o seguinte contexto, se a editora/autor n fizer estes esforços para colocarem jogos mais acessíveis, a única maneira e com razão é a paralela =) eu por exemplo, comecei no hobby com um dixit china, e hoje, tenho condições, de comprar e ter uma coleção significativa...

a democratização de recursos intelectuais independente da forma, é sempre a solução para um pais/povo promissor, se o estado n ajuda temos que dar nosso jeito;


Outro ponto, o problema n é versões pirata chinesas de produtos, e sim a disparidade de valor e a discrepancia do poder de compra da nossa moeda/país em relação a outras, que faz criar este mercado de pirataria, se n houvesse esta diferença, os preços seriam similares, tirando somente o royalty dos autores/publishers e com certeza, tem uma margem aquém do aceitável para o mercado BR e sendo os preços similares, porque escolher um pirata ao invés de um original?

Edit1: sou totalmente contra a venda e comercialização de itens piratas sem a devida discriminação que seja pirata... sou contra SCCAMERS!!! 

Cara parabéns pelo excelente texto! Adoro ver discussoes que agregam, principalmente quando são bem escritas e cheias de exemplos assim haha

Porém, vou humildemente discordar de vários colegas do hobby e defender minha opinião pessoal que esse movimento de pirataria nos jogos tende mais a agregar ao hobby do que prejudicá-lo, independente da forma que é feito.

Estamos hoje em um cenário de um mercado totalmente injusto, predatório e mal precificado.

Olhando do lado das fabricantes, temos empresas cada vez mais descompromissadas com os jogos, entregando erros de tradução, ausência de componentes, atrasos injustificáveis, amadorismo em processos, jogos recém-lançados mofados, financiamentos coletivos única e exclusivamente para mitigar riscos e receber dinheiro antecipado, jogos que não condizem com seu preço, jogos que vem custando 1 salario mínimo, jogos rasos com componentes premium para serem vendidos a 3x o preço que deveriam custar, e por aí vai. E provavelmente é uma situação muito cômoda para eles, uma vez que não existe alternativa legal para o consumidor e os jogos são licenciados com somente uma empresa por vez, eo consumidor que quer um determinado jogo fica refém de pagar caro no Brasil ou pagar caro no importado. A pirataria é um dos movimentos externos que são necessários para mexer esse mercado.

E olhando do lado do mercado paralelo, cada vez mais board games são tatados como especulação e lucro. Jogos usados sendo vendidos mais caros que os novos, leilões com preços muito acima de mercado, pessoas triplicando ou quadruplicando os preços no dia que acaba nas lojas e jogos já sendo precificados no paralelo considerando que vão acabar em um período breve de tempo.

Diante disso, faço uma pergunta sincera: Esse mercado tem que ser defendido? Para mim, o conceito dos board games envolvem socializar e colocar pessoas próximas de outras, e temos um hobby que vai em direção totalmente contrária e restringe cada vez mais o acesso das pessoas aos jogos. Jogo de tabuleiro deixou de ser uma ferramenta de entretenimento e passou a ser um colecionável que traz status. Vou dar meu relato pessoal: apresentei os board games para pelo menos uma centena de pessoas, pelo menos 95% amou a experiência de reunir e jogar (E muitos ainda fazem isso na minha casa), mas consigo contar em uma mão a quantidade de pessoas que viu sentido em fazer parte disso depois de ver um preço de um jogo de tabuleiro moderno (Como voce explica para um consumidor médio que um baralho COPAG de 54 cartas e uma durabilidade quase infinita custar 10,90 e um jogo como TACO GATO CABRA de papelão com menos cartas custar 69,90?). E muitas vezes, pro consumidor médio, não importa se tem minis ou não, se o tabuleiro é double layer ou não, as pessoas só querem JOGAR. E o mercado vai mais uma vez na direção contrária, e tenta tornar o produto mais PREMIUM do que nunca para cobrar mais do publico que já paga, e assim restringindo novas pessoas. É um ciclo vicioso cujo a resposta é lucrar, seja você empresa ou pessoa física vendendo seus jogos.

O desenvolvimento de boardgames não utiliza tecnologia de ponta, tem um custo de material mínimo, pode ser facilmente copiado, e claramente possui um diferencial minimo para os contrafeitos. Nesse cenário, qual a justificativa para que as empresas continuem tendo processos tão ruins e cobrando preços tão altos? Vejo a pirataria como uma forma de pressionar uma mudança significativa no mercado, que passe a fazer sentido para todas as partes. Comprei recentemente 4 jogos no aliexpress, e para a maioria deles não vi diferença prática de qualidade para meus jogos mais caros, com a diferença que eles estavam com um preço MUITO abaixo. Algum colega acima citou que no dia que as gráficas descobrirem o preço que os jogos são vendidos vão querem imprimir também, e é exatamente isso que a China está fazendo. Assim como o diretor da PirateSoftware disse, a pirataria é uma resposta meralmente comercial. A partir do momento que o consumidor não ve sentido em piratear (Principalmente pelo custo), ele não faz isso. E acho que isso só é alcançavel com esse tipo de pressão. Qual o sentido de imprimir 2kg de papelão e cobrar o mesmo preço de 1 tonelada de minério de ferro??

E quando voce pega o case de outros colecionáveis como Funko Pop ou Lego por exemplo, acho que são cases legais de ver como a pirataria ajudou a impulsionar: Essas duas empresas estão em uma alta pública mesmo com o acesso cada vez mais global das versões piratas. Porque? Porque pra quem quer um COLECIONÁVEL, o contrafeito não substitui. E pro consumidor que só quer um OBJETO o pirata é o único que tem o valor compatível com o que ele está disposto a gastar. Em muitos casos, o contrafeito não rouba o mercado original, ele simplesmente gera a entrada de novas pessoas que jamais pagariam um preço exorbitante cobrado pelo original, pelo menos até ver sentido em ter o original. E nos dois casos, trazem visibilidade para a marca, que começa a vender mais e licenciar mais produtos que atraem mais consumidores diferentes que se tornarão os colecionadores. Novamente, um fator intangível que gera um ciclo positivo para o mercado, que gera acesso e demanda para as marcas.

Espero não ter infringido nenhuma regra do forum com isso, mas estou fazendo um desabafo sincero como pessoa que 1) Sonha em ver board games popularizados tal como videogames 2) Sonha em chegar na casa da avó em outra cidade e essa pessoa ter um board game para jogarmos 3) Nunca viu um cenário onde de fato a pirataria prejudicou o consumidor.

Comecei nos boards em 2014 fazendo cópias PNP de jogos que alguns conhecidos tinham (No xerox mesmo fiz pelo menos 10 kkkkk). De lá pra cá, o que mudou foi minha condição financeira, mas meu gosto pelos jogos não (O que me fez investir na coleção que tenho hoje, e espero ter cada vez mais), e como consumidor defenderei o acesso de todos que queiram ter uma experiência divertida e colaborativa independente do mercado que está por tras disso (:

IMPORTANTE: E mais do que nunca, concordo que o consumidor tem que estar cada vez mais alerta sobre os contrafeitos no mercado. Transparência é importante para todas as partes sempre!!

NÃO É PERMITIDA A VENDA DE PRODUTOS PIRATAS, SEJA DISCRIMINANDO OU NÃO. O COMÉRCIO DE PRODUTOS PIRATAS É CRIME.
https://ludopedia.com.br/topico/41999/pirataria-e-crime

Os perfis que estiverem incentivando a compra de produto pirata ou concordando com a venda de produto pirata reconhecendo que é pirata serão sancionados.

Eu entendo que chamar pnp de pirataria é um equívoco.

Pirataria é o uso sem autorização de marca registrada. Esse uso tem que ser comercial, ou seja, na prática é uma pessoa vender no mercado um produto com a marca Monopoly sem a autorização da Hasbro.

Quem faz um pnp pra si próprio não está praticando nenhum ato de comércio. Então já começamos a sair do campo gravitacional da pirataria.

Além disso, aqui no Brasil a maioria esmagadora das editoras não registra os títulos dos jogos como marcas. Apenas a Galápagos faz isso com pouquíssimos títulos.

Então se não há marca registrada, como falar em pirataria?

Alguém que faz uma receita de Danete que aprendeu no youtube está promovendo a pirataria contra a Danone? Alguém que aprende a tocar smells like teen spirit e toca num bar está pirateando o Nirvana?

Por fim, eu vejo declarações de incômodo com o pnp apenas por parte dos próprios hobbistas. As editoras mesmo nem se manifestam publicamente sobre o assunto.

Do outro lado temos o celebradíssimo Tabletop Simulator que é tão ou mais pirata que as lojinhas da shopee.