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O prazer do Jogo

  • avatar
    Linauro21/03/24 10:25
    avatar
    Linauro
    21/03/24 10:25
    346 mensagens MD

    O prazer do Jogo



    Por: Ian Carvalho (@_carvalhoian), designer de jogos.


    Aprecio muito o trabalho de crítica e discussão em teoria da arte. Lembro-me de um livro do professor Ismail Xavier, sobre a situação-cinema, quando ele discorre sobre a experiência cinematográfica do espectador. Decidi fazer um paralelo, um comparativo, pensando na experiência do jogo de mesa, me valendo das palavras do Ismail.

    Quando a pessoa comum, sobretudo nós trabalhadores, consegue tempo para dedicar à experiência do jogo de mesa, opera-se em sua consciência uma mudança psicológica crucial. Do ponto de vista subjetivo, em muitos casos, ela senta à mesa em busca de distração e entretenimento, para escapar à aspereza e esgotamento do “mundo real” por um bom par de horas. Para este recorte de jogadores, pouco importam os outros jogadores à mesa, o conforto das cadeiras, o tipo de iluminação, como outras condições técnicas, e às vezes até o jogo não importa tanto assim. O importante é aproveitar aquelas duas horinhas livres, seja lá com quem puder jogar naquele momento e poder escapar das injunções do nosso mundo opressivo. Isso acontece comigo muitas vezes.

    No entanto, a par das muitas motivações subjetivas, entram em jogo certos fatores objetivos - a mudança psicológica da consciência que acompanha automaticamente o simples ato de sentar à mesa para jogar. Para mim, esse cenário “precário” está longe de ser o ideal. Sempre que possível irei procurar, então, o cenário perfeito que me dê o maior prazer à mesa. O que frequentemente não consigo alcançar.

    Um dos principais aspectos que eu persigo neste ato “corriqueiro” de jogar debruçado sobre uma mesa de madeira, é o isolamento mais completo possível do mundo exterior e de suas fontes de perturbação visual e auditiva. A jogatina ideal seria aquela onde não houvesse distrações externas. A eliminação de todo e qualquer distúrbio visual e auditivo não relacionado com o jogo. Assim como um filme justifica-se pelo fato de que apenas na completa escuridão, sem distratores, podem-se obter os melhores resultados na exibição do filme. A perfeita fruição do ato de jogar um jogo de mesa é prejudicada por distúrbios visuais ou auditivos muito importantes, que faz o foco do jogador se dividir com frequência, contra sua vontade. Quando estou a ponto de suscitar uma experiência especial mediante a exclusão da realidade trivial da vida corrente, e aí preciso lidar com batidas de porta, gente entrando e saindo, pausas para comer, jogadores atendendo ao telefone, mudanças de mesa etc. me sinto como atirado de volta ao mundo exterior, incompatível com a realidade psicológica da minha experiência de jogo (principalmente os mais imersivos). Daí a inevitável conclusão de que a fuga voluntária da realidade cotidiana é uma característica essencial da experiência de jogo para mim.

    Por que prefiro esta espécie de confinamento? Pelo efeito psicológico da alteração da sensação de espaço e do tempo. Sabe-se que quando nós estamos focados em um determinado objeto por muito tempo, perdemos a noção do tempo e, não raro, até do espaço onde estamos (como acontece mais facilmente com os jogadores de videogames). Acredito que na mesa este efeito dá à imaginação maior liberdade de interpretar os tabuleiros, cartas e componentes que nos cerca. Quanto maior a capacidade do nosso olho distinguir com clareza a forma real das nossas cartas, dos nossos tokens etc. maior o papel desempenhado pela imaginação, que faz um registro de nível elevado de subjetividade do que ainda resta de realidade visível. Por isso a importância grande de poder jogar com calma e com atenção, para podermos apreciar e contemplar os movimentos e as imagens (sobretudo). Mais sobre isso à frente, no item “A experiência leve”.

    O jogo na mesa vem se encontrar com a expectativa exaltada, servindo de alívio para o jogador, que adentra uma realidade diferente. Surge o prazer. Ocorrem aí fenômenos significativos: A imaginação que foi estimulada “apossa-se” do jogo, que vai assentando com sua narrativa (que desejo muito ser envolvente) ações de realidades fantasiosas. Daí a sensação modificada de tempo gera um desejo de ações intensas do jogo, que permitem realidades virtuais a serem vividas. Salvo exceções, é intolerável, ou até mesmo insuportável, viver no jogo uma estória cuja ação segue o ritmo normal dos acontecimentos na vida real cotidiana. Não queremos jogar narrativas onde somos adultos sérios que levamos filhos na escola, compramos pão e assinamos cheques. Isto não me satisfaz enquanto jogador. Subjetivamente, eu desejo uma narrativa mais fantasiosa ou emocionante, que de algum modo eleve meus níveis de adrenalina. Insatisfeito esse meu desejo psicologicamente motivado, a sensação de tédio, até então adormecida, será inevitavelmente desperta. Em outras palavras, o jogo em questão será vivido como tedioso. A propósito, é importante assinalar que a impressão de "chato" decorre, muitas vezes não do jogo propriamente dito, mas do estado de consciência do jogador. Por isso acho tão importante a preparação da experiência, o engajamento coletivo e a contemplação.

    Importante também é mencionar a aterradora falta de imaginação do ser humano moderno: o cinema, a literatura, os quadrinhos, o teatro, são muitas vezes impotentes para suprir esta falta de imaginação, sintoma essencial do sapiens contemporâneo. O jogo de mesa tenta se colocar na posição de uma realidade irreal ou um caminho para o entretenimento e a distração. Mas acredito que a experiência coletiva do jogo, sobretudo os roleplayings, canaliza a imaginação, dando-lhe ainda o alimento de que tanto necessita.

    Lembro-me de quando joguei pela primeira vez El Grande. O meu estado mental ao sair da experiência se manteve alterado por algum tempo, o que foi facilmente percebido pelos adversários que me acompanharam. Por motivos, talvez inconscientes, eu me identifiquei com determinadas mecânicas, ideias ou situações proporcionadas pelo jogo. A minha surpresa e excitação foram tão grandes que essa disposição mental permaneceu por um bom tempo, até que a experiência do jogo retrocedesse perante as solicitações da realidade cotidiana, acabando por dissipar-se.

    Além desta custódia fraterna, também acredito que ambientações como trilha sonora de fundo, cadeiras mais confortáveis, mesas amplas etc. contribuem muito para o prazer da experiência, para a captura para dentro da diegese do jogo. Para mim e tantas outras pessoas não é tão fácil e barato conseguir este cenário com frequência, além de nem sempre ser possível diante de outras possibilidades como os jogos nos encontros públicos, nas convenções, na luderia etc.


    A experiência leve


    A calma, a atenção e o foco são importantes demais para aproveitar melhor a experiência. Podemos gerar esse tipo de energia positiva quando colocamos nossa mente em um estado de contemplação e entramos em contato com o que está acontecendo no momento presente diante do tabuleiro, com calma. Assim tornamo-nos conscientes do tipo que cartas seguramos, se apropriando da característica de cada um, contemplando a arte do tabuleiro, prestamos atenção na nossa alegria e nos imergimos totalmente presentes para a experiência. Essa energia nos ajuda a tocar a experiência de maneira mais leve e prazerosa. Assim como também a fala gentil, a generosidade com os jogadores, a hospitalidade, a empatia etc.

    Esse tipo de energia não mobilizamos arduamente. É muito agradável e relaxante, e não precisamos de esforço ou preparação para fazê-lo. É uma arte encontrar maneiras agradáveis de se comunicar, de ameaçar o seu adversário, de comemorar a vitória antes do tempo. É uma virtude, a comunicabilidade afável mesmo na competição, mesmo dentro da euforia de um jogo que reclama mais exultação.


    A função terapêutica


    Um dos elementos essenciais da experiência do jogo de mesa é o que podemos chamar de sua função psicoterapêutica. Todos os dias milhares de pessoas sentam à mesa com pessoas queridas, apertando os laços de amizade, gargalhando junto, se emocionando ou tornando suportável um dia péssimo. O jogo de mesa oferece compensação para muitas vidas que perderam grande parte de seu brilho. Conheço pessoas, muitas trabalhadoras, outros com doenças lamentáveis, outras tantas depressivas  que conseguem ter alegria no jogo de tabuleiro. Trata-se de uma necessidade moderna a de se divertir em conjunto de modo inteligente, respeitoso e instigante, para além de sobreviver neste mundo desafiador, hostil, incompleto, inseguro, invariavelmente perigoso. Os jogos analógicos nos fazem ficar contentes, bem-dispostos, alvoroçados, desapontados, frustrados, enganados, mas sempre satisfeitos. Muitos ainda nos ensinam muitas outras coisas, conhecimentos que talvez nunca teríamos a chance de obter, e talvez até nos incitam à reflexão e nos livra das preocupações. Alivia um pouco o fardo da vida cotidiana e serve de alimento à nossa imaginação empobrecida. É um amplo reservatório contra o tédio e uma rede encantadora de amizade. A cada semana tento buscar meu isolamento com meus amigos e amigas, assistir ao colorido filme de sorte, destreza, inteligência e amizade que se projeta na minha tela de madeira e pano. Depois, transitoriamente mudados, nós saímos à luz do dia ou para a noite; cada qual agora com sua própria emoção albergada no peito.

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    Comentários:

  • Swrain
    217 mensagens MD
    avatar
    Swrain22/03/24 09:13
    Swrain » 22/03/24 09:13

    Bacana as reflexões que o seu texto faz surgir.

    Como estou em vários grupos de zap que tratam de BGs e frequento tb grupos do Face com o mesmo tema, sempre vejo pessoas marcando de jogar em determinada luderia ou procurando grupos para poder jogar, e nunca me identifiquei com isso.

    Uns tempos atrás parei para pensar no assunto e percebi que apesar de adorar jogar (inclusive outras coisas que não BGs), em se tratando de tabuleiros o que eu procuro é mais estar com os amigos do que jogar propriamente dito. Por isso só me interesso em jogar com o meu grupo, que só tem amigos íntimos ou familiares (e até que é um grupo grande hahaha). Nunca tive vontade de ir numa luderia ou me interessei em procurar outros grupos.

    Tb nunca me interessei em jogar algum jogo solo. Mesmo jogos que dá pra se jogar muito bem no modo solo, e sendo um jogo que eu amo, jamais tive vontade de jogar sozinho. Simplesmente pq não é isso que procuro qd estou jogando.

    Já joguei partidas em que torci pra determinada pessoa vencer, pq fazia tempo que ela não ganhava uma partida qualquer que jogávamos. Já ganhei não querendo, pq preferia não vencer aquela partida por um determinado motivo (como a pessoa que estava super feliz com a liderança até a penúltima rodada ter ficado super triste com a derrota). Já joguei pra atrapalhar X pra ver Y ganhar, pq achei que merecia mais, já que o X tinha vencido partidas a mais que o Y... e por ai vai. Várias ações que me mostraram que eu gosto mais de estar com os amigos reunidos ali em casa (que é onde jogamos) do que jogar, de fato.

    Continuo amando jogar. Mas amo ainda mais ter pessoas que eu gosto ao meu lado na mesa, rindo e criando memórias bacanas, das quais vamos nos lembrar daqui 10, 20 anos... mas depois que me toquei disso, mudei minha relação com as partidas, que passaram a ser ainda mais saborosas, pois, olha que contraditório, percebi que o melhor de "jogar" não era "jogar".

    14
  • Jonathan Kaizer
    95 mensagens MD
    avatar
    Jonathan Kaizer23/03/24 09:32
    Jonathan Kaizer » 23/03/24 09:32

    Que excelente texto!!! Pude refletir sobre essa nobre arte que tanto acrescenta as nossas vidas.

    2
  • Cmtefe
    87 mensagens MD
    avatar
    Cmtefe23/03/24 09:37
    Cmtefe » 23/03/24 09:37

    Swrain::Bacana as reflexões que o seu texto faz surgir.

    Como estou em vários grupos de zap que tratam de BGs e frequento tb grupos do Face com o mesmo tema, sempre vejo pessoas marcando de jogar em determinada luderia ou procurando grupos para poder jogar, e nunca me identifiquei com isso.

    Uns tempos atrás parei para pensar no assunto e percebi que apesar de adorar jogar (inclusive outras coisas que não BGs), em se tratando de tabuleiros o que eu procuro é mais estar com os amigos do que jogar propriamente dito. Por isso só me interesso em jogar com o meu grupo, que só tem amigos íntimos ou familiares (e até que é um grupo grande hahaha). Nunca tive vontade de ir numa luderia ou me interessei em procurar outros grupos.

    Tb nunca me interessei em jogar algum jogo solo. Mesmo jogos que dá pra se jogar muito bem no modo solo, e sendo um jogo que eu amo, jamais tive vontade de jogar sozinho. Simplesmente pq não é isso que procuro qd estou jogando.

    Já joguei partidas em que torci pra determinada pessoa vencer, pq fazia tempo que ela não ganhava uma partida qualquer que jogávamos. Já ganhei não querendo, pq preferia não vencer aquela partida por um determinado motivo (como a pessoa que estava super feliz com a liderança até a penúltima rodada ter ficado super triste com a derrota). Já joguei pra atrapalhar X pra ver Y ganhar, pq achei que merecia mais, já que o X tinha vencido partidas a mais que o Y... e por ai vai. Várias ações que me mostraram que eu gosto mais de estar com os amigos reunidos ali em casa (que é onde jogamos) do que jogar, de fato.

    Continuo amando jogar. Mas amo ainda mais ter pessoas que eu gosto ao meu lado na mesa, rindo e criando memórias bacanas, das quais vamos nos lembrar daqui 10, 20 anos... mas depois que me toquei disso, mudei minha relação com as partidas, que passaram a ser ainda mais saborosas, pois, olha que contraditório, percebi que o melhor de "jogar" não era "jogar".

    O texto trás realmente ótimas reflexões. Achei muito bacana sua percepção do jogo de tabuleiro. Achei uma relação muito saudável e apropriada com o jogo. 
    Interessante notar as inúmeras diferenças de percepção sobre o hobby. Acho incrível jogar com familiares e grupos de amigos próximos, aproxima as pessoas e cria-se memórias eternas. Entretanto, a característica que mais me identifico nos jogos é o próprio jogo. As mecânicas me fascinam. A criatividade dos designers e as artes me encantam. Logo minha preferência é bem diferente da sua. Jogar solo é minha opção preferida, consigo testar, admirar e perceber nuances profundas de cada jogo. Gosto de jogar com pessoas desconhecidas também porque muitas vezes nos apresentam estratégias ou personalidade muito diferente do meu ciclo se convivência. É um aprendizado constante sobre a vida que me tira da zona de conforto. Enfim, esses apontamentos são para exemplificar como o jogo de tabuleiro é arte e cabe inúmeras visões diferentes dentro de uma mesma mesa. O prazer do jogo está em elementos concretos e difusos que sendo observados de maneira apropriada só nos faz bem. Gostei muito do tema do tópico, parabéns!

    4
  • fantafanta
    460 mensagens MD
    avatar
    fantafanta23/03/24 10:39
    fantafanta » 23/03/24 10:39

    Adorei o texto! Trouxe uma bela reflexão.
    Um ponto me chamou atenção, mas não vou aqui discordar. Quero apenas oferecer uma outra visão.
    Você comentou que existe essa tal experiência ideal de jogo e eu concordo, mas corroborando com sua própria visão, acho que ela é subjetiva e muito particular de cada um.
    Digo isso pois concordo que há um jeito de usufruir o jogo que privilegia a sua imersão no tal circulo mágico e o escape da realidade. Mas esse é um jeito de ver as coisas que depende muito da intenção do jogador. Às vezes o que podemos buscar não é exatamente a imersão e também é possível que exista um certo distanciamento do jogo que nos ajuda e enxergar o cenário de outra maneira, sob outros pontos de vista. Na verdade em certos momentos isso é  até desejável. Mal comparando os jogos a obras de artes "convencionais", o que quero dizer é que para ler ou apreciar um jogo em seu aspecto mais amplo às  vezes é preciso se distanciar dele. 
    Usando uma metáfora pictórica, para apreciar um quadro impressionista é preciso se "distanciar" dele. Claro que isso não deixa de ser uma ilusão pois ainda estamos imersos na realidade do quadro. Mas se pensarmos nos jogos, vamos ver que é possível jogar em diferentes contextos e situações que vão de encontro ao que você mencionou. Por exemplo quando jogamos remotamente pelo BGA ou como quando jogam Wardle pelos jornais, nos trens ou no metrô. A graça da coisa não está em sentar e se debruçar sobre um dilema, mas sim poder jogar em qualquer lugar, sempre que houver alguma disponibilidade de tempo, e se caso for, pensar e repensar sua jogada quantas vezes achar necessário. É não ter preocupação também, mas de um jeito diferente!
    Como quando assistimos a um filme ou um seriado que já vimos antes. Ou como quando colocamos uma músicas para funcionar como trilha sonora, em segundo plano, enquanto fazemos alguma outra atividade. Justamente por desconectar a mente da apreciação daquele objeto em particular é que damos liberdade a ela para pensar sobre aspectos e situações que não havíamos percebido antes. 
    O hiperfoco em uma dada situação nos atrapalha a perceber o que ocorre na sua periferia. Assim como a visão dispersa nos impede de dar a atenção devida a um problema em específico, mas nos permite contemplar diferentes aspectos da situação com leveza. São apenas formas diferentes de ver a coisa.
    Penso numa partida de futebol: quem está dentro de campo, jogando, tem uma visão da partida, que é diferente da visão do juíz e que por sua vez é totalmente diferente da visão do torcedor. E que também é muito diferente da visão do espectador que acompanha tudo pela televisão. Todos estão envolvidos com a partida, em diferentes graus de imersão. No entanto todos estão imersos, vivenciando a experiência do jogo e não dá pra dizer qual seja a melhor ou pior. São apenas diferentes e justamente por isso vão proporcionar diferentes opiniões acerca do evento partida de futebol, como fica evidente pela enorme quantidade de programas de comentário esportivo. 
    Por fim, só queria dizer que a imersão é mesmo coisa da nossa cabeça. A idealização do momento, na minha opinião, é apenas uma distração. Não é necessário muito mais que apenas a nossa imaginação para entrar no mundinho do jogo.

    5
  • Lucas Fratini
    172 mensagens MD
    avatar
    Lucas Fratini24/03/24 01:19
    Lucas Fratini » 24/03/24 01:19

    Poxa, que alegria é ler um texto por aqui que começa mencionando o professor Ismail Xavier!

    Fiquei feliz demais :)

    2
  • EdgarWZ
    240 mensagens MD
    avatar
    EdgarWZ24/03/24 11:29
    EdgarWZ » 24/03/24 11:29

    Ótimo texto. Poderia eu mesmo ter escrito. Subscrevo seus pontos. Uma experiência em boardgame deve ter um grau de imersão longe de ruídos/distrações externas para ser bem aproveitada. Por isso não gosto de jogar em luderias.

    1
  • Thiago Guido
    525 mensagens MD
    avatar
    Thiago Guido 26/03/24 18:25
    Thiago Guido » 26/03/24 18:25

    Que texto bom, parabéns Linauro!!!

    Pra mim, jogar é me desligar um pouco da rotina e fazer algo que gosto. Algo que me leva a pensar um pouco e interagir sem telas. Uma das coisas que mais gosto de jogar é o sentimento que ficamos depois de uma jogatina empolgante, seja de um party game ou de um jogo mais cascudo.

    1
  • Linauro
    346 mensagens MD
    avatar
    Linauro26/03/24 23:00
    Linauro » 26/03/24 23:00

    Thiago Guido ::Que texto bom, parabéns Linauro!!!

    Pra mim, jogar é me desligar um pouco da rotina e fazer algo que gosto. Algo que me leva a pensar um pouco e interagir sem telas. Uma das coisas que mais gosto de jogar é o sentimento que ficamos depois de uma jogatina empolgante, seja de um party game ou de um jogo mais cascudo.

    O texto é de Ian Carvalho (@_carvalhoian).

    Obrigado pelo comentário!!

    0
  • tpcordeiro
    1702 mensagens MD
    avatar
    tpcordeiro02/04/24 17:36
    tpcordeiro » 02/04/24 17:36

    Swrain::Como estou em vários grupos de zap que tratam de BGs e frequento tb grupos do Face com o mesmo tema, sempre vejo pessoas marcando de jogar em determinada luderia ou procurando grupos para poder jogar, e nunca me identifiquei com isso.

    Dando um pouco a visão "do outro lado", provavelmente vc já tem um grupo fixo, q joga sempre, ou no mínimo com alguma constância, então encontrar uma mesa pra vc talvez não seja difícil. Agora imagina o cara q mora em uma cidade pequena, onde ninguém conhece boardgames, ou então acabou de se mudar, ou mesmo é tímido. Nesses casos ele tem q recorrer à grupos de desconhecidos, jogar solo ou simplesmente desistir do hobby...
     
    Eu entendo seu ponto, sempre q possível dou preferência à jogar com, amigos, a parte de socialização com eles é importante pra mim, mas boardgame tb me ajuda a conhecer pessoas novas, a socializar com pessoas q possam vir a ser, inclusive, novos amigos. Eu tenho um grupo de board fixo, mas ainda assim, qdo posso jogar e eles não podem, tento recorrer à grupos de zap ou eventos. Até pq outro fator essencial pra mim é conhecer novos jogos, novas mecânicas, me maravilhar e me surpreender com a genialidade q bonequinhos de madeira e placas de papelão podem nos trazer, e muitas vezes, no grupo fixo, os jogos acabam sendo sempre os mesmos, grupos novos costuma implicar em jogos novos e isso tb me atrai muito no hobby :D

    2
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