Velonimo, com certeza.
Jogo muito em família e estamos acostumados a jogos de carteado, inclusive os mais complicadinhos como Trick of the Rails e Arboretum. Ninguém se animou muito com o Dobro não... achamos ele muito bobo. Também achamos o Homem-batata, citado anteriormente, muito bobinho. rs Mas isso é uma questão de perfil, é claro, e sei que minha família não representa a média. Minha mãe está acostumada a jogar Tikal comigo. Minha noiva particularmente adora jogos matemáticos, como os do Knizia. E meu irmão joga RTS, Magic e afins. Então fica difícil um jogo muito leve agradar por aqui. A menos que ele tenha um quebra-cabeças bem interessante e diferente.
A questão é a seguinte:
Velonimo tem um sistema de descarte de cartas que, mesmo não sendo a coisa mais incrivelmente inovadora do mundo, te faz pensar duas vezes antes de fazer a sua jogada. E além disso ele tem um sistema de alcance que eu acho muito interessante. Vi algumas pessoas reclamando disso em suas análises, mas para mim esse é um dos charmes dele. Até a última rodada é possível que ocorra uma reviravolta e surja assim um vencedor imprevisto. Mesmo achando que Velonimo não é última bolacha do pacote, o jogo me diverte principalmente por esses dois aspectos citados.
Já o Dobro é um jogo com um pouquinho de toma essa, que eu não curto muito, onde as decisões são bem óbvias... Não tem muita malícia envolvida. Mesmo que você possa eventualmente fazer uma jogada "pior" para tentar dar a volta nos seus adversários eu não sei quando isso seria de alguma forma vantajoso... Joguei algumas vezes e a sensação que sempre tive é a de que a aleatoriedade guia o jogo. Mesmo você sacando a matemática do negócio, fica a mercê do que vem na sua mão.
Então eu simplesmente não entendi qual é a de todo o hype envolvendo esse jogo... na verdade eu entendi sim, mas deixa quieto.