pedro_rpires::Mas se você joga em casa com sua irmã usando o baralho normal e gosta assim, precisaria mesmo banir esse baralho?
Não tô querendo passar pano pro jogo, também prefiro ele com Tuscany e Reno, mas é que tem uma galera no BGA que é bem viciadinha. Alguns exemplos que me vem a mente é um vietnamita lá que tá SEMPRE jogando Imhotep e me destrói todas as vezes que eu faço a besteira de jogar com ele, e as três partidas que joguei de Copenhagen, em que perdi pra usuários diferentes que usaram exatamente a mesma estratégia "scriptada", me deixando com uma impressão ruim do jogo.
Sei lá, eu penso que, se com a pessoa que você mais joga, o jogo funciona do jeito normal e você se diverte, não tem que tentar mudar ele por causa de uma partida contra um cara aleatório no BGA
Nada a ver com o tópico meu comentário, só acrescentando a questão do
Copenhagen.
Eu tenho umas 250 partidas dele, atualmente estou no top 60. Existe sim um script mas voce pode quebrar ele se você entender quais peças são essenciais para o seu adversário e também reduzir o tempo que ele precisa pra completar o planejado, você pode fazer isso usando o bônus +1 pra acelerar o jogo. Aí entra a experiência do jogador para conseguir se adaptar. Mas a melhor estratégia que eu conheço até então é focar em duas colunas de 8 pontos e conseguir 4 pontos em linhas horizontais que também destravam os bônus. Tem formas diferentes de executar.
A mão e mercado inicial também dificultam as jogadas de abertura e muitas vezes eu só ganhei porque eu adiei a minha abertura e o adversário não soube tirar proveito disso ou porque eu fui o primeiro e tive uma mão excelente. Mesmo contra jogadores menos experientes já teve várias partidas que eu só ganhei porque entre as 9 cartas finais a carta de final de jogo demorou pra aparecer, e em outras várias vezes o outro jogador não conseguiu ler isso e me deu tempo.
Contra jogadores novos é fácil vencer repetindo os mesmo passos com pouca adaptação, mas acho que o mesmo pode ser dito de vários jogos, certo?
Isso em partidas com 2 jogadores, sempre jogo em 2.
Acho Copenhagen um bom jogo familiar e casual, mas que como muita coisa no BGA é forçado aos limites então sinceramente eu não espero um balanceamento perfeito, muito jogo lá vai levantar debates ainda hehehehe.
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Agora sim, sobre o Viticulture...Eu concordo com o Pedro, você não precisa "arrumar" o jogo se você gosta de como ele é. Eu ainda não vi dois jogadores experientes ganhando sem fazer nenhum contrato, então eu questiono se essa é a forma mais eficiente de ganhar em todos os cenários. As vezes o japonês viciado (como todos) viu essa oportunidade e macetou vocês dessa forma deselegante. Se tem uma coisa que o BGA nos ensina é que não somos bons nos jogos que acreditamos ser bons. Talvez ganhar sem contrato de vinho realmente seja a melhor estratégia, mas talvez eu não sou tão eficiente no jogo quanto eu acredito que sou e isso me torna uma vítima dessa abordagem.